2019 - Dicas da Lu

domingo, 22 de dezembro de 2019

ANDREA BOCELLI ft ELLIE GOULDING RETURN TO LOVE


Quand'è che spento il cuore?
Che ho smesso di sognare
Un nuovo amore?
Il dubbio dentro me
E ho smesso di sperare
Ma a un tratto, tu

Risvegli nel profondo
Un fuoco che mi accende

I'll return to love and risk it all
Per regalarti un mondo
And I'll return to love and resterò
Per costruire un sogno
One more time

Who cares about the past?
Who knows about tomorrow?
L'amore è adesso
And maybe this won't last
Maybe this moment's all we have
Let's find out

And though I'm still afraid
You're worth a leap of faith

I'll return to love and risk it all
To see the world that we make
I'll return to love and take the fall
As if my heart cannot break
One more time

Here and now, up against the edge
Promise me you won't look down
Won't fall off the ledge
Take my hand and show me how to love again

And I'll return to love and risk it all
Per regalarti un mondo
And I'll return to love and take the fall
Per costruire ancora
One more time

sábado, 14 de dezembro de 2019

ENTREVISTA A JORGE MANUEL LUCAS ALVES, AUTOR DE DESTINOS, PUBLICADO PELA CHIADO BOOKS

Numa conversa à volta dos livros, entrevistámos Jorge Manuel Lucas Alves, autor da obra Destinos, publicado em Outubro de 2019 com a Chancela da Chiado Books.

Para além da leitura da entrevista abaixo, vale ainda a pena espreitar aqui neste link a impressão sobre o livro, a sinopse e sobre o autor.

Conversámos com o autor sobre o seu percurso, o que o motivou ter escolhido a janela temporal do século XIX para este livro, bem como sobre a principal mensagem e conselhos que deixa aos leitores desta obra.
Muito obrigada!

- Qual é o seu percurso e em que medida o mesmo determinou ter enveredado pela escrita e em que momento?

'Tenho uma licenciatura em História e um Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação. A nível profissional prestei serviço, cerca de dez anos, no Exército Português e trabalhei na Câmara Municipal de Baião como Assistente Técnico. Ultimamente tenho estado desempregado e foi isso o que me levou a escrever. Passava dias e dias a ler livros, sobretudo de História, até que um dia resolvi escrever os meus próprios e optei pelo romance histórico. Até à data tenho quatro romances escritos, tendo desses quatro apenas dois editados ("Tempos Turbulentos" e "Destinos"). De facto posso afirmar que foi o desemprego o que me levou a abraçar a escrita. Para além disso o gosto pela História vem desde que era criança. Adorava estar horas e horas a ver os grandes épicos do cinema dos anos 50 e 60 e ler tudo o que estivesse relacionado com a História e com a Arqueologia'.

- O que o motivou ter escolhido o início do século XIX e o contexto vivido na época em Portugal para este livro?


'Sempre adorei ler sobre as guerras napoleónicas. Acho esse período fascinante. Mas o que me deixa triste é constatar como a participação portuguesa, o contributo português para a derrota de Napoleão, é esquecida e ignorada tanto em Portugal como no estrangeiro. Daí também a necessidade de divulgar, ainda que através de romances, a História de Portugal desta época e o esforço titânico que o povo português foi forçado a fazer no seu contributo para a derrota de Napoleão. É de facto reconhecido que o Exército Português é o grande esquecido das guerras napoleónicas. Quer na televisão (e.g. filmes, documentais, etc.) quer na literatura, quando se fala nas guerras napoleónicas, o contributo português é praticamente ignorado'.

- Apesar de se tratar de uma obra de ficção, quais os principais valores e reflexões que procurou deixar aos leitores desta sua obra?


'É sem dúvida uma obra de ficção, mas, o leitor no final irá ficar conhecedor do que realmente sucedeu à pouco mais de 200 anos. O leitor irá ficar consciente do que realmente sucedeu em Portugal, guerra, violações, crueldade, violência, assassinatos, etc., e começar a dar valor àquelas gentes que foram obrigadas a enfrentar tais desafios. A Guerra Peninsular foi de uma crueldade e de uma violência extrema na qual a população portuguesa, através de um esforço titânico, conseguiu e contribuiu não só para a derrota dos franceses, e seus aliados, em Portugal como também em Espanha e na própria França. De país invadido passou a ser também um dos países invasores da França e a contribuir de maneira significativa para a queda de Napoleão. Os valores que procuro deixar, através das personagens são a amizade, o amor, a paixão, a camaradagem e o espírito de sacrifício. O de não baixarem os braços e seguir sempre em frente seja qual for o obstáculo que nos surja pelo caminho. Acho que a principal mensagem é nunca baixar os braços, seguir em frente e levantar-nos ainda com mais força quando a vida nos prega uma das suas partidas. Nunca desistir! E foi isso o que as gentes de à cerca de 200 anos fizeram, nunca desistiram'.

- Que conselhos deixa aos leitores das suas obras?


'Gostaria que as pessoas quando finalizassem a leitura das minhas obras sentissem uma curiosidade por aumentar os seus conhecimentos sobre este período da História. E para isso acho que podiam seguir a leitura de algumas obras que estão referenciadas na bibliografia que surge no final das obras. Também gostaria que os leitores visitassem os lugares que são referidos obras de maneira a poderem apreciar no terreno o que ainda resta (e.g. fortificações, campos de batalha, etc.) desse período fascinante. E visitar os museus e os centros interpretativos'.





quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

COLDPLAY, EVERYDAY LIFE


What in the world are we going to do?
Look at what everybody's going through
What kind of world do you want it to be?
Am I the future or the history?
'Cause everyone hurts
Everyone cries
Everyone tells each other all kinds of lies
Everyone falls
Everybody dreams and doubts
Got to keep dancing when the lights go out
How in the world I am going to see?
You as my brother
Not my enemy?
'Cause everyone hurts
Everyone cries
Everyone sees the color in each other's eyes
Everyone loves
Everybody gets their hearts ripped out
Got to keep dancing when the lights go out
Gonna keep dancing when the lights go out
Hold tight for everyday life
Hold tight for everyday life
At first light
Throw my arms out open wide
Hallelujah
Hallelujah
Hallelu-halle-hallelujah
Hallelujah
Hallelujah
Hallelu-halle-hallelujah
Yes
Source: LyricFindSongwriters: Chris Martin / Will Champion / Jonny Buckland / Guy Berryman / John Metcalfe

