2020 - Dicas da Lu

sábado, 26 de dezembro de 2020

WINTER SUN, MOGLI



Wild summer gone
Floating over water at the break of dawn

Breathing in the warmth
Of the winter sun

Wild summer gone
Glowing under cover in our reflection

We're the only ones in the winter sun
Home, home

We are home in the winter sun
In the winter sun

Wild summer gone
Glowing under cover in our reflection
We're the only ones in the winter sun


Songwriters: Selima Taibi / Johannes Butzer





quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

D. MARIA I, DE MARY DEL PRIORE, PELA CASA DAS LETRAS

Uma leitura muito interessante, que desvenda aspetos da personalidade e do contexto em que viveu a primeira Rainha portuguesa, D. Maria I, rotulada para história como a louca.

Tenhamos presente que na época os cargos de poder passavam sempre ao lado das mulheres. Uma mensagem de empoderamento feminino à época.

Em toda a europa, a par da sua contemporânea D. Maria Ana da Áustria, foi a primeira mulher num cargo decisório.

Trata-se de uma narrativa na terceira pessoa ao longo de 9 capítulos e 180 páginas: 1. Era uma vez; 2. De princesa a rainha num castelo de madeira; 3. A mão que batia e abençoava; 4. Os prazeres e os dias dos reis; 5. Nossa Senhora das Dores; 6. Tempos de lágrimas e de expiação; 7. Com o diabo no corpo?; 8. Morrer e não morrer; 9. Venha morte, venha; Caderno de Imagens; Referências.

Fruto de uma grande pesquisa bibliográfica resultante, inclusivé, do acesso à correspondência pessoal da Rainha, esta narrativa procura fazer justiça à pessoa de D. Maria I.

Pensemos o que seria uma mulher num cargo decisório tão importante, rodeada de conselheiros e partes com interesses contraditórios, desde a Nobreza ao Clero e ainda o ambiente no Brasil, então colónia mas já a formar alguns passos em direção à independência. As invasões Francesas.

Além disso, D. Maria tinha ainda o papel de esposa e de mãe.

Descobrimos que afinal D. Maria não era louca. 

Sofreu inúmeras pressões psicológicas de conspiração contra si, desde nova, assistiu a atos de execução pública como o processo dos Távoras, as invasões Francesas e perdas pessoais.

Provavelmente estaria só, apesar de rodeada de muita gente.

Com este livro mergulhamos no contexto político, económico e social da época em Portugal e no Brasil e compreendemos que afinal D. Maria poderia não estar louca.

Uma chamada de atenção para tantos problemas que até a medicina tarda em compreender.

Um testemunho de empoderamento feminino, que vai para além do tempo e do lugar, como tantos outros.

Uma maravilhosa aventura, que recomendo.

ISBN: 9789896608439
Edição: 07-2020
Editor: Casa das Letras
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > História > História de Portugal

SINOPSE:
D. Maria I foi a primeira mulher a governar Portugal e ficou conhecida para a história como a Rainha Louca. Mãe de D. João VI e avó do primeiro imperador do Brasil, teve um longo reinado de 38 anos - marcado por intensa atividade governativa, pela ação social e pelo desenvolvimento das artes e das ciências - e, no entanto, a sua vida conta com aspetos muito importantes não esclarecidos. Se era mentalmente instável, o que a levou a isso? E seria realmente louca, ou antes incompreendida? Que impacto tiveram nela as mortes do marido e do filho primogénito? A fim de lançar uma nova luz sobre esta figura marcante da história de Portugal, a historiadora Mary del Priore investigou a fundo a sua vida.
Neste livro, Del Priore conta a história da monarca de uma perspectiva inédita e intimista, e revela que o seu estado mental era provavelmente fruto das muitas tristezas e contratempos que sofreu ao longo da vida, numa época em que a depressão e a melancolia eram confundidas com insanidade - e até mesmo consideradas obras do demónio.
Abordando a vida de D. Maria I desde o seu nascimento em Lisboa, em Dezembro de 1734, até à sua morte no Brasil, para onde foi em 1808, passando pela sua devoção ao catolicismo, a coroação como primeira rainha portuguesa, o conflito com o Marquês de Pombal e o aparecimento dos primeiros sintomas de doença, esta obra faz justiça a uma mulher que conseguiu sobreviver a tempos e circunstâncias que lhe foram muito adversos

SOBRE A AUTORA:
Mary del Priore nasceu
em 1958 no Rio de Janeiro. Com um doutoramento em História Social pela Universidade de São Paulo e um pós-doutoramento pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, foi professora de História em diversas universidades brasileiras. Pelo seu trabalho na área da divulgação da História, recebeu mais de 20 prémios nacionais e internacionais, entre os quais os reconhecidos Prémio Jabuti (1998), prémio União Brasileira de Escritores (1998), Prémio Personalidade Cultural do Ano (1998), Prémio Casa Grande e Senzala (1998 e 2000) e Prémio Fundação Biblioteca Nacional (2009). Além de ter publicados mais de 40 livros, colabora ainda regularmente com diversos jornais e revistas brasileiros e internacionais.

WANDERER, MOGLI

 

When my heart shuts down

I don't speak

Cause behind the muffled beating

I am weak
The earth is ripped with cracks
Beneath my feet
One word more they become crater's

Oh the wind in my hair
It sings my song
To be a Wanderer and to go home
Oh the wind in my hair
It sings my song
To be a Wanderer
To be a Wanderer and to go home

For a million years
Tears were shed
Memories were layered softly bed by bed
Once the last damn broke
The river's bled
Making way to new beginnings

Oh the wind in my hair
It sings my song
(Sings my song)
To be a Wanderer and to go home
Oh the wind in my hair
It sings my song
To be a Wanderer
To be a Wanderer and to go home

 

Wanderer (Expedition Happiness Soundtrack)

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O ILUMINADO, DE STEPHEN KING PELA SUMA DE LETRAS

Deixo aqui o registo da minha ultima leitura: um ebook de Stephen King, O Iluminado, uma edição de 1997 com 383 páginas com 57 capítulos e um epílogo. 

Iniciei a leitura pela altura do Halloween tendo a mesma se estendido ao longo de duas semanas com muito esforço, pois o suspense gerado pelo narrador origina uma atenção e grande expetativa que tornam difícil abandonar a leitura. Este é do meu ponto de vista um livro que prende o leitor a cada página, sendo que no último terço torna-se quase impossível interromper a leitura. 

Pala pesquisa que efetuei, apercebi-me que este livro foi adaptado em argumento para o cinema nos anos 80, mas não cheguei a assistir ao filme. Parece que o final do filme diferirá um pouco do livro, tendo na altura existido por esse motivo alguma polémica em relação ao filme. O filme de terror psicológico foi dirigido por Stanley Kubrick e co-escrito com a romancista Diane Johnson e é considerado atualmente pela crítica um dos melhores filmes de terror desde sempre. Participaram no filme Jack NicholsonShelley DuvallScatman Crothers e Danny Lloyd.

