agosto 2020 - Dicas da Lu

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

O CÃO DOS BASKERVILLES DE ARTUR CONAN DOYLE PELA BERTRAND EDITORA, 11X17

Este livro estava na estante há já bastante tempo e este verão consegui satisfazer a minha curiosidade pela história, entusiasta que sou por histórias com muito suspense e mistério.
A narrativa é contada na primeira pessoa do Dr. Watson, assistente do detetive londrino Sherlock Holmes.
Henry, o sobrinho de Sir Charles Baskerville, recém chegado da América, recorre aos serviços de Holmes para averiguar as circunstâncias da morte do seu tio, multimilionário.
Henry suspeita que pode também estar em perigo.
O seu tio foi encontrado morto, sozinho, no exterior da mansão e de noite, aparentemente por falência cardíaca.
Contudo, pegadas de um cão foram encontradas junto da zona onde Sir Charles terá começado a correr tendo caído de susto.
Existe uma lenda associada à família de que um cão negro estará associado à morte de alguns antepassados.
A mansão dos Baskervilles situa-se numa zona isolada, roadeada de uma charneca e também de uma zona pantanosa onde existem vestígios de ocupação humana muito remota.
A aventura inicia-se em Londres onde Holmes é contatado para investigar o caso.
Logo que Sir Henry abandona o apartamento de Holmes, Holmes e Watson vislumbram um homem de barba negra que de charrete persegue Sir Henry de forma dissimulada.
Holmes decide enviar Watson para acompanhar Sir Henry na Mansão até se deslindar o caso.
São inúmeros os pormenores e o autor consegue envolver-nos também a juntar todas as peças do puzzle conjuntamente com Holmes que entretanto ficou em Londres a resolver outros casos.
Aos poucos são-nos introduzidos os caseiros da mansão, um entomologista entusiasta que reside na charneca com a sua irmã, bem como outros peculiares residentes na zona.
Aos olhos de Watson todos podem ser suspeitos.
Existe também um prisioneiro que se evadiu na charneca e um homem misterioso que Watson avista numa noite.
Uma aventura que nos prende até à ultima página para percebermos os contornos da morte de Sir Charles, se Sir Henry consegue sobreviver também à terrível lenda e as motivações dos envolvidos.
Holmes consegue surpreender até o Dr. Watson.
Uma história sobre ambições desmedidas em relação a uma avultada herança, personalidades astuciosas e dissimuladas, perseverança e muita argúcia.
Apreciei a história e fiquei curiosa para ler mais deste autor.
As descrições são vívidas e conseguem transportar-nos de forma muito clara para os lugares e para o testemunho do Dr. Watson.
Este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura




ISBN: 9789898231147
Edição: 02-2010
Editor: 11x17
Idioma: Português
Dimensões: 119 x 188 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Literatura, Romance


SINOPSE:
Como uma maldição, a antiga lenda do cão dos Baskervilles, datada de 1742, persistira na história da família durante gerações. A misteriosa morte de Sir Charles, nas imediações da Mansão Baskerville, leva Sherlock Holmes a iniciar a investigação de um dos seus mais famosos e intrigantes casos, na fantasmagórica e selvagem charneca do Devon. Depois de ter morto Sherlock Holmes, o seu criador, Conan Doyle, é perseguido e apupado durante anos por milhares de leitores das aventuras do imortal detective. E, pressionado pelo seu editor da Strand Magazine, acaba por escrever aquela que viria a ser a mais conhecida aventura de Sherlock Holmes e do Dr. Watson — O Cão dos Baskervilles. É assim que, nove anos após a publicação de "O Problema Final", Doyle publica na Strand Magazine, entre 1901 e 1902, aquela que viria a ser a sua obra mais adaptada para cinema, televisão e rádio, situando-a cronologicamente antes da luta fatal com o Professor Moriarty. Novamente, o ilustrador é o talentoso Sidney Paget.

SOBRE O AUTOR:
Médico e escritor escocês, nasceu a 22 de maio de 1859, em Edimburgo, e faleceu a 7 de julho de 1930. Notável contador de histórias, que concebia com grande poder imaginativo, tornou-se extremamente popular a partir da publicação da primeira aventura do detetive Sherlock Holmes, em 1887. Seguiram-se dezenas de histórias com Holmes como protagonista. Para além destas obras, Doyle publicou também narrativas históricas (como The White Company) e de ficção científica (como The Lost World).