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A FÁBRICA DE BONECAS, DE ELIZABETH MACNEAL, PELA TOPSELLER

Colocando em dia mais uma leitura de Julho, o romance histórico repleto de suspense, A Fábrica de Bonecas, o primeiro romance de Elizabeth Macneal, publicado em Maio de 2019 pela Topseller, com a chancela da 2020 Editora.
Confesso que este livro me surpreendeu.
O livro foi premiado com o Caledonia Novel Award em 2018, tendo sido os direitos televisivos já adquiridos pela produtora Buccaneer Media.
A história passa-se ao longo de aproximadamente 2 anos e meio (Novembro de 1850 a Maio de 1852) e encontra-se dividida em 3 partes.
A 1º parte encontra-se dividida em 10 capítulos que nos vão apresentando os personagens, o contexto em que vivem e as suas inquietações (a loja de curiosidades antigas e modernas de Silas Reed, o rapaz, o empório de bonecas da Sra. Salter, os cachorrinhos, a pintora, a grande exposição, o ladrãozeco, a grande despesa, IPR, a discussão).
A 2ª parte encontra-se estruturada em 44 capítulos, onde se começam a desenhar os contornos da história (o megalossauro, a correspondência, a fábrica, um par de cartas, o pintarroxo, o caixão, a guta e a garança,  leão, a bugiganga, o patinador no lago, a rainha, o casebre, o marfim de dugongo, o lamento do vombate, o luar, semelhante, as flores, o pastor, uma criança, as perguntas, Claude, a mácula, Sylvia, a borboleta, o osso, o cavalheiro, a contemplação, o bilhete, o palácio de cristal, a faca, a visita pré-inaugural, ao nível dos olhos, os ratos, os telhados, a cave, os dentes, uma crítica e uma resposta, a doença, Edimburgo, o cabriolé, a pulga, Lumley Court, a charrete).
A 3º e útlima parte desenrola-se ao longo de 19 capítulos e é onde a acção atinge o seu clímax (p séjour, o silencio, as trufas de caramelo, a clavícula, a colheita de amoras, o vestido, uma companheira, a escuridão, a madame, Guigemar, o bicho, os olhos de vidro, o pão doce de groselha, a campainha, o pombo, a academia real, a água, a agulha, o armário de borboletas).
Finalmente, a encerrar o livro temos a crítica a um quadro pela Academia Real publicada na London News a 22 de Maio de 1852.
A narrativa passa-se nos anos 50 do século XIX em Londres Vitoriana e aborda as discrepâncias de classes, de oportunidades e em que medida a liberdade individual é condicionada por esse contexto.
A personagem principal é a jovem Iris que ficou com uma clavícula sobressaída à nascença, irmã gêmea de Rose, a quem o futuro parecia sorrir, pelo que Iris sentia-se sempre na sombra da irmã.
Até que Rose aos 16 anos sofre de varíola e fica com bastantes marcas no corpo e no rosto, tendo perdido a visão de um olho.
A partir daí foi Rose quem passou a ser ostracizada e sem perspectivas de futuro, sentido Iris a responsabilidade pela condução do futuro da irmã.
Encontramos ambas as irmãs a trabalhar na fábrica de bonecas da senhora Salter, decorando bonecas de porcelana.
Mergulhamos no seu quotidiano e percebemos a relação entre irmãs, o ambiente com a senhora Salter e também a relação com os pais.
Iris tem talento para a pintura, que acaba por não poder desenvolver devido ao contexto social em que se encontra.
Albie é um pequeno rapaz a quem tudo falta e que procura de todas as formas ganhar algum dinheiro para o sustento do dia a dia para si e para a sua irmã que se vê obrigada a prostituir nas mais decrépitas condições por uma questão de sobrevivência pois está sozinha com o irmão.
Albie costura pequenas roupas para a fábrica de bonecas, sentindo grande empatia por Iris.
Em paralelo, Albie vende todo o animal morto que encontra ao taxidermista Silas Reed.
Silas Reed, o antagonista da história, também não teve uma infância facilitada e desde cedo se interessou pela taxidermia, acalentando o sonho de abrir uma exposição com raridades, sendo reconhecido no meio.
Contudo, na sua loja, acaba por conseguir ganhar a vida embalsamando borboletas que vende às senhoras da alta sociedade, a par de outros animais embalsamados que vende a pintores para servirem de modelos.
Candidata-se à grande exposição de arte de Hyde Park, tendo sido aceite por terem ocorrido desistências.
Louis Froust, que é um pintor pré-rafealita de um meio social mais favorecido embora não abastado,  pretende que uma das suas obras que se encontra a elaborar seja destacada na grande exposição de arte de Hyde Park. A sua irmã procura uma modelo para esse quadro.
Por mero acaso Silas cruza-se com Iris e nasce uma atração que começamos a desconfiar se será por Iris apresentar uma deformação física.
Entretanto, Iris aceita posar como modelo para Louis, na expetativa de se libertar da condição em que vivia recebendo em troca aulas de pintura para desenvolver a sua aptidão.
À medida que a narrativa prossegue percebemos os verdadeiros contornos da história e as motivações das personagens.
Vamos juntando as peças de um puzzle.
Uma história sobre as agruras da vida de quem nada tem, sobre a inexistência de degraus sociais, sobre sonhos, expetativas, confiança e entreajuda, ostracismo, obsessões, os limites, sobrevivência, em última instância sobre a liberdade, tudo com uma dose de muito suspense, romance e crime à mistura.
Conseguirá  Iris prosseguir com a pintura e com os seus sonhos?
Conseguirá a ave a quem foram cortadas as penas, escapar e voar da gaiola?
Será a liberdade apenas um flash, uma imagem retida num quadro?
Uma história surpreendente, com um forte desenvolvimento emocional e psicológico, que valerá a pena reler!
A capa maravilhosa retém todos os elementos da história.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789898917973
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 228 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Uma história inebriante sobre uma mulher que sonha ser artista e o homem cuja obsessão pode destruir o mundo dela para sempre.
Londres, 1850. O edifício que albergará a Grande Exposição está a ser construído em Hyde Park. No meio da multidão que ali se junta, duas pessoas encontram-se por mero acaso. Para Iris, uma aspirante a artista, aquele é apenas um encontro efémero, esquecido passados poucos segundos. Mas para Silas, um colecionador fascinado por coisas estranhas, aquele momento marca um novo começo…
Quando Iris é convidada a posar como modelo para Louis Frost, um pintor pré-rafaelita, ela aceita, com a condição de que Louis também a ensine a pintar. De súbito, o mundo de Iris transforma-se numa experiência dominada pelo amor e pela arte, indo além de tudo aquilo com que sempre sonhou.
Só que o mundo de Iris pode ruir a qualquer momento, pois Silas só consegue pensar numa coisa desde o primeiro encontro de ambos. E a sua obsessão torna-se cada vez mais sombria…

