Dicas da Lu: Drama
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domingo, 21 de fevereiro de 2021

A ESCAVAÇÃO, THE DIG: ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO LIVRO DE JOHN PRESTON


Ficha Técnica:
Direção: Simon Stone
Produção: Gabrielle Tana, Ellie Wood, Carolyn Marks Blackwood, Murray Ferguson
Roteiro: Moira Buffini
Baseado emThe Dig, de John Preston
Elenco: Carey Mulligan, Ralph Fiennes, Lily James, Johnny Flynn, Ben Chaplin, Ken Stott, Archie Barnes, Monica Dolan
Música:Stefan Gregory
Companhia(s) produtora(s): Magnolia Mae Films, Clerkenwell Films
Distribuição: Netflix
Lançamento:29 de janeiro de 2021
Idioma: inglês

Um filme de época que se passa na véspera da segunda guerra mundial, baseado em factos reais e no livro de John Preston, sobrinho da personagem principal a viúva Edith, que na altura contrata o arqueólogo Basil (autoditada com larga experiência em escavações e que aprendera a profissão pelo seu pai e avô não tendo tido no entanto oportunidade e condições para estudar), para escavar umas elevações artificiais que se encontram na sua propriedade. Edith que se encontrava adoentada, pretende descobrir que tipo de achados se encontrariam sob as elevações. Basil foi o escolhido porque parecia não haver grande interesse por parte do museu local naquela empreitada numa altura em que se viviam as semanas anteriores à declaração da Guerra entre Inglaterra e a Alemanha.
A fotografia e os figurinos merecem também a visualização do filme.
A fotografia principal terá sido efetuada em Shackleford, em Surrey, em outubro de 2019. 
Norney Grange terá sido usada como a casa de Edith Pretty em Sutton Hoo, com as filmagens ocorrendo em Suffolk, perto do local da descoberta original.
Os achados arqueológicos ali encontrados terão sido 'escondidos no metro de Londres durante a Guerra', tendo ficado expostos no Museu de Londres 9 anos após a morte de Edith que terá falecido em 1942, tendo o papel de Basil sido omitido da história. Só após a publicação do livro redigido pelo sobrinho de Edith é que o nome de Basil terá tido a mais que justa homenagem na inscrição do Museu de Londres.
Aqueles achados arqueológicos (um barco funerário do século VI) terão sido os mais importantes da história de Inglaterra, tendo trazido 'luz' à chamada Idade das Trevas.
Um filme que aborda a diferença de classes e como a mesma se sobrepõe ao mérito pela falta de oportunidades e de condições daqueles que têm menos rendimentos. 
Como a partir do momento em que foi conhecida a importância da descoberta a equipa de arqueólogos do museu tomou a liderança nas escavações menosprezando o trabalho e experiência de Basil.
Ou seja, Basil foi subvalorizado por não ter tido estudos apesar de ser um estudioso autodidata, com interesses também pela astronomia.
Aborda a discriminação no feminino no caso da arqueóloga que se destacou pelos estudos e investigações subvalorizada, estando presente por estar casada com um dos arqueólogos, tendo sido escolhida não pelo seu mérito mas pelo seu 'peso', ou seja, seria 'leve' não causando estragos.
Sobre o sentido de legado e o sentido da vida.
Sobre o sentido de urgência a diferentes níveis.
Uma história com muitas nuances subtis como a homossexualidade escondida.
Um drama com uma pitada de romance à mistura.
Apreciei este filme, embora tenha achado que a atriz que representa Edith parecia demasiado jovem para as circunstâncias da retratada.
Já assistiram?
Gostaram?

domingo, 10 de janeiro de 2021

O MÁGICO DE AUSHWITZ, DE JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS, PELA GRADIVA

A minha primeira leitura do Ano.
Terminei este livro sem ter lido qualquer review ou artigo sobre a polémica acerca do autor relativamente a esta publicação. 
A narrativa encontra-se na terceira pessoa ao longo de 456 páginas, um prólogo e três partes: o grande mágico, a lei dos fortes e prelúdio de morte e alterna capítulo a capítulo com a descrição do que vai sucedendo a cada um dos dois personagens principais.
Fiquei entusiasmada para perceber o curso do destino dos dois personagens principais: o soldado legionário português Francisco que integrou as SS e o mágico Levin, judeu. 
O autor consegue, pela sua descrição, transportar-nos para todos os contextos em que os personagens se encontram.
Ambos os personagens encontram-se no final do livro em diferentes papéis no complexo de campos de concentração na Polónia.
Aborda também o eventual papel do ocultismo no nazismo. 
O conceito de 'sub-humano'.
E temos uma perspetiva das condições sanitárias deploráveis do complexo de campos de concentração, bem como do seu objetivo e do papel dos SS.
A propaganda.
Agora terei que ler o Manuscrito de Bikernau para perceber o destino de ambos os personagens. 
O autor mostra-nos que quem chegava ao complexo, inclusivé os próprios SS, não percebiam muito bem o motivo para tanta atividade nos crematórios.
Infelizmente aos poucos vão descobrindo o que ali se passa.
Lidar com as emoções e a tragédia.
O princípio básico de sobrevivência.
Esperança que as forças germânicas fossem derrotadas e o propósito de procurar a todo o custo sobreviver até lá.
Um tema pesado, sem dúvida, mas que merece estar presente para que nunca se volte a repetir.
Uma história baseada em factos reais.
Este ano a 27 de Janeiro cumprir-se-ão 76 anos após a libertação do complexo Auschwitz Bikernau na Polónia.
Já leram?
Qual foi a vossa opinião?


ISBN: 9789896168841
Edição: 09-2020
Editor: Gradiva
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 228 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 456
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
A vida do Grande Nivelli, o mágico judeu que encanta Praga, muda quando os nazis invadem a Checoslováquia. 
A Segunda Guerra Mundial começa e ele é deportado com a família. 
O seu destino é o de milhões de judeus. Auschwitz. 
O português Francisco Latino sempre foi considerado um bruto na Legião Estrangeira. 
Mas o seu coração amolece durante o cerco de Leninegrado, onde integra a Divisão Azul espanhola e se apaixona por uma russa. 
Até que as SS o levam... 
O mágico judeu e o soldado português unem os seus destinos em AuschwitzBirkenau. 
A magia do Grande Nivelli será chamada a desempenhar um papel central num evento largamente desconhecido, mas que se revelou a maior conspiração levada a cabo pelas vítimas contra o Holocausto.

