Dicas da Lu: Plano Nacional de Leitura
Mostrar mensagens com a etiqueta Plano Nacional de Leitura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Plano Nacional de Leitura. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 20 de outubro de 2020

O FALADOR DE MÁRIO VARGAS LLOSA, PELA BIIS, LEYA

Mais uma leitