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terça-feira, 2 de junho de 2020

PESADELOS DESPERTOS, POR RUBEN MARTINS PELA CHIADO BOOKS, A POSSIBILIDADE DO IRREAL SE TORNAR REAL

"Pesadelos Despertos", assim se intitula a primeira Obra que Rúben Martins lança motivado por, segundo ele, «poder contribuir para que o leitor se desligue de tudo o resto». 
Atraído pela literatura que aborda mistério, supense, terror e fantasia, o nosso Autor aventurou-se neste campo e apresenta-nos um livro que, através de cinco contos, explora o medo que, refere, «está presente em cada um de nós». 
A não perder, com chancela Chiado Books




Autor: Rúben Martins
Data de publicação: Dezembro de 2019
Número de páginas: 136
ISBN: 978-989-52-7073-6
Colecção: Palavras Soltas
Idioma: PT


SINOPSE:
Cinco histórias que desafiam a razão, o medo e o receio do ser humano. A curiosidade, o lado negro de cada um, a sensação de isolamento, seres sombrios e mitológicos que se cruzam connosco e nos fazem viver os piores pesadelos. Locais assombrados há muito esquecidos que guardam histórias nunca antes contadas.
Conheça os segredos de Twin Falls, uma cidade onde o mal prevalece à espreita em cada esquina.Tranque as portas e janelas da sua casa, sente-se confortável, e mergulhe neste mundo onde os pesadelos não são um sonho, mas sim uma realidade!

SOBRE O AUTOR:

Rúben Tiago Godinho Martins, nasceu a 10 de Dezembro de 1985, na cidade do Barreiro. Formou-se em Direito pela Universidade Lusófona, Portugal, e Universidade de Sevilha, Espanha.  Desde muito cedo que  a sua verdadeira paixão era a leitura e escrita  impulsionadas  por um gosto em contar histórias. A primeira obra do autor revela o seu gosto pelo mistério e fantasia, transportando-nos para mundos onde a nossa razão e crenças são colocadas em dúvida.

ENTREVISTA COM O AUTOR:

O que o levou a escrever esta Obra?

Rúben Martins (RM) Desde muito cedo que me interessei por este género literário. O mistério/suspense/terror/fantasia sempre me chamou bastante à atenção, mantinha-me preso à leitura do início ao fim. 
Li muito de Stephen King, Allan Poe, H.P Lovecraft, Dan Brown, J.R. Tolkien, entre muitos outros. 
Recordo-me de entre os meus dez e quatorze anos, ficar na rua até tarde com os meus amigos e contarmos histórias que nos faziam ir depois para casa sempre a olhar por cima do ombro. 
É esse o tipo de sentimento que procuro no leitor. Criar o medo de uma forma mais psicológica, colocando-o na pele da personagem que vive a história. 
O gosto em contar histórias, e poder contribuir para que naquele instante o leitor se desligue de tudo o resto, é algo que me dá bastante prazer.

O que pode o leitor esperar?
RM Este livro trata-se de um conjunto de cinco contos, com situações e personagens bastante distintas.
Exploro a curiosidade que existe dentro de cada um, a loucura, a dúvida, a materialização dos sonhos, e a possibilidade do que é irreal se tornar real. 
Pode ser uma obra em certo ponto "negra", e que explora o psicológico das personagens.  
O medo está presente em cada um de nós, e pode tomar diversas formas.

Como foi o processo criativo? 
RM Grande parte das minhas histórias têm como ideia base algo que experienciei, pessoas que conheço ou conheci, ou locais que visitei. 
A curiosidade de Sally, tem como personagem principal um tipo de pessoa que todos nós conhecemos, temos até um nome engraçado para a classificar, ''a coscuvilheira''.  
O que acontece quando uma pessoa com essa característica  se depara com algo que não está à espera?  
No conto '' O espantalho'', o local é real. 
Durante muitos anos, os meus avós viveram no meio do campo, e era comum que eu passasse alguns dias das férias de Verão com eles. 
Num desses anos, ao explorar pela zona, eu e o meu primo descobrimos uma casa abandonada onde existia um espantalho no campo que ficava nas traseiras da mesma. 
Quanto ao último conto do livro, '' Benock'', ele teve como inspiração um pesadelo que tive por algumas vezes enquanto criança.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

15 ( OU QUEM CONCEBEU O MUNDO NÃO LIA ROMANCES) DE ANDRÉ ÉME PELA CHIADO BOOKS



Autor: André Éme
Data de publicação: Dezembro de 2019
Número de páginas: 122
ISBN: 978-989-52-7162-7
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: PT

André não esconde: sempre foi mais próximo das letras. Fez da música um vício e, deste vício, caminho. As estórias foram tomando forma e eis senão quando, em 2019, viu ser lançada a sua primeira Obra: “15 (ou quem concebeu o mundo não lia romances”, com chancela Chiado Books. É Carlos Magno quem, ao assinar o prefácio, o revela: André «ameaça mesmo ser o caso mais sério da nova literatura portuguesa da actualidade»

SINOPSE
«Razão e coração.
Todos os dias, há milhões de coincidências que não acontecem. Mas as que acontecem ficam gravadas na nossa memória e acabamos por chamar coincidências a acontecimentos que a razão nos diz serem meras probabilidades matemáticas.
A morte do Quinze – uma figura pouco querida, mas familiar – e a reunião improvável de tantas antigas companheiras em torno do seu funeral, leva o narrador a fazer uma viagem dentro de si mesmo, à boleia de um ciúme tardio que o incomoda e envergonha.
Nesse caminho interior desenhado pelas memórias que se vão alinhando, os acasos tendem a ser negados, mas… até a menor probabilidade matemática acaba por poder mudar vidas – afinal, são tantas as ocasiões em que a lógica explica, mas não satisfaz!
Coração e razão.»

BIOGRAFIA

«Sempre fui mais próximo das letras do que dos números, mas foi na música que me viciei desde miúdo, entre o Superego e o Chão Nosso, servindo-me dela para contar as estórias que não coloquei em prosa. As poucas que ganharam forma fora do formato canção, foram escritas para a rádio, já perto do canto do cisne do projeto das emissoras locais. Acabei por me formar em Design e especializei-me em Comunicação e Cultura, ao mesmo tempo que me apaixonei pelo ensino da arte e das tecnologias aos mais novos.

Nasci e cresci em Aveiro, mas continuo a tentar fazer caber o presente na história, onde quer que seja.»

O QUE DIZ CARLOS MAGNO

«O André transforma qualquer velório numa passagem de modelos e, neste livro, não há carpideiras nem gatos pintados. Só literatura rápida e torrencial. Carregada de irónica ternura e amarga ironia. (…)

Quanto ao André… esperem só mais um pouco. Ele ameaça mesmo ser o caso mais sério da nova literatura portuguesa da actualidade.»

SOBRE A EDITORA

A Chiado Books é uma chancela do Break Media Publishing Group. Trata-se da maior editora do mundo em Língua Portuguesa em volume de obras publicadas. Ao celebrar, em 2020, 12 anos, a Chiado Books confirma que, mais do que uma missão, publicar livros é a paixão que move toda a equipa.

MAIS INFORMAÇÕES

Obra disponível em https://www.chiadobooks.com/livraria/15-ou-quem-concebeu-o-mundo-nao-lia-romances

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O LIVRO 'A HUMANIDADE DESGOVERNADA' DE LUIZ CARLOS DE ANDRADE, PELA CHIADO BOOKS, REFLETE SOBRE DILEMAS COMTEMPORÂNEOS

São Paulo, Abril 2020 - Nunca antes na história da humanidade vivemos uma era de mudanças tão rápidas e profundas, a ponto de nos fazerem questionar todos os nossos valores e parâmetros. Temas como ética, poder e solidariedade são diariamente postos à prova em nossos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais. Estas transformações foram o ponto de reflexão e partida para o livro “A Humanidade Desgovernada”, de Luiz Carlos de Andrade, que propõe 365 dilemas existenciais, sociais, morais e políticos em forma de verso, ao mesmo tempo surpreendente e simples, capaz de impactar o mais leigo dos leitores.