SOBRE A AUTORA:
Elizabeth Macneal nasceu na Escócia e mora atualmente em Londres. Estudou Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e, em 2017, completou o mestrado em Escrita Criativa na Universidade de East Anglia, onde recebeu a bolsa Malcolm Bradbury.
Além de escrever, Elizabeth faz peças de cerâmica num pequeno estúdio ao fundo do seu jardim, às quais se dedica tão profundamente quanto à escrita.
A Fábrica de Bonecas é o seu primeiro romance e foi um verdadeiro êxito internacional, tendo sido traduzido para 28 línguas. Venceu o Caledonia Novel Award de 2018 e os direitos para televisão já foram adquiridos pela produtora Buccaneer Media. Saiba mais sobre a autora: www.elizabethmacneal.com

domingo, 17 de novembro de 2019

BIRD OF SORROW, GLEN HANSARD


Even if a day feels too long
You feel like you can't wait another one
You're slowly givin' up on everything
Love is gonna find you again
Love is gonna find you, you better be ready then
You been kneelin' in the dark for far too long
You've been waitin' for that spark, but it hasn't come
Well I'm callin' to you, please, get off the floor
A good heart will find you again
A good heart will find you, just be ready then
Tethered to a bird of sorrow
A voice that's buried in the hollow
You've given over to self-deceivin'
Your prostrate bowed would not be leavin'
You've squandered more than you could borrow
You've bet your joys on all tomorrows
For the hope of some returnin'
While everything around just burnin'
Come on, we gotta get out, get out of this mess we made
And still for all our talk, we're both so afraid
Will we leave this up to chance, like we do everything?
Love is gonna find us again
Love is gonna find us, we gotta be ready then
Tethered to a bird of sorrow
A voice that's buried in the hollow
You've given over to self-deceivin'
Your prostrate bowed would not be leavin'
You've squandered more than you could borrow
You've bet your joys on all tomorrows
For the hope of some returnin'
While everything around you's burnin'
But I'm not leavin' you yet
I'm not leavin' you yet
I'm not leavin'
I'm not leavin', yeah, yeah
I'm not leavin'
I'm not leavin', yeah, yeah
I'm hangin' on
Hangin' on
What's gonna come?
I'm hangin' on now
Hangin' on, hangin' on, hangin' on
Hangin' on, hangin' on, hangin' on
With the faithful
With the faithful
I'm hangin' on
What's gonna come?
What's gonna come?
Hangin' on
Hangin' on
Fonte:
LyricFind
Compositores: Glen Hansard / Glen James Hansard



 

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

UM ESTRANHO NA CIDADE, DE KRISTIN HANNAH, PELA BERTRAND EDITORA

De regresso ao mundo dos livros para deixar mais o registo de uma leitura de Julho, um livro de 2009 editado em Maio de 2017 pela Bertrand Editora, Um Estranho na Cidade, de Kristin Hannah.
Este foi o primeiro livro que li desta autora.
O livro tem 414 páginas, encontra-se dividido em 2 partes: a 1ª parte (antes) e a 2ª parte (depois).
A história encontra-se narrada na 3ª pessoa, repleta de diálogos. Já na 2ª parte, o personagem Noah pontua a história com entradas de um seu caderno, refletindo a sua intimidade e o seu ponto de vista dos acontecimentos.
Trata-se de uma história muito emocional e complexa sobre as relações familiares, proximidades e desavenças, adversidades, a prossecução individual de um propósito, o sentido da vida, perseverança, apoio incondicional, recomeços, desenvolvimento pessoal, auto-conhecimento, identidade e redenção.
Esta história entusiasmou-me pois li o livro em muito pouco tempo.
Um aspeto que importa realçar é o facto de vislumbrarmos o crescimento pessoal de cada personagem ao longo da história em função dos acontecimentos. 
A narrativa inicia-se em 1979, salta para o início dos anos 90 e termina passados cerca de 15 anos. Passa-se em Water's Edge, uma quinta onde há mais de 100 anos o patriarca da família se fixou, tendo fundado a cidade de Oyster Shores.
Conhecemos as 3 personagens centrais que são femininas, 3 irmãs e o seu pai já viúvo. A mãe faleceu tinha a mais nova das 3 irmãs 12 anos em 1979.
Winona é a mais velha com menos sensibilidade para os cavalos, formou-se em direito e refugia-se na comida para gerir as suas emoções. Sente pouco apoio do pai e pelo facto de ter peso a mais julga que ninguém se interessa por ela.
Aurora, a irmã do meio, constituiu família cedo, casou com um médico Richard e tem um casal de meninos. Adopta uma postura pacificadora da família.
Vivi Ann a irmã mais nova, é a protagonista da história, muito atraente, não consegue prosseguir os estudos e volta para a quinta do pai onde parece um pouco perdida relativamente ao futuro.
Quando Luke, formado em medicina veterinária, um antigo amigo de infância de Winona, regressa à cidade, acaba por se envolver com Vivi Ann e chega a pedi-la em casamento. Mas Vivi Ann não se sente tranquila para tomar essa decisão.
Winona sente uma atração por Luke mas reprime-se em respeito pela irmã e sofre por isso.
Nessa altura Dallas, um nativo norte-americano chega à cidade e começa a trabalhar na quinta.
Vivi Ann e Dallas sentem uma grande atração e casam em segredo, iniciando uma relação contra o falatório na cidade e a opinião do pai de Vivi Ann.
Só que Dallas com uma personalidade irreverente, parece esconder um passado misterioso.
Um crime acontece na cidade e Dallas acaba por ser incriminado em parte por ter ligações à vítima e talvez também por chenofobia.
Percebemos que Dallas decide afastar-se de Vivi Ann.
Vivi Ann, já grávida de Noah, vive momentos terríveis e assiste à prisão de Dallas e ao desmoronar dos seus sonhos.
Acaba por ter que refazer a sua vida e recuperar a força anímica.
Os anos passam e Noah já adolescente procura a sua identidade, questionando-se sobre o pai e procurando uma reaproximação.
Noah apresenta-se na 2º parte como o protagonista da história.
Conseguirão as desavenças familiares ser ultrapassadas?
Noah encontrará o seu pai e conseguirá que este seja ilibado das acusações?
Os cavalos Clementine e Renegade também ocupam um lugar relevante na história pois representam pontos de contacto e refúgio com a essência de Vivi Ann e Dallas.
Apreciei muito esta história.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789722534109
Edição ou reimpressão: 05-2017
Editor: Bertrand Editora
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 233 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 416
Tipo de Produto: LivroClassificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
As irmãs Grey foram sempre chegadas. Na sequência da morte da mãe, as raparigas unem-se ainda mais, tornando-se grandes amigas. O pai, um homem austero, preocupa-se mais com a sua reputação do que com elas. Para Henry Grey, o que conta são as aparências e, anos mais tarde, continua a exigir das filhas que sejam reflexo que ele defende na comunidade. Winona, a mais velha, é a que mais precisa da aprovação do pai. Apaixonada por livros e com uma figura demasiado pesada, nunca se sentiu em casa no rancho que pertence à família há três gerações e sabe que não tem as qualidades valorizadas pelo pai. Mas é a melhor advogada da região e está determinada a arranjar um dia maneira de lhe mostrar o seu valor.
Aurora, a irmã do meio, está sempre a tentar manter a paz na família. É a mediadora de todas as disputas e quer manter toda a gente contente, embora esconda o seu sofrimento secreto. Vivi Ann é a estrela da família. Uma sonhadora de impressionante beleza, com um grande coração, é adorada por todos. Tudo lhe é fácil, até à chegada de um desconhecido à cidade… Numa questão de dias, tudo muda. As irmãs Grey irão virar-se umas contra as outras de um modo anteriormente inimaginável.
As lealdades serão postas à prova, os segredos revelados e um crime terrível e chocante irá abalar a família e toda a cidade. Com um ritmo perfeito e profunda emoção, Um Estranho na Cidade é um romance inesquecível sobre irmãs, rivalidades e perdão.