Este é um livro que nos prende da primeira à ultima página pelo suspense que é gerado a cada linha, à medida que as personagens vão sendo construídas pelo autor, sendo os últimos capítulos os mais arrepiantes pelo enorme suspense e forte ligação ao sobrenatural.

As duas personagens principais são Jack e Danni um menino com apenas 6 anos filho de Jack e Wendy.

A vida corria sobre rodas à familia até que Jack se vê envolvido num problema no colégio onde leciona por agredir violentamente um aluno. Como consequência, Jack perde o emprego, surgem as dificuldades financeiras e a dificuldade em conseguir um emprego adequado à sua formação. Nesse tempo, Jack e Al, seu amigo e também professor no colégio desenvolvem alguns comportamentos aditivos com a bebida. Por Jack ter sido despedido, o pequeno Danni é obrigado a deixar o colégio e os seus amigos  e vive mais isolado com os pais.

Percebemos, à medida que o autor vai construindo os personagens, que Danni é um menino com uma grande sensibilidade, tendo episódios quer durante o sono, quer acordado, de algumas 'alucinações' que se percebem ser avisos e alguma perceção para além do senso comum. Cabe aos pais a difícil tarefa de gerir a vida o mais normal possível, chegando a recorrer a especialistas para se aperceber o que se passa com o menino.

Perante a dificuldade em encontrar emprego, Al que pertence a um meio privilegiado, sugere a Jack aceitar o emprego como zelador de um luxuoso hotel nas belíssimas montanhas do Colorado, afamada estância de veraneio desde o início do século XX. O Hotel encerra como habitual no início do outono, reabrindo na primavera. Durante o inverno a neve atinge vários metros na zona impossibilitando o acesso a não ser por snowmobile e contatos via rádio ou telefone.

Percebemos ocorreu um evento traumático entre Jack e Danni relacionado com um livro que Jack estava a escrever na altura. O livro representava um grande empenho e expetativa para Jack. Acontece que esse evento abre uma brecha na confiança na esposa de Jack, Wendy, com a qual que de lidar ao longo da história.

Jack deve zelar pelo funcionamento da caldeira do hotel para que os circuitos de aquecimento estejam operacionais na primavera aquando da reabertura.

Como qualquer hotel encerra histórias que ali aconteceram e que são ocultadas para não manchar a reputação do mesmo.

Percebemos que o anterior zelador, por algum surto psicológico ocorrido durante os meses de isolamento suicidou-se após assassinar a esposa e as duas filhas.

Jack começa por encontrar um álbum com fotografias e recortes na sala da caldeira que também serve de depósito para jornais e documentação antiga do hotel e começa por ficar cada vez mais fascinado com a história do hotel, chegando a vislumbrar um excelente argumento para o livro que tanto gostaria de escrever.

Mas o interesse parece torna-se numa espécie de obsessão que embora de início possa parecer natural, o mistério que envolve começa a transforma-se a ponto de  parecer que Jack perde o controle e vontade próprias. Surge a par o  fantasma do seu anterior comportamento aditivo com o álcool, que poderá ter despoletado o episódio que originou o seu despedimento do colégio.

A par de tudo isso, Danni persiste numa espécie de sonhos/visões de algo que põe em causa a sua integridade física, partilha com os pais, mas não consegue perceber quem poderá ser o agressor.

Estão reunidos os ingredientes para um 'triller' psicológico muito interessante e que consegue surpreender o leitor para além do esperado.

A ponto de percebermos que há forças sobrenaturais no hotel que parece que pretendem influenciar as decisões dos membros da família conduzindo-os para um abismo.

A necessidade financeira pesa sobre a eventual decisão de abandonar o emprego de zelador quando tudo parece estar a complicar-se e Jack e Wendy são forçados a decidir. Mas depois percebemos que a decisão que tomaram acaba contrariada.

Conseguirá Jack abstrair-se dessas forças? E Danni? Qual o papel de Wendy na história?

A narrativa conduz-nos a um ponto em que o próprio hotel se assume como uma personagem principal da história.

Se nos abstrairmos da dimensão sobrenatural, o autor através da construção dos personagens aborda certos traumas de infância e como esses traumas podem marcar a personalidade na vida adulta ao nível da incapacidade para lidar com impulsos, sobretudos os mais agressivos ou comportamentos aditivos que podem condicionar o ambiente profissional e familiar. Vislumbramos igualmente como esse processo ao nível do indivíduo origina uma luta interior de autodomínio e exige aos que o rodeiam, em particular a família mais próxima uma exigência acrescida e grandes dificuldades. O autor aborda também como é difícil prosseguir o interesse dos filhos nesse contexto também por vezes numa constante luta de forças num grande esforço de resiliencia.

Valeu a pena a leitura.

Já leram? Já assistiram ao filme?

Qual foi a vossa opinião? Partilhem nos comentários! 

Qual o livro que sugerem a seguir? O Doutor Sono?

Deixo ainda a nota que no âmbito do PNL2027 está incluído o livro 'Carrie' deste autor (Livro recomendado PNL2027 - 2019 1.º Sem. - Literatura - dos 15-18 anos - maiores 18 anos - Mediana - Fluente)


SINOPSE:

Jack Torrence consegue um emprego num velho hotel, e acha que será a solução dos seus problemas e dos da sua família - as dificuldades vão ficar para trás, a sua mulher vai deixar de sofrer e o seu filho, Danny, vai poder voltar a respirar ar puro e ultrapassar as estranhas convulsões. 
Mas as coisas não são tão perfeitas como parecem - existem forças malignas a pairar nos antigos corredores. 
O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança, e, inevitavelmente, um confronto entre o bem e o mal vai ter que ser travado.



terça-feira, 20 de outubro de 2020

O FALADOR DE MÁRIO VARGAS LLOSA, PELA BIIS, LEYA

Mais uma leitura recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para o Ensino Secundário.
Nunca tinha lido nada deste autor.
Trata-se de uma edição de Janeiro de 2011 com 251 páginas e 8 capítulos, contada a duas vozes de forma alternada: Saul Zurata mais conhecido como o mascarilla por apresentar um sinal de nascença na face e o outro narrador contemporâneo ex-colega de escola de Saul em Lima no Peru.
A leitura não é muito fácil pois a personagem e a voz de Saul Zurata mergulha-nos na selva amazónica e na vivência das tribos peruanas bem como no seu imaginário e crenças que aos olhos dos ocidentais parecem irracionais.
Mas a história vai mais além, ambas as personagens buscam e movimentam-se em contínuo em direção a compreenderem o seu propósito de vida, ambos partindo de Lima onde estudaram e foram colegas no curso superior de Etomologia. 
Saul junto das tribos peruanas amazónicas e o narrador no seu percurso que se cruza com a Europa, em Florença 
Uma história que discute a preservação da natureza e da antropologia nativa num mundo em constante mutação.
Uma história que discute o sentido e o propósito do indivíduo e nos leva a refletir sobre o contexto do enquadramento da deformidade física nas sociedades.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789896600747
Edição: 01-2011
Editor: BIS
Idioma: Português
Dimensões: 124 x 188 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro
Coleção: BIS
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Romance de dois mundos e duas linguagens, O Falador, de Mario Vargas Llosa, é uma obra que de novo arrasta os leitores para o interior do universo de magia e exotismo próprio do grande escritor peruano. Trata-se de uma ficção que sistematicamente contrapõe os ambientes da selva e da cidade, espelhando desse modo duas atitudes opostas face à vida e aos seus valores. Um narrador moderno e racional e o contador de histórias de uma tribo amazónica asseguram e estruturam em alternância o desenvolvimento do relato.