O autor de “A Humanidade desgovernada”, Luiz Carlos de Andrade, é um baby-boomer legítimo, habilitado a falar, por experiência, desde temas do pós-guerra até aqueles que nos afligem nos dias de hoje. E não mede palavras na melhor tradição dos Andrade na literatura. Assim, os dilemas que apresenta no livro, na forma de perguntas, contemplam a mais completa atualidade bem como ecos do passado recente. Afinal, as certezas ou as incertezas da condição humana em 2020 não são exatamente datadas e assombram igualmente baby-boomers,e as gerações X, millennialse Z.
Aqui, vale ressaltar que o autor teve uma visão um tanto “profética”, pois os dilemas que compõem o livro, escritos antes da atual pandemia, são agora, mais do que nunca, atuais:
Vale quem se leva muito a sério,
Ou quem prefere ter critério?
Ou
Vale soar o alarme,
Ou é preferível manter o charme?
São questões como estas que se colocam diariamente à nossa frente, em um momento em que nos deparamos com uma situação sem precedentes na história recente da humanidade.
Os leitores encontrarão no livro a possibilidade de responder os dilemas e quiçá encontrar algum alívio, algum novo caminho, alguma descoberta no mais puro sentido psicanalítico da indução da solução.
O autor foi várias coisas na vida, de advogado a publicitário, mas se reconhece como poeta e acredita no poder curativo da poesia. Como no verso “Vale a serenidade da varanda, ou o celular que comanda?” Ou “Vale a generosidade, ou a melhor casa da cidade?“.
E por aí segue o livro nos 365 dilemas que ora apelam à leveza ora à acidez. Segundo Andrade: “a poesia, além de encantar, se presta à missão de tirar as pessoas do lugar”.
Nada mais definidor de “A Humanidade Desgovernada” do que a sua capacidade de impactar leitores e leitoras para além das zonas de conforto que anestesiam, tolhem, censuram, porém parecem agradáveis e seguras. Ainda conforme Andrade: “buscar a felicidade é saber amar a trajetória que, por natureza, acontece triste e alegre ao mesmo tempo”.
Para efeito de estilo, “A Humanidade Desgovernada” é um pouco de prosa, de ensaio e de filosofia, mas, sobretudo, um muito de poesia e boa subversão. O autor acredita que a poesia é uma espécie de terrorismo do bem! Que assim seja e que o livro possa aquecer ou irritar quem ousar a sua aquisição.

SOBRE O AUTOR
Luiz Carlos de Andrade nasceu em São Paulo, SP. Bacharel em direito, mestre em ciência da comunicação (ambos pela Universidade de São Paulo) e pós-graduado em direito antitruste pela SamfordUniversity de Birmingham-AL, nos EUA.
Após uma bem-sucedida carreira em comunicação e publicidade, ingressou nas artes, com as seguintes realizações: autor e diretor da peça de teatro “No elevador, entre dois andares”, com temporada no teatro Ágora, São Paulo; roteirista e diretor dos curtas-metragens “Cinzas Adolescentes” e “Cartas da FEB”, lançados na Cinemateca de São Paulo; autor dos livros: “Calça Justa, Homem Romântico, Mulheres Contemporâneas” (contos), pela editora Thesaurus; “Poemas de Atracação”, “Poemas de Arrebentação”e “Poemas de Arribação”, pela editora Patuá; “Mundo Corporativo – Memórias de Guerra” (crônicas) e “Novo Mundo – a Saga dos Imigrantes na Hospedaria do Brás” (teatro), pela editora Giostri; e “Chuva Fina” (haikais) pela editora Multifoco.

SOBRE A CHIADO BOOKS
A Chiado Books é especializada na publicação de autores portugueses e brasileiros contemporâneos, sendo a maior empresa em Portugal e no Brasil neste segmento. Em mais de dez anos de existência, a Chiado Books revolucionou o mercado do livro em Língua Portuguesa, editando mais de mil novos títulos por ano! Em virtude de seus métodos inovadores de produção, todos os livros publicados pela Chiado Books estão, a todo o momento, disponíveis para todos os leitores.

MAIS INFORMAÇÕES EM:

quarta-feira, 1 de abril de 2020

FOI NA SERRA QUE NASCI, DE MANUEL ANTÓNIO JOÃO, PELA CHIADO BOOKS, REÚNE POESIA TRADICIONAL ALENTEJANA EM LIVRO

É com o característico estilo alentejano que a obra “Foi na serra que nasci” é apresentada ao público. A reunir as populares quadras poéticas da região portuguesa, o autor, Manuel António João, conduz o leitor numa viagem por temas quotidianos e também de sua vida. Desde muito jovem, teve de trabalhar para garantir o próprio sustento e, com isso, aprendeu a superar qualquer adversidade.

Publicado pela Chiado Books, o livro já está à venda em todo o país. O livro surgiu a partir de quadras que foram escritas pelo seu pai, António João. E numa conversa com poetas populares e idosos da aldeia de Felizes, o assunto veio à tona e surgiu o interesse de preservar a poesia alentejana.

“Mais tarde já em Lisboa, adoentado e com tempo para matar, escrevi uma poesia para um passatempo na rádio, que para meu espanto, ganhei. Depois, as injustiças do cotidiano e da sociedade, bem como algumas questões pessoais, levaram-me a escrever as quadras populares alentejanas presentes na obra”, relata o autor.

SINOPSE:

Este livro é para ser lido
Perdoe-me esta ousadia
Porque eu fiquei convencido
Que você gosta de poesia

Pode não ser muito bonita
E não mereça a vossa atenção
Esta não é erudita
É de minha inspiração

Foi feita com muito empenho
Um empenho pertinaz
Aqui dou o melhor que tenho
E de melhor não sou capaz

Eu só consigo escrever
Se estou mesmo inspirado
Se me conseguir ler
O meu muito obrigado


SOBRE O AUTOR

Manuel António João nasceu em Felizes, freguesia de São Barnabé, na serra Alentejana, em Fevereiro de 1944, filho de António João e de Maria das Dores. Frequentou a escola primária, onde completou a Terceira classe. Saiu de casa aos 11 anos para trabalhar na casa de um casal de idosos. Com 14 anos, resolveu comprar os livros da quarta classe, estudou-os por inteiro, e sem frequentar a escola, fez o exame com sucesso.
Aos 17 anos, em Março de 1961, com o apoio dos tios, foi trabalhar para as pedreiras de Pêro Pinheiro, em Sintra. Em Agosto, trocou as pedreiras por uma mercearia e taberna, em Albarraque. Durante três anos, trabalhou alegremente das oito da manhã à meia-noite.
Aos 20 anos, foi trabalhar para uma padaria que lhe permitiu ter tempo para estudar e ter explicações seis vezes por semana. Completou o primeiro ciclo, actuais 5º e 6º anos, e já na tropa completou o 5º ano, equivalente ao 9ºano. Mais tarde, e já empregado numa fábrica, completou o 7º ano, equivalente ao 12º ano. Não frequentou a universidade porque entretanto casou e teve dois filhos. Frequentou alguns cursos de formação na empresa, que entretanto foi dissolvida, dispensando-o com 23 anos de casa.
Felizmente, Manuel António João já tinha aprendido um outro ofício, a restauração e encadernação de livros. Este novo ofício proporcionou-lhe o contacto com todo o tipo de literatura, o que o tornou um amante de livros e da leitura. Acometido de doença grave e sem nunca ter escrito nada, surgiu-lhe aos 73 anos a inspiração para a poesia. Tentou recuperar as quadras do seu pai, António João, mas já era tarde, e só algumas foram recuperadas. Em fevereiro de 2017, resolve participar num concurso de poesia, “Os Enamorados por Lisboa” para o dia de São Valentim, e ganha com o seu primeiro poema, Lisboa Altar do Amor. Surpreendido com a notícia da vitória, inspirou-se para escrever mais dois sonetos sobre Lisboa: Lisboa Cidade do Amor e Lisboa Cidade Privilegiada.
E nunca mais parou.