SOBRE O AUTOR:
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. 
É sobretudo conhecido pelo seu trabalho como jornalista, carreira que abraçou em 1981, na Rádio Macau. 
Trabalhou na BBC, em Londres, de 1987 a 1990, e seguiu para a RTP, onde começou a apresentar o 24 horas. 
Em 1991 passou para a apresentação do Telejornal e tornou-se colaborador permanente da CNN entre 1993 e 2002.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, tendo ocupado por duas vezes o cargo de Diretor de Informação da televisão pública. 
É um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

A BICICLETA QUE FUGIU DOS ALEMÃES, DE DOMINGOS AMARAL, PELA CASA DAS LETRAS

Uma leitura do início do mês de Agosto, A bicicleta que fugiu dos Alemães, um livro de Domingos Amaral, numa edição de Maio de 2019 pela Casa das Letras.
A história encontra-se estruturada em 353 páginas, 52 capítulos e 5 partes: adeus Paris (que se passa de 3 a 13 junho de 1940 em Paris), volta a França (13 junho a 24 junho de 1940 de Paris, Orleães, Chenonceau, Poitiers, Bordéus a Bayonne), desencontros (24 junho a 1 julho 1940 Hendaia, San Sébastian, Guernica, Salamanca, Hendaia, Fuentes de Onoro, Pau), negócios arriscados (2 de julho a 26 agosto 1940 Vilar Formoso, Guimarães, Figueira da Foz, Gurs, Lisboa), as andorinhas/les hirondelles (15 setembro 1940 a abril de 1941 Gurs, Lisboa, Pau, Gurs, Lago de Fabréges, Lisboa).
A narrativa encontra-se contada na voz do primo da personagem principal que reside em Lisboa, tendo presente o que lhe foi revelado por Carol e também pela enfermeira Mary Bowls que operava infiltrada para resgatar soldados ingleses dos campos de prisioneiros franceses.
A personagem principal é Carol, uma jovem portuguesa com cerca de 21 anos que estuda literatura em Paris na universidade de Souborne e que é apaixonada pela sua bicicleta da marca Hirondelle.
Carol vê-se de repente com a premente necessidade de abandonar Paris face à proximidade dos exércitos alemães em junho de 1940.
Em simultâneo, a sua amiga Sara, também de uma família abastada, vê-se separada dos pais, sendo o seu pai perseguido pela gestapo.
Sara, o irmão e a governanta fogem num citrõen azul, tal como muitos residentes da cidade.
Carol também abandona a cidade na sua bicicleta hirondelle e acompanhada de Rover, um piloto inglês que perdeu uma mão num raid aéreo, bem como do gato cego Chamberlain. Carol resgatou ambos de uma hospital que havia sido evacuado e onde ficaram apenas Rover à beira do suicídio e o seu gato.
Trata-se de uma extraordinária história de coragem, amizade e determinação, ousadia e entrejuda, onde a lealdade é muitas vezes posta à prova em função do sentido de sobrevivência. 
Enfrentaram todos os perigos como as metralhadoras da aviação alemã que dizimaram estradas inteiras, ou os elementos da gestapo, espionagem e contra-espionagem.
Percorremos através desta história o caminho trilhado por milhares de refugiados e todas as dificuldades sentidas.
O porto de Bordéus é fechado, o processo de obtenção de vistos para a entrada em Portugal através de Aristides de Sousa Mendes, a gestão dos comboios de refugiados também controlada pelos alemães, o exílio e a passagem por Portugal rumo às Américas.
Uma história sobre sacrifício em prol da reunião familiar.
Sobre a liberdade e o sentido da vida.
Um livro que apesar de encerrar uma história de ficção é revelador de muitas histórias reais nunca contadas, vividas por muita gente naquela época.
Apesar da seriedade do tema, considero que valeu a pena a leitura, que foi fluída e entusiasmante para perceber o rumo da história e da vida dos personagens, sendo o final um pouco surpreendente por não esperado.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789897801242
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: Casa das Letras
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Nos primeiros dias de junho de 1940, a população de Paris entra em pânico, pois os exércitos de Hitler aproximam-se. De carro, de camioneta, de carroça ou a pé, mais de cinco milhões de pessoas fogem da capital francesa.
Entre a multidão apavorada encontra-se Carol, uma portuguesa estudante na Sorbonne, que deixa Paris contrariada e ao volante da sua bicicleta Hirondelle.
Sempre em fuga e receosos da Gestapo, alguns deles conseguirão vistos de entrada em Portugal, passados por Aristides Sousa Mendes e chegarão a Vilar Formoso, onde a fronteira fechou por ordem de Salazar.
Uma história de amizade, sexo, solidariedade e amor, de uma rapariga portuguesa cujos sonhos eram apenas estudar literatura, namorar e pedalar feliz pelos boulevards de Paris.



SOBRE O AUTOR:
Domingos Amaral nasceu a 12 de outubro de 1967, em Lisboa. É pai de quatro filhos, três raparigas e um rapaz. Formado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, onde é atualmente professor da disciplina de Economia do Desporto (Sports Economics), tem também um mestrado em Relações Económicas Internacionais, pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Durante muitos anos foi jornalista, primeiro no jornal O Independente, onde trabalhou durante 11 anos, tendo depois sido diretor das revistasMaxmen, por sete anos, e GQ, durante quatro anos. Atualmente, é administrador da Escola Ave Maria e comentador na SportTV.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A FÁBRICA DE BONECAS, DE ELIZABETH MACNEAL, PELA TOPSELLER

