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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A FÁBRICA DE BONECAS, DE ELIZABETH MACNEAL, PELA TOPSELLER

Colocando em dia mais uma leitura de Julho, o romance histórico repleto de suspense, A Fábrica de Bonecas, o primeiro romance de Elizabeth Macneal, publicado em Maio de 2019 pela Topseller, com a chancela da 2020 Editora.
Confesso que este livro me surpreendeu.
O livro foi premiado com o Caledonia Novel Award em 2018, tendo sido os direitos televisivos já adquiridos pela produtora Buccaneer Media.
A história passa-se ao longo de aproximadamente 2 anos e meio (Novembro de 1850 a Maio de 1852) e encontra-se dividida em 3 partes.
A 1º parte encontra-se dividida em 10 capítulos que nos vão apresentando os personagens, o contexto em que vivem e as suas inquietações (a loja de curiosidades antigas e modernas de Silas Reed, o rapaz, o empório de bonecas da Sra. Salter, os cachorrinhos, a pintora, a grande exposição, o ladrãozeco, a grande despesa, IPR, a discussão).
A 2ª parte encontra-se estruturada em 44 capítulos, onde se começam a desenhar os contornos da história (o megalossauro, a correspondência, a fábrica, um par de cartas, o pintarroxo, o caixão, a guta e a garança,  leão, a bugiganga, o patinador no lago, a rainha, o casebre, o marfim de dugongo, o lamento do vombate, o luar, semelhante, as flores, o pastor, uma criança, as perguntas, Claude, a mácula, Sylvia, a borboleta, o osso, o cavalheiro, a contemplação, o bilhete, o palácio de cristal, a faca, a visita pré-inaugural, ao nível dos olhos, os ratos, os telhados, a cave, os dentes, uma crítica e uma resposta, a doença, Edimburgo, o cabriolé, a pulga, Lumley Court, a charrete).
A 3º e útlima parte desenrola-se ao longo de 19 capítulos e é onde a acção atinge o seu clímax (p séjour, o silencio, as trufas de caramelo, a clavícula, a colheita de amoras, o vestido, uma companheira, a escuridão, a madame, Guigemar, o bicho, os olhos de vidro, o pão doce de groselha, a campainha, o pombo, a academia real, a água, a agulha, o armário de borboletas).
Finalmente, a encerrar o livro temos a crítica a um quadro pela Academia Real publicada na London News a 22 de Maio de 1852.
A narrativa passa-se nos anos 50 do século XIX em Londres Vitoriana e aborda as discrepâncias de classes, de oportunidades e em que medida a liberdade individual é condicionada por esse contexto.
A personagem principal é a jovem Iris que ficou com uma clavícula sobressaída à nascença, irmã gêmea de Rose, a quem o futuro parecia sorrir, pelo que Iris sentia-se sempre na sombra da irmã.
Até que Rose aos 16 anos sofre de varíola e fica com bastantes marcas no corpo e no rosto, tendo perdido a visão de um olho.
A partir daí foi Rose quem passou a ser ostracizada e sem perspectivas de futuro, sentido Iris a responsabilidade pela condução do futuro da irmã.
Encontramos ambas as irmãs a trabalhar na fábrica de bonecas da senhora Salter, decorando bonecas de porcelana.
Mergulhamos no seu quotidiano e percebemos a relação entre irmãs, o ambiente com a senhora Salter e também a relação com os pais.
Iris tem talento para a pintura, que acaba por não poder desenvolver devido ao contexto social em que se encontra.
Albie é um pequeno rapaz a quem tudo falta e que procura de todas as formas ganhar algum dinheiro para o sustento do dia a dia para si e para a sua irmã que se vê obrigada a prostituir nas mais decrépitas condições por uma questão de sobrevivência pois está sozinha com o irmão.
Albie costura pequenas roupas para a fábrica de bonecas, sentindo grande empatia por Iris.
Em paralelo, Albie vende todo o animal morto que encontra ao taxidermista Silas Reed.
Silas Reed, o antagonista da história, também não teve uma infância facilitada e desde cedo se interessou pela taxidermia, acalentando o sonho de abrir uma exposição com raridades, sendo reconhecido no meio.
Contudo, na sua loja, acaba por conseguir ganhar a vida embalsamando borboletas que vende às senhoras da alta sociedade, a par de outros animais embalsamados que vende a pintores para servirem de modelos.
Candidata-se à grande exposição de arte de Hyde Park, tendo sido aceite por terem ocorrido desistências.
Louis Froust, que é um pintor pré-rafealita de um meio social mais favorecido embora não abastado,  pretende que uma das suas obras que se encontra a elaborar seja destacada na grande exposição de arte de Hyde Park. A sua irmã procura uma modelo para esse quadro.
Por mero acaso Silas cruza-se com Iris e nasce uma atração que começamos a desconfiar se será por Iris apresentar uma deformação física.
Entretanto, Iris aceita posar como modelo para Louis, na expetativa de se libertar da condição em que vivia recebendo em troca aulas de pintura para desenvolver a sua aptidão.
À medida que a narrativa prossegue percebemos os verdadeiros contornos da história e as motivações das personagens.
Vamos juntando as peças de um puzzle.
Uma história sobre as agruras da vida de quem nada tem, sobre a inexistência de degraus sociais, sobre sonhos, expetativas, confiança e entreajuda, ostracismo, obsessões, os limites, sobrevivência, em última instância sobre a liberdade, tudo com uma dose de muito suspense, romance e crime à mistura.
Conseguirá  Iris prosseguir com a pintura e com os seus sonhos?
Conseguirá a ave a quem foram cortadas as penas, escapar e voar da gaiola?
Será a liberdade apenas um flash, uma imagem retida num quadro?
Uma história surpreendente, com um forte desenvolvimento emocional e psicológico, que valerá a pena reler!
A capa maravilhosa retém todos os elementos da história.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789898917973
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 228 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Uma história inebriante sobre uma mulher que sonha ser artista e o homem cuja obsessão pode destruir o mundo dela para sempre.
Londres, 1850. O edifício que albergará a Grande Exposição está a ser construído em Hyde Park. No meio da multidão que ali se junta, duas pessoas encontram-se por mero acaso. Para Iris, uma aspirante a artista, aquele é apenas um encontro efémero, esquecido passados poucos segundos. Mas para Silas, um colecionador fascinado por coisas estranhas, aquele momento marca um novo começo…
Quando Iris é convidada a posar como modelo para Louis Frost, um pintor pré-rafaelita, ela aceita, com a condição de que Louis também a ensine a pintar. De súbito, o mundo de Iris transforma-se numa experiência dominada pelo amor e pela arte, indo além de tudo aquilo com que sempre sonhou.
Só que o mundo de Iris pode ruir a qualquer momento, pois Silas só consegue pensar numa coisa desde o primeiro encontro de ambos. E a sua obsessão torna-se cada vez mais sombria…