 Obra disponível em
https://www.chiadobooks.com/livraria/foi-na-serra-que-nasci

Autor: Manuel António João
Data de publicação: Setembro de 2019
Número de páginas: 180
ISBN: 978-989-52-6521-3
Colecção: Prazeres Poéticos
Idioma: PT

quinta-feira, 5 de março de 2020

PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE MEDIEVAL SOBRE MUNDOS' DE PEDRO PIVA É LANÇADO EM PORTUGAL E NO BRASIL


O primeiro livro dasérie de ficção medieval “Sobre Mundos”, que engloba três décadas (entre 1476 a 1506), já está disponível em livrarias de Portugal e do Brasil. Publicada pela Chiado Books, a obra é assinada por Pedro Piva e pode adquiri-la aqui. A trama principal gira em torno de duas famílias, que têm as vidas marcadas pela ação de outros em nome da fé: os Gatéls e os Alcácer.
 
 
Nesta primeira parte da história, o menino judeu Isaac Gatél, após ter sido capturado e batizado como cristão é enviado como grumete para uma missão de espionagem ao Novo Mundo, a mando do rei de Portugal, Dom Manuel. O rei queria refazer o Tratado de Tordesilhas, com uma nova demarcação entre as terras portuguesas e espanholas. Na viagem, Isaac conhece o seu desafeto, o menino Emanuel de Alcácer, um fervoroso cristão. A partir de então, diversos conflitos e outros personagens e desafios surgem, sempre a testar a fé dos rapazes.

Os livros seguintes, que ainda estão a ser finalizados, completarão a trama, que se passa em Lisboa, Alcácer, Monsaraz e Óbidos, e também na Ilha de São Tomé e Príncipe, no período da sua colonização, no reino de Benin, na Costa Africana, Toledo, no reino de Castela, e ainda o Brasil recém descoberto.

— Escrevi essa série literária com o objetivo de provocar no leitor o interesse pela história pouco contada ou pouco entendida e, mesmo se tratando de uma ficção realista, também falar sobre o comportamento humano, como ele se molda de acordo com ambiente e os nossos interesses pessoais onde uma simples decisão pode afetar a vida de todos que convivemos, ou não.

A série possui personagens e acontecimentos reais e fictícios onde a maioria é de origem portuguesa. Entre os personagens reais, há o rei Dom Manuel I e Duarte Pacheco Pereira. Entre os personagens fictícios, os dois personagens centrais, os meninos Isaac Gatél e Emanuel de Alcácer, além dos jovens lisboetas Henrique Cão (homenagem a Diogo Cão), Nuno de Toledo (homenagem a Nuno Álvares Pereira), Simão de Monsaraz (homenagem a Simão Salvador de Cabo Verde e Pero da Covilhã), Eanes de Alcácer (homenagem a Gil Eanes) e Tito de Óbidos.

— A série demorou dez anos para ser concebida. Isso porque exige-se muita responsabilidade de um autor quando se fala em personagens reais. Houve um trabalho intenso de pesquisa onde a maioria dos assuntos históricos não são encontrados com facilidade. Usei a religião e o comportamento humano como pano de fundo para dar estrutura a história, pois tratasse de meus assuntos preferidos devido a “elasticidade literária” que o tema nos permite — afirma o autor.

SAIBA MAIS

É impossível falar sobre a baixa Idade Média (final do século XIV e início do século XV) sem citar a importância de Portugal. A contribuição histórica foi fundamental para a escolha e o cenário da série. Os acontecimentos reais são descritos da seguinte forma:

Livro 1 - SOBRE MUNDOS -O tema central é o Tratado de Tordesilhas e a Conversão Forçada dos Judeus em 1497 (ocorre em Lisboa e no Brasil).

Livro 2 - SOBRE MUNDOS II - O RESGATE DE ABSALOM - O tema central é A Colonização de São Tomé e Príncipe em 1472(ocorre em São Tomé e Lisboa).

Livro 3 - SOBRE MUNDOS III - ESPADA CONSUELO–O tema central é A lenda de Preste João em 1.485 (ocorre em Lisboa, Monsaraz e Abissínia).

Livro 4 - SOBRE MUNDOS IV - DESEJO E TRAIÇÃO (título provisório)– O tema central é a Santa Inquisição e a Peste Negra em 1.476 (ocorre em Toledo, Alcácer e Lisboa).

Livro 5 - SOBRE MUNDOS V - É A LUZ DO SOL–O tema central é o Pogrom de Lisboa em 1.506 (ocorre em Lisboa).
 

SINOPSE:

Essa é a primeira obra de uma trilogia de ficção que mistura datas, acontecimentos e personagens reais com fictícios. Ocorrida na idade média entre os anos de 1492 a 1506 em Portugal e no Brasil em uma época efervescente da história humana. Durante a descoberta do chamado Novo Mundo, em uma espionagem secreta promovida por Portugal seis personalidades diferentes embarcaram com propósitos distintos. Mas encontraram uma terra selvagem onde evidencias de uma conspiração divina afetava todo aquele mundo. Agora eles devem salvar as suas vidas e o resto do mundo encontrando o ser puro de coração, isento de todo mal e sem pecado sequer em pensamento. Mas na luta por essa procura eles terão que conviver com as divergências e diferenças para definir as suas opiniões, porém o tempo conspirará obrigando-os a serem práticos e concisos. Essa não é uma obra especifica sobre religião. Trata-se de um tema intimista promovendo o quão magnifico e surpreendente é o comportamento humano.
 

sábado, 14 de dezembro de 2019

ENTREVISTA A JORGE MANUEL LUCAS ALVES, AUTOR DE DESTINOS, PUBLICADO PELA CHIADO BOOKS

Numa conversa à volta dos livros, entrevistámos Jorge Manuel Lucas Alves, autor da obra Destinos, publicado em Outubro de 2019 com a Chancela da Chiado Books.

Para além da leitura da entrevista abaixo, vale ainda a pena espreitar aqui neste link a impressão sobre o livro, a sinopse e sobre o autor.

Conversámos com o autor sobre o seu percurso, o que o motivou ter escolhido a janela temporal do século XIX para este livro, bem como sobre a principal mensagem e conselhos que deixa aos leitores desta obra.
Muito obrigada!

- Qual é o seu percurso e em que medida o mesmo determinou ter enveredado pela escrita e em que momento?

'Tenho uma licenciatura em História e um Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação. A nível profissional prestei serviço, cerca de dez anos, no Exército Português e trabalhei na Câmara Municipal de Baião como Assistente Técnico. Ultimamente tenho estado desempregado e foi isso o que me levou a escrever. Passava dias e dias a ler livros, sobretudo de História, até que um dia resolvi escrever os meus próprios e optei pelo romance histórico. Até à data tenho quatro romances escritos, tendo desses quatro apenas dois editados ("Tempos Turbulentos" e "Destinos"). De facto posso afirmar que foi o desemprego o que me levou a abraçar a escrita. Para além disso o gosto pela História vem desde que era criança. Adorava estar horas e horas a ver os grandes épicos do cinema dos anos 50 e 60 e ler tudo o que estivesse relacionado com a História e com a Arqueologia'.