SOBRE A AUTORA:
Kristin Hannah nasceu em 1960 no sul da Califórnia. Aos 8 anos a família mudou-se para Western Washington. Trabalhou em publicidade, licenciou-se em Direito e trabalhou alguns anos em advocacia, em Seattle. Quando a gravidez a obrigou a ficar de cama durante vários meses, Kristin retomou uns textos antigos que tinha escrita em parceria com a falecida mãe, que sempre dissera que ela seria escritora. O marido encorajou-a e assim que o filho nasceu, Kristin abandonou a anterior atividade profissional e dedicou-se à escrita a tempo inteiro. O primeiro êxito surgiu em 1990 e desde então que a sua profissão é escrever. A autora já publicou 19 romances. Ganhou prestigiados prémios como um "Rita Award" (Romance Writers of América) em 2004 com Between Sisters, e o National Reader's Choice. A sua obra está traduzida em várias línguas. Vive com o marido e filho na costa noroeste dos Estados Unidos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

DESTINOS, DE JORGE MANUEL LUCAS ALVES, PELA CHIADO BOOKS

Deixo neste meu espaço o registo da leitura do Romance Histórico Destinos, de Jorge Manuel Lucas Alves, uma edição de Outubro de 2019 com a chancela da Chiado Books que me foi gentilmente cedido em ebook pela Editora Chiado Books.
Destinos é o primeiro livro que leio deste autor e o segundo romance histórico de Jorge Alves.
A Narrativa abrange cerca de 25 anos, desenrola-se ao longo de 27 capítulos em 392 páginas, é contada na terceira pessoa e está repleta de diálogos. 
As descrições possibilitam uma percepção, ainda que ficcionada, dos conturbados tempos da Guerra Peninsular e Invasões Francesas que os nossos antepassados vivenciaram no início do século XIX, de Norte a Sul do País, pelo que este romance histórico reveste-se do maior interesse para todos nós.

Nos primeiros capítulos que nos transportam para 1793, chegamos a Lisboa e Ouguela para conhecermos o enquadramento da casa burguesa de Dom Eduardo em Lisboa negociante com Inglaterra, bem como a infância humilde de Agusto e dos seus três irmãos, Augusto que é o personagem principal desta história.
Passados 7 anos, o médico Dr. Dinis, padrinho dos 4 irmãos, perante a eminência de uma invasão espanhola das zonas fronteiriças a partir de Badajoz, orienta o destino das crianças sugerindo aos pais que autorizem a partida de Aurélio para servir no Porto numa casa burguesa de negociantes de vinho com Inglaterra. Os irmãos Júlio e Maria partiriam para Évora. Já Augusto mais arisco, que desenvolvera pontaria na caça com o mosquete do avô, poderia ficar em Ouguela para defender a praça ou então alistar-se eventualmente no regimento de Campo Maior para defesa do território.
Até que em 1801 ocorre uma invasão espanhola do território e Augusto assiste à rendição da fortificação portuguesa de Ouguela e à entrega das suas gentes mediante um acordo de rendição e capitulação aos espanhóis.
6 anos depois somos transportados para o Porto onde perante o crescer da tensão e uma invasão eminente por parte das tropas francesas, a família de burgueses que acolheu Aurélio como empregado, parte para Londres, levando Aurélio.
Augusto já alistado no regimento de Campo Maior envolve-se com a mulher de um oficial e é preso.
Em 1808 a população sofreu um grande saque e violência com a primeira invasão francesa, tendo a família Real fugido para o Brasil.
Os regimentos alentejanos e algarvios são dissolvidos pelos franceses e incorporados num novo regimento e caminham em péssimas condições para Salamanca cumprindo ordens dos oficiais invasores. Ocorreram inúmeras deserções, incluindo a de Augusto, que nesse perigoso processo livra da morte um oficial com patente, também desertor, que afinal é o filho de Dom Eduardo. 
Após o regresso a Portugal, refugiam-se na casa burguesa de Dom Eduardo em Lisboa.
É aí que Augusto conhece a francesa Julliete, que havia sido auxiliada em Londres por Dom Eduardo.
Julliete e o seu pai Antoine conheceram a perseguição em França, tendo os seus conjuges sido assasinados pelos jacobinos, tendo-se refugiado em Portugal.
A atração entre Augusto e Julliete acontece e é a partir daí que toda a trama da história ganha mais força.
Em 1809 no contexto da segunda invasão francesa, vamos encontrar Aurélio no Batalhão da Leal Legião Lusitânia aquartelado em Almeida, desenvolvendo arriscadas missões de emboscada em Espanha, na região de Cuidad Rodrigo atacando os dragões franceses, interceptando e eliminando todas as patrulhas, correios ou destacamentos.
Nessa altura, Aurélio encontra inesperadamente a sua irmã Maria, que se havia tornado guerrilheira naquela zona, sendo o papel dos guerrilheiros crucial para o êxito das missões militares.
Aurélio vê-se também envolvido na batalha de Alcântara com o intuito de evitar a entrada do exército francês em Portugal.
Nessa altura, Augusto já havia sido incorporado na bateria de caçadores, força de elite que manobrava a artilharia pesada.
Em 1810 somos transportados para a preparação das linhas das torres que foram determinantes para a retirada do exército francês no âmbito da terceira invasão francesa.
Apercebemos-nos também do ambiente de espionagem que existiria através do envio de informação ao general Massena, até por parte de altas classes da sociedade portuguesa. Nessa altura, o barão Dom Almeida acusou injustamente o pai de Julliete, que foi rapidamente capitulado por um oficial português.
Augusto no batalhão de caçadores incorporou as forças portuguesas, inglesas e alemãs  que perseguiram o exército francês até o território gaulês.
Na batalha de Albuera Augusto é ferido mas consegue recuperar e integrar as forças que tomaram Baiona/Toulouse em 1814.
Já em 1815 acompanhamos Augusto, Aurélio e Julliete que se descolam a Paris, de cavalo, à procura do barão Dom Almeida para vingar Antoine.
Este livro retrata um tempo muito difícil vivido pelos nossos antepassados, que correram risco de vida e tudo perderam pelo saque ou pela terra queimada para não permitir alimento aos invasores.
As casas senhoriais, as casas burguesas, o património religioso foram também objeto de saque e destruição.
Os homens foram alistados dos 15 aos 70 anos e levaram mais de 15 anos em missões ativas, deixando as suas famílias e as vidas em suspenso.
Muitos nunca mais se tornaram a ver.
As vias de comunicação não existiam como hoje as conhecemos, com comunicações telefónicas  ou móveis. Os correios militares eram fortemente escoltados e só esses permitiam a circulação de escassa informação.
Uma aventura extraordinária sobre as agruras daqueles tempos, com suspense e uma pitada de romance à mistura.
O livro foi baseado numa ampla pesquisa bibliográfica que o autor efetuou sobre a guerra peninsular e as invasões francesas em Portugal.
Uma leitura fluída que nos envolve facilmente pelo suspense do desenrolar da história de cada personagem, com as reviravoltas que aquele contexto por si só originava.
Já leram?
Qual a vossa opinião?

SINOPSE:
“Desde que o Augusto deixara Lisboa nunca mais tivera noticias dele. Apenas a promessa do soldado em casar com ela, logo que a guerra acabasse, lhe mantinha a esperança. Amava o filho mais velho do Fernando e da Lurdes e este amava-a com loucura. Podia não ter dinheiro, podia não ter propriedades e podia ser um simples soldado, mas, a bela normanda amava aquele homem. Amava aquele homem mas o seu coração não a deixava dormir pela noite. Sabia que o homem que adorava estava de armas na mão e a guerra a qualquer momento podia afastá-lo dela para sempre. A morte aguardava cada soldado em cada esquina.Rara era a noite em que o seu coração dormia descansado. O facto de nada saber dele e, a sempre presente dúvida de que se estaria vivo ou morto, consumiam-na por dentro. E agora, de novo com uma invasão nas mãos, a terceira tentativa francesa, os medos da bonita normanda aumentavam de dia para dia.”
Um romance histórico que nos transporta para os inícios do século XIX e cujas personagens nos vão ajudar a entender melhor aquela época brutal e cruel onde a guerra estava sempre presente nas vidas das pessoas. Nesta obra vai surgir uma história de amor entre um soldado português e uma linda francesa e ambos vão conhecer a crueldade e a violência de uma guerra que nunca antes Portugal enfrentara, a Guerra Peninsular. Entre as páginas o leitor irá encontrar a amizade, a felicidade, o amor, o sexo, a paixão e os sonhos, mas, também surgirá a crueldade extrema, a violência e a morte. Uma guerra que arrasou todo o reino e marcou a História de Portugal, e de Espanha, para sempre.



SOBRE O AUTOR:
Nascido em 1977, natural de Campo Maior, licenciado em História pela Universidade Autónoma de Lisboa e com um Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É também autor do Romance histórico “Tempos Turbulentos”.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

ABORDANDO O TEMA DO BULLYING, FLORIANO ENCAPSULADO DE FREDERICO FEITOZA ACABOU DE SER LANÇADO NESTE OUTUBRO COM A CHANCELA DA CHIADO BOOKS


Autor: Frederico Feitoza
Data de publicação: Outubro de 2019
Número de páginas: 234
ISBN: 978-989-52-6739-2
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: Português/BR

O Romance “Floriano Encapsulado” aborda questões centrais da adolescência.
Assinado por Frederico Feitoza, o livro foi publicado pela Chiado Books em Outubro.
Com uma temática voltada à sociabilidade na escola em tempos de mídias sociais, amadurecimento e os mais recentes perigos da adolescência, o romance “Floriano Encapsulado” é o novo lançamento da Chiado Books. Assinado pelo escritor brasileiro Frederico Feitoza, o livro mescla humor ácido e cultura pop, em um estilo coloquial, mas intenso. 
A obra está à venda em todo o país na chiadobooks.com bem como nas principais livrarias online.
O grande tema abordado na obra é o bullying e suas consequências catastróficas para os estudantes de uma escola particular, incluindo aí a delicada pauta do suicídio entre adolescentes. 
O protagonista, Floriano, é um garoto isolado e de poucos amigos, viciado em shopping centers e videogames. 
Sabe-se de antemão que já passou por tratamentos psiquiátricos, mas nunca obteve um diagnóstico preciso. Por conta de seu comportamento repetitivo e aparência desleixada, é alvo de discriminação por parte dos colegas. 
E é sua resposta às constantes pressões sociais que compõe o elemento misterioso e perturbador do texto. 
Especialmente quando o palhaço da escola, Roberto Salomão, surge interessado em forçar uma nova amizade.
O livro é bem-humorado, mas explora a fundo o selvagem microcosmo da hora do recreio numa escola de classe média e a dinâmica de seus afetos: Mabel, a única amiga de Floriano, que é chamada de Sapatuxa porque “age como garoto”, Emanuel, apelidado de “gordinha”, e que não sabe bem se deseja ser menino para sempre, as irritantes Amandas do 1º B, a “paraíba” Regina George from Taquaritinga... 
A princípio o leitor parece exposto a uma história inocente sobre apelidos e grosserias na escola, mas aos poucos o livro converte-se em um intenso suspense que envolve a ida de adolescentes de classe média à periferia (não fica muito clara qual é, mas se inspira na geografia do Distrito Federal) e aos desafios sedutores e perigosos que eles propõem entre si.
A ideia para o livro surgiu enquanto o autor lecionava um curso de comunicação e cultura na Universidade Católica de Brasília, onde trabalhou por quatro anos. 
Inspirado por uma onda de suicídios que aconteceu em um shopping center da cidade, o Pátio Brasil, durante os anos 2000, resolveu criar um texto que abordasse a temática, de forma a conscientizar não só os adolescentes, mas os leitores adultos e também educadores.
O autor afirma que o livro foi escrito após a sua mudança para Berlim, na Alemanha, durante o verão de 2018.
— Acredito que seja um suspense sobre como os jovens podem reagir à atmosfera cínica e isolante da vida em sociedade no início dos anos 2010, em uma cidade qualquer do Brasil, mas é também um texto escrito com muita ternura sobre como encontrar amor em meio aos destroços sentimentais do dia a dia. É tanto literatura juvenil quanto jovem adulta — ressalta.

SOBRE O AUTOR
Frederico Feitoza, 38 anos, é escritor e jornalista. 
Pesquisador na área de Mídia e Psicanálise, foi professor durante quatro anos no curso de Comunicação da Universidade Católica de Brasília. 
A cultura jovem do Distrito Federal o inspirou a escrever “Floriano Encapsulado”, especialmente as histórias que ouviu sobre uma curta, mas enigmática onda de suicídios em um shopping center da cidade. 
Hoje vive em Berlim, onde se dedica ao aprendizado da língua alemã e à produção literária. 
A sua luta de todos os dias é contra o desamor no mundo neoliberal.

domingo, 27 de outubro de 2019

DESTINOS, O ROMANCE HISTÓRICO DE JORGE ALVES, JÁ ESTÁ À VENDA EM TODO O PAÍS, COM A CHANCELA DA CHIADO BOOKS

Mais uma novidade bem fresquinha, o lançamento editorial deste mês de Outubro, com a chancela da Chiado Books, o romance histórico 'Destinos' da autoria de Jorge Manuel Lucas Alves.
A dissonância entre amor e guerra é também a síntese da obra “Destinos”, que fala sobre a relação entre um soldado português e uma jovem francesa em plena Guerra Peninsular, a começo do século XIX.
Desta forma, paixão e amizade contrapõem-se à crueldade extrema das batalhas, marcadas por violência e mortes.
Assinado pelo historiador Jorge Manuel Lucas Alves, este romance tem a chancela Chiado Books e já está à venda em todo o país.
O livro faz referência à Revolução Francesa, à Guerra das Laranjas com a rendição da fortaleza de Ouguela e às Invasões francesas.