SOBRE A AUTORA:
Elizabeth Macneal nasceu na Escócia e mora atualmente em Londres. Estudou Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e, em 2017, completou o mestrado em Escrita Criativa na Universidade de East Anglia, onde recebeu a bolsa Malcolm Bradbury.
Além de escrever, Elizabeth faz peças de cerâmica num pequeno estúdio ao fundo do seu jardim, às quais se dedica tão profundamente quanto à escrita.
A Fábrica de Bonecas é o seu primeiro romance e foi um verdadeiro êxito internacional, tendo sido traduzido para 28 línguas. Venceu o Caledonia Novel Award de 2018 e os direitos para televisão já foram adquiridos pela produtora Buccaneer Media. Saiba mais sobre a autora: www.elizabethmacneal.com

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

A FÁBRICA DE BONECAS, DE ELIZABETH MACNEAL, PELA TOPSELLER

Colocando em dia mais uma leitura de Julho, o romance histórico repleto de suspense, A Fábrica de Bonecas, o primeiro romance de Elizabeth Macneal, publicado em Maio de 2019 pela Topseller, com a chancela da 2020 Editora.
Confesso que este livro me surpreendeu.
O livro foi premiado com o Caledonia Novel Award em 2018, tendo sido os direitos televisivos já adquiridos pela produtora Buccaneer Media.
A história passa-se ao longo de aproximadamente 2 anos e meio (Novembro de 1850 a Maio de 1852) e encontra-se dividida em 3 partes.
A 1º parte encontra-se dividida em 10 capítulos que nos vão apresentando os personagens, o contexto em que vivem e as suas inquietações (a loja de curiosidades antigas e modernas de Silas Reed, o rapaz, o empório de bonecas da Sra. Salter, os cachorrinhos, a pintora, a grande exposição, o ladrãozeco, a grande despesa, IPR, a discussão).
A 2ª parte encontra-se estruturada em 44 capítulos, onde se começam a desenhar os contornos da história (o megalossauro, a correspondência, a fábrica, um par de cartas, o pintarroxo, o caixão, a guta e a garança,  leão, a bugiganga, o patinador no lago, a rainha, o casebre, o marfim de dugongo, o lamento do vombate, o luar, semelhante, as flores, o pastor, uma criança, as perguntas, Claude, a mácula, Sylvia, a borboleta, o osso, o cavalheiro, a contemplação, o bilhete, o palácio de cristal, a faca, a visita pré-inaugural, ao nível dos olhos, os ratos, os telhados, a cave, os dentes, uma crítica e uma resposta, a doença, Edimburgo, o cabriolé, a pulga, Lumley Court, a charrete).
A 3º e útlima parte desenrola-se ao longo de 19 capítulos e é onde a acção atinge o seu clímax (p séjour, o silencio, as trufas de caramelo, a clavícula, a colheita de amoras, o vestido, uma companheira, a escuridão, a madame, Guigemar, o bicho, os olhos de vidro, o pão doce de groselha, a campainha, o pombo, a academia real, a água, a agulha, o armário de borboletas).
Finalmente, a encerrar o livro temos a crítica a um quadro pela Academia Real publicada na London News a 22 de Maio de 1852.
A narrativa passa-se nos anos 50 do século XIX em Londres Vitoriana e aborda as discrepâncias de classes, de oportunidades e em que medida a liberdade individual é condicionada por esse contexto.
A personagem principal é a jovem Iris que ficou com uma clavícula sobressaída à nascença, irmã gêmea de Rose, a quem o futuro parecia sorrir, pelo que Iris sentia-se sempre na sombra da irmã.
Até que Rose aos 16 anos sofre de varíola e fica com bastantes marcas no corpo e no rosto, tendo perdido a visão de um olho.
A partir daí foi Rose quem passou a ser ostracizada e sem perspectivas de futuro, sentido Iris a responsabilidade pela condução do futuro da irmã.
Encontramos ambas as irmãs a trabalhar na fábrica de bonecas da senhora Salter, decorando bonecas de porcelana.
Mergulhamos no seu quotidiano e percebemos a relação entre irmãs, o ambiente com a senhora Salter e também a relação com os pais.
Iris tem talento para a pintura, que acaba por não poder desenvolver devido ao contexto social em que se encontra.
Albie é um pequeno rapaz a quem tudo falta e que procura de todas as formas ganhar algum dinheiro para o sustento do dia a dia para si e para a sua irmã que se vê obrigada a prostituir nas mais decrépitas condições por uma questão de sobrevivência pois está sozinha com o irmão.
Albie costura pequenas roupas para a fábrica de bonecas, sentindo grande empatia por Iris.
Em paralelo, Albie vende todo o animal morto que encontra ao taxidermista Silas Reed.
Silas Reed, o antagonista da história, também não teve uma infância facilitada e desde cedo se interessou pela taxidermia, acalentando o sonho de abrir uma exposição com raridades, sendo reconhecido no meio.
Contudo, na sua loja, acaba por conseguir ganhar a vida embalsamando borboletas que vende às senhoras da alta sociedade, a par de outros animais embalsamados que vende a pintores para servirem de modelos.
Candidata-se à grande exposição de arte de Hyde Park, tendo sido aceite por terem ocorrido desistências.
Louis Froust, que é um pintor pré-rafealita de um meio social mais favorecido embora não abastado,  pretende que uma das suas obras que se encontra a elaborar seja destacada na grande exposição de arte de Hyde Park. A sua irmã procura uma modelo para esse quadro.
Por mero acaso Silas cruza-se com Iris e nasce uma atração que começamos a desconfiar se será por Iris apresentar uma deformação física.
Entretanto, Iris aceita posar como modelo para Louis, na expetativa de se libertar da condição em que vivia recebendo em troca aulas de pintura para desenvolver a sua aptidão.
À medida que a narrativa prossegue percebemos os verdadeiros contornos da história e as motivações das personagens.
Vamos juntando as peças de um puzzle.
Uma história sobre as agruras da vida de quem nada tem, sobre a inexistência de degraus sociais, sobre sonhos, expetativas, confiança e entreajuda, ostracismo, obsessões, os limites, sobrevivência, em última instância sobre a liberdade, tudo com uma dose de muito suspense, romance e crime à mistura.
Conseguirá  Iris prosseguir com a pintura e com os seus sonhos?
Conseguirá a ave a quem foram cortadas as penas, escapar e voar da gaiola?
Será a liberdade apenas um flash, uma imagem retida num quadro?
Uma história surpreendente, com um forte desenvolvimento emocional e psicológico, que valerá a pena reler!
A capa maravilhosa retém todos os elementos da história.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789898917973
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 228 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Uma história inebriante sobre uma mulher que sonha ser artista e o homem cuja obsessão pode destruir o mundo dela para sempre.
Londres, 1850. O edifício que albergará a Grande Exposição está a ser construído em Hyde Park. No meio da multidão que ali se junta, duas pessoas encontram-se por mero acaso. Para Iris, uma aspirante a artista, aquele é apenas um encontro efémero, esquecido passados poucos segundos. Mas para Silas, um colecionador fascinado por coisas estranhas, aquele momento marca um novo começo…
Quando Iris é convidada a posar como modelo para Louis Frost, um pintor pré-rafaelita, ela aceita, com a condição de que Louis também a ensine a pintar. De súbito, o mundo de Iris transforma-se numa experiência dominada pelo amor e pela arte, indo além de tudo aquilo com que sempre sonhou.
Só que o mundo de Iris pode ruir a qualquer momento, pois Silas só consegue pensar numa coisa desde o primeiro encontro de ambos. E a sua obsessão torna-se cada vez mais sombria…