- O que o motivou ter escolhido o início do século XIX e o contexto vivido na época em Portugal para este livro?


'Sempre adorei ler sobre as guerras napoleónicas. Acho esse período fascinante. Mas o que me deixa triste é constatar como a participação portuguesa, o contributo português para a derrota de Napoleão, é esquecida e ignorada tanto em Portugal como no estrangeiro. Daí também a necessidade de divulgar, ainda que através de romances, a História de Portugal desta época e o esforço titânico que o povo português foi forçado a fazer no seu contributo para a derrota de Napoleão. É de facto reconhecido que o Exército Português é o grande esquecido das guerras napoleónicas. Quer na televisão (e.g. filmes, documentais, etc.) quer na literatura, quando se fala nas guerras napoleónicas, o contributo português é praticamente ignorado'.

- Apesar de se tratar de uma obra de ficção, quais os principais valores e reflexões que procurou deixar aos leitores desta sua obra?


'É sem dúvida uma obra de ficção, mas, o leitor no final irá ficar conhecedor do que realmente sucedeu à pouco mais de 200 anos. O leitor irá ficar consciente do que realmente sucedeu em Portugal, guerra, violações, crueldade, violência, assassinatos, etc., e começar a dar valor àquelas gentes que foram obrigadas a enfrentar tais desafios. A Guerra Peninsular foi de uma crueldade e de uma violência extrema na qual a população portuguesa, através de um esforço titânico, conseguiu e contribuiu não só para a derrota dos franceses, e seus aliados, em Portugal como também em Espanha e na própria França. De país invadido passou a ser também um dos países invasores da França e a contribuir de maneira significativa para a queda de Napoleão. Os valores que procuro deixar, através das personagens são a amizade, o amor, a paixão, a camaradagem e o espírito de sacrifício. O de não baixarem os braços e seguir sempre em frente seja qual for o obstáculo que nos surja pelo caminho. Acho que a principal mensagem é nunca baixar os braços, seguir em frente e levantar-nos ainda com mais força quando a vida nos prega uma das suas partidas. Nunca desistir! E foi isso o que as gentes de à cerca de 200 anos fizeram, nunca desistiram'.

- Que conselhos deixa aos leitores das suas obras?


'Gostaria que as pessoas quando finalizassem a leitura das minhas obras sentissem uma curiosidade por aumentar os seus conhecimentos sobre este período da História. E para isso acho que podiam seguir a leitura de algumas obras que estão referenciadas na bibliografia que surge no final das obras. Também gostaria que os leitores visitassem os lugares que são referidos obras de maneira a poderem apreciar no terreno o que ainda resta (e.g. fortificações, campos de batalha, etc.) desse período fascinante. E visitar os museus e os centros interpretativos'.





quarta-feira, 6 de novembro de 2019

DESTINOS, DE JORGE MANUEL LUCAS ALVES, PELA CHIADO BOOKS

Deixo neste meu espaço o registo da leitura do Romance Histórico Destinos, de Jorge Manuel Lucas Alves, uma edição de Outubro de 2019 com a chancela da Chiado Books que me foi gentilmente cedido em ebook pela Editora Chiado Books.
Destinos é o primeiro livro que leio deste autor e o segundo romance histórico de Jorge Alves.
A Narrativa abrange cerca de 25 anos, desenrola-se ao longo de 27 capítulos em 392 páginas, é contada na terceira pessoa e está repleta de diálogos. 
As descrições possibilitam uma percepção, ainda que ficcionada, dos conturbados tempos da Guerra Peninsular e Invasões Francesas que os nossos antepassados vivenciaram no início do século XIX, de Norte a Sul do País, pelo que este romance histórico reveste-se do maior interesse para todos nós.

Nos primeiros capítulos que nos transportam para 1793, chegamos a Lisboa e Ouguela para conhecermos o enquadramento da casa burguesa de Dom Eduardo em Lisboa negociante com Inglaterra, bem como a infância humilde de Agusto e dos seus três irmãos, Augusto que é o personagem principal desta história.
Passados 7 anos, o médico Dr. Dinis, padrinho dos 4 irmãos, perante a eminência de uma invasão espanhola das zonas fronteiriças a partir de Badajoz, orienta o destino das crianças sugerindo aos pais que autorizem a partida de Aurélio para servir no Porto numa casa burguesa de negociantes de vinho com Inglaterra. Os irmãos Júlio e Maria partiriam para Évora. Já Augusto mais arisco, que desenvolvera pontaria na caça com o mosquete do avô, poderia ficar em Ouguela para defender a praça ou então alistar-se eventualmente no regimento de Campo Maior para defesa do território.
Até que em 1801 ocorre uma invasão espanhola do território e Augusto assiste à rendição da fortificação portuguesa de Ouguela e à entrega das suas gentes mediante um acordo de rendição e capitulação aos espanhóis.
6 anos depois somos transportados para o Porto onde perante o crescer da tensão e uma invasão eminente por parte das tropas francesas, a família de burgueses que acolheu Aurélio como empregado, parte para Londres, levando Aurélio.
Augusto já alistado no regimento de Campo Maior envolve-se com a mulher de um oficial e é preso.
Em 1808 a população sofreu um grande saque e violência com a primeira invasão francesa, tendo a família Real fugido para o Brasil.
Os regimentos alentejanos e algarvios são dissolvidos pelos franceses e incorporados num novo regimento e caminham em péssimas condições para Salamanca cumprindo ordens dos oficiais invasores. Ocorreram inúmeras deserções, incluindo a de Augusto, que nesse perigoso processo livra da morte um oficial com patente, também desertor, que afinal é o filho de Dom Eduardo. 
Após o regresso a Portugal, refugiam-se na casa burguesa de Dom Eduardo em Lisboa.
É aí que Augusto conhece a francesa Julliete, que havia sido auxiliada em Londres por Dom Eduardo.
Julliete e o seu pai Antoine conheceram a perseguição em França, tendo os seus conjuges sido assasinados pelos jacobinos, tendo-se refugiado em Portugal.
A atração entre Augusto e Julliete acontece e é a partir daí que toda a trama da história ganha mais força.
Em 1809 no contexto da segunda invasão francesa, vamos encontrar Aurélio no Batalhão da Leal Legião Lusitânia aquartelado em Almeida, desenvolvendo arriscadas missões de emboscada em Espanha, na região de Cuidad Rodrigo atacando os dragões franceses, interceptando e eliminando todas as patrulhas, correios ou destacamentos.
Nessa altura, Aurélio encontra inesperadamente a sua irmã Maria, que se havia tornado guerrilheira naquela zona, sendo o papel dos guerrilheiros crucial para o êxito das missões militares.
Aurélio vê-se também envolvido na batalha de Alcântara com o intuito de evitar a entrada do exército francês em Portugal.
Nessa altura, Augusto já havia sido incorporado na bateria de caçadores, força de elite que manobrava a artilharia pesada.
Em 1810 somos transportados para a preparação das linhas das torres que foram determinantes para a retirada do exército francês no âmbito da terceira invasão francesa.
Apercebemos-nos também do ambiente de espionagem que existiria através do envio de informação ao general Massena, até por parte de altas classes da sociedade portuguesa. Nessa altura, o barão Dom Almeida acusou injustamente o pai de Julliete, que foi rapidamente capitulado por um oficial português.
Augusto no batalhão de caçadores incorporou as forças portuguesas, inglesas e alemãs  que perseguiram o exército francês até o território gaulês.
Na batalha de Albuera Augusto é ferido mas consegue recuperar e integrar as forças que tomaram Baiona/Toulouse em 1814.
Já em 1815 acompanhamos Augusto, Aurélio e Julliete que se descolam a Paris, de cavalo, à procura do barão Dom Almeida para vingar Antoine.
Este livro retrata um tempo muito difícil vivido pelos nossos antepassados, que correram risco de vida e tudo perderam pelo saque ou pela terra queimada para não permitir alimento aos invasores.
As casas senhoriais, as casas burguesas, o património religioso foram também objeto de saque e destruição.
Os homens foram alistados dos 15 aos 70 anos e levaram mais de 15 anos em missões ativas, deixando as suas famílias e as vidas em suspenso.
Muitos nunca mais se tornaram a ver.
As vias de comunicação não existiam como hoje as conhecemos, com comunicações telefónicas  ou móveis. Os correios militares eram fortemente escoltados e só esses permitiam a circulação de escassa informação.
Uma aventura extraordinária sobre as agruras daqueles tempos, com suspense e uma pitada de romance à mistura.
O livro foi baseado numa ampla pesquisa bibliográfica que o autor efetuou sobre a guerra peninsular e as invasões francesas em Portugal.
Uma leitura fluída que nos envolve facilmente pelo suspense do desenrolar da história de cada personagem, com as reviravoltas que aquele contexto por si só originava.
Já leram?
Qual a vossa opinião?