Colocando em dia mais uma leitura de Julho, o romance histórico repleto de suspense, A Fábrica de Bonecas, o primeiro romance de Elizabeth Macneal, publicado em Maio de 2019 pela Topseller, com a chancela da 2020 Editora.
Confesso que este livro me surpreendeu.
O livro foi premiado com o Caledonia Novel Award em 2018, tendo sido os direitos televisivos já adquiridos pela produtora Buccaneer Media.
A história passa-se ao longo de aproximadamente 2 anos e meio (Novembro de 1850 a Maio de 1852) e encontra-se dividida em 3 partes.
A 1º parte encontra-se dividida em 10 capítulos que nos vão apresentando os personagens, o contexto em que vivem e as suas inquietações (a loja de curiosidades antigas e modernas de Silas Reed, o rapaz, o empório de bonecas da Sra. Salter, os cachorrinhos, a pintora, a grande exposição, o ladrãozeco, a grande despesa, IPR, a discussão).
A 2ª parte encontra-se estruturada em 44 capítulos, onde se começam a desenhar os contornos da história (o megalossauro, a correspondência, a fábrica, um par de cartas, o pintarroxo, o caixão, a guta e a garança,  leão, a bugiganga, o patinador no lago, a rainha, o casebre, o marfim de dugongo, o lamento do vombate, o luar, semelhante, as flores, o pastor, uma criança, as perguntas, Claude, a mácula, Sylvia, a borboleta, o osso, o cavalheiro, a contemplação, o bilhete, o palácio de cristal, a faca, a visita pré-inaugural, ao nível dos olhos, os ratos, os telhados, a cave, os dentes, uma crítica e uma resposta, a doença, Edimburgo, o cabriolé, a pulga, Lumley Court, a charrete).
A 3º e útlima parte desenrola-se ao longo de 19 capítulos e é onde a acção atinge o seu clímax (p séjour, o silencio, as trufas de caramelo, a clavícula, a colheita de amoras, o vestido, uma companheira, a escuridão, a madame, Guigemar, o bicho, os olhos de vidro, o pão doce de groselha, a campainha, o pombo, a academia real, a água, a agulha, o armário de borboletas).
Finalmente, a encerrar o livro temos a crítica a um quadro pela Academia Real publicada na London News a 22 de Maio de 1852.
A narrativa passa-se nos anos 50 do século XIX em Londres Vitoriana e aborda as discrepâncias de classes, de oportunidades e em que medida a liberdade individual é condicionada por esse contexto.
A personagem principal é a jovem Iris que ficou com uma clavícula sobressaída à nascença, irmã gêmea de Rose, a quem o futuro parecia sorrir, pelo que Iris sentia-se sempre na sombra da irmã.
Até que Rose aos 16 anos sofre de varíola e fica com bastantes marcas no corpo e no rosto, tendo perdido a visão de um olho.
A partir daí foi Rose quem passou a ser ostracizada e sem perspectivas de futuro, sentido Iris a responsabilidade pela condução do futuro da irmã.
Encontramos ambas as irmãs a trabalhar na fábrica de bonecas da senhora Salter, decorando bonecas de porcelana.
Mergulhamos no seu quotidiano e percebemos a relação entre irmãs, o ambiente com a senhora Salter e também a relação com os pais.
Iris tem talento para a pintura, que acaba por não poder desenvolver devido ao contexto social em que se encontra.
Albie é um pequeno rapaz a quem tudo falta e que procura de todas as formas ganhar algum dinheiro para o sustento do dia a dia para si e para a sua irmã que se vê obrigada a prostituir nas mais decrépitas condições por uma questão de sobrevivência pois está sozinha com o irmão.
Albie costura pequenas roupas para a fábrica de bonecas, sentindo grande empatia por Iris.
Em paralelo, Albie vende todo o animal morto que encontra ao taxidermista Silas Reed.
Silas Reed, o antagonista da história, também não teve uma infância facilitada e desde cedo se interessou pela taxidermia, acalentando o sonho de abrir uma exposição com raridades, sendo reconhecido no meio.
Contudo, na sua loja, acaba por conseguir ganhar a vida embalsamando borboletas que vende às senhoras da alta sociedade, a par de outros animais embalsamados que vende a pintores para servirem de modelos.
Candidata-se à grande exposição de arte de Hyde Park, tendo sido aceite por terem ocorrido desistências.
Louis Froust, que é um pintor pré-rafealita de um meio social mais favorecido embora não abastado,  pretende que uma das suas obras que se encontra a elaborar seja destacada na grande exposição de arte de Hyde Park. A sua irmã procura uma modelo para esse quadro.
Por mero acaso Silas cruza-se com Iris e nasce uma atração que começamos a desconfiar se será por Iris apresentar uma deformação física.
Entretanto, Iris aceita posar como modelo para Louis, na expetativa de se libertar da condição em que vivia recebendo em troca aulas de pintura para desenvolver a sua aptidão.
À medida que a narrativa prossegue percebemos os verdadeiros contornos da história e as motivações das personagens.
Vamos juntando as peças de um puzzle.
Uma história sobre as agruras da vida de quem nada tem, sobre a inexistência de degraus sociais, sobre sonhos, expetativas, confiança e entreajuda, ostracismo, obsessões, os limites, sobrevivência, em última instância sobre a liberdade, tudo com uma dose de muito suspense, romance e crime à mistura.
Conseguirá  Iris prosseguir com a pintura e com os seus sonhos?
Conseguirá a ave a quem foram cortadas as penas, escapar e voar da gaiola?
Será a liberdade apenas um flash, uma imagem retida num quadro?
Uma história surpreendente, com um forte desenvolvimento emocional e psicológico, que valerá a pena reler!
A capa maravilhosa retém todos os elementos da história.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789898917973
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 228 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Uma história inebriante sobre uma mulher que sonha ser artista e o homem cuja obsessão pode destruir o mundo dela para sempre.
Londres, 1850. O edifício que albergará a Grande Exposição está a ser construído em Hyde Park. No meio da multidão que ali se junta, duas pessoas encontram-se por mero acaso. Para Iris, uma aspirante a artista, aquele é apenas um encontro efémero, esquecido passados poucos segundos. Mas para Silas, um colecionador fascinado por coisas estranhas, aquele momento marca um novo começo…
Quando Iris é convidada a posar como modelo para Louis Frost, um pintor pré-rafaelita, ela aceita, com a condição de que Louis também a ensine a pintar. De súbito, o mundo de Iris transforma-se numa experiência dominada pelo amor e pela arte, indo além de tudo aquilo com que sempre sonhou.
Só que o mundo de Iris pode ruir a qualquer momento, pois Silas só consegue pensar numa coisa desde o primeiro encontro de ambos. E a sua obsessão torna-se cada vez mais sombria…

SOBRE A AUTORA:
Elizabeth Macneal nasceu na Escócia e mora atualmente em Londres. Estudou Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e, em 2017, completou o mestrado em Escrita Criativa na Universidade de East Anglia, onde recebeu a bolsa Malcolm Bradbury.
Além de escrever, Elizabeth faz peças de cerâmica num pequeno estúdio ao fundo do seu jardim, às quais se dedica tão profundamente quanto à escrita.
A Fábrica de Bonecas é o seu primeiro romance e foi um verdadeiro êxito internacional, tendo sido traduzido para 28 línguas. Venceu o Caledonia Novel Award de 2018 e os direitos para televisão já foram adquiridos pela produtora Buccaneer Media. Saiba mais sobre a autora: www.elizabethmacneal.com

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O SACRIFÍCIO DE UM HOMEM, DE SANDRA BROWN, PELA QUINTA ESSÊNCIA

Colocando em dia mais uma leitura de Julho, o livro o Sacrifício de um homem, de Sandra Brown, uma edição de Maio de 2019 pela Quinta Essência.
Nunca havia lido nada desta autora.
A história encontra-se narrada ao longo de 247 páginas, 1 prólogo, 18 capítulos, fechando com o epílogo.
Num antiquário no norte do Texas, um casal na casa dos 40, interessa-se por um relógio de ouro do proprietário da loja, que apresenta a seguinte gravação: Solly's 11 de Agosto de 1934, sendo que o idoso se recusa a vender o relógio.
Somos ao longo dos 18 capítulos transportados para o dia a dia de Ella, que desde os seus 18 anos gere sozinha nos anos 30 do século passado, a pensão que herdou dos pais.
Ella tem um menino, Solly, com cerca de 10 anos.
Ella Barron e o seu filho encontram-se indissociados do idoso, na casa dos 80, que gere agora a loja de antiguidades e que efetua um relato da época da recessão económica que assolou a América nos anos 30, bem como das dramáticas repercussões económicas e sociais.
A seca associada à escassez monetária arrastaram os proprietários das quintas de pecuária para a necessidade de contraírem empréstimos, que não conseguem honrar.
O Governo presidencial implementou então um programa em que adquiria o gado em melhores condições, sendo o gado muito magro enterrado em valas.
Os proprietários, a contragosto, viam-se obrigados a aceitarem essas condições para não perderem as terras.
A questão moral e social prende-se com a sobrevivência de inúmeras pessoas dos bairros pobres, desnutridas e sem trabalho e é a seguinte: havia grupos organizados que impediam que antes que as valas fossem fechadas, a carne do gado subnutrido fosse aproveitada pelos mais necessitados.
Temos de um lado os proprietários apoiados pelos pastores da igreja e pessoas ligadas ao comércio e por outro, o governo e os grupos organizados que se dedicavam a ameaçar, queimar, invadir.
Um clima de grande carência e muita tensão.
É neste contexto que encontramos os personagens desta história.
Ao longo da leitura percebemos a razão pela qual Ella vive sozinha com o filho Solly e como este é especial, sendo latente a preocupação com o futuro deste.
Margaret é a fiel empregada da pensão que reside no bairro pobre onde tudo escasseia e residem não só aqueles que são alvo de preconceito racial, bem como muitos brancos, na sua maioria, os que perderam as terras e o meio de subsistência.
O Dr. Kincaid é o médico que reside no centro da cidade Gilhead, com cerca de 2000 habitantes, e que indica a pensão de Ella ao senhor David Rainwater, revelando que este padece de uma doença incurável.
Ao longo da narrativa, contada na 3ª pessoa e repleta de diálogos, conhecemos a história pessoal do senhor David Rainwater.
Os outros hóspedes da pensão são as irmãs idosas Violet e Pearl que não têm mais família.
Chester Hastings é o outro hóspede da pensão que raramente está na cidade por ser vendedor ambulante de artigos de retrosaria.
O irmão Calvin Taylor é pastor negro na igreja da cidade, episcopal metodista africana.
Vamos acompanhando a passagem dos dias na vida da pensão, sendo que face ao contexto, pode considerar-se uma vida privilegiada, sem grandes carências.
Percebemos o envolvimento dos personagens com uma curiosidade crescente para perceber quem é o senhor David  e porque Ella se aflige com Solly. Também ficamos com curiosidade acerca da ligação das personagens com o idoso antiquário, que só se revela no epílogo.
Uma leitura fluída e agradável.
Trata-se de uma história de época com valores intemporais como a resiliência, a entreajuda, o altruísmo, a coragem, com uma pitada de romance à mistura e com algumas revelações surpresa.
Este livro terá sido inspirado na história pessoal familiar da autora.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789897801327

Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: Quinta Essência
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:

Ella Baron é uma mulher só embora viva rodeada de pessoas. Cuida do seu filho Solly, de dez anos, com dedicação extrema. Com o país mergulhado numa recessão profunda, ela gere a sua pensão com a eficiência de um militar e a gentileza de uma aristocrata. Aconteça o que acontecer, não pode pôr em risco o seu sustento. Mas quando o reputado médico da vila lhe pede para aceitar um novo hóspede e apresenta David Rainwater, algo dentro dela se retrai.
David é atraente e gentil, mas não passa de um desconhecido. Perante a hesitação de Ella, o médico comete uma inconfidência: o seu novo hóspede não vai ficar por muito tempo pois está a morrer.
Os ventos da mudança sopram fortes e Ella sente que algo indizível está a avolumar-se no horizonte.
Ao ver-se envolvida numa sucessão de estranhos acontecimentos, esta extraordinária mulher rapidamente percebe que a vida tal como a conhece vai mudar para sempre. E é neste clima de medo e tensão que David se vai revelar um pilar de tranquilidade, altruísmo e retidão. E, aos poucos, Ella aprende a confiar no misterioso homem… até à noite mais quente e mais sangrenta desse verão, em que os limites de todos eles serão postos à prova.
Inspirado por uma história da família de Sandra Brown, O Sacrifício de um Homem decorre em 1934, em plena Grande Depressão, e é o livro mais pessoal da autora.

SOBRE A AUTORA:
Sandra Brown é uma das vozes mais proeminentes da ficção policial americana contemporânea. Entre os vários prémios com que tem vindo a ser galardoada ao longo da carreira, destacam-se o Romance Writers of America’s Lifetime Achievement Award, o Texas Medal of Arts Awards for Literature e o Thriller Master de 2008, a distinção máxima atribuída pela International Thriller Writer’s Association. Já foi presidente da reputada associaçãoMystery Writers of America. Nascida em Waco, no Texas, Sandra Brown trabalhou como modelo e em programas de televisão antes de se dedicar à escrita. Publicou o seu primeiro romance em 1981 e, desde então, já vendeu cerca de oitenta milhões de exemplares em todo o mundo, estando a sua obra traduzida em trinta e quatro idiomas. Vive com o marido em Arlington, no Texas.

domingo, 29 de setembro de 2019

O SENHOR DOUBLER E A ARTE DE CULTIVAR BATATAS, DE SENI GLAISTER, PELA HARPER COLLINS

Uma leitura de Julho que ainda não tinha deixado o registo neste meu cantinho, o Senhor Doubler e a arte de cultivar batatas, de Seni Glaister, uma edição de Maio de 2019 pela Harper Collins.
A história desenrola-se ao longo de 382 páginas e 39 capítulos, numa sequência cronológica.
Trata-se de uma história sobre resiliência, expetativas, o poder da amizade, a complexidade das relações familiares, a solidão muitas vezes voluntária e o sentido de legado e como a percepção deste pode variar de pessoa para pessoa.
Aborda também a perda e as suas consequências, bem como a redenção.
A leitura flui, transmitindo-nos boa disposição, apesar de alguns acontecimentos menos agradáveis.
A narrativa é na 3ª pessoa , descrevendo os pensamentos e vivências do senhor Doubler, que é a personagem central da história, proprietário de uma quinta, Mithfarm.
A quinta Mithfarm situa-se no sopé de uma colina, sendo o senhor Doubler o maior produtor de batatas do condado, dedicando o seu tempo a apurar técnicas que tornem as suas batatas mais resistentes a pragas.
Percebemos que o senhor Doubler vive sozinho na quinta e que perdeu a sua esposa.
As circunstâncias em que perdeu a esposa permanecem um mistério quase até o final da história.
Camilla e o seu irmão Julian, bem como os seus filhos, netos do senhor Doubler, visitam-no no primeiro domingo de cada mês.
Camilla faz questão em reunir a família nesse convívio mensal. Já Julian, ambicioso e com uma carreira de sucesso associa Mithfarm apenas à sua infância, sentindo uma ambivalência em relação às visitas ao pai e á quinta, distanciados do contexto social em que vive.
Percebemos que o Senhor Doubler terá entrado num 'precipício' após a perda da esposa , tendo optado por uma espécie de isolamento voluntário, convivendo praticamente com a sua empregada de limpeza , a senhor Millwood.
Muito dedicado às suas experiências com as batatas e até á produção de gin de alta qualidade, que mantém em segredo e lhe serve de moeda de troca com os fornecedores de víveres, Doubler aprecia estar sozinho , mas ocultava-o até aos próprios filhos para evitar críticas ou que estes interviessem, afastando-o da própria quinta.
Peele, o maior produtor de batatas do condado cujas terras rodeiam Mithfarm, efetua várias tentativas e propostas para adquirir a quinta, mas o senhor Doubler não está interessado em ceder.
Julian também procura persuadir o pai a ceder, mas sem sucesso.
Quando inesperadamente a senhora Millwood adoece e é hospitalizada, o isolamento do senhor Doubler começa a sofrer um revés.
Midge, advogada e filha da senhora Milwood, passa a visitar o senhor Doubler, auxiliando-o nas tarefas domésticas e contribuindo para a interação social do senhor Doubler.
As conversas telefónicas diárias com a senhora Millwood são um momento do dia que animam o senhor Doubler, sendo o lugar de voluntariado da senhora Millwood numa protetora de animais, a pedido foi transmitido para o reticente senhor Doubler.
Esta tarefa de voluntariado aproxima o senhor Doubler dos outros personagens da história e percebemos como a entreajuda passa a ser transformadora na vida de todos.
O coronel Maxwell, casado, que vive uma crise de autoridade na reforma, gere a protetora de animais com um punho de ferro.
A senhora Mitchell, pelas suas tentavas de furtar da protetora de animais o burro Percy, é vista como uma louca e cruel para com os animais. Contudo, ao longo da história compreendemos o motivo da sua atuação, tendo o senhor doubler desempenhado um papel crucial para que passasse a ser compreendida e integrada socialmente.
A senhora Olive, a dona da quinta Grovefarm, doou parte das terras onde está instalada a protetora de animais e vive muito isolada na casa da quinta, tendo também o senhor Doubler contribuído para alterar essa circunstância.
A partilha de experiências de vida permitiu que estes personagens encontrassem uma paz interior relativizando cada uma das suas histórias e passado, procurando vislumbrar o mais positivo que têm face aos revezes da vida.
E o senhor Doubler descobre que está apaixonado pela senhor Millwood.
Será que esta recupera?
Terá o Instituto de I&D da batata do norte da Índia reconhecido e certificado as experiências do senhor Doubler?
Já leram?
Qual a vossa opinião sobre este livro?