SOBRE A AUTORA:
Elizabeth Macneal nasceu na Escócia e mora atualmente em Londres. Estudou Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e, em 2017, completou o mestrado em Escrita Criativa na Universidade de East Anglia, onde recebeu a bolsa Malcolm Bradbury.
Além de escrever, Elizabeth faz peças de cerâmica num pequeno estúdio ao fundo do seu jardim, às quais se dedica tão profundamente quanto à escrita.
A Fábrica de Bonecas é o seu primeiro romance e foi um verdadeiro êxito internacional, tendo sido traduzido para 28 línguas. Venceu o Caledonia Novel Award de 2018 e os direitos para televisão já foram adquiridos pela produtora Buccaneer Media. Saiba mais sobre a autora: www.elizabethmacneal.com

domingo, 1 de setembro de 2019

SILÊNCIO DE GELO, DE RAGNAR JÓNASSON, PELA TOPSELLER

De regresso ao mundo dos livros, desta vez uma leitura de agosto de um policial nórdico, Silêncio de Gelo, de Ragnar Jónasson, uma edição da Topseller de Setembro de 2018.
Este livro é o 4º de uma série em que a personagem Ari Thor Arason, um jovem agente de polícia de Siglufjordur procura desvendar os casos que vão surgindo durante a quarentena da vila, devido a um vírus mortal.
Os livros que o precedem são: neve cega, noite cega e nuvem de cinzas.
Escolhi este livro para ler sem ter a noção de que se tratava de um livro de uma série, mas é possível efetuar esta leitura sem as precedentes uma vez que se trata de uma narrativa isolada, uma nova aventura, embora o personagem central seja o mesmo.
Apesar de tudo, acredito que será possível ter uma melhor percepção da evolução da personagem Ari Thor através da leitura da série.
Este livro transporta-nos para o norte da Islândia, junto ao círculo polar ártico, revestindo-se de interesse, dado que nos permite ter a noção de quão diferente é a natureza daquelas paragens, bem como o contexto e economia locais.
Sendo apreciadora de uma boa história de suspense com pistas, não poderia ter deixado de apreciar esta leitura uma vez que a cada página vamos juntando as peças de um puzzle, passando tudo a fazer sentido, tendo a história a capacidade de nos surpreender, o que é francamente positivo.
Fiquei mesmo muito curiosa para ler os outros livros da série.
Parece que os direitos televisivos da série já terão sido negociados.
Foi entretanto publicado um outro livro do autor, a Escuridão, que inicia uma nova série que também se passa nos fiordes isolados nas terras altas da Islândia, em que a personagem principal será a inspetora Hulda da polícia de Reiquavique (situada geograficamente mais a sul em relação à série anterior), que se encontra prestes a reformar-se.
A narrativa deste livro, Silêncio de Gelo, encontra-se desenvolvida ao longo de 282 páginas distribuídas ao longo de 50 capítulos, sendo que cada capítulo aborda na terceira pessoa e de forma alternada, o dia a dia de cada uma das personagens.
Com o avançar da narrativa é que vamos percebendo os pontos de contacto entre a história de cada personagem e os mistérios:
- o rapto do filho de Summa, companheira de Robert;
- o misterioso atropelamento de Snorri Ellertsson que endireitava a vida através da promessa de edição do seu album musical;
- Héddin, filho de um dos dois casais que nos anos 50 se mudaram um fiorde isolado, procura Ari Thor para investigar as circunstâncias em que a sua tia terá falecido;
- Emil um jovem bancário, iniciou a sua vida em comum com a namorada Bylgja, que se encontra grávida. Numa noite, inesperadamente, Bylgja  é agredida, ficando em coma e acabando por falecer muitos meses depois.
Ari Thor o jovem polícia, é auxiliado por Isrun, que é jornalista, na investigação destes casos, sendo-nos revelados em paralelo aspetos das suas vidas pessoais.
Uma leitura desafiante que nos faz virar cada página procurando mais pistas para o desvendar dos casos, sendo que o autor nos consegue surpreender com o caminho que a história toma e com as inesperadas ligações entre personagens.
Um livro sobre paternidade, perdas, abusos psicológicos, recomeços, mostrando-nos ainda alguns meandros de contornos políticos e sociais e as suas consequências nos comportamentos e vida das personagens.
Já leram outros livros deste autor?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789898917256
Edição ou reimpressão: 06-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Tipo de Produto: Livro
Coleção: Dark Iceland
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Em 1955, dois jovens casais mudam-se para o fiorde desabitado e isolado de Hedinsfjördur, na Islândia. A sua estadia termina quando uma das mulheres morre de forma misteriosa. O caso nunca é resolvido. Cinquenta anos mais tarde, surge uma fotografia antiga que mostra que, afinal, os dois casais não se encontravam sozinhos no fiorde.
Em Siglufjördur, uma pequena cidade próxima, o jovem polícia Ari Thór tenta perceber o que realmente aconteceu naquela noite fatídica, após ter sido procurado por um familiar da vítima. Numa altura em que a cidade se encontra de quarentena devido a um vírus mortal, Ari conta apenas com a ajuda de Ísrún, uma jornalista de Reiquiavique, para desvendar o caso. Porém, Ísrún encontra-se também a investigar um outro caso sinistro, que envolve o rapto de um bebé e o atropelamento mortal do filho de um ex-político.
Conseguirão eles resolver dois casos que só encontram explicação num passado mergulhado no silêncio?



SOBRE O AUTOR:
Ragnar Jónasson nasceu na Islândia e é um autor bestseller internacional publicado em 21 línguas espalhadas por 30 países, com amplo sucesso junto da crítica e dos seus pares. Trabalhou em televisão e em rádio, inclusive como jornalista da Radiotelevisão Nacional da Islândia. Atualmente, trabalha como banqueiro de investimentos e é professor na Faculdade de Direito da Universidade de Reiquiavique.
Autor em ascensão na literatura policial internacional, Jónasson traduziu 14 livros de Agatha Christie para islandês e viu já vários dos seus contos serem publicados em revistas literárias alemãs, inglesas e islandesas.
Saiba mais sobre o autor em: www.ragnarjonasson.com