Na história, como Junot desmobiliza o exército português, forma-se então uma força que será conhecida como a Legião Portuguesa, que é enviada para fora do Reino.
Há referência ainda aos massacres praticados pelas tropas francesas, às guerrilhas, à fome e à morte que atingiu milhares de pessoas, entre outros fatos marcantes.
Desta forma, entrelaçados pelos acontecimentos históricos, os leitores acompanham os personagens, numa forma de também compreender o que se passou há pouco mais de 200 anos.

— O leitor irá encontrar no livro personagens fictícias, que bem podiam ter existido, e através delas irá ficar a conhecer, para além da ficção, todo este período da nossa História. As personagens comportam-se e vivem como qualquer homem ou mulher da época, com os seus problemas, sentimentos, ambições, sonhos, desafios, etc.. É uma obra onde o leitor irá encontrar a violência da guerra, a sua crueldade e a sua miséria. As personagens irão comportar-se como se cada uma delas tivesse existido e dentro das suas vidas temos bem presente o sexo, a paixão, a traição, a vingança, a amizade, a valentia, a coragem e toda a força de vencer de um povo — relata o autor.

 


Autor: Jorge Manuel Lucas Alves
Data de publicação: Outubro de 2019
Número de páginas: 406
ISBN: 978-989-52-6766-8
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma:

 
SINOPSE:
“Desde que o Augusto deixara Lisboa nunca mais tivera noticias dele. Apenas a promessa do soldado em casar com ela, logo que a guerra acabasse, lhe mantinha a esperança. Amava o filho mais velho do Fernando e da Lurdes e este amava-a com loucura. Podia não ter dinheiro, podia não ter propriedades e podia ser um simples soldado, mas, a bela normanda amava aquele homem. Amava aquele homem mas o seu coração não a deixava dormir pela noite. Sabia que o homem que adorava estava de armas na mão e a guerra a qualquer momento podia afastá-lo dela para sempre. A morte aguardava cada soldado em cada esquina.Rara era a noite em que o seu coração dormia descansado. O facto de nada saber dele e, a sempre presente dúvida de que se estaria vivo ou morto, consumiam-na por dentro. E agora, de novo com uma invasão nas mãos, a terceira tentativa francesa, os medos da bonita normanda aumentavam de dia para dia.” 
Um romance histórico que nos transporta para os inícios do século XIX e cujas personagens nos vão ajudar a entender melhor aquela época brutal e cruel onde a guerra estava sempre presente nas vidas das pessoas. Nesta obra vai surgir uma história de amor entre um soldado português e uma linda francesa e ambos vão conhecer a crueldade e a violência de uma guerra que nunca antes Portugal enfrentara, a Guerra Peninsular. Entre as páginas o leitor irá encontrar a amizade, a felicidade, o amor, o sexo, a paixão e os sonhos, mas, também surgirá a crueldade extrema, a violência e a morte. Uma guerra que arrasou todo o reino e marcou a História de Portugal, e de Espanha, para sempre.
 
SOBRE O AUTOR:
Nascido em 1977, natural de Campo Maior, licenciado em História pela Universidade Autónoma de Lisboa e com um Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É também autor do Romance histórico “Tempos Turbulentos”.

COLDPLAY, ORPHANS


Rosaleen of the Damascene
Yes, she had eyes like the moon
Would have been on the silver screen
But for the missile monsoon

Here we have a direct reference to the bombings that happened in the Syrian capital, Damascus, in April 2018; it's when Britain, the US, and France attacked the city, leaving so many killed children and adults; one of those, is the character mentioned here, her name was Rosaleen.

"Rosaleen of the Damascene" is probably on of the cleverest lines I've heard this year; Rosaleen is a female name that means 'little rose'; and Damascene is anything or anyone that's from Damascus, which is a city that's also called the 'City of Jasmine'; so he's calling the girl the "little rose of the city of roses" basically.

She went, "Woo woo, woo woo oo-oo-oo"
Indigo go up to heaven today
Woo woo, woo woo oo-oo-oo
With bombs going boom ba-boom-boom
She say...

Rosaleen was killed in one of those attacks, she was a beautiful baby girl, who had beautiful eyes; and he thinks she could've been a stunning actress, if it weren't for the missile that killed her.

Baba would go where the flowers grow
Almond and peach trees in bloom
And he would know just when and what to sow
So golden and opportune
He went, "Woo woo, woo woo oo-oo-oo"
Tulips the colour of honey today
It's true true, woo woo oo-oo-oo
With bombs going boom ba-boom-boom
He say...

So her baba, which is Arabic for 'Father', he was a simple farmer; and this verse shows the beauty of the city, mentioning almonds, peach trees, flowers, tulips, and honey; all of which show the simple happy life that these innocent people had before the war; that song and these verses are portraying the 'everyday life' of those people, just before they both get robbed of their lives.

I want to know when I can go
Back and get drunk with my friends
I want to know when I can go
Back and be young again (yeah)

It might sound like it's a bit out of place; but if you think about it, the album is called Everyday Life; the song has an uplifting sound to it, and the verses are about the happy simple lives of a father and a daughter before they die; so this is a chorus that is a nice resemblance of this attitude; the world has both good and bad times; we sometimes say "what will the refugees do now? what about their future? what about education and jobs?"; and while these questions are valid and very important, sometimes those people in war just wish they could get back to having a normal life again, they sometimes miss the simple nice everyday life things, like going out with friends on the weekends to grab a bite and a drink.

Cherub Seraphim soon
Come sailing us home by the light of the moon

I think this is from Rosaleen's perspective in the afterlife; Cherubim and Seraphim are two arch-angels that are believed to guide people when they die; and in that case, they are welcoming Rosaleen and her father after they've been killed, taking them to heaven, because they lived a good and innocent life.

Woo woo, woo woo oo-oo-oo
I guess we'll be raised on our own then
Woo woo, woo woo oo-oo-oo
I want to be with you 'til the world ends
I want to be with you 'til the whole world ends
Boom boom ka, buba de ka
Boom boom ka, buba de ka

Fonte:https://www.popsongprofessor.com/blog/2019/10/25/what-does-orphans-by-coldplay-mean

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

ENTREVISTA AO AUTOR DE PRINCESA DO ÍNDICO, PEDRO INOCÊNCIO, LIVRO PUBLICADO COM A CHANCELA DA CHIADO PUBLICHERS


Neste dia do lançamento do terceiro Romance de Pedro Inocêncio no Club Farense em Faro pelas 17h30, deixo-vos a entrevista ao autor!

Os outros eventos de lançamento são:
2 de novembro às 17h30: Chiado Clube Literário (Lisboa)
16 de novembro, às 17h00: Biblioteca Municipal de Elvas Drª Elsa Grilo (Elvas)

Numa breve conversa à volta dos livros ficamos a conhecer melhor o autor e esta obra:

- Qual é o seu percurso e em que medida o mesmo determinou ter enveredado pela escrita e em que momento?