SINOPSE:
“Desde que o Augusto deixara Lisboa nunca mais tivera noticias dele. Apenas a promessa do soldado em casar com ela, logo que a guerra acabasse, lhe mantinha a esperança. Amava o filho mais velho do Fernando e da Lurdes e este amava-a com loucura. Podia não ter dinheiro, podia não ter propriedades e podia ser um simples soldado, mas, a bela normanda amava aquele homem. Amava aquele homem mas o seu coração não a deixava dormir pela noite. Sabia que o homem que adorava estava de armas na mão e a guerra a qualquer momento podia afastá-lo dela para sempre. A morte aguardava cada soldado em cada esquina.Rara era a noite em que o seu coração dormia descansado. O facto de nada saber dele e, a sempre presente dúvida de que se estaria vivo ou morto, consumiam-na por dentro. E agora, de novo com uma invasão nas mãos, a terceira tentativa francesa, os medos da bonita normanda aumentavam de dia para dia.”
Um romance histórico que nos transporta para os inícios do século XIX e cujas personagens nos vão ajudar a entender melhor aquela época brutal e cruel onde a guerra estava sempre presente nas vidas das pessoas. Nesta obra vai surgir uma história de amor entre um soldado português e uma linda francesa e ambos vão conhecer a crueldade e a violência de uma guerra que nunca antes Portugal enfrentara, a Guerra Peninsular. Entre as páginas o leitor irá encontrar a amizade, a felicidade, o amor, o sexo, a paixão e os sonhos, mas, também surgirá a crueldade extrema, a violência e a morte. Uma guerra que arrasou todo o reino e marcou a História de Portugal, e de Espanha, para sempre.



SOBRE O AUTOR:
Nascido em 1977, natural de Campo Maior, licenciado em História pela Universidade Autónoma de Lisboa e com um Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É também autor do Romance histórico “Tempos Turbulentos”.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

ABORDANDO O TEMA DO BULLYING, FLORIANO ENCAPSULADO DE FREDERICO FEITOZA ACABOU DE SER LANÇADO NESTE OUTUBRO COM A CHANCELA DA CHIADO BOOKS


Autor: Frederico Feitoza
Data de publicação: Outubro de 2019
Número de páginas: 234
ISBN: 978-989-52-6739-2
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: Português/BR

O Romance “Floriano Encapsulado” aborda questões centrais da adolescência.
Assinado por Frederico Feitoza, o livro foi publicado pela Chiado Books em Outubro.
Com uma temática voltada à sociabilidade na escola em tempos de mídias sociais, amadurecimento e os mais recentes perigos da adolescência, o romance “Floriano Encapsulado” é o novo lançamento da Chiado Books. Assinado pelo escritor brasileiro Frederico Feitoza, o livro mescla humor ácido e cultura pop, em um estilo coloquial, mas intenso. 
A obra está à venda em todo o país na chiadobooks.com bem como nas principais livrarias online.
O grande tema abordado na obra é o bullying e suas consequências catastróficas para os estudantes de uma escola particular, incluindo aí a delicada pauta do suicídio entre adolescentes. 
O protagonista, Floriano, é um garoto isolado e de poucos amigos, viciado em shopping centers e videogames. 
Sabe-se de antemão que já passou por tratamentos psiquiátricos, mas nunca obteve um diagnóstico preciso. Por conta de seu comportamento repetitivo e aparência desleixada, é alvo de discriminação por parte dos colegas. 
E é sua resposta às constantes pressões sociais que compõe o elemento misterioso e perturbador do texto. 
Especialmente quando o palhaço da escola, Roberto Salomão, surge interessado em forçar uma nova amizade.
O livro é bem-humorado, mas explora a fundo o selvagem microcosmo da hora do recreio numa escola de classe média e a dinâmica de seus afetos: Mabel, a única amiga de Floriano, que é chamada de Sapatuxa porque “age como garoto”, Emanuel, apelidado de “gordinha”, e que não sabe bem se deseja ser menino para sempre, as irritantes Amandas do 1º B, a “paraíba” Regina George from Taquaritinga... 
A princípio o leitor parece exposto a uma história inocente sobre apelidos e grosserias na escola, mas aos poucos o livro converte-se em um intenso suspense que envolve a ida de adolescentes de classe média à periferia (não fica muito clara qual é, mas se inspira na geografia do Distrito Federal) e aos desafios sedutores e perigosos que eles propõem entre si.
A ideia para o livro surgiu enquanto o autor lecionava um curso de comunicação e cultura na Universidade Católica de Brasília, onde trabalhou por quatro anos. 
Inspirado por uma onda de suicídios que aconteceu em um shopping center da cidade, o Pátio Brasil, durante os anos 2000, resolveu criar um texto que abordasse a temática, de forma a conscientizar não só os adolescentes, mas os leitores adultos e também educadores.
O autor afirma que o livro foi escrito após a sua mudança para Berlim, na Alemanha, durante o verão de 2018.
— Acredito que seja um suspense sobre como os jovens podem reagir à atmosfera cínica e isolante da vida em sociedade no início dos anos 2010, em uma cidade qualquer do Brasil, mas é também um texto escrito com muita ternura sobre como encontrar amor em meio aos destroços sentimentais do dia a dia. É tanto literatura juvenil quanto jovem adulta — ressalta.

SOBRE O AUTOR
Frederico Feitoza, 38 anos, é escritor e jornalista. 
Pesquisador na área de Mídia e Psicanálise, foi professor durante quatro anos no curso de Comunicação da Universidade Católica de Brasília. 
A cultura jovem do Distrito Federal o inspirou a escrever “Floriano Encapsulado”, especialmente as histórias que ouviu sobre uma curta, mas enigmática onda de suicídios em um shopping center da cidade. 
Hoje vive em Berlim, onde se dedica ao aprendizado da língua alemã e à produção literária. 
A sua luta de todos os dias é contra o desamor no mundo neoliberal.

domingo, 27 de outubro de 2019

DESTINOS, O ROMANCE HISTÓRICO DE JORGE ALVES, JÁ ESTÁ À VENDA EM TODO O PAÍS, COM A CHANCELA DA CHIADO BOOKS

Mais uma novidade bem fresquinha, o lançamento editorial deste mês de Outubro, com a chancela da Chiado Books, o romance histórico 'Destinos' da autoria de Jorge Manuel Lucas Alves.
A dissonância entre amor e guerra é também a síntese da obra “Destinos”, que fala sobre a relação entre um soldado português e uma jovem francesa em plena Guerra Peninsular, a começo do século XIX.
Desta forma, paixão e amizade contrapõem-se à crueldade extrema das batalhas, marcadas por violência e mortes.
Assinado pelo historiador Jorge Manuel Lucas Alves, este romance tem a chancela Chiado Books e já está à venda em todo o país.
O livro faz referência à Revolução Francesa, à Guerra das Laranjas com a rendição da fortaleza de Ouguela e às Invasões francesas.