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A ÚNICA MULHER NA SALA, DE MARIE BENEDICT, PELA TOPSELLER

Mais um tempo passado à volta de um livro, desta vez a obra 'A única mulher na sala' de Marie Benedict, uma edição de Abril de 2019 pela Editora Topseller.
Trata-se de um romance biográfico ficcionado acerca da atriz e inventora Hedy Lamarr e da sua história de vida, que foi extraordinária, na época do auge dos tempos da ocupação europeia pelos Nazis e subsequente tragédia humanitária provocada pelo antisemitismo.
Este livro realça o contexto dos anos 30 do século passado em que a mulher era relegada para segundo plano, não se reconhecendo o seu papel na sociedade, em particular, se uma descoberta científica capaz de colocar os Aliados um passo à frente do inimigo fosse patenteada por uma mulher, não seria aceite de forma consensual.
Percebemos que a invenção de Hedy está na base do sistema de comunicações atual de wifi e celulares, sendo desconhecida da grande maioria das pessoas.
Contudo, esta invenção foi ignorada durante décadas e só em 1990, sim nos anos 90, Hedy recebeu o reconhecimento da sua invenção, embora a patente já tivesse expirado há largos anos.
Esta omissão deveu-se sem dúvida ao preconceito quanto às capacidades das mulheres.
Este livro é muito interessante pois dá-nos a conhecer o legado de Hedy, a par de ficcionar as circunstâncias invulgares e marcantes da sua vida.
A história, com 296 páginas está contada na primeira pessoa de Hedy Kiesler, a personagem principal e encontra-se dividida em duas partes.
A primeira parte desenvolve-se ao longo de 25 capítulos e decorre na Áustria de Maio de 1933 a Agosto de 1937. 
A segunda parte apresenta 18 capítulos e desenrola-se de Setembro de 1937 em Inglaterra e fecha em Setembro de 1942 na Pensilvânia.
Hedy não se resumiu apenas a uma cara bonita do mundo do cinema Norte-Americano, desempenhou inúmeros papéis, sendo o principal a de uma pessoa muito curiosa, aspirante, inventora, resiliente, mantendo sempre a sua identidade judia.
Hedy perante a marginalização do mérito feminino terá usado com inteligência os seus papéis como distração, enquanto tentava alcançar os seus objetivos agarrando todas as oportunidades para a sua redenção perante a opressão antisemita.
Na primeira parte conhecemos o percurso de Hedy que aos 19 anos já representava o papel de Sissi em Viena, acabando por atrair as atenções de um industrial de armamento Friedrich Mandl que apresentava ligações a Mussolini e às facções partidárias que pretendiam instalar um regime autoritário na Áustria.
Com ascendência judia e perante a crescente ameaça de uma ocupação alemã, o casamento com Friedrich Mandl parece garantir a segurança de Hedy e da sua família.
Contudo, face a uma nova aliança de Mussolini com o partido nacionalista Alemão e a crescente ameaça de uma invasão alemã da Áustria, Friedrich começa a transferir de forma dissimulada parte do seu património para a América do Sul e decide a dada altura tomar partido e fornecer armamento ao lado mais forte e antisemita.
Neste contexto, onde Hedy se vê relegada ao papel de mulher troféu, com os movimentos controlados, testemunha inúmeros encontros políticos, começando então a interessar-se pelo armamento, recolhendo informação privilegiada e relevante, apercebendo-se de todas as movimentações políticas eminentes.
Um peso instala-se na sua consciência quando revela informações ao marido, da quais resultaram o cerco de alguns bairros judeus em Viena.
Quando se apercebe do apoio de Friedrich à causa nazi, decide fugir rumo a Paris, Inglaterra e finalmente para a América, omitindo sempre a sua ascendência judia, iniciando uma carreira cinematográfica em Hollywood.
A dada altura, abalada pelos acontecimentos da ocupação da Ásutria pelos nazis, o drama dos refugiados em que muitos navios chegaram a ser bombardeados por torpedos de submarinos alemães fornecidos por Friedrich, decide adoptar um menino judeu refugiado e começa a investigar uma forma dos torpedos dos aliados não serem detectados pelos alemães, através do recurso à multifrequência.
Uma história sobre a vida pessoal de Hedy, que se cruzou fortemente com a geopolítica, sobre coragem, audácia, capacidade de resiliência e adaptação, o desempenho de inúmeros papéis, sobre o papel da mulher na sociedade, e em última análise sobre redenção, a verdadeira liberdade e o sentido da vida.
Uma extraordinária história de vida, com um legado assombroso para a humanidade, reconhecido tardiamente, refletindo a marginalização contínua do mérito das mulheres.
Hedy nasceu a 9-11-1914 e faleceu a 19-1-2000.
Terá sido a inspiração para Walt Disney desenhar a Branca de Neve.
A invenção foi desenvolvida com o trabalho conjunto do compositor George Antheil e foi inspirada num dueto ao piano.
Só na década de 60 a invenção foi utilizada pelo exército Norte-Americano, impedindo que um terceiro bloqueasse o sinal entre o míssil e o emissor.
Só três anos antes da sua morte Hedy recebeu uma menção honrosa do governo dos EUA por ter aberto novos e determinantes caminhos nas telecomunicações.
A primeira parte do livro retrata muito bem o contexto político e militar Austríaco e as alianças de poder.
Na segunda parte após a fuga de Hedy, conhecemos o percurso rumo aos EUA que só muitos privilegiados envidaram, o início da carreira artística em Hollywood, bem como os motivos para Hedy dedicar grande parte da sua energia perseguindo uma invenção com eventual aproveitamento militar.
Um livro muito bom!
Esta autora também escreveu outra obra muito boa, 'A mulher de Einstein', sobre a qual também já deixei aqui o registo.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789898917799

Edição ou reimpressão: 04-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 228 x 19 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 304
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Um romance poderoso baseado na incrível história da atriz Hedy Lamarr, uma mulher brilhante cuja inovadora invenção revolucionou a comunicação moderna.
Hedy Kiesler é uma atriz austríaca com ascendência judaica que, em 1933, se casa com um poderoso fabricante de armas, o que lhe permite escapar à perseguição nazi. Além de bela, Hedy é também muito inteligente. Nos extravagantes jantares em que participa com o marido, ouve os planos do Terceiro Reich, e percebe que a sua segurança não está garantida e que algo muito grave está a ser planeado. Em 1937, desesperada por escapar ao marido controlador e à ascensão dos nazis, Hedy disfarça-se e foge.
Viaja, então, para Hollywood, onde se torna a estrela de cinema Hedy Lamarr. Mas Hedy esconde um segredo mais forte do que o facto de ser judia: ela tem uma mente científica brilhante. Durante o seu casamento, Hedy ouviu segredos do regime nazi, e agora tem uma ideia que pode ajudar os Aliados, permitindo-lhe igualmente aliviar a culpa que sente por ter fugido. Tudo o que precisa é que não a subestimem devido à sua beleza, e que a ouçam.