A minha paixão sempre se centrou em duas áreas: o desporto e a criação artística. Como criança sempre fui muito curioso e pró-activo. Sonhava em ser uma estrela do Rock and Roll ou um realizador de cinema. Assim que entrei para o 5º ano quis ser professor de Educação Física porque achava maravilhoso poder estar na escola sem ter que passar pelas salas de aula… Sou licenciado em Educação Física e Desporto e hoje sou professor de Educação Física. Não sou realizador de cinema, infelizmente, mas na escrita encontrei o meu espaço como criativo.
Em jovem, fundei inúmeras bandas de música, realizei muitos concertos e cheguei a editar um Cd com titulo sugestivo Antes que o mundo acabe. Nunca me imaginei a escrever romances! Chego à escrita por acidente. Sou um leitor compulsivo e leio de tudo um pouco. Uma notícia de jornal insólita levou-me ao meu primeiro romance Tudo Acontece Por Uma Razão e a partir daí não mais parei de escrever. Na escrita consegui algo que nunca logrei conseguir na música: a satisfação plena com o meu trabalho. E ainda assim, tem sido uma enorme surpresa para mim, as críticas fabulosas e entusiásticas que recebo dos meus romances. A satisfação e alegria que sinto em quem me lê é a melhor recompensa que tenho como escritor. O prazer de escrever uma história com significado, emocionalmente relevante, com suspense e ação, que inspire os leitores.

- Neste romance viajamos até às Maldivas, uma arquipélago situado no oceano índico, uma república com o islão como religião dominante e com uma economia dependente do Turismo. Já conheceu este lugar aparentemente idílico?
O que o motivou a escolher esta realidade e geografia para este livro?

Sim, já conheci as Maldivas. Foi no já longínquo ano de 2003 que viajei até aquele maravilhoso arquipélago. Nessa viagem constatei que existe uma ilha que é detida pela Coca-Cola. Tudo o que bebemos naquele país, excepto as bebidas alcoólicas, é Coca-Cola. E quando digo tudo, é mesmo tudo! Desde a água engarrafada, às bebidas energéticas, água com gás, refrigerantes… É tudo Coca-Cola! Jamais esqueci esse pormenor e esse foi o rastilho de inspiração da Princesa do Índico. Parti do mesmo princípio, só que com um magnata português, António Tomás da Costa, que estabelece um acordo infame com o Presidente das Maldivas para a construção de uma fábrica onde os direitos humanos são uma miragem… Em vez da Coca-Cola temos a Su-Cola, uma bebida energética que vai dominar o mercado, provocando o colapso da Coca-Cola e da Pepsi.
Esta é uma história de emoções intensas, personagens marcantes e muita acção e suspense. O amor e o romantismo são também ingredientes que fazem parte deste livro. Pedro Tomás da Costa, o filho do magnata, é um idealista. O choque entre os dois será inevitável e irá provocar uma autêntica revolução…O amor entre Pedro e Bahira, uma simples trabalhadora do império Su-Cola, irá provocar um tsunami naquele país e será a centelha de esperança num mundo cada vez mais cinzento.
Desde que comecei a escrever que sonhava editar um romance como A Princesa do índico. Espero que os leitores tenham tanto prazer a ler como eu tive a escrever…


- Quais os principais valores e reflexões que procurou deixar aos leitores desta sua obra, isto é, qual a mensagem que procurou deixar ao mundo?

Que importância tem a mensagem de um escritor, sonhador, romântico, num mundo dominado pelo cinismo de fato e gravata?
A minha mensagem centra-se sempre no amor. Sou o último dos românticos… Gosto de acreditar, embora seja ingénuo ao pensar assim, que podemos vencer as nossas diferenças.
Todos os sinais apontam para um colapso desta sociedade em que vivemos. Mas como todos vivemos centrados no nosso umbigo e como olhamos apenas para aquilo que nos preocupa, será muito difícil senão impossível realizar alguma mudança neste mundo insano em que vivemos.

- Para si, qual o sentido deste livro?

660 páginas de emoções fortes, ação vertiginosa, suspense até ao fim, romantismo extremo e uma boa dose de loucura… O sentido de qualquer um dos meus romances é a possibilidade de distanciamento da realidade, do início ao fim do livro.

- Que conselhos deixa aos leitores das suas obras?"

Sejam felizes! Não centrem a vossa vida nos medíocres e mal resolvidos. Prefiram o elogio à crítica e tentem tirar o melhor proveito de cada momento, sem prejudicar terceiros. A vida é o momento que estamos a viver…



terça-feira, 15 de outubro de 2019

DESABAFO DA ALMA, DE ELVIRA DA SILVA, UMA NOVIDADE EDITORIAL PELA CHIADO BOOKS


Mais uma novidade editorial bem fresca, do passado mês de Agosto, com a Chancela da Chiado Books, desta vez palavras do mundo da Poesia, o livro: Desabafo da Alma.
Amor, morte, exclusão, nostalgia e sonhos são alguns dos temas que integram a obra “Desabafo da Alma”, de Elvira da Silva.
O livro de poemas, recém lançado pela Chiado Books, busca evocar sentimentos, através das palavras, para emocionar o leitor.
E, para além de promover uma identificação com os assuntos abordados, a proposta é também mostrar a delicadeza que existe até mesmo nos acontecimentos mais difíceis, como a morte.
A obra resulta de um conjunto de escritos reunidos ao longo de muitos anos, já que a autora faz poesia desde muito nova.
Incentivada pelos filhos e o marido, resolveu reunir os melhores poemas e publicá-los em livro.
— A cada emoção que sinto com intensidade, escrevo instantaneamente e dou asas à imaginação — relata Elvira.
SINOPSE:
A morte é um novo sol
A alma segue nova etapa
Sem esforços ganha a batalha
E irradiante de luz
A alma regressa a casa
(excerto do poema A alma regressa a casa)

Morri por dentro sorri por fora
Como sol terno sem luz
Morri no Outono
Renasci na Primavera
Como doce quimera
(excerto do poema Morri tantas vezes)

Botar fora aquela dor
Trocá-la por risos e alegria
é olhar o mundo a nossa volta
Com um toque de poesia
(excerto do poema Fazer da vida canção)

Sou mulher amante amiga
Sou dona do teu coração
Sou companheira que atravessa o tempo
Sou pilar que segura a tua mão
(excerto do poema Anjo que dança na noite)
 
SOBRE A AUTORA:
Elvira Da Silva nasceu em Outubro dos anos 70 numa aldeia do alto Minho (Darque), distrito de Viana do Castelo. Aos pés de Santa Luzia, rodeada de rio e de mar.
Cresceu numa família modesta no meio de 8 irmãos.
Menina carente com falta de estima própria, ­lidou muito cedo com a morte. Perdeu o pai e a irmã no espaço de pouco tempo, o que a levou a enfrentar os percalços com muita dignidade e coragem e mesmo destroçada guardou sempre um sorriso no rosto.
Estes acontecimentos despertaram em si a paixão pelos livros e pela escrita. Começando aí a dar asas à sua imaginação.
Com a idade de 11 anos, numa aula de português foi louvada por um professor com uma nota excelente que, ao entre­gar-lhe uma redação sua corrigida lhe perguntou de que livro foi tirada e qual o nome do autor. Pergunta que lhe causou algum desconforto sendo redação da sua própria autoria.
Foi poucos anos depois que a Elvira decidiu imigrar até a França na busca de uma vida melhor.
Decisão que mudou a sua vida radicalmente, sendo ai que encontrou o seu atual marido, um trasmontano com quem tem três filhos maravilhosos.
Foi inspirada nesta vivência que nasceu esta obra «desabafos da alma».