SOBRE O AUTOR:

Mario Vargas Llosa nasceu em março de 1936, em Arequipa, no Peru. Aos 17 anos decide estudar Letras e Direito e, no ano seguinte, casa com a sua tia Julia Urquidi – assegurando a subsistência com trabalhos muito diversos, como conferir e rever nomes de lápides, escrever para rádio ou catalogar livros.
Em 1959 abandona o Peru e, graças a uma bolsa, ingressa na Universidade Complutense de Madrid, onde conclui um doutoramento que lhe permite cumprir o sonho de, um ano depois, se fixar em Paris.
Aí, sempre próximo da penúria, foi locutor de rádio, jornalista e professor de Espanhol. Por esse tempo tinha apenas publicado um primeiro livro de contos.
Regressado ao Peru em 1964, divorcia-se de Julia Urquidi e casa-se no ano seguinte com a sua prima Patricia Llosa, com quem parte para a Europa em 1967 (depois de ter publicado A Casa Verde, em 1966).
Até 1974 viveu na Grécia, em Paris, Londres e Barcelona – após o que regressa ao Peru. Em Lima pode, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca abandonando a intervenção política, que o levou a aceitar a candidatura à presidência da República em 1990.
Vive em Londres desde essa época, escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o mundo como professor visitante em várias universidades.
Entre os muitos prémios que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986) ou o Cervantes (1994).
Em 2010, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura.



sexta-feira, 18 de setembro de 2020

COLDPLAY, EVERYDAY LIFE



What in the world are we going to do?
Look at what everybody's going through
What kind of world do you want it to be?
Am I the future or the history?

'Cause everyone hurts
Everyone cries
Everyone tells each other all kinds of lies
Everyone falls
Everybody dreams and doubts
Got to keep dancing when the lights go out

How in the world I am going to see?
You as my brother
Not my enemy?

'Cause everyone hurts
Everyone cries
Everyone sees the color in each other's eyes
Everyone loves
Everybody gets their hearts ripped out
Got to keep dancing when the lights go out
Gonna keep dancing when the lights go out
Hold tight for everyday life
Hold tight for everyday life

At first light
Throw my arms out open wide
Hallelujah
Hallelujah
Hallelu-halle-hallelujah
Hallelujah
Hallelujah
Hallelu-halle-hallelujah
Yes

COLDPLAY, EVERYDAY LIFE, ALIVE IN JORDAN

Em 22 de novembro de 2019, os Coldplay estrearam o seu novo álbum, Everyday Life, ao vivo na cidadela de Amã, na Jordânia. 
A primeira parte foi realizada ao nascer do sol, a segunda ao pôr do sol. 
Foi a primeira e única vez que o álbum foi apresentado na íntegra, transmitido ao vivo para todo o mundo.

Desde a sua formação na universidade em Londres, os Coldplay tornaram-se uma das bandas mais populares do planeta, vendendo mais de 80 milhões de cópias dos seus oito álbuns número um, que geraram uma série de sucessos, incluindo Yellow, Clocks, Fix You, Paradise , Viva La Vida, Um céu cheio de estrelas, Hino do fim de semana, Aventura de uma vida e, mais recentemente, Órfãos.

Em novembro de 2019, a banda lançou seu oitavo álbum Everyday Life, descrito pela Rolling Stone como "o lançamento mais amplo e profundo do Coldplay por ordens de magnitude, talvez até o melhor" e pela GQ como "Um presente - difícil de considerar algo menos do que o do Coldplay melhor".



AS AVENTURAS DE SHERLOCK HOLMES, POR ARTHUR CONAN DOYLE, 11X17 BERTRAND EDITORA

Um clássico da literatura policial e mais uma leitura de verão, em Setembro, uma obra recomendada pela iniciativa Ler+ do Plano  Nacional de Leitura.

São 12 contos distribuídos por 12 capítulos ao longo de 354 páginas, contados sem sensacionalismos na primeira pessoa do Doutor Watson, companheiro de aventuras inseparável do famoso detetive londrino Sherlock Holmes, que colabora nalguns casos com a polícia  Londrina nos casos mais difíceis e indecifráveis e que nos levam a viajar para a cidade e arredores de Londres no século XIX.

Mais uma vez nos deparamos com a observação minuciosa perspicaz e o raciocínio lógico-dedutivo de Holmes que nos leva a desvendar os 12 mistérios: um escândalo na Boémia; a liga dos 'cabeça vermelha'; um caso de identidade; o mistério do vale de Boscombe; as cinco sementes de laranja; o homem do lábio torto; o carbúnculo azul; a faixa malhada, o polegar do engenheiro; o solteirão nobre; a coroa dos berilos; as faias cor de cobre.

Somos convidados a descobrir cada detalhe que nos conduz à resolução de cada mistério.

Uma leitura fluida que nos prende de curiosidade conto após conto.

Quem já leu?

Qual a vossa opinião?

De seguida ainda tenho para ler o Regresso e as Memórias de Sherlok Holmes.


ISBN: 9789722520829
Edição: 01-2010
Editor: 11 X 17
Idioma: Português
Dimensões: 109 x 168 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
Tipo de Produto: Livro
Coleção: 11X17
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
As Aventuras de Sherlock Holmes, publicado pela primeira vez em 1892, reúne doze contos publicados inicialmente entre 1891 e 1892 na revista The Strand. Nesta colectânea podemos encontrar, entre outros casos, Um Escândalo na Boémia, que gira à volta da astuta Irene Adler, Um Caso de Identidade, A Faixa Malhada ou O Mistério do Vale Boscombe. Sempre coadjuvado pelo inestimável Doutor Watson, Sherlock Holmes nunca deixa por resolver os casos que lhe são apresentados. Graças ao seu método lógico-dedutivo, Holmes consegue sempre surpreender os leitores com as suas deduções, recorrendo às coisas mais triviais para solucionar mistérios aparentemente insolvíveis, com a inteligência e a acutilância que o transformaram numa das mais brilhantes e fascinantes personagens da literatura policial.