SOBRE A AUTORA:
Marie Benedict é uma advogada norte-americana com mais de dez anos de experiência.
Além de tirar a licenciatura em Direito, formou-se também no Boston College em História e História da Arte.
Marie sempre sonhou em desenvolver trabalhos que pudessem dar a conhecer a vida e os feitos de grandes mulheres da História.
Quando começou a escrever, teve finalmente essa oportunidade.
É também a autora dos romances históricos The Chrysalis, The Map Thief e Brigid of Kildare, assinando com o nome Heather Terrell.
Atualmente, vive em Pittsburgh com a família.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

O SEGREDO DAS SAFIRAS, DE DINAH JEFFERIES, PELA TOPSELLER

De regresso ao mundo dos livros. 
O segredo das Safiras, de Dinah Jefferies, de 2018, editado pela Topseller em Abril de 2019 é o 5º romance da autora publicado em Portugal e o primeiro que li desta autora.
Trata-se de um romance histórico que se passa em meados dos anos 30 do século passado, no Ceilão ou Srilanka. Ceilão é uma ilha independente situada no oceano índico, com muitos vestígios das ocupações colonialistas de Portugal, da Holanda e de Inglaterra.
Na época em que a história se passa, Ceilão era ainda uma colónia britânica, rica na exploração de chá, borracha e canela, possuindo algumas jazidas minerais de pedras preciosas.
O clima é tropical, quente e húmido, com uma época característica de monções.
A história encontra-se dividida em 49 capítulos e a narrativa encontra-se redigida na terceira pessoa e decorre mais ou menos no espaço de um ano, iniciando-se em Dezembro de 1935.
Os cenários oscilam entre Galle e arredores (uma cidade fortificada situada a sudoeste de Ceilão, importante porto da ilha) e Colombo (a capital que se situa a cerca de 120km de Galle).
O livro inicia-se no mesmo lugar em que termina.
A descrição efetuada pela autora das paisagens, lugares, sons e cheiros é extraordinária, pelo que podemos literalmente viajar para aqueles lugares, o que torna a leitura, a par da história propriamente dita, numa fotografia muito bela.
A história é muito real pois retrata problemas muito atuais. 
Apresenta inúmeras dimensões, como os sonhos e expetativas, o conceito de felicidade, as frustrações relacionadas com acontecimentos de quem nos é muito próximo, perdas, coragem, relações familiares, resiliência, negócios e seus riscos, como gerir emoções e finalmente, como encontrar a redenção perante o inesperado e imprevisível e a necessária adaptação, tudo à mistura com uma pitada de mistério, romance e suspense.
Aborda ainda como o conceito de realização através maternidade pode não implicar o mesmo sangue, mas antes uma forte afinidade fruto das circunstâncias do destino.
Além disso, percebemos que o contexto sócio-económico dos protagonistas, empresários colonialistas britânicos, é facilitador para gerir todos os acontecimentos.
A personagem principal e protagonista da história é Louisa Reeves, casada com o antagonista da história que é Elliot Reeves.
Elliot trabalha na empresa do pai de Louisa e gere um negócio de especiarias em Colombo. Ausenta-se repetetivamente a pretexto de negócios para uma fazenda produtora de canela, Cinannon Hills, que se situa no campo, a pouco mais ou menos a 30 kms de Galle, propriedade de Leo Mcnain.
Os Reeves, Irene e Harold (funcionário público britânico em Colombo) são os sogros de Louisa.
Margo Reeves é irmã de Elliot, muito terra a terra e desportista, regressou de Londres em circunstâncias misteriosas.
Tommy, Bouncer e Zip são os cães de Louisa.
Jonathan Hardcastle, viúvo, é o pai de Louisa, que enviuvou quando Louisa tinha apenas 7 anos.  Jonathan gere uma próspera empresa de pedras preciosas.
Elliot adquire uma velha tipografia em Galle para a transformar num empório de jóias preciosas e especiarias do Ceilão, mas necessita do apoio financeiro de Louisa para concretizar o negócio.
Elliot, além de conduzir depressa demais e de participar em competições de barco, leva a vida a uma velocidade vertiginosa e possui alguma tendência para o jogo.
Na fazenda de Cinnannon Hills recentemente herdada por Leo Mcnain reside também a sua prima Zinnia e o seu filho Conor, um rapaz com apenas 7 anos.
A determinada altura uma tragédia abate-se sobre a vida de Louisa, que recebe a inesperada notícia da morte de Elliot.
As peças do puzzle começam a revelar-se com surpresas muito inesperadas. Louisa vê-se então a braços com a perda e com a necessidade de perceber e enquadrar tudo o que vai descobrindo, procurando um novo rumo para a sua vida.
Um narrativa muito interessante pela fotografia que nos transmite, bem como pelas diferentes dimensões da história, que apresenta algum suspense.
Já leram?
Gostaram desta história?
Considero que poderia ser adaptada para o cinema.


ISBN: 9789898917874
Edição ou reimpressão: 04-2019
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 149 x 231 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance


SINOPSE:
É possível voltar a amar depois de uma vida de mentiras?
Ceilão, 1935. Louisa Reeve, a filha de um negociante de safiras britânico, e Elliot, o seu marido e empresário charmoso, parecem ser o casal perfeito. Mas a verdade é que lhes falta algo: um filho.
Um homem com segredos, a mulher que o amou e a traição que a arruinou.
Com as gravidezes falhadas de Louisa e as ausências frequentes de Elliot, que passa grande parte do seu tempo numa plantação de canela, o casamento deles está em risco. Louisa acredita que consegue salvá-lo, investindo nos negócios do marido. O plano, no entanto, é interrompido pela notícia da morte súbita de Elliot.
De repente, Louisa vê-se sozinha e com várias dívidas que Elliot lhe ocultou durante anos. Tentando perceber a razão da sua morte, Louisa regressa à fazenda de canela, mas dá por si inesperadamente atraída por Leo, o misterioso capataz da propriedade.
Rodeada pelos aromas exóticos e a paisagem de sonho, Louisa sente o feitiço da plantação desta especiaria; contudo, nem tudo é o que parece. E quando a chocante traição de Elliot é revelada, o seu mundo desmorona-se.
Conseguirá ela ganhar coragem para procurar a verdade e aprender a viver de novo?


SOBRE A AUTORA:
Dinah Jefferies nasceu na Malásia e mudou-se para Inglaterra com 9 anos.
Estudou na Birmingham School of Art e, mais tarde, na Ulster University, onde se formou em Literatura Inglesa.
Autora bestseller do Sunday Times, colabora com alguns jornais, entre eles o The Guardian.
Depois de ter vivido em Itália e Espanha, regressou a Inglaterra, onde vive com o marido e o seu cão, e passa os dias a escrever e a desfrutar dos tempos livres com os netos.
O seu livro anterior, A Mulher do Plantador de Chá, foi bestseller do Sunday Times e selecionado para o Richard and Judy Bookclub, e está publicado na Topseller.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