Na história, como Junot desmobiliza o exército português, forma-se então uma força que será conhecida como a Legião Portuguesa, que é enviada para fora do Reino.
Há referência ainda aos massacres praticados pelas tropas francesas, às guerrilhas, à fome e à morte que atingiu milhares de pessoas, entre outros fatos marcantes.
Desta forma, entrelaçados pelos acontecimentos históricos, os leitores acompanham os personagens, numa forma de também compreender o que se passou há pouco mais de 200 anos.

— O leitor irá encontrar no livro personagens fictícias, que bem podiam ter existido, e através delas irá ficar a conhecer, para além da ficção, todo este período da nossa História. As personagens comportam-se e vivem como qualquer homem ou mulher da época, com os seus problemas, sentimentos, ambições, sonhos, desafios, etc.. É uma obra onde o leitor irá encontrar a violência da guerra, a sua crueldade e a sua miséria. As personagens irão comportar-se como se cada uma delas tivesse existido e dentro das suas vidas temos bem presente o sexo, a paixão, a traição, a vingança, a amizade, a valentia, a coragem e toda a força de vencer de um povo — relata o autor.

 


Autor: Jorge Manuel Lucas Alves
Data de publicação: Outubro de 2019
Número de páginas: 406
ISBN: 978-989-52-6766-8
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma:

 
SINOPSE:
“Desde que o Augusto deixara Lisboa nunca mais tivera noticias dele. Apenas a promessa do soldado em casar com ela, logo que a guerra acabasse, lhe mantinha a esperança. Amava o filho mais velho do Fernando e da Lurdes e este amava-a com loucura. Podia não ter dinheiro, podia não ter propriedades e podia ser um simples soldado, mas, a bela normanda amava aquele homem. Amava aquele homem mas o seu coração não a deixava dormir pela noite. Sabia que o homem que adorava estava de armas na mão e a guerra a qualquer momento podia afastá-lo dela para sempre. A morte aguardava cada soldado em cada esquina.Rara era a noite em que o seu coração dormia descansado. O facto de nada saber dele e, a sempre presente dúvida de que se estaria vivo ou morto, consumiam-na por dentro. E agora, de novo com uma invasão nas mãos, a terceira tentativa francesa, os medos da bonita normanda aumentavam de dia para dia.” 
Um romance histórico que nos transporta para os inícios do século XIX e cujas personagens nos vão ajudar a entender melhor aquela época brutal e cruel onde a guerra estava sempre presente nas vidas das pessoas. Nesta obra vai surgir uma história de amor entre um soldado português e uma linda francesa e ambos vão conhecer a crueldade e a violência de uma guerra que nunca antes Portugal enfrentara, a Guerra Peninsular. Entre as páginas o leitor irá encontrar a amizade, a felicidade, o amor, o sexo, a paixão e os sonhos, mas, também surgirá a crueldade extrema, a violência e a morte. Uma guerra que arrasou todo o reino e marcou a História de Portugal, e de Espanha, para sempre.
 
SOBRE O AUTOR:
Nascido em 1977, natural de Campo Maior, licenciado em História pela Universidade Autónoma de Lisboa e com um Mestrado em História, Relações Internacionais e Cooperação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. É também autor do Romance histórico “Tempos Turbulentos”.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

DESABAFO DA ALMA, DE ELVIRA DA SILVA, UMA NOVIDADE EDITORIAL PELA CHIADO BOOKS


Mais uma novidade editorial bem fresca, do passado mês de Agosto, com a Chancela da Chiado Books, desta vez palavras do mundo da Poesia, o livro: Desabafo da Alma.
Amor, morte, exclusão, nostalgia e sonhos são alguns dos temas que integram a obra “Desabafo da Alma”, de Elvira da Silva.
O livro de poemas, recém lançado pela Chiado Books, busca evocar sentimentos, através das palavras, para emocionar o leitor.
E, para além de promover uma identificação com os assuntos abordados, a proposta é também mostrar a delicadeza que existe até mesmo nos acontecimentos mais difíceis, como a morte.
A obra resulta de um conjunto de escritos reunidos ao longo de muitos anos, já que a autora faz poesia desde muito nova.
Incentivada pelos filhos e o marido, resolveu reunir os melhores poemas e publicá-los em livro.
— A cada emoção que sinto com intensidade, escrevo instantaneamente e dou asas à imaginação — relata Elvira.
SINOPSE:
A morte é um novo sol
A alma segue nova etapa
Sem esforços ganha a batalha
E irradiante de luz
A alma regressa a casa
(excerto do poema A alma regressa a casa)

Morri por dentro sorri por fora
Como sol terno sem luz
Morri no Outono
Renasci na Primavera
Como doce quimera
(excerto do poema Morri tantas vezes)

Botar fora aquela dor
Trocá-la por risos e alegria
é olhar o mundo a nossa volta
Com um toque de poesia
(excerto do poema Fazer da vida canção)

Sou mulher amante amiga
Sou dona do teu coração
Sou companheira que atravessa o tempo
Sou pilar que segura a tua mão
(excerto do poema Anjo que dança na noite)
 
SOBRE A AUTORA:
Elvira Da Silva nasceu em Outubro dos anos 70 numa aldeia do alto Minho (Darque), distrito de Viana do Castelo. Aos pés de Santa Luzia, rodeada de rio e de mar.
Cresceu numa família modesta no meio de 8 irmãos.
Menina carente com falta de estima própria, ­lidou muito cedo com a morte. Perdeu o pai e a irmã no espaço de pouco tempo, o que a levou a enfrentar os percalços com muita dignidade e coragem e mesmo destroçada guardou sempre um sorriso no rosto.
Estes acontecimentos despertaram em si a paixão pelos livros e pela escrita. Começando aí a dar asas à sua imaginação.
Com a idade de 11 anos, numa aula de português foi louvada por um professor com uma nota excelente que, ao entre­gar-lhe uma redação sua corrigida lhe perguntou de que livro foi tirada e qual o nome do autor. Pergunta que lhe causou algum desconforto sendo redação da sua própria autoria.
Foi poucos anos depois que a Elvira decidiu imigrar até a França na busca de uma vida melhor.
Decisão que mudou a sua vida radicalmente, sendo ai que encontrou o seu atual marido, um trasmontano com quem tem três filhos maravilhosos.
Foi inspirada nesta vivência que nasceu esta obra «desabafos da alma».