SOBRE O AUTOR:
Médico e escritor escocês, nasceu a 22 de maio de 1859, em Edimburgo, e faleceu a 7 de julho de 1930. 
Notável contador de histórias, que concebia com grande poder imaginativo, tornou-se extremamente popular a partir da publicação da primeira aventura do detetive Sherlock Holmes, em 1887. 
Seguiram-se dezenas de histórias com Holmes como protagonista. Para além destas obras, Doyle publicou também narrativas históricas (como The White Company) e de ficção científica (como The Lost World).


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

O CÃO DOS BASKERVILLES DE ARTUR CONAN DOYLE PELA BERTRAND EDITORA, 11X17

Este livro estava na estante há já bastante tempo e este verão consegui satisfazer a minha curiosidade pela história, entusiasta que sou por histórias com muito suspense e mistério.
A narrativa é contada na primeira pessoa do Dr. Watson, assistente do detetive londrino Sherlock Holmes.
Henry, o sobrinho de Sir Charles Baskerville, recém chegado da América, recorre aos serviços de Holmes para averiguar as circunstâncias da morte do seu tio, multimilionário.
Henry suspeita que pode também estar em perigo.
O seu tio foi encontrado morto, sozinho, no exterior da mansão e de noite, aparentemente por falência cardíaca.
Contudo, pegadas de um cão foram encontradas junto da zona onde Sir Charles terá começado a correr tendo caído de susto.
Existe uma lenda associada à família de que um cão negro estará associado à morte de alguns antepassados.
A mansão dos Baskervilles situa-se numa zona isolada, roadeada de uma charneca e também de uma zona pantanosa onde existem vestígios de ocupação humana muito remota.
A aventura inicia-se em Londres onde Holmes é contatado para investigar o caso.
Logo que Sir Henry abandona o apartamento de Holmes, Holmes e Watson vislumbram um homem de barba negra que de charrete persegue Sir Henry de forma dissimulada.
Holmes decide enviar Watson para acompanhar Sir Henry na Mansão até se deslindar o caso.
São inúmeros os pormenores e o autor consegue envolver-nos também a juntar todas as peças do puzzle conjuntamente com Holmes que entretanto ficou em Londres a resolver outros casos.
Aos poucos são-nos introduzidos os caseiros da mansão, um entomologista entusiasta que reside na charneca com a sua irmã, bem como outros peculiares residentes na zona.
Aos olhos de Watson todos podem ser suspeitos.
Existe também um prisioneiro que se evadiu na charneca e um homem misterioso que Watson avista numa noite.
Uma aventura que nos prende até à ultima página para percebermos os contornos da morte de Sir Charles, se Sir Henry consegue sobreviver também à terrível lenda e as motivações dos envolvidos.
Holmes consegue surpreender até o Dr. Watson.
Uma história sobre ambições desmedidas em relação a uma avultada herança, personalidades astuciosas e dissimuladas, perseverança e muita argúcia.
Apreciei a história e fiquei curiosa para ler mais deste autor.
As descrições são vívidas e conseguem transportar-nos de forma muito clara para os lugares e para o testemunho do Dr. Watson.
Este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura




ISBN: 9789898231147
Edição: 02-2010
Editor: 11x17
Idioma: Português
Dimensões: 119 x 188 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Literatura, Romance


SINOPSE:
Como uma maldição, a antiga lenda do cão dos Baskervilles, datada de 1742, persistira na história da família durante gerações. A misteriosa morte de Sir Charles, nas imediações da Mansão Baskerville, leva Sherlock Holmes a iniciar a investigação de um dos seus mais famosos e intrigantes casos, na fantasmagórica e selvagem charneca do Devon. Depois de ter morto Sherlock Holmes, o seu criador, Conan Doyle, é perseguido e apupado durante anos por milhares de leitores das aventuras do imortal detective. E, pressionado pelo seu editor da Strand Magazine, acaba por escrever aquela que viria a ser a mais conhecida aventura de Sherlock Holmes e do Dr. Watson — O Cão dos Baskervilles. É assim que, nove anos após a publicação de "O Problema Final", Doyle publica na Strand Magazine, entre 1901 e 1902, aquela que viria a ser a sua obra mais adaptada para cinema, televisão e rádio, situando-a cronologicamente antes da luta fatal com o Professor Moriarty. Novamente, o ilustrador é o talentoso Sidney Paget.

SOBRE O AUTOR:
Médico e escritor escocês, nasceu a 22 de maio de 1859, em Edimburgo, e faleceu a 7 de julho de 1930. Notável contador de histórias, que concebia com grande poder imaginativo, tornou-se extremamente popular a partir da publicação da primeira aventura do detetive Sherlock Holmes, em 1887. Seguiram-se dezenas de histórias com Holmes como protagonista. Para além destas obras, Doyle publicou também narrativas históricas (como The White Company) e de ficção científica (como The Lost World).

quinta-feira, 23 de julho de 2020

AMÁLIA POR AMOR, DULCE PONTES ft ENNIO MORRICONE


No Centenário do nascimento de Amália Rodrigues.


Tens no olhar
Na alma e na voz
O verdadeiro fado
Que há em nós

E preso ás cordas da guitarra
Viveu o teu coração
Sem saber a razão
Cantas o mar
A terra e o céu
Com o coração na voz
Que deus te deu

Sete colinas e varinas
E mil pregões pelo ar
O povo a rezar
Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar

E a cantar
Tu dás tanto amor
Que morres para matar
A nossa dor

E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
O povo a rezar

Tens no olhar
Na alma e na voz
O lusitano fado que há em nós
E há sardinheiras nas janelas
E procissões a passar
Uma voz a cantar

Uma voz a cantar
Saudade, teu nome quiseste dar
À mulher que foi
Amália por amar.