O MEDO, DE C. L. TAYLOR, DA TOPSELLER

De volta a este cantinho para deixar o registo da minha última leitura: um triller psicológico, O Medo, de C. L. Taylor, da Topseller editado em Setembro 2018.
Já tinha ouvido falar desta autora mas não tinha lido nada ainda.
A história de ficção passa-se em apenas 2 meses de 2007 e é contada na primeira pessoa da personagem principal Lou. A Narrativa vai depois oscilando entre as outras duas personagens determinantes da história: Wendy e Chloe.
O antagonista da história é Mike.
À medida que a leitura avança vamos percebendo os contornos psicológicos das personagens e as suas motivações, sempre com suspense e muitas surpresas e reviravoltas.
Lou sai de Londres incapaz de prosseguir com um relacionamento, sendo que essa espécie de fuga encerra um passado com uma experiência atroz quando tinha apenas 14 anos. Volta à sua terra natal onde tudo se iniciou, com o propósito de localizar Mike. Para o efeito, muda de emprego e vai viver sozinha para a casa desocupada dos seus pais.
Wendy parece ter uma obsessão com a vida de Lou escrutinando as suas redes sociais.
Ao longo da história percebemos as motivações de Wendy.
Chloe uma jovem com 13 anos com problemas familiares sente na amizade de Mike, amigo do seu pai, um conforto, uma ilusão.
Só que Mike revela-se um manipulador, aliciando Chloe.
Lou, Wendy e Chloe são vítimas de Mike ficando com as suas vidas marcadas  para sempre.
Ao longo da história vamos lendo flashes do diário de Lou que nos revela o que sucedeu no passado.
Esta história de ficção fala-nos sobre a pedofilia e as consequências devastadoras para as vítimas e para os familiares das vítimas e dos agressores, cujas vidas ficam irremediavelmente alteradas. Psicologicamente as marcas ficam em todos os que rodeiam este tipo de agressão e ainda que tudo tenha sido aparentemente ultrapassado, as cicatrizes na alma persistem sempre subtilmente afetando sempre o rumo das vidas, as escolhas e relacionamentos.
A história revela como Mike, com um papel ativo na sociedade e ações louváveis reconhecidas por todos, encerra um comportamento perverso que culmina com a manipulação da justiça, da família e da sociedade.
As revelações são sucessivas ao longo da história.
O final do livro é surpreendente e justifica a leitura que nos revela os contornos psicológicos deste tipo de problema.
Uma história de sobrevivência e de coragem.
Conseguirá Lou denunciar Mike e ajudar Chloe?
Wendy, que a determinada altura percebemos ser a mulher de Mike acaba por ter um papel determinante na história.
Mike revela chegar onde ninguém suspeitaria.
Afinal Lou terá sido 'a que escapou'.
Um alerta para o que se pode estar a passar à nossa volta e de quem sofre em silêncio.
Já leram este livro?
Ou outros da autora?


ISBN: 9789898917249
Edição ou reimpressão: 09-2018
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 229 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 320
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Quando Ben, o novo namorado de Louise, a tenta levar numa viagem-surpresa a França, ela entra em pânico, sai do carro e foge. Ben não entende. Não pode entender, porque não sabe o que aconteceu a Louise da última vez que um namorado a levou pelo canal da Mancha. Ela tinha 14 anos. Mike tinha 31. E o que aconteceu deixou marcas em Louise para sempre.
Hoje com 32 anos, Louise nunca conseguiu ter uma relação estável. Guarda o seu segredo inconfessável dentro do peito e, por isso, ninguém a conhece verdadeiramente. Depois do que aconteceu com Ben, decide fugir do mundo e isolar-se. Abandona Londres, deixa os amigos e começa a procurar um novo emprego perto da casa onde cresceu, que agora lhe pertence.
 Ao instalar-se, descobre que Mike, agora com 49 anos, ainda vive e trabalha na vila. Quando o vê a beijar uma rapariga de 13 anos, Louise decide que já chega.
 Está na altura de Mike sentir o medo com que Lou vive desde aquela viagem. 

SOBRE A AUTORA:
 C. L. Taylor é autora bestseller de thrillers psicológicos. Os seus livros venderam para cima de um milhão de exemplares, tendo já sido traduzidos em mais de 20 línguas.
 Nasceu em Worcester, no Reino Unido, e formou-se em Psicologia pela Universidade de Northumbria.
 Dedica-se, desde 2014, à escrita a tempo inteiro.

sábado, 19 de janeiro de 2019

A LUZ SOBRE AS TREVAS DE ALLISON PATAKI E OWEN PATAKI, DA TOPSELLER

De passagem por este espaço para deixar o testemunho da minha última leitura de mais um romance histórico: A luz sobre as trevas de Allison e Owen Pataki, editado pela Topseller em Novembro de 2017.
Trata-se de uma história de ficção que apresenta uma excelente reconstituição histórica dos anos da Revolução Francesa e que nos capta a atenção com muito drama, suspense e aventura com um pouco de romance à mistura. Um livro marcante que nos consegue também prender as emoções.
O grosso da história passa-se durante apenas 6 anos (entre 1792 e 1792), entre Paris, o Sul de França e o Egipto, transportando-nos no epílogo, para 1804 em Paris.
O Narrador e os diálogos oscilam entre as vidas dos dois personagens principais que a determinada altura se cruzam:
- André Valiére (militar a lutar nas fileiras revolucionárias apesar da ascedência nobre, cujo pai havia sido morto pela guilhotina em 1792) cujo destino se cruza com Sophie de Vicennes (jovem viúva aristrocata a tentar fugir da guilhotina e com um tio de alta patente militar);
- Jean Luc St. Clair (jovem advogado idealista ao serviço do novo governo com origens no sul de França que abraça causas impossíveis e perigosas) casado com Marie St Clair (filha de um advogado do sul de França, cujo papel surpreendente nos ideais se revela só no final do livro) e pai de Mathieu de tenra idade.
Os principais antagonistas da história são:
- Nicolai Murat, tio de Sophie, de linhagem nobre, oficial do exército Francês que participou na Revolução Americana e que encetou uma perseguição a Valiére;
- Guillaume Lazare, reputado e influente advogado ao serviço da Revolução que colocava em prática a reinvindicação do sangue da nobreza e do clero e que a determinada altura dos acontecimentos encontra em Jean Luc um motivo de oposição.
A nível de contexto histórico o livro transporta-nos para um ambiente em que muitas pessoas eram condenadas à morte em circunstâncias duvidosas na Praça da Bastilha (atual Praça de la Concorde). Os Comités de Segurança determinavam os julgamentos. Percebemos que a fome, mais forte que o medo, levou o povo a tomar a Prisão da Bastilha e a marchar sobre Versailhes, conduzindo à prisão do Rei e da Corte.
Toda a história acompanha alguns acontecimentos da época:
- célebre batalha de Valmy que ocorreu nos bosques nos arredores de Paris, contra as forças Prussianas;
- condenação à morte pela guilhotina do Rei Luis XVI e da Rainha Maria de Áustria;
- condenação à morte pela guilhotina do general alsaciano Kellermann, principal herói da batalha de Valmy, denunciado pelo companheiro Murat pela sua relutância em relação às execuções em massa;
- surgimento de Bonaparte um jovem oficial do exército francês e o seu papel na libertação de Toullon ocupada pelas armadas espanhola e britânica, o que o elevou a general;
- marcha das tropas de Napoleão sobre Malta e o Egipto onde após semanas no deserto obtêm uma vitória sobre as tropas de mamelucos junto a Gizé.
- coroação de Napoleão na Catedral Notre-Dame como Imperador.
A determinada altura percebemos os motivos ocultos que levaram Murat a perseguir Valiére e a denunciar Kelermann e que determinam todo o curso da história.
Jean Luc envolve-se ao defender (embora de forma inglória) Kellermann no julgamento onde Valiére foi testemunha e ganha a oposição e rancor de Lazare que ronda perigosamente o seu filho.
Os personagens a todo o momento correm perigo.
Uma história sobre lealdade, convicções, determinação e coragem.
Conseguirão Valiére e Sophie sobreviver?
Conseguirá Jean Luc sobreviver e manter um lar seguro para Marie e Mathiew?
Uma história muito interessante e emotiva.
Já leram?
O que acharam deste livro?