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

APRESENTAÇÃO DA OBRA NASCER, MORRER, RENASCER DE CÉLIA RESENDE, COM A CHANCELA DA CHIADO BOOKS

Apresentação da obra Nascer, morrer, renascer” com a chancela da Chiado Books na Livraria da Travessa em Lisboa!
Escrito a partir da experiência clínica da psicoterapeuta Celia Resende, especializada em regressão de memória, o livro “Nascer, morrer, renascer” será apresentado em 12 de outubro, na Livraria da Travessa Lisboa. 
Intitulado “A paz é viável?”, o debate contará com a presença de outros terapeutas de vidas passadas, em uma conversa sobre psicologia transpessoal e caminhos para a conquista do bem-estar. 
Após, haverá sessão de autógrafos do livro, que tem o selo Chiado Books.
O processo de autoconhecimento de sete pacientes durante a terapia de vidas passadas é relatado no livro, que mostra as experiências ao acessarem fatos marcantes de suas existências anteriores. 
O universo além da morte e os processos obsessivos que aprisionam a alma formam observações impressionantes, que esperam provar como a vida além da vida está intrinsecamente ligada à reencarnação terrena. 
E, ainda, como o conhecimento do passado é responsável pela construção do presente e de um futuro melhor.
Para além, a leitura da obra também deixa claro que as dificuldades enfrentadas no dia a dia possuem infinitas oportunidades de recuperação, oferecidas a cada passagem pela Terra.
— O diferencial do livro “Nascer, Morrer, Renascer” está no fato de ser o primeiro, até o momento, a apresentar as diversas dimensões da consciência humana e os mundos espirituais pela voz de pessoas encarnadas, vivas neste mundo material. Pessoas de credibilidade, profissionais respeitados que se dispuseram a fazer a terapia transpessoal pela repressão de memória e acessaram memórias de vidas passadas em intervalos entregam reencarnação e outra seguinte. As revelações são impactantes. Vezes em que vagueiam sem rumo, levados por morte súbita, a consciência confusa pelo choque de arte brutal e às vezes, deixando-se levar pelos horrores da culpa e enfrentando seus próprios fantasmas — relata a autora.
As diversas formas de viver, de morrer e renascer, o rico aprendizado entre uma vida e outra que ocorre nas dimensões espirituais e uma visão clara da lei do Karma, são também abordados no livro. O leitor ainda encontrará informações relevantes para o desenvolvimento do autoconhecimento, a melhor forma para superar os defeitos e integrar a sombra a luz, além de compreender como os conflitos interiores influenciam o mundo
— O livro ajudará o leitor a encontrar respostas para as questões básicas do cotidiano, através da identificação com os casos relatados e atenção ao próprio comportamento, o que lhe possibilitará operar as mudanças necessárias para tornar mais harmoniosa a sua vida pessoal, profissional e social. É importante começas a se perguntar “de onde venho”, “quem sou” e “para onde quero ir” — ressalta Célia.

Debate na Livraria Travessa Lisboa: “A paz é viável?”
Na Livraria da Travessa Lisboa, em 12 de outubro, às 18h30, a psicoterapeuta Celia Resende estará com convidados num bate-papo especial sobre a psicologia transpessoal e outros caminhos para a conquista do bem-estar. O livro será autografado ao final da atividade. Juntos, desenvolverão reflexões sobre a psicologia transpessoal, a espiritualidade e outros agentes que apontem novos caminhos que levem à paz, ao bem-estar social e à felicidade humana.
Participantes:
Célia Resende – Psicóloga Transpessoal, escritora com quatro livros publicados, e professora da Unipazsul/Brasil desde 2004.
Fernando Lobo Santos – Escritor e Vice-Presidente do Geeak/Coimbra.
Leonor Santos – Fundadora e dirigente de três centros kardecistas em Portugal.
Mar Brisa Oliveira – Investigadora do Grupo Agentes Ativos da Felicidade, Lisboa/ Unipaz.

ISBN: 9789895168279
Edição ou reimpressão: 03-2016
Editor: Chiado Books
Idioma: Português
Dimensões: 158 x 239 x 16 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 212
Tipo de Produto: Livro
Coleção: Compendium

SINOPSE:
Nascer, morrer, renascer foi escrito a partir da experiência clínica da psicoterapeuta Celia Resende, especializada em regressão de memória.
O livro aborda os temas psicologia e espiritualidade de uma forma curiosa e instigante, porque revela alguns mistérios da vida após a morte e dos períodos entre uma vida e outra.
A autora selecionou o processo de autoconhecimento de 7 pacientes durante a terapia de vidas passadas,quando foram acessados fatos marcantes de suas existências anteriores, que inconscientemente, influenciavam seus comportamentos na vida atual.
As vivências provocam alegrias, dores e fornecem preciosos aprendizados para a evolução da consciência humana durante os ciclos cármicos. 
Esse processo bastante complexo envolve emoções muitas vezes conflituosas- medos, culpas, ressentimentos e mágoas diluídos a cada nova vida, num desfile de vidas sucessivas, mortes e renascimentos, narrados como um romance por Celia Resende.
Os pacientes retratados nesse livro, entraram em contato com seus guias espirituais, seres mais evoluídos que orientam e revelam a beleza e a harmonia dos mundos superiores, da mesma forma que, em algumas situações traumáticas, os acompanharam nos conflitos e na tormenta dos mundos inferiores.
O universo além da morte, os processos obsessivos que aprisionam a alma, são relatos impressionantes que esperam provar como a vida além da vida está intrinsecamente ligada à reencarnação terrena. 
E mais, o conhecimento do passado é responsável pela construção do presente e de um futuro melhor.
A leitura de Nascer, Morrer, Renascer deixa bem claro que as dificuldades que carregamos representam infinitas oportunidades de recuperação que nos são oferecidas a cada passagem pela Terra.
Como tomar as rédeas da própria vida?
Como mudar comportamentos que nos levam ao sofrimento?
Essas e muitas outras respostas podem ser encontradas nesse livro.
SOBRE A AUTORA:
Célia Resende, sensitiva e psicoterapeuta é uma das precursoras em terapia de vidas passadas no Brasil. Desde o início dos anos 1990,trabalha regularmente em sua clínica,além de realizar palestras,workshops e cursos de formação, no Brasil e no exterior.
De 2004 a 2007 Célia Resende supervisionou um grupo de alunos formados por ela, no atendimento social do departamento de Terapia de Vidas Passadas do Hospital Holístico Dr.Lauro Neiva, no Rio de Janeiro.
Com vários artigos e livros publicados, destacam-se Terapia de Vidas Passadas- uma viagem no tempo para desatar os nós do inconsciente, Siga em frente e Síndrome do Pânico Tem Cura.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

JOGO PARALELO, NOVO LIVRO DE FERNANDO BARRAL, ACABOU DE SER LANÇADO PELA CHIADO BOOKS

Mais uma novidade bem fresquinha deste mês de Setembro no mundo editorial, o novo livro 'Jogo Paralelo' do autor Fernando Barral com a chancela da Chiado Books!
Uma obra que promete abrir reflexões sobre o sentido da vida, um livro a não perder.



Retratar uma geração nascida no Rio de Janeiro dos tempos de liberdade e estupor com a vida é premissa do novo livro de Fernando Barral. 
Publicado pela Chiado Books, em Portugal e no Brasil, “Jogo Paralelo” é a terceira obra do autor. 
A partir da óptica singular do escritor, traduzida em palavras, o leitor é apresentado aos amigos Léo, Múcio e Michelangelo, que vivem a indagar sobe a realidade e a existência, até que acabam se vendo como parte de um estranho agrupamento, o Clube 99.
Encontros, desencontros, reminiscências e pessoas que buscam encontrar a si mesmas também fazem parte da trama. 
Rumos e acertos, fascínios e formações envolvem-se com uma juventude lúcida, mas um tanto sem rumo, tal qual parece ser o próprio país.
O leitor pode esperar uma visão inédita, existencial da vida. Ela transcende o Rio de Janeiro e nos oferece uma realidade alternativa e venturosa. Mexerá certamente com os apetites do leitor e a postura com que observa o desvelar da vida. É uma ficção e extrapola vestígios de pensamento, daqui e dali, que são vibrantes, corajosos e honestos. É um alô para o homem de amanhã — destaca o autor.

Autor: Fernando Barral
Data de publicação: Setembro de 2019
Número de páginas: 120
ISBN: 978-989-52-6428-5
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: PT

SINOPSE:
Jogo Paralelo é um livro sobre encontros e desencontros, sobre reminiscências e sobre uma geração carioca e universal que busca se encontrar. 
Aponta rumos e acertos, fascínios e formações – sempre irmanada a uma juventude lúcida mas um tanto sem rumo, como sem rumo parece ser o país. Nessa canoa furada vão os nossos amigos Léo, Múcio e Michelangelo, sempre indagando aos quatro ventos sobre a Realidade e a Existência. Nessa toada, descobrem-se pertencentes a um estranho clube – com estranhas regras.