Composição: E. Morricone / João Mendonça.

terça-feira, 16 de junho de 2020

PORQUE A RESPOSTA É O AMOR, PAULA FERNANDES





Porque a resposta é o amor
Seja a pergunta que for
Se alguém me perguntar
O que eu penso do amor
Direi que penso em vocês
E só de imaginar
Tenho fé que a vida pode ser mais bela ao te ver
Razão de todo meu amar
Com você eu descobri
Que vale a pena acreditar
Porque a resposta é o amor
Seja a pergunta que for
Porque a resposta é o amor
Seja a pergunta que for
Não só pelo cuidar
Mas pela raridade que é ser amado assim
Bem mais do que falar
Que em cada detalhe eu possa te fazer feliz
Razão de todo meu amar
Com você eu descobri
Que vale a pena acreditar
Porque a resposta é o amor
Seja a pergunta que for
E mesmo que a esperança se acabe
E que o tempo nos maltrate
Eu te amarei até o fim
Porque a resposta é o amor
Seja a pergunta que for, quero ouvir vocês, vai
Porque a resposta é o amor
Seja a pergunta que for

Songwriters: Bruno Alves Da Cunha / Keylla Cristina Gomes Dos Santos

terça-feira, 2 de junho de 2020

PESADELOS DESPERTOS, POR RUBEN MARTINS PELA CHIADO BOOKS, A POSSIBILIDADE DO IRREAL SE TORNAR REAL

"Pesadelos Despertos", assim se intitula a primeira Obra que Rúben Martins lança motivado por, segundo ele, «poder contribuir para que o leitor se desligue de tudo o resto». 
Atraído pela literatura que aborda mistério, supense, terror e fantasia, o nosso Autor aventurou-se neste campo e apresenta-nos um livro que, através de cinco contos, explora o medo que, refere, «está presente em cada um de nós». 
A não perder, com chancela Chiado Books




Autor: Rúben Martins
Data de publicação: Dezembro de 2019
Número de páginas: 136
ISBN: 978-989-52-7073-6
Colecção: Palavras Soltas
Idioma: PT


SINOPSE:
Cinco histórias que desafiam a razão, o medo e o receio do ser humano. A curiosidade, o lado negro de cada um, a sensação de isolamento, seres sombrios e mitológicos que se cruzam connosco e nos fazem viver os piores pesadelos. Locais assombrados há muito esquecidos que guardam histórias nunca antes contadas.
Conheça os segredos de Twin Falls, uma cidade onde o mal prevalece à espreita em cada esquina.Tranque as portas e janelas da sua casa, sente-se confortável, e mergulhe neste mundo onde os pesadelos não são um sonho, mas sim uma realidade!

SOBRE O AUTOR:

Rúben Tiago Godinho Martins, nasceu a 10 de Dezembro de 1985, na cidade do Barreiro. Formou-se em Direito pela Universidade Lusófona, Portugal, e Universidade de Sevilha, Espanha.  Desde muito cedo que  a sua verdadeira paixão era a leitura e escrita  impulsionadas  por um gosto em contar histórias. A primeira obra do autor revela o seu gosto pelo mistério e fantasia, transportando-nos para mundos onde a nossa razão e crenças são colocadas em dúvida.

ENTREVISTA COM O AUTOR:

O que o levou a escrever esta Obra?

Rúben Martins (RM) Desde muito cedo que me interessei por este género literário. O mistério/suspense/terror/fantasia sempre me chamou bastante à atenção, mantinha-me preso à leitura do início ao fim. 
Li muito de Stephen King, Allan Poe, H.P Lovecraft, Dan Brown, J.R. Tolkien, entre muitos outros. 
Recordo-me de entre os meus dez e quatorze anos, ficar na rua até tarde com os meus amigos e contarmos histórias que nos faziam ir depois para casa sempre a olhar por cima do ombro. 
É esse o tipo de sentimento que procuro no leitor. Criar o medo de uma forma mais psicológica, colocando-o na pele da personagem que vive a história. 
O gosto em contar histórias, e poder contribuir para que naquele instante o leitor se desligue de tudo o resto, é algo que me dá bastante prazer.

O que pode o leitor esperar?
RM Este livro trata-se de um conjunto de cinco contos, com situações e personagens bastante distintas.
Exploro a curiosidade que existe dentro de cada um, a loucura, a dúvida, a materialização dos sonhos, e a possibilidade do que é irreal se tornar real. 
Pode ser uma obra em certo ponto "negra", e que explora o psicológico das personagens.  
O medo está presente em cada um de nós, e pode tomar diversas formas.

Como foi o processo criativo? 
RM Grande parte das minhas histórias têm como ideia base algo que experienciei, pessoas que conheço ou conheci, ou locais que visitei. 
A curiosidade de Sally, tem como personagem principal um tipo de pessoa que todos nós conhecemos, temos até um nome engraçado para a classificar, ''a coscuvilheira''.  
O que acontece quando uma pessoa com essa característica  se depara com algo que não está à espera?  
No conto '' O espantalho'', o local é real. 
Durante muitos anos, os meus avós viveram no meio do campo, e era comum que eu passasse alguns dias das férias de Verão com eles. 
Num desses anos, ao explorar pela zona, eu e o meu primo descobrimos uma casa abandonada onde existia um espantalho no campo que ficava nas traseiras da mesma. 
Quanto ao último conto do livro, '' Benock'', ele teve como inspiração um pesadelo que tive por algumas vezes enquanto criança.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

15 ( OU QUEM CONCEBEU O MUNDO NÃO LIA ROMANCES) DE ANDRÉ ÉME PELA CHIADO BOOKS



Autor: André Éme
Data de publicação: Dezembro de 2019
Número de páginas: 122
ISBN: 978-989-52-7162-7
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: PT

André não esconde: sempre foi mais próximo das letras. Fez da música um vício e, deste vício, caminho. As estórias foram tomando forma e eis senão quando, em 2019, viu ser lançada a sua primeira Obra: “15 (ou quem concebeu o mundo não lia romances”, com chancela Chiado Books. É Carlos Magno quem, ao assinar o prefácio, o revela: André «ameaça mesmo ser o caso mais sério da nova literatura portuguesa da actualidade»

SINOPSE
«Razão e coração.
Todos os dias, há milhões de coincidências que não acontecem. Mas as que acontecem ficam gravadas na nossa memória e acabamos por chamar coincidências a acontecimentos que a razão nos diz serem meras probabilidades matemáticas.
A morte do Quinze – uma figura pouco querida, mas familiar – e a reunião improvável de tantas antigas companheiras em torno do seu funeral, leva o narrador a fazer uma viagem dentro de si mesmo, à boleia de um ciúme tardio que o incomoda e envergonha.
Nesse caminho interior desenhado pelas memórias que se vão alinhando, os acasos tendem a ser negados, mas… até a menor probabilidade matemática acaba por poder mudar vidas – afinal, são tantas as ocasiões em que a lógica explica, mas não satisfaz!
Coração e razão.»

BIOGRAFIA

«Sempre fui mais próximo das letras do que dos números, mas foi na música que me viciei desde miúdo, entre o Superego e o Chão Nosso, servindo-me dela para contar as estórias que não coloquei em prosa. As poucas que ganharam forma fora do formato canção, foram escritas para a rádio, já perto do canto do cisne do projeto das emissoras locais. Acabei por me formar em Design e especializei-me em Comunicação e Cultura, ao mesmo tempo que me apaixonei pelo ensino da arte e das tecnologias aos mais novos.

Nasci e cresci em Aveiro, mas continuo a tentar fazer caber o presente na história, onde quer que seja.»

O QUE DIZ CARLOS MAGNO

«O André transforma qualquer velório numa passagem de modelos e, neste livro, não há carpideiras nem gatos pintados. Só literatura rápida e torrencial. Carregada de irónica ternura e amarga ironia. (…)

Quanto ao André… esperem só mais um pouco. Ele ameaça mesmo ser o caso mais sério da nova literatura portuguesa da actualidade.»