ISBN: 9789898869593
Edição ou reimpressão: 11-2017
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 229 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Três anos após a tomada da Bastilha, as ruas de Paris fervilham com os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Para assegurar os direitos recém-conquistados, o governo revolucionário empreende uma perseguição a todos os inimigos da Revolução, entre os quais se incluem os membros da aristocracia.
Estes são acusados de traição e condenados à guilhotina. Vive-se, assim, o Período do Terror da Revolução Francesa.
Movido por um sentido de dever para com a República, Jean-Luc St. Clair, um jovem advogado idealista, muda-se para Paris com a família. Aí, o seu caminho cruza-se com o de André Valière, um nobre que abdicou do seu título e se alistou no exército para evitar a execução, e o de Sophie de Vincennes, uma bela e jovem viúva aristocrática que embarca numa luta pela sua independência.
À medida que a busca incessante por justiça alimenta a sede de sangue nas ruas, Jean-Luc, André e Sophie são forçados a questionar as decisões de quem detém o poder. Conseguirão eles fazer vingar os ideais da Revolução em que tanto acreditam?
«Os fãs de Alexandre Dumas e de Victor Hugo irão devorar esta história sobre heroísmo, traição e aventura.» - Library Journal


SOBRE OS AUTORES:
Allison Pataki é autora bestseller do New York Times de romances históricos. Formada com distinção na Universidade de Yale, com especialização em Inglês, dedicou-se durante vários anos à escrita para televisão e agências de notícias online. É colaboradora regular do Huffington Post e da FoxNews.com, e é membro da Historical Novel Society, uma associação literária dedicada à promoção e divulgação da ficção histórica. Allison é casada e vive em Chicago.
Owen Pataki é o irmão mais novo de Allison. Formou-se em História na Universidade de Cornell, tendo posteriormente frequentado um Curso de Cinema em Londres. Entre uma formação e outra, serviu o exército americano. Atualmente, vive em Nova Iorque, onde trabalha como argumentista e realizador. A Luz sobre as Trevas é o seu primeiro romance.

domingo, 2 de dezembro de 2018

A MULHER DE EINSTEIN, DE MARIE BENEDICT, DA TOPSELLER

De passagem por este meu cantinho para deixar o registo da minha leitura da semana passada: A Mulher de Einstein, de Marie Benedict, da Topseller, sob a chancela da 2020editora, editado em Maio 2018.
Trata-se de uma obra de ficção acerca da vida e obra de Mileva Maric, primeira esposa de Eisntein, tendo por base uma pesquisa da autora a registos históricos, cartas, artigos e livros.
Tudo terá partido de uma curiosidade da autora quando ajudava o seu filho num trabalho sobre o livro infantil, quem foi Albert Einstein?.
De facto, Mileva Maric, natural da Sérvia, cursou física em Zurique na Suíça, algo muito invulgar para a época.
O livro fala-nos na voz de Mileva Maric e leva-nos para os seus pensamentos, sonhos, projetos, em suma, transporta-nos para o seu íntimo.
Por outro lado, a autora efetua também um retrato histórico e social da época.
Sem dúvida, que Milena Maric, um pouco diferente das outras raparigas, mas fruto de uma posição social favorável, teve uma educação familiar determinante onde se salienta o papel do seu pai para o seu ingresso nos estudos superiores.
Inteligente, mas com uma pequena diferença física, que a poderia limitar para uma vida convencional, dominar a física e matemática eram os pilares a seguir por Milena, tornando-se uma investigadora ou professora Universitária.
Enfrentou o preconceito social não só durante os estudos (onde era a única mulher numa turma de 5 alunos), mas também ao longo da vida, onde conciliar a vida familiar com uma carreira científica parecia impossível.
O livro fala-nos sobre o dia a dia de Milena descrevendo as suas grandes lutas, de Outubro de 1896 a julho de 1914 passando por Zurique, Vake do Shil, Stein am Rhein, Berna, Vale de Engadine na Suíça, Kac na Sérvia, Heidelberg na Alemanha, Lago de _como na Itália, Salzburgo na Áustria, Praga na Checoslováquia, Paris França e Berlim na Alemanha.
O prólogo transporta-nos para a voz de Milena em agosto de 1948.
Determinada a licenciar-se em física, eis que se deixa fascinar a pouco e pouco pelo colega de curso Einstein, que lhe prometendo uma parceria de vida e científica, terá condicionado as suas escolhas.
Só que o companheirismo científico não terá sido o esperado tornando a luta de Mileva muito maior.
Sobre a prossecução de um sonho, o preconceito, a resilência ao longo da vida e como a todo o momento as escolhas podem ditar o futuro.
Vislumbramos neste livro aquilo que poderão ter sido as escolhas de Milena num percurso ditado de muito trabalho, desilusões e perdas.
Einstein revela-se muito para além do brilhante cientista, numa visão inquietante e egoísta.
Milena viu-se de repente em circunstâncias que a levaram a renunciar à sua licenciatura e ao futuro que sonhara. Prescindiu dos seus objetivos a favor do percurso académico e profissional de Eisntein. Sofreu profundas decepções que a relegaram para segundo plano na história.
Brilhante matemática e física, qual terá sido o seu verdeiro papel nas descobertas científicas de Einstein?
O que terá ditado o rompimento da relação?
Este livro fala-nos de escolhas.
Uma leitura emocionante e ao mesmo tempo comovente.
Sem dúvida que relerei este livro, pelo que recomendo vivamente.
Um dos meus preferidos deste ano 2018.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789898917089
Edição ou reimpressão: 06-2018
Editor: TopSeller
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 228 x 21 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 304
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Em 1896, Mileva Maric, uma mulher extremamente inteligente, é a única estudante do sexo feminino a frequentar o curso de Física numa universidade de elite em Zurique. É aí que se apaixona pelo colega Albert Einstein, com quem acaba por casar e ter três filhos. Apesar da total dedicação aos filhos, Mileva nunca abandona a sua paixão pela ciência, trabalhando em conjunto com o marido e contribuindo para estudos científicos tão importantes como a Teoria da Relatividade.
Contudo, por nunca ter concluído a licenciatura, todo o mérito dos artigos que escreve com o marido é-lhe atribuído a ele. À medida que a fama de Albert Einstein aumenta, cresce também o receio de Mileva de que as suas próprias ideias científicas permaneçam para sempre sob a sombra do marido, com quem mantém uma relação cada vez mais conturbada.
A Mulher de Einstein é um romance, inspirado em factos reais, que relata a história da primeira mulher de Einstein, uma cientista brilhante cuja contribuição para a Teoria da Relatividade continua a ser altamente debatida.

SOBRE A AUTORA:

Marie Benedict é uma advogada norte-americana com mais de dez anos de experiência. Além de tirar a licenciatura em Direito, formou-se também no Boston College em História e História da Arte. Marie sempre sonhou em desenvolver trabalhos que pudessem dar a conhecer a vida e os feitos de grandes mulheres da História. Quando começou a escrever, teve finalmente essa oportunidade.
É também a autora dos romances históricos The Chrysalis, The Map Thief e Brigid of Kildare, assinando com o nome Heather Terrell.
Atualmente, vive em Pittsburgh com a família.