ISBN: 9788491394013

Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: HARPER COLLINS
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 228 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Cozidas, em puré, assadas ou fritas, o senhor Doubler sabe tudo sobre as suas batatas, mas o mesmo não se pode dizer sobre as pessoas.
Uma história meiga e emotiva.
As suas personagens fazem da leitura deste romance uma autêntica delícia.

SOBRE A AUTORA:
Seni Glaister mora numa quinta em West Sussex e trabalhou numa livraria durante grande parte da sua carreira profissional, antes de fundar a plataforma gastronómica WeFiFo (We Find Food), em 2016.
O seu primeiro livro, “The Museum of Things Left Behind”, foi publicado em 2015.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

A PRINCESA DO ÍNDICO, DE PEDRO INOCÊNCIO, PELA CHIADO BOOKS

Mais um tempo passado à volta dos livros, desta vez do ebook gentilmente cedido pela Chiado Books, A princesa do Índico, de Pedro Inocêncio, uma edição de Agosto de 2019 com a chancela da Chiado Books.
A história encontra-se narrada na terceira pessoa  e está repleta de diálogos ao longo das 660 páginas e 82 capítulos. A itálico vamos encontrando os pensamentos de alguns personagens.
Apesar da dimensão do livro a leitura é fluída e a história prende-nos página após página pela expetativa dos acontecimentos.
O autor envolve-nos na história de uma forma extraordinária pelas emoções intensas que confere aos personagens bem como pela profunda reflexão que nos conduz acerca de valores e do mundo que nos rodeia.
A par de uma denúncia ao poder, ao lucro e às injustiças que daí decorrem, abre uma porta para a possibilidade de escolha individual e de sentido de justiça, ainda que pareçam utópicos.
Será que num mundo orientado para o lucro à custa da sobre-exploração dos recursos, incluindo os recursos humanos, será possível acreditar num ideal de justiça e de respeito para com os direitos fundamentais do ser humano? Será ainda possível reparar o passado? Abre-se ainda uma reflexão sobre os mecanismos inerentes ao contexto para a adesão a correntes terroristas e a sua ligação com a vertente muçulmana.
Tudo começa com um atentado à bomba com contornos terroristas nas cerimónias do 25 de Abril de 2024 na Assembleia da República.
Do capítulo 1ª ao 7ª é nos apresentado o personagem principal Pedro Tomás da Costa e o seu pai Tomás da Costa, um dos antagonistas da história , os acontecimentos do dia do atentado e o contexto no ãmbito do qual Pedro testemunha o atentado.
A partir do 8º capítulo até o 31º somos transportados para o arquipélago situado no oceano índico, as Maldivas, 2 anos antes do atentado, onde Pedro acompanha o pai numa viagem a pedido deste.
Ficamos a perceber que existe um acordo entre o empresário Tomás da costa e o presidente das Maldivas Nadim Muslim (outro antagonista da história) para a instalação de uma fábrica do multimilionário português numa das ilhas daquele arquipélago tirando partido da mão de obra barata.
Ficamos com a percepção de tudo o que separa o seu filho e António da Costa, self-made-man, determinado, ambicioso e calculista.
Pedro fica chocado com o contexto operacional da fábrica e numa visita às instalações conhece a trabalhadora fabril muçulmana Bahira Kadeen (a outra protagonista da história) e os seus dois irmãos Nasim e Abdul.
Entre ambos começa a desenhar-se uma profunda atração, sendo que Pedro manifesta um profundo desagrado e revolta com as condições que os trabalhadores da unidade fabril experimentam sob o jugo do seu primo Luis da Costa (outro antagonista da história).
Dos capítulos 32º ao 34º somos confrontados com acontecimentos avassaladores nas instalações fabris das Maldivas quando Pedro e o seu pai já se encontram em Portugal.
Nos capítulos 35º 3 36º os acontecimentos sofrem uma grande reviravolta quando Bahira e Nasim começam a trabalhar na fábrica de Palmela de António da Costa.
Nos capítulos 39º, 41º, 43º, 46º e 48º somos transportados para o Afeganistão, para o contexto de recruta e atuação do Estado Islâmico, onde Abdul irmão de Bahira acaba por se inserir, apesar dos inúmeros conflitos morais que experiencia, até que um mês antes do atentado se reencontra em Lisboa com os seus irmãos. Vamos vislumbrando também o que levou Abdul a escolher esse caminho.
A partir do 38º capítulo viajamos para Lisboa e conhecemos o dia a dia de Pedro, Bahira e Nasim, que chega a sofrer uma agressão xenófoba.
Os acontecimentos sucedem-se então a um ritmo vertiginoso até o dia do atentado no capítulo 63º.
Após o atentado os acontecimentos precipitam-se novamente com muitas voltas e reviravoltas culminando num final surpreendente que nos deixa reflexões acerca dos seguintes dizeres: 'nada acontece por acaso' e 'somos o resultado das circunstâncias em que nos encontramos'.
Uma história sobre valores, ideais, amor, medo, subjugação, manipulação, o que move os atentados e as suas vertentes complexas, sobre o clima de suspeição em relação a determinadas etnias ou religiões, sobre os dilemas interiores de cada um, sobre escolhas, no limite, sobre coragem, liberdade e o sentido da vida.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789895262632
Edição ou reimpressão: 08-2019
Editor: Chiado Books
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 660
Tipo de Produto: Livro
Coleção: Viagens na Ficção
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Um atentado bombista à Assembleia da República, em Portugal, desperta o país para a realidade do terrorismo em grande escala! Ávidas de encontrarem culpados, as autoridades mundiais apontam as suas baterias para três irmãos muçulmanos: Bahira, Abdul e Nasim.
Como pode este crime estar relacionado com o amor vivido entre Pedro Tomás da Costa, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, e Bahira Kadeen, uma bela muçulmana, que trabalha em regime de escravidão, numa das Fábricas da família da Costa?
Quando o magnata António Tomás da Costa decide investir nas Maldivas, convida o seu filho para o acompanhar. António construiu a sua colossal fortuna através do êxito planetário de uma bebida energética chamada Su-Cola.
Mas, a sua extraordinária visão empresarial é camuflada por uma implacável falta de caráter e crueldade impiedosa para com os seus trabalhadores. Pedro jamais poderia suspeitar que aquela viagem iria mudar a sua vida e inspirar uma Revolução!
O amor improvável entre Pedro e Bahira será a centelha de luz e inspiração vulcânica para uma mudança que se impõe no mundo!
A Princesa do Índico é um extraordinário romance, que embalará o leitor entre o quadro idílico de um oceano prateado e a imagem incómoda da escravidão em massa...