SOBRE O AUTOR:
Escoltado no sonho e na realidade, Fernando parece chegar a uma maturidade intelectual inquestionável. 
Seu assunto é a vida e a filosofia, engajando-se em reflexões, divagações e inquietações de modo bastante original. 
Mora há cinco anos em Cascais. 
Dizem os colegas que eu não sou mais o que parecia. 
Muito bem, sou um Cidadão do Mundo, agora, e a realidade é tudo o que aparece. 
Tem outros dois livros: “Ar Sujo” e “O Rei da Montanha”.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

A PRINCESA DO ÍNDICO, DE PEDRO INOCÊNCIO, PELA CHIADO BOOKS

Mais um tempo passado à volta dos livros, desta vez do ebook gentilmente cedido pela Chiado Books, A princesa do Índico, de Pedro Inocêncio, uma edição de Agosto de 2019 com a chancela da Chiado Books.
A história encontra-se narrada na terceira pessoa  e está repleta de diálogos ao longo das 660 páginas e 82 capítulos. A itálico vamos encontrando os pensamentos de alguns personagens.
Apesar da dimensão do livro a leitura é fluída e a história prende-nos página após página pela expetativa dos acontecimentos.
O autor envolve-nos na história de uma forma extraordinária pelas emoções intensas que confere aos personagens bem como pela profunda reflexão que nos conduz acerca de valores e do mundo que nos rodeia.
A par de uma denúncia ao poder, ao lucro e às injustiças que daí decorrem, abre uma porta para a possibilidade de escolha individual e de sentido de justiça, ainda que pareçam utópicos.
Será que num mundo orientado para o lucro à custa da sobre-exploração dos recursos, incluindo os recursos humanos, será possível acreditar num ideal de justiça e de respeito para com os direitos fundamentais do ser humano? Será ainda possível reparar o passado? Abre-se ainda uma reflexão sobre os mecanismos inerentes ao contexto para a adesão a correntes terroristas e a sua ligação com a vertente muçulmana.
Tudo começa com um atentado à bomba com contornos terroristas nas cerimónias do 25 de Abril de 2024 na Assembleia da República.
Do capítulo 1ª ao 7ª é nos apresentado o personagem principal Pedro Tomás da Costa e o seu pai Tomás da Costa, um dos antagonistas da história , os acontecimentos do dia do atentado e o contexto no ãmbito do qual Pedro testemunha o atentado.
A partir do 8º capítulo até o 31º somos transportados para o arquipélago situado no oceano índico, as Maldivas, 2 anos antes do atentado, onde Pedro acompanha o pai numa viagem a pedido deste.
Ficamos a perceber que existe um acordo entre o empresário Tomás da costa e o presidente das Maldivas Nadim Muslim (outro antagonista da história) para a instalação de uma fábrica do multimilionário português numa das ilhas daquele arquipélago tirando partido da mão de obra barata.
Ficamos com a percepção de tudo o que separa o seu filho e António da Costa, self-made-man, determinado, ambicioso e calculista.
Pedro fica chocado com o contexto operacional da fábrica e numa visita às instalações conhece a trabalhadora fabril muçulmana Bahira Kadeen (a outra protagonista da história) e os seus dois irmãos Nasim e Abdul.
Entre ambos começa a desenhar-se uma profunda atração, sendo que Pedro manifesta um profundo desagrado e revolta com as condições que os trabalhadores da unidade fabril experimentam sob o jugo do seu primo Luis da Costa (outro antagonista da história).
Dos capítulos 32º ao 34º somos confrontados com acontecimentos avassaladores nas instalações fabris das Maldivas quando Pedro e o seu pai já se encontram em Portugal.
Nos capítulos 35º 3 36º os acontecimentos sofrem uma grande reviravolta quando Bahira e Nasim começam a trabalhar na fábrica de Palmela de António da Costa.
Nos capítulos 39º, 41º, 43º, 46º e 48º somos transportados para o Afeganistão, para o contexto de recruta e atuação do Estado Islâmico, onde Abdul irmão de Bahira acaba por se inserir, apesar dos inúmeros conflitos morais que experiencia, até que um mês antes do atentado se reencontra em Lisboa com os seus irmãos. Vamos vislumbrando também o que levou Abdul a escolher esse caminho.
A partir do 38º capítulo viajamos para Lisboa e conhecemos o dia a dia de Pedro, Bahira e Nasim, que chega a sofrer uma agressão xenófoba.
Os acontecimentos sucedem-se então a um ritmo vertiginoso até o dia do atentado no capítulo 63º.
Após o atentado os acontecimentos precipitam-se novamente com muitas voltas e reviravoltas culminando num final surpreendente que nos deixa reflexões acerca dos seguintes dizeres: 'nada acontece por acaso' e 'somos o resultado das circunstâncias em que nos encontramos'.
Uma história sobre valores, ideais, amor, medo, subjugação, manipulação, o que move os atentados e as suas vertentes complexas, sobre o clima de suspeição em relação a determinadas etnias ou religiões, sobre os dilemas interiores de cada um, sobre escolhas, no limite, sobre coragem, liberdade e o sentido da vida.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789895262632
Edição ou reimpressão: 08-2019
Editor: Chiado Books
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 660
Tipo de Produto: Livro
Coleção: Viagens na Ficção
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Um atentado bombista à Assembleia da República, em Portugal, desperta o país para a realidade do terrorismo em grande escala! Ávidas de encontrarem culpados, as autoridades mundiais apontam as suas baterias para três irmãos muçulmanos: Bahira, Abdul e Nasim.
Como pode este crime estar relacionado com o amor vivido entre Pedro Tomás da Costa, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, e Bahira Kadeen, uma bela muçulmana, que trabalha em regime de escravidão, numa das Fábricas da família da Costa?
Quando o magnata António Tomás da Costa decide investir nas Maldivas, convida o seu filho para o acompanhar. António construiu a sua colossal fortuna através do êxito planetário de uma bebida energética chamada Su-Cola.
Mas, a sua extraordinária visão empresarial é camuflada por uma implacável falta de caráter e crueldade impiedosa para com os seus trabalhadores. Pedro jamais poderia suspeitar que aquela viagem iria mudar a sua vida e inspirar uma Revolução!
O amor improvável entre Pedro e Bahira será a centelha de luz e inspiração vulcânica para uma mudança que se impõe no mundo!
A Princesa do Índico é um extraordinário romance, que embalará o leitor entre o quadro idílico de um oceano prateado e a imagem incómoda da escravidão em massa...

SOBRE O AUTOR:
Autor do arrebatador romance de estreia, Tudo Acontece Por Uma Razão, Pedro Inocêncio tem vindo a conquistar cada vez mais apreciadores da sua escrita vibrante e espontânea.
A sua página de autor, no Facebook, já conta com mais de 20.000 seguidores! É nessa plataforma social que publica, regularmente, excertos das suas obras, poemas, bem como outros textos originais.
Professor de Educação Física, confessa que, para além do desporto, a escrita é a sua grande paixão. O autor classifica os seus períodos de criatividade no papel como um ato de libertação das rotinas diárias e de procura pela criação de uma realidade paralela àquela que habitamos... Nos seus tempos de lazer revela-se um leitor obstinado e praticante regular de ténis.
Pedro Inocêncio conta ainda com uma significativa e engenhosa coletânea de poemas e letras para canções. Muitos desses temas foram editados em CD, por diversas bandas e artistas singulares, tendo alguns dos seus poemas sido incluídos em antologias de poesia contemporânea.
Pai de Afonso e Leonor, o autor sabe que cada momento que vive com os seus dois príncipes é único e irrepetível. E sabe também que o seu sorriso só é pleno quando usufrui da singular companhia dos seus dois filhos…