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O SACRIFÍCIO DE UM HOMEM, DE SANDRA BROWN, PELA QUINTA ESSÊNCIA

Colocando em dia mais uma leitura de Julho, o livro o Sacrifício de um homem, de Sandra Brown, uma edição de Maio de 2019 pela Quinta Essência.
Nunca havia lido nada desta autora.
A história encontra-se narrada ao longo de 247 páginas, 1 prólogo, 18 capítulos, fechando com o epílogo.
Num antiquário no norte do Texas, um casal na casa dos 40, interessa-se por um relógio de ouro do proprietário da loja, que apresenta a seguinte gravação: Solly's 11 de Agosto de 1934, sendo que o idoso se recusa a vender o relógio.
Somos ao longo dos 18 capítulos transportados para o dia a dia de Ella, que desde os seus 18 anos gere sozinha nos anos 30 do século passado, a pensão que herdou dos pais.
Ella tem um menino, Solly, com cerca de 10 anos.
Ella Barron e o seu filho encontram-se indissociados do idoso, na casa dos 80, que gere agora a loja de antiguidades e que efetua um relato da época da recessão económica que assolou a América nos anos 30, bem como das dramáticas repercussões económicas e sociais.
A seca associada à escassez monetária arrastaram os proprietários das quintas de pecuária para a necessidade de contraírem empréstimos, que não conseguem honrar.
O Governo presidencial implementou então um programa em que adquiria o gado em melhores condições, sendo o gado muito magro enterrado em valas.
Os proprietários, a contragosto, viam-se obrigados a aceitarem essas condições para não perderem as terras.
A questão moral e social prende-se com a sobrevivência de inúmeras pessoas dos bairros pobres, desnutridas e sem trabalho e é a seguinte: havia grupos organizados que impediam que antes que as valas fossem fechadas, a carne do gado subnutrido fosse aproveitada pelos mais necessitados.
Temos de um lado os proprietários apoiados pelos pastores da igreja e pessoas ligadas ao comércio e por outro, o governo e os grupos organizados que se dedicavam a ameaçar, queimar, invadir.
Um clima de grande carência e muita tensão.
É neste contexto que encontramos os personagens desta história.
Ao longo da leitura percebemos a razão pela qual Ella vive sozinha com o filho Solly e como este é especial, sendo latente a preocupação com o futuro deste.
Margaret é a fiel empregada da pensão que reside no bairro pobre onde tudo escasseia e residem não só aqueles que são alvo de preconceito racial, bem como muitos brancos, na sua maioria, os que perderam as terras e o meio de subsistência.
O Dr. Kincaid é o médico que reside no centro da cidade Gilhead, com cerca de 2000 habitantes, e que indica a pensão de Ella ao senhor David Rainwater, revelando que este padece de uma doença incurável.
Ao longo da narrativa, contada na 3ª pessoa e repleta de diálogos, conhecemos a história pessoal do senhor David Rainwater.
Os outros hóspedes da pensão são as irmãs idosas Violet e Pearl que não têm mais família.
Chester Hastings é o outro hóspede da pensão que raramente está na cidade por ser vendedor ambulante de artigos de retrosaria.
O irmão Calvin Taylor é pastor negro na igreja da cidade, episcopal metodista africana.
Vamos acompanhando a passagem dos dias na vida da pensão, sendo que face ao contexto, pode considerar-se uma vida privilegiada, sem grandes carências.
Percebemos o envolvimento dos personagens com uma curiosidade crescente para perceber quem é o senhor David  e porque Ella se aflige com Solly. Também ficamos com curiosidade acerca da ligação das personagens com o idoso antiquário, que só se revela no epílogo.
Uma leitura fluída e agradável.
Trata-se de uma história de época com valores intemporais como a resiliência, a entreajuda, o altruísmo, a coragem, com uma pitada de romance à mistura e com algumas revelações surpresa.
Este livro terá sido inspirado na história pessoal familiar da autora.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789897801327

Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: Quinta Essência
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:

Ella Baron é uma mulher só embora viva rodeada de pessoas. Cuida do seu filho Solly, de dez anos, com dedicação extrema. Com o país mergulhado numa recessão profunda, ela gere a sua pensão com a eficiência de um militar e a gentileza de uma aristocrata. Aconteça o que acontecer, não pode pôr em risco o seu sustento. Mas quando o reputado médico da vila lhe pede para aceitar um novo hóspede e apresenta David Rainwater, algo dentro dela se retrai.
David é atraente e gentil, mas não passa de um desconhecido. Perante a hesitação de Ella, o médico comete uma inconfidência: o seu novo hóspede não vai ficar por muito tempo pois está a morrer.
Os ventos da mudança sopram fortes e Ella sente que algo indizível está a avolumar-se no horizonte.
Ao ver-se envolvida numa sucessão de estranhos acontecimentos, esta extraordinária mulher rapidamente percebe que a vida tal como a conhece vai mudar para sempre. E é neste clima de medo e tensão que David se vai revelar um pilar de tranquilidade, altruísmo e retidão. E, aos poucos, Ella aprende a confiar no misterioso homem… até à noite mais quente e mais sangrenta desse verão, em que os limites de todos eles serão postos à prova.
Inspirado por uma história da família de Sandra Brown, O Sacrifício de um Homem decorre em 1934, em plena Grande Depressão, e é o livro mais pessoal da autora.

SOBRE A AUTORA:
Sandra Brown é uma das vozes mais proeminentes da ficção policial americana contemporânea. Entre os vários prémios com que tem vindo a ser galardoada ao longo da carreira, destacam-se o Romance Writers of America’s Lifetime Achievement Award, o Texas Medal of Arts Awards for Literature e o Thriller Master de 2008, a distinção máxima atribuída pela International Thriller Writer’s Association. Já foi presidente da reputada associaçãoMystery Writers of America. Nascida em Waco, no Texas, Sandra Brown trabalhou como modelo e em programas de televisão antes de se dedicar à escrita. Publicou o seu primeiro romance em 1981 e, desde então, já vendeu cerca de oitenta milhões de exemplares em todo o mundo, estando a sua obra traduzida em trinta e quatro idiomas. Vive com o marido em Arlington, no Texas.