SOBRE O AUTOR:
Autor do arrebatador romance de estreia, Tudo Acontece Por Uma Razão, Pedro Inocêncio tem vindo a conquistar cada vez mais apreciadores da sua escrita vibrante e espontânea.
A sua página de autor, no Facebook, já conta com mais de 20.000 seguidores! É nessa plataforma social que publica, regularmente, excertos das suas obras, poemas, bem como outros textos originais.
Professor de Educação Física, confessa que, para além do desporto, a escrita é a sua grande paixão. O autor classifica os seus períodos de criatividade no papel como um ato de libertação das rotinas diárias e de procura pela criação de uma realidade paralela àquela que habitamos... Nos seus tempos de lazer revela-se um leitor obstinado e praticante regular de ténis.
Pedro Inocêncio conta ainda com uma significativa e engenhosa coletânea de poemas e letras para canções. Muitos desses temas foram editados em CD, por diversas bandas e artistas singulares, tendo alguns dos seus poemas sido incluídos em antologias de poesia contemporânea.
Pai de Afonso e Leonor, o autor sabe que cada momento que vive com os seus dois príncipes é único e irrepetível. E sabe também que o seu sorriso só é pleno quando usufrui da singular companhia dos seus dois filhos…

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

A FÁBRICA DE BONECAS, DE ELIZABETH MACNEAL, PELA TOPSELLER

Colocando em dia mais uma leitura de Julho, o romance histórico repleto de suspense, A Fábrica de Bonecas, o primeiro romance de Elizabeth Macneal, publicado em Maio de 2019 pela Topseller, com a chancela da 2020 Editora.
Confesso que este livro me surpreendeu.
O livro foi premiado com o Caledonia Novel Award em 2018, tendo sido os direitos televisivos já adquiridos pela produtora Buccaneer Media.
A história passa-se ao longo de aproximadamente 2 anos e meio (Novembro de 1850 a Maio de 1852) e encontra-se dividida em 3 partes.
A 1º parte encontra-se dividida em 10 capítulos que nos vão apresentando os personagens, o contexto em que vivem e as suas inquietações (a loja de curiosidades antigas e modernas de Silas Reed, o rapaz, o empório de bonecas da Sra. Salter, os cachorrinhos, a pintora, a grande exposição, o ladrãozeco, a grande despesa, IPR, a discussão).
A 2ª parte encontra-se estruturada em 44 capítulos, onde se começam a desenhar os contornos da história (o megalossauro, a correspondência, a fábrica, um par de cartas, o pintarroxo, o caixão, a guta e a garança,  leão, a bugiganga, o patinador no lago, a rainha, o casebre, o marfim de dugongo, o lamento do vombate, o luar, semelhante, as flores, o pastor, uma criança, as perguntas, Claude, a mácula, Sylvia, a borboleta, o osso, o cavalheiro, a contemplação, o bilhete, o palácio de cristal, a faca, a visita pré-inaugural, ao nível dos olhos, os ratos, os telhados, a cave, os dentes, uma crítica e uma resposta, a doença, Edimburgo, o cabriolé, a pulga, Lumley Court, a charrete).
A 3º e útlima parte desenrola-se ao longo de 19 capítulos e é onde a acção atinge o seu clímax (p séjour, o silencio, as trufas de caramelo, a clavícula, a colheita de amoras, o vestido, uma companheira, a escuridão, a madame, Guigemar, o bicho, os olhos de vidro, o pão doce de groselha, a campainha, o pombo, a academia real, a água, a agulha, o armário de borboletas).
Finalmente, a encerrar o livro temos a crítica a um quadro pela Academia Real publicada na London News a 22 de Maio de 1852.
A narrativa passa-se nos anos 50 do século XIX em Londres Vitoriana e aborda as discrepâncias de classes, de oportunidades e em que medida a liberdade individual é condicionada por esse contexto.
A personagem principal é a jovem Iris que ficou com uma clavícula sobressaída à nascença, irmã gêmea de Rose, a quem o futuro parecia sorrir, pelo que Iris sentia-se sempre na sombra da irmã.
Até que Rose aos 16 anos sofre de varíola e fica com bastantes marcas no corpo e no rosto, tendo perdido a visão de um olho.
A partir daí foi Rose quem passou a ser ostracizada e sem perspectivas de futuro, sentido Iris a responsabilidade pela condução do futuro da irmã.
Encontramos ambas as irmãs a trabalhar na fábrica de bonecas da senhora Salter, decorando bonecas de porcelana.
Mergulhamos no seu quotidiano e percebemos a relação entre irmãs, o ambiente com a senhora Salter e também a relação com os pais.
Iris tem talento para a pintura, que acaba por não poder desenvolver devido ao contexto social em que se encontra.
Albie é um pequeno rapaz a quem tudo falta e que procura de todas as formas ganhar algum dinheiro para o sustento do dia a dia para si e para a sua irmã que se vê obrigada a prostituir nas mais decrépitas condições por uma questão de sobrevivência pois está sozinha com o irmão.
Albie costura pequenas roupas para a fábrica de bonecas, sentindo grande empatia por Iris.
Em paralelo, Albie vende todo o animal morto que encontra ao taxidermista Silas Reed.
Silas Reed, o antagonista da história, também não teve uma infância facilitada e desde cedo se interessou pela taxidermia, acalentando o sonho de abrir uma exposição com raridades, sendo reconhecido no meio.
Contudo, na sua loja, acaba por conseguir ganhar a vida embalsamando borboletas que vende às senhoras da alta sociedade, a par de outros animais embalsamados que vende a pintores para servirem de modelos.
Candidata-se à grande exposição de arte de Hyde Park, tendo sido aceite por terem ocorrido desistências.
Louis Froust, que é um pintor pré-rafealita de um meio social mais favorecido embora não abastado,  pretende que uma das suas obras que se encontra a elaborar seja destacada na grande exposição de arte de Hyde Park. A sua irmã procura uma modelo para esse quadro.
Por mero acaso Silas cruza-se com Iris e nasce uma atração que começamos a desconfiar se será por Iris apresentar uma deformação física.
Entretanto, Iris aceita posar como modelo para Louis, na expetativa de se libertar da condição em que vivia recebendo em troca aulas de pintura para desenvolver a sua aptidão.
À medida que a narrativa prossegue percebemos os verdadeiros contornos da história e as motivações das personagens.
Vamos juntando as peças de um puzzle.
Uma história sobre as agruras da vida de quem nada tem, sobre a inexistência de degraus sociais, sobre sonhos, expetativas, confiança e entreajuda, ostracismo, obsessões, os limites, sobrevivência, em última instância sobre a liberdade, tudo com uma dose de muito suspense, romance e crime à mistura.
Conseguirá  Iris prosseguir com a pintura e com os seus sonhos?
Conseguirá a ave a quem foram cortadas as penas, escapar e voar da gaiola?
Será a liberdade apenas um flash, uma imagem retida num quadro?
Uma história surpreendente, com um forte desenvolvimento emocional e psicológico, que valerá a pena reler!
A capa maravilhosa retém todos os elementos da história.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789898917973
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 228 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Uma história inebriante sobre uma mulher que sonha ser artista e o homem cuja obsessão pode destruir o mundo dela para sempre.
Londres, 1850. O edifício que albergará a Grande Exposição está a ser construído em Hyde Park. No meio da multidão que ali se junta, duas pessoas encontram-se por mero acaso. Para Iris, uma aspirante a artista, aquele é apenas um encontro efémero, esquecido passados poucos segundos. Mas para Silas, um colecionador fascinado por coisas estranhas, aquele momento marca um novo começo…
Quando Iris é convidada a posar como modelo para Louis Frost, um pintor pré-rafaelita, ela aceita, com a condição de que Louis também a ensine a pintar. De súbito, o mundo de Iris transforma-se numa experiência dominada pelo amor e pela arte, indo além de tudo aquilo com que sempre sonhou.
Só que o mundo de Iris pode ruir a qualquer momento, pois Silas só consegue pensar numa coisa desde o primeiro encontro de ambos. E a sua obsessão torna-se cada vez mais sombria…