SOBRE A EDITORA

A Chiado Books é uma chancela do Break Media Publishing Group. Trata-se da maior editora do mundo em Língua Portuguesa em volume de obras publicadas. Ao celebrar, em 2020, 12 anos, a Chiado Books confirma que, mais do que uma missão, publicar livros é a paixão que move toda a equipa.

MAIS INFORMAÇÕES

Obra disponível em https://www.chiadobooks.com/livraria/15-ou-quem-concebeu-o-mundo-nao-lia-romances

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O LIVRO 'A HUMANIDADE DESGOVERNADA' DE LUIZ CARLOS DE ANDRADE, PELA CHIADO BOOKS, REFLETE SOBRE DILEMAS COMTEMPORÂNEOS

São Paulo, Abril 2020 - Nunca antes na história da humanidade vivemos uma era de mudanças tão rápidas e profundas, a ponto de nos fazerem questionar todos os nossos valores e parâmetros. Temas como ética, poder e solidariedade são diariamente postos à prova em nossos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais. Estas transformações foram o ponto de reflexão e partida para o livro “A Humanidade Desgovernada”, de Luiz Carlos de Andrade, que propõe 365 dilemas existenciais, sociais, morais e políticos em forma de verso, ao mesmo tempo surpreendente e simples, capaz de impactar o mais leigo dos leitores.

O autor de “A Humanidade desgovernada”, Luiz Carlos de Andrade, é um baby-boomer legítimo, habilitado a falar, por experiência, desde temas do pós-guerra até aqueles que nos afligem nos dias de hoje. E não mede palavras na melhor tradição dos Andrade na literatura. Assim, os dilemas que apresenta no livro, na forma de perguntas, contemplam a mais completa atualidade bem como ecos do passado recente. Afinal, as certezas ou as incertezas da condição humana em 2020 não são exatamente datadas e assombram igualmente baby-boomers,e as gerações X, millennialse Z.
Aqui, vale ressaltar que o autor teve uma visão um tanto “profética”, pois os dilemas que compõem o livro, escritos antes da atual pandemia, são agora, mais do que nunca, atuais:
Vale quem se leva muito a sério,
Ou quem prefere ter critério?
Ou
Vale soar o alarme,
Ou é preferível manter o charme?
São questões como estas que se colocam diariamente à nossa frente, em um momento em que nos deparamos com uma situação sem precedentes na história recente da humanidade.
Os leitores encontrarão no livro a possibilidade de responder os dilemas e quiçá encontrar algum alívio, algum novo caminho, alguma descoberta no mais puro sentido psicanalítico da indução da solução.
O autor foi várias coisas na vida, de advogado a publicitário, mas se reconhece como poeta e acredita no poder curativo da poesia. Como no verso “Vale a serenidade da varanda, ou o celular que comanda?” Ou “Vale a generosidade, ou a melhor casa da cidade?“.
E por aí segue o livro nos 365 dilemas que ora apelam à leveza ora à acidez. Segundo Andrade: “a poesia, além de encantar, se presta à missão de tirar as pessoas do lugar”.
Nada mais definidor de “A Humanidade Desgovernada” do que a sua capacidade de impactar leitores e leitoras para além das zonas de conforto que anestesiam, tolhem, censuram, porém parecem agradáveis e seguras. Ainda conforme Andrade: “buscar a felicidade é saber amar a trajetória que, por natureza, acontece triste e alegre ao mesmo tempo”.
Para efeito de estilo, “A Humanidade Desgovernada” é um pouco de prosa, de ensaio e de filosofia, mas, sobretudo, um muito de poesia e boa subversão. O autor acredita que a poesia é uma espécie de terrorismo do bem! Que assim seja e que o livro possa aquecer ou irritar quem ousar a sua aquisição.

SOBRE O AUTOR
Luiz Carlos de Andrade nasceu em São Paulo, SP. Bacharel em direito, mestre em ciência da comunicação (ambos pela Universidade de São Paulo) e pós-graduado em direito antitruste pela SamfordUniversity de Birmingham-AL, nos EUA.
Após uma bem-sucedida carreira em comunicação e publicidade, ingressou nas artes, com as seguintes realizações: autor e diretor da peça de teatro “No elevador, entre dois andares”, com temporada no teatro Ágora, São Paulo; roteirista e diretor dos curtas-metragens “Cinzas Adolescentes” e “Cartas da FEB”, lançados na Cinemateca de São Paulo; autor dos livros: “Calça Justa, Homem Romântico, Mulheres Contemporâneas” (contos), pela editora Thesaurus; “Poemas de Atracação”, “Poemas de Arrebentação”e “Poemas de Arribação”, pela editora Patuá; “Mundo Corporativo – Memórias de Guerra” (crônicas) e “Novo Mundo – a Saga dos Imigrantes na Hospedaria do Brás” (teatro), pela editora Giostri; e “Chuva Fina” (haikais) pela editora Multifoco.

SOBRE A CHIADO BOOKS
A Chiado Books é especializada na publicação de autores portugueses e brasileiros contemporâneos, sendo a maior empresa em Portugal e no Brasil neste segmento. Em mais de dez anos de existência, a Chiado Books revolucionou o mercado do livro em Língua Portuguesa, editando mais de mil novos títulos por ano! Em virtude de seus métodos inovadores de produção, todos os livros publicados pela Chiado Books estão, a todo o momento, disponíveis para todos os leitores.

MAIS INFORMAÇÕES EM:

quarta-feira, 1 de abril de 2020

FOI NA SERRA QUE NASCI, DE MANUEL ANTÓNIO JOÃO, PELA CHIADO BOOKS, REÚNE POESIA TRADICIONAL ALENTEJANA EM LIVRO

É com o característico estilo alentejano que a obra “Foi na serra que nasci” é apresentada ao público. A reunir as populares quadras poéticas da região portuguesa, o autor, Manuel António João, conduz o leitor numa viagem por temas quotidianos e também de sua vida. Desde muito jovem, teve de trabalhar para garantir o próprio sustento e, com isso, aprendeu a superar qualquer adversidade.

Publicado pela Chiado Books, o livro já está à venda em todo o país. O livro surgiu a partir de quadras que foram escritas pelo seu pai, António João. E numa conversa com poetas populares e idosos da aldeia de Felizes, o assunto veio à tona e surgiu o interesse de preservar a poesia alentejana.

“Mais tarde já em Lisboa, adoentado e com tempo para matar, escrevi uma poesia para um passatempo na rádio, que para meu espanto, ganhei. Depois, as injustiças do cotidiano e da sociedade, bem como algumas questões pessoais, levaram-me a escrever as quadras populares alentejanas presentes na obra”, relata o autor.