Este é o primeiro livro da autora.

LINK DE UMA ENTREVISTA DA AUTORA ACERCA DESTE LIVRO

domingo, 28 de outubro de 2018

CAVENDON HALL, DE BARBARA TAYLOR BRADFORD DA TOPSELLER

De novo por aqui, desta vez para falar da minha última leitura: Cavendon Hall de Barbara Taylor Bradford, da TopSeller.
A edição portuguesa foi editada em Junho de 2018, portanto um livro ainda fresquinho!
Gostei muito do livro e fiquei curiosa para saber mais da história no próximo volume, 'As mulheres de Cavendon Hall' que foi editado também pela editora BestSeller em Outubro de 2018.
Este é aquele tipo de livro que se lê com entusiasmo, para perceber a cada capítulo, o que vai suceder com os personagens, incluindo a revelação de segredos e qual vai ser o desenrolar da história.
Consegui lê-lo aos bocadinhos ao longo da última semana.
Trata-se de um romance histórico que nos transporta para Inglaterra, para o Yorkshire, em particular para as terras e mansão do 6º Conde de Mowbray, no verão de 1913, vésperas da primeira Grande Guerra.
A autora descreve-nos ao longo da história, dividida em 3 partes, o contexto histórico que se vivia no seio da aristocracia inglesaas vésperas da Grande Guerra.
A primeira parte leva-nos a Maio de 1913 para 'As belas jovens de Cavendon'.
A segunda parte decorre de Julho a Setembro de 1913 para 'O último verão'.
A terceira parte passa-se durante um ano, de Janeiro de 1914 a Janeiro de 1915, já em plena Guerra e chama-se 'Gelo no vidro'.
A quarta parte decorre de Maio de 1916 a Novembro de 1918 e chama-se 'Rio de sangue'.
A quinta e última parte transporta-nos para setembro de 1920 com o título 'Uma questão de escolha'.
Percebemos logo no início que a história das famílias que trabalham para os Condes (que residem numa aldeia nas terras daqueles), os Swans, se encontra intimamente ligada à da família aristocrata, num ambiente de mútua lealdade e proteção ao longo de várias gerações. A ligação é tão forte que as suspeitas de ligações mais intimas acabam por se revelar de forma subtil no final do livro.
Na primeira parte o ambiente gira em redor das quatro filhas do Conde: Lady Diedre com 20 anos, Lady Daphne, a beleza da família, com 17 anos (cujas expetativas residem em debutar na Corte e casar com um Duque), Lady Delacy com 12 anos, um pouco traquina e Lady Dulcie, a mais nova, dotada de uma personalidade muito forte e determinada, com apenas 5 anos. Os Condes estão na casa dos 40 anos e têm ainda um filho mais velho, Guy com 22 anos e que será o herdeiro do Condado.
Na primeira parte entramos no quotidiano da família e percebemos que acontece uma tragédia a Lady Daphne, que poderá comprometer o seu futuro.
Uma personagem que vai salpicando a história é a de uma pequena menina cigana residente nas terras do Conde, que possui uma secreta capacidade de ver o futuro de cada um. Genevra vai-se cruzando com as outras personagens, deixando pistas misteriosas.
Fruto do destino, chega ao Condado um sobrinho do Conde, Hugo Stanton, que havia ido ainda jovem para a América (no contexto misterioso da morte do seu irmão) e que acumulou fortuna muito jovem, encontrando-se na casa dos 30 anos.
Vamos vendo como as expetativas se vão ajustando às novas circunstâncias que as personagens enfrentam.
Ao longo da segunda parte apercebemo-nos como os destinos de Lady Daphne e Hugo se cruzam de forma inevitável e como, surpreendentemente, se revela o motivo pelo qual Lady Felicity, esposa do Conde mudara a sua forma de estar após o nascimento de Lady Dulcie.
Tudo muda no seio da família Cavendon Hall.
A história vai-se desenrolando sempre com a intervenção de outras personagens que pertencem à leal família Swan.
E um homem misterioso é avistado pela noite na propriedade espiando e assustando todos com que se cruza.
O que andará fazendo?
Na terceira parte Lady Daphne dá à luz Lady Alicia num ambiente em que Guy é enviado para a frente de combate em França, assim como a maior parte dos jovens de toda a Inglaterra, independentemente da classe social. Até o seu cavalo vai servir na Guerra.
Na quarta parte percebemos que Hugo é enviado para as trincheiras e ocorre uma tragédia na Guerra.
Quem voltará ao seio da família?
Em outubro de 1918 os alemães sabiam que haviam perdido a guerra.
Nesta altura ocorre a revelação do rumo que o casal de Condes vivencia na sua vida pessoal. Novas revelações surgem também com os Swans.
Lady Daphne está grávida do segundo filho
Na quinta e última parte, já em Setembro de 1920, dois anos após o fim da guerra, a história centra-se em Lady Delacy agora com 19 anos e Cecily Swan, revelando pistas acerca  do seu futuro.
Posso dizer que gostei da história e será sem duvida um livro que relerei com entusiasmo.
Conhecem este livro ou outros da autora?
Recomendam?
Gostam deste gênero de livro?
SINOPSE:
Duas famílias ancestrais, a mansão que as une. E a guerra que mudará tudo.
Há mais de 160 anos que Cavendon Hall é o lar dos aristocratas Inghams e dos leais Swanns. A prioridade de um Swann é proteger a família que serve, principalmente agora, que o pior se aproxima.
No verão de 1913, Lady Daphne, a mais bela das quatro filhas do conde Charles Ingham, será apresentada à sociedade. E nada mais se espera dela do que um casamento vantajoso dentro da aristocracia inglesa. Até que a tragédia assombra a reputação e o futuro de Daphne. A salvação dela poderá estar em Hugo Stanton, um primo que está de regresso a Cavendon Hall. Mas poderá ele resgatar o bom nome da família Ingham?
Com a ameaça da Primeira Guerra Mundial, as duas famílias serão postas à prova. Entre amores, segredos e traições, a vida - tal como a conhecem - está prestes a mudar irremediavelmente.
Das glórias da era Eduardiana aos anos terríveis da Grande Guerra, esta é uma saga imperdível e esmagadora que agarrará o leitor até à última página.

SOBRE A AUTORA:
Barbara Taylor Bradford nasceu e cresceu em Inglaterra. Depois de uma carreira brilhante em jornalismo, estreou-se na ficção literária com Uma Mulher. Os seus livros venderam já mais de 90 milhões de exemplares em mais de noventa países e quarenta línguas, tendo sido por diversas vezes adaptados para cinema e televisão.
Em 2007 foi agraciada pela rainha Isabel II com a Ordem do Império Britânico pelos seus serviços à literatura. Vive atualmente em Nova Iorque com o marido, o produtor televisivo Robert Bradford.
Mais sobre a autora em:
www.barbarataylorbradford.com