SOBRE A AUTORA:
Elizabeth Macneal nasceu na Escócia e mora atualmente em Londres. Estudou Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e, em 2017, completou o mestrado em Escrita Criativa na Universidade de East Anglia, onde recebeu a bolsa Malcolm Bradbury.
Além de escrever, Elizabeth faz peças de cerâmica num pequeno estúdio ao fundo do seu jardim, às quais se dedica tão profundamente quanto à escrita.
A Fábrica de Bonecas é o seu primeiro romance e foi um verdadeiro êxito internacional, tendo sido traduzido para 28 línguas. Venceu o Caledonia Novel Award de 2018 e os direitos para televisão já foram adquiridos pela produtora Buccaneer Media. Saiba mais sobre a autora: www.elizabethmacneal.com

terça-feira, 3 de setembro de 2019

A PRINCESA DO ÍNDICO DE PEDRO INOCÊNCIO, PELA CHIADO PUBLISHERS, COM LANÇAMENTO DIA 25 NO CLUBE FARENSE EM FARO

Mais uma novidade editorial com lançamento dia 25 no Clube Farense em Faro,  a não perder para quem aprecia um bom tempo passado à volta das letras e dos livros!
A Princesa do Índico” é o terceiro romance do escritor Pedro Inocêncio.
A Obra acabou de chegar às ccom livrarias com o selo Chiado Publishers!
À semelhança dos dois thrillers anteriores do autor, “A Princesa do Índico” tem uma narrativa de suspense, ação e um romantismo puro e que também sabe ser ousado. 

Vícios, negócios sombrios, ambições desmedidas, vaidades feridas, projetos imorais e convenções sociais são alguns dos assuntos englobados no novo romance de Pedro Inocêncio. 
Terceira obra do escritor, o livro leva o selo Chiado Publishers e já está à venda em todo o país.
Fervilhantes sentimentos e emoções acompanham a história que tem início em um atentado bombista à Assembleia da República, em Portugal. 
O ataque desperta o país para a realidade do terrorismo em grande escala e as autoridades mundiais se apressam em apontar culpados: os três irmãos muçulmanos Bahira, Abdul e Nasim. 
A primeira é também dona do coração de Pedro Tomás, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo. 
O improvável amor entre os dois é o fio condutor do romance.
O autor detalha um pouco de como decorreu o processo de escrita de “A Princesa do Índico”:
" Como já tinha acontecido com os meus dois romances anteriores, sempre que me sento a escrever entro noutra dimensão, vivo outras vidas, saio do meu corpo e da minha rotina e viajo para outras paragens e outros mundos. Sempre que estou a escrever, apenas me preocupo em dar vida às personagens e histórias que habitam na minha alma. Muitas vezes, sou conduzido pelos protagonistas para desfechos imprevisíveis e tantas vezes mudo o curso da trama, influenciado pela personalidade dos intervenientes. O meu processo de escrita é emotivo, vivo e extremamente dinâmico!"


EVENTOS DE LANÇAMENTO:
25 de outubro, às 17h30: Club Farense (Faro)
2 de novembro às 17h30: Chiado Clube Literário (Lisboa)
16 de novembro, às 17h00: Biblioteca Municipal de Elvas Drª Elsa Grilo (Elvas)



Autor: Pedro Inocêncio
Data de publicação: Agosto de 2019
Número de páginas: 660
ISBN: 978-989-52-6263-2
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: PT

SINOPSE:
Um atentado bombista à Assembleia da República, em Portugal, desperta o país para a realidade do terrorismo em grande escala! 
Ávidas de encontrarem culpados, as autoridades mundiais apontam as suas baterias para três irmãos muçulmanos: Bahira, Abdul e Nasim. 
Como pode este crime estar relacionado com o amor vivido entre Pedro Tomás da Costa, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, e Bahira Kadeen, uma bela muçulmana, que trabalha em regime de escravidão, numa das Fábricas da família Da Costa?
Quando o magnata António Tomás da Costa decide investir nas Maldivas, convida o seu filho para o acompanhar. 
António construiu a sua colossal fortuna através do êxito planetário de uma bebida energética chamada Su-Cola. 
Mas, a sua extraordinária visão empresarial é camuflada por uma implacável falta de caráter e crueldade impiedosa para com os seus trabalhadores. 
Pedro jamais poderia suspeitar que aquela viagem iria mudar a sua vida e inspirar uma Revolução!
O amor improvável entre Pedro e Bahira será a centelha de luz e inspiração vulcânica para uma mudança que se impõe no mundo!
A Princesa do Índico é um extraordinário romance, que embalará o leitor entre o quadro idílico de um oceano prateado e a imagem incómoda da escravidão em massa...