SINOPSE:

Este livro é para ser lido
Perdoe-me esta ousadia
Porque eu fiquei convencido
Que você gosta de poesia

Pode não ser muito bonita
E não mereça a vossa atenção
Esta não é erudita
É de minha inspiração

Foi feita com muito empenho
Um empenho pertinaz
Aqui dou o melhor que tenho
E de melhor não sou capaz

Eu só consigo escrever
Se estou mesmo inspirado
Se me conseguir ler
O meu muito obrigado


SOBRE O AUTOR

Manuel António João nasceu em Felizes, freguesia de São Barnabé, na serra Alentejana, em Fevereiro de 1944, filho de António João e de Maria das Dores. Frequentou a escola primária, onde completou a Terceira classe. Saiu de casa aos 11 anos para trabalhar na casa de um casal de idosos. Com 14 anos, resolveu comprar os livros da quarta classe, estudou-os por inteiro, e sem frequentar a escola, fez o exame com sucesso.
Aos 17 anos, em Março de 1961, com o apoio dos tios, foi trabalhar para as pedreiras de Pêro Pinheiro, em Sintra. Em Agosto, trocou as pedreiras por uma mercearia e taberna, em Albarraque. Durante três anos, trabalhou alegremente das oito da manhã à meia-noite.
Aos 20 anos, foi trabalhar para uma padaria que lhe permitiu ter tempo para estudar e ter explicações seis vezes por semana. Completou o primeiro ciclo, actuais 5º e 6º anos, e já na tropa completou o 5º ano, equivalente ao 9ºano. Mais tarde, e já empregado numa fábrica, completou o 7º ano, equivalente ao 12º ano. Não frequentou a universidade porque entretanto casou e teve dois filhos. Frequentou alguns cursos de formação na empresa, que entretanto foi dissolvida, dispensando-o com 23 anos de casa.
Felizmente, Manuel António João já tinha aprendido um outro ofício, a restauração e encadernação de livros. Este novo ofício proporcionou-lhe o contacto com todo o tipo de literatura, o que o tornou um amante de livros e da leitura. Acometido de doença grave e sem nunca ter escrito nada, surgiu-lhe aos 73 anos a inspiração para a poesia. Tentou recuperar as quadras do seu pai, António João, mas já era tarde, e só algumas foram recuperadas. Em fevereiro de 2017, resolve participar num concurso de poesia, “Os Enamorados por Lisboa” para o dia de São Valentim, e ganha com o seu primeiro poema, Lisboa Altar do Amor. Surpreendido com a notícia da vitória, inspirou-se para escrever mais dois sonetos sobre Lisboa: Lisboa Cidade do Amor e Lisboa Cidade Privilegiada.
E nunca mais parou.

 Obra disponível em
https://www.chiadobooks.com/livraria/foi-na-serra-que-nasci

Autor: Manuel António João
Data de publicação: Setembro de 2019
Número de páginas: 180
ISBN: 978-989-52-6521-3
Colecção: Prazeres Poéticos
Idioma: PT

domingo, 8 de março de 2020

CORDIS, REFLEXO


O piano de Paulo Figueiredo e a guitarra portuguesa de Bruno Costa cruzam-se com paixão e intensidade, mostrando, através de uma nova abordagem estética, facetas desconhecidas de alguns clássicos da guitarra de Coimbra.
É desta forma que os dois instrumentos se fundem num constante diálogo de cordas, divagando e explorando a riqueza harmónica e rítmica de peças de reconhecidos compositores.
O resultado é uma fusão surpreendente de raízes e modernidade, tradição e inovação, traduzidos em pinturas musicais capazes de conduzir o ouvinte por novas e apaixonantes viagens.

quinta-feira, 5 de março de 2020

PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE MEDIEVAL SOBRE MUNDOS' DE PEDRO PIVA É LANÇADO EM PORTUGAL E NO BRASIL


O primeiro livro dasérie de ficção medieval “Sobre Mundos”, que engloba três décadas (entre 1476 a 1506), já está disponível em livrarias de Portugal e do Brasil. Publicada pela Chiado Books, a obra é assinada por Pedro Piva e pode adquiri-la aqui. A trama principal gira em torno de duas famílias, que têm as vidas marcadas pela ação de outros em nome da fé: os Gatéls e os Alcácer.
 
 
Nesta primeira parte da história, o menino judeu Isaac Gatél, após ter sido capturado e batizado como cristão é enviado como grumete para uma missão de espionagem ao Novo Mundo, a mando do rei de Portugal, Dom Manuel. O rei queria refazer o Tratado de Tordesilhas, com uma nova demarcação entre as terras portuguesas e espanholas. Na viagem, Isaac conhece o seu desafeto, o menino Emanuel de Alcácer, um fervoroso cristão. A partir de então, diversos conflitos e outros personagens e desafios surgem, sempre a testar a fé dos rapazes.

Os livros seguintes, que ainda estão a ser finalizados, completarão a trama, que se passa em Lisboa, Alcácer, Monsaraz e Óbidos, e também na Ilha de São Tomé e Príncipe, no período da sua colonização, no reino de Benin, na Costa Africana, Toledo, no reino de Castela, e ainda o Brasil recém descoberto.

— Escrevi essa série literária com o objetivo de provocar no leitor o interesse pela história pouco contada ou pouco entendida e, mesmo se tratando de uma ficção realista, também falar sobre o comportamento humano, como ele se molda de acordo com ambiente e os nossos interesses pessoais onde uma simples decisão pode afetar a vida de todos que convivemos, ou não.

A série possui personagens e acontecimentos reais e fictícios onde a maioria é de origem portuguesa. Entre os personagens reais, há o rei Dom Manuel I e Duarte Pacheco Pereira. Entre os personagens fictícios, os dois personagens centrais, os meninos Isaac Gatél e Emanuel de Alcácer, além dos jovens lisboetas Henrique Cão (homenagem a Diogo Cão), Nuno de Toledo (homenagem a Nuno Álvares Pereira), Simão de Monsaraz (homenagem a Simão Salvador de Cabo Verde e Pero da Covilhã), Eanes de Alcácer (homenagem a Gil Eanes) e Tito de Óbidos.

— A série demorou dez anos para ser concebida. Isso porque exige-se muita responsabilidade de um autor quando se fala em personagens reais. Houve um trabalho intenso de pesquisa onde a maioria dos assuntos históricos não são encontrados com facilidade. Usei a religião e o comportamento humano como pano de fundo para dar estrutura a história, pois tratasse de meus assuntos preferidos devido a “elasticidade literária” que o tema nos permite — afirma o autor.

SAIBA MAIS

É impossível falar sobre a baixa Idade Média (final do século XIV e início do século XV) sem citar a importância de Portugal. A contribuição histórica foi fundamental para a escolha e o cenário da série. Os acontecimentos reais são descritos da seguinte forma:

Livro 1 - SOBRE MUNDOS -O tema central é o Tratado de Tordesilhas e a Conversão Forçada dos Judeus em 1497 (ocorre em Lisboa e no Brasil).