SOBRE O AUTOR:
Pedro Inocêncio adora escrever. 
Esta nota biográfica podia resumir-se a esta singela frase, uma vez que o resto não tem assim tanto interesse… 
Surpreendentemente, ou talvez não, o escritor tem vindo a conquistar cada vezmais apreciadores da sua escrita vibrante e espontânea. 
A sua página de autor conta com mais de vinte e cinco mil seguidores.
Tudo Acontece Por Uma Razão é o seu arrebatador romance de estreia. Lançado em finais de 2015 já esgotou a sua primeira edição, sendo que a segunda continua com uma procura muito activa e presente. 
As críticas ao livro são equivalentes ao prazer de quem o lê.
A Herança Nazi é o seu segundo livro. 
Trata-se de um invulgar e electrizante romance histórico, desenhado à imagem da originalidade emblemática do seu autor. 
“Um verdadeiro tsunami de emoções”, é a opinião de quem já leu este insólito enredo.
Pedro Inocêncio conta ainda com uma significativa e engenhosa coletânea de poemas, letras para canções e textos editados. 
Basicamente o autor gosta de escrever sobre tudo o que o inspira. Uma vez que escreve sobre tudo e mais alguma coisa é natural que muitas vezes cometa enormes, gravosos e injustos erros de interpretação ou julgamento.
Pai de Afonso e Leonor, o autor sabe que o seu sorriso só é pleno quando usufrui da singular companhia dos seus dois filhos.
Na opinião do escritor existem três coisas fundamentais nesta vida: saber viver bem com aquilo que a vida nos dá, usufruir ao máximo da companhia daqueles que mais amamos e outra coisa qualquer que também está relacionada com as duas anteriores…
A Princesa do Índico é o seu terceiro romance. 
Mais uma vez o escritor considera um privilégio extraordinário poder conviver diariamente com o Pedro e a Bahira, personagens principais da trama, e viver, na primeira pessoa, esta aventura maravilhosa.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL, DE MICHAEL ZADOORIAN, PELA HARPER COLLINS

Colocando por aqui em dia uma leitura de Junho deste ano, o primeiro livro editado em Portugal do escritor Norte-Americano Michael Zadoorian, publicado em 2009, tendo só sido traduzido para português em 2018 pela Harper Collins.
A história está redigida na voz do narrador que é também a voz de Ella, já octogenária e com graves problemas de saúde, um problema oncológico sem prognóstico de remissão.
Ella decide não se submeter a tratamentos médicos e gerir o sue tempo da melhor forma possível.
O livro encontra-se organizado ao longo de 10 capítulos, sendo que cada capítulo corresponde a um estado norte-americano (de Detroit até à Disney na California) por onde passam de viagem os protagonistas da história que se lançam, apesar de proibidos pelos médicos e filhos, numa viagem de autocaravana pela Rota da Estrada 66: Michigan, Indiana, Illinois, Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e Califórnia.
O outro protagonista da história é John, marido de Ella, também octogenário, a quem foi diagnosticado há cerca de 4 anos Alzeimer e que apresenta já muitos momentos de alheamento do presente.
Percebemos o risco que ambos correm pelos problemas de saúde que enfrentam, mas Ella, sempre lúcida, orienta John que ainda conduz bem e vai gerindo de uma forma extraordinária as dificuldades com que se deparam no dia a dia.
Nesta história, para além de outras discussões, ficamos com um diário de viagem pela mítica Rota 66.
Uma história complexa que aborda as dimensões do inevitável envelhecimento, da doença e suas limitações, do companheirismo que permite melhor gerir as dificuldades, a eventual perda de autonomia e como a percepção da mesma é desagradável para quem sempre tomou as suas decisões, o enquadramento em lares, a relação com os filhos e a necessidade de autoestima e manutenção de liberdade.
Em última instância esta história é um grito de liberdade e de coragem, de saber tomar decisões que se consideram as mais acertadas e tudo relativizar com um espírito muito positivo.
Não se trata de temer o desconhecido mas antes encontrar um significado perante o desconhecido.
A pacificação do balanço da uma vida e de um dia a dia muito atribulado.
Mergulhando no íntimo de Ella viajamos com o casal e somos inundados por uma onda de boa disposição perante as aventuras com que se deparam.
Compreendemos o sentido da viagem no contexto da união do casal.
Os antagonistas da história são o tempo, as limitações físicas e a eventual perda de autoestima.
Um livro que releria.
Já leram?
Qual a vossa opinião?
Este livro já foi adaptado para o cinema com o título Ella e Jonh, tendo sido vencedor de vários prémios como o globo de outro para melhor atriz, leão de ouro e festival de Veneza.
Ainda não assisti ao filme.

Qual é mais bonita, a estrela da manhã ou a vespertina?
O nascer ou o pôr do coração?
O momento em que encaramos o desconhecido e as sombras a serem consumidas pelo dia decidido
ou quando toda a paisagem das nossas vidas se estende atrás de nós
e locais familiares brilham ao longe
e memórias queridas ascendem como uma brisa suave
magnificando os objetos que contemplamos e que em breve terão de desaparecer?
Henry Wodsworth Longfellow

O mundo está repleto de locais aos quais quero regressar
Ford Madox Ford


ISBN: 9788491391326
Edição ou reimpressão: 04-2018
Editor: HARPER COLLINS
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 228 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Uma viagem inesquecível!
Um Bestseller no qual se baseia o filme do mesmo nome protagonizado por Helen Mirren e Donald Shutherland .
Um ponto de vista carinhoso e sincero sobre um casal que se descreve como dois velhos em apuros, que não está disposto a ir facilmente desta para melhor…
Tomara conseguirmos lidar tão bem com os nossos últimos dias como Ella e John Robina.
Os Robina partilharam uma vida maravilhosa por mais de sessenta anos. Agora, já com oitenta e tal, Ella tem cancro e John sofre de Alzheimer. Na ânsia de viver um grande aventura, estes "velhotes em apuros" fogem da supervisão dos filhos e dos médicos, que parecem querer controlar-lhes as vidas, deixando para trás a sua casa nos arredores de Detroit, decididos a viver uma férias proibidas e a redescobrir toda uma vida.
Com Ella a fazer de atenta copiloto, John conduz a caravana Leisure Seeker de 78 pelas vias esquecidas da Rota 66 até à Disneyland, em busca de um passado muito doloroso de recordar. Mas apesar disso, Ella está decidida a demonstrar que tudo se pode repetir na vida...mesmo que todos digam o contrário.