Livro 2 - SOBRE MUNDOS II - O RESGATE DE ABSALOM - O tema central é A Colonização de São Tomé e Príncipe em 1472(ocorre em São Tomé e Lisboa).

Livro 3 - SOBRE MUNDOS III - ESPADA CONSUELO–O tema central é A lenda de Preste João em 1.485 (ocorre em Lisboa, Monsaraz e Abissínia).

Livro 4 - SOBRE MUNDOS IV - DESEJO E TRAIÇÃO (título provisório)– O tema central é a Santa Inquisição e a Peste Negra em 1.476 (ocorre em Toledo, Alcácer e Lisboa).

Livro 5 - SOBRE MUNDOS V - É A LUZ DO SOL–O tema central é o Pogrom de Lisboa em 1.506 (ocorre em Lisboa).
 

SINOPSE:

Essa é a primeira obra de uma trilogia de ficção que mistura datas, acontecimentos e personagens reais com fictícios. Ocorrida na idade média entre os anos de 1492 a 1506 em Portugal e no Brasil em uma época efervescente da história humana. Durante a descoberta do chamado Novo Mundo, em uma espionagem secreta promovida por Portugal seis personalidades diferentes embarcaram com propósitos distintos. Mas encontraram uma terra selvagem onde evidencias de uma conspiração divina afetava todo aquele mundo. Agora eles devem salvar as suas vidas e o resto do mundo encontrando o ser puro de coração, isento de todo mal e sem pecado sequer em pensamento. Mas na luta por essa procura eles terão que conviver com as divergências e diferenças para definir as suas opiniões, porém o tempo conspirará obrigando-os a serem práticos e concisos. Essa não é uma obra especifica sobre religião. Trata-se de um tema intimista promovendo o quão magnifico e surpreendente é o comportamento humano.
 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

A BICICLETA QUE FUGIU DOS ALEMÃES, DE DOMINGOS AMARAL, PELA CASA DAS LETRAS

Uma leitura do início do mês de Agosto, A bicicleta que fugiu dos Alemães, um livro de Domingos Amaral, numa edição de Maio de 2019 pela Casa das Letras.
A história encontra-se estruturada em 353 páginas, 52 capítulos e 5 partes: adeus Paris (que se passa de 3 a 13 junho de 1940 em Paris), volta a França (13 junho a 24 junho de 1940 de Paris, Orleães, Chenonceau, Poitiers, Bordéus a Bayonne), desencontros (24 junho a 1 julho 1940 Hendaia, San Sébastian, Guernica, Salamanca, Hendaia, Fuentes de Onoro, Pau), negócios arriscados (2 de julho a 26 agosto 1940 Vilar Formoso, Guimarães, Figueira da Foz, Gurs, Lisboa), as andorinhas/les hirondelles (15 setembro 1940 a abril de 1941 Gurs, Lisboa, Pau, Gurs, Lago de Fabréges, Lisboa).
A narrativa encontra-se contada na voz do primo da personagem principal que reside em Lisboa, tendo presente o que lhe foi revelado por Carol e também pela enfermeira Mary Bowls que operava infiltrada para resgatar soldados ingleses dos campos de prisioneiros franceses.
A personagem principal é Carol, uma jovem portuguesa com cerca de 21 anos que estuda literatura em Paris na universidade de Souborne e que é apaixonada pela sua bicicleta da marca Hirondelle.
Carol vê-se de repente com a premente necessidade de abandonar Paris face à proximidade dos exércitos alemães em junho de 1940.
Em simultâneo, a sua amiga Sara, também de uma família abastada, vê-se separada dos pais, sendo o seu pai perseguido pela gestapo.
Sara, o irmão e a governanta fogem num citrõen azul, tal como muitos residentes da cidade.
Carol também abandona a cidade na sua bicicleta hirondelle e acompanhada de Rover, um piloto inglês que perdeu uma mão num raid aéreo, bem como do gato cego Chamberlain. Carol resgatou ambos de uma hospital que havia sido evacuado e onde ficaram apenas Rover à beira do suicídio e o seu gato.
Trata-se de uma extraordinária história de coragem, amizade e determinação, ousadia e entrejuda, onde a lealdade é muitas vezes posta à prova em função do sentido de sobrevivência. 
Enfrentaram todos os perigos como as metralhadoras da aviação alemã que dizimaram estradas inteiras, ou os elementos da gestapo, espionagem e contra-espionagem.
Percorremos através desta história o caminho trilhado por milhares de refugiados e todas as dificuldades sentidas.
O porto de Bordéus é fechado, o processo de obtenção de vistos para a entrada em Portugal através de Aristides de Sousa Mendes, a gestão dos comboios de refugiados também controlada pelos alemães, o exílio e a passagem por Portugal rumo às Américas.
Uma história sobre sacrifício em prol da reunião familiar.
Sobre a liberdade e o sentido da vida.
Um livro que apesar de encerrar uma história de ficção é revelador de muitas histórias reais nunca contadas, vividas por muita gente naquela época.
Apesar da seriedade do tema, considero que valeu a pena a leitura, que foi fluída e entusiasmante para perceber o rumo da história e da vida dos personagens, sendo o final um pouco surpreendente por não esperado.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789897801242
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: Casa das Letras
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Nos primeiros dias de junho de 1940, a população de Paris entra em pânico, pois os exércitos de Hitler aproximam-se. De carro, de camioneta, de carroça ou a pé, mais de cinco milhões de pessoas fogem da capital francesa.
Entre a multidão apavorada encontra-se Carol, uma portuguesa estudante na Sorbonne, que deixa Paris contrariada e ao volante da sua bicicleta Hirondelle.
Sempre em fuga e receosos da Gestapo, alguns deles conseguirão vistos de entrada em Portugal, passados por Aristides Sousa Mendes e chegarão a Vilar Formoso, onde a fronteira fechou por ordem de Salazar.
Uma história de amizade, sexo, solidariedade e amor, de uma rapariga portuguesa cujos sonhos eram apenas estudar literatura, namorar e pedalar feliz pelos boulevards de Paris.



SOBRE O AUTOR:
Domingos Amaral nasceu a 12 de outubro de 1967, em Lisboa. É pai de quatro filhos, três raparigas e um rapaz. Formado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, onde é atualmente professor da disciplina de Economia do Desporto (Sports Economics), tem também um mestrado em Relações Económicas Internacionais, pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Durante muitos anos foi jornalista, primeiro no jornal O Independente, onde trabalhou durante 11 anos, tendo depois sido diretor das revistasMaxmen, por sete anos, e GQ, durante quatro anos. Atualmente, é administrador da Escola Ave Maria e comentador na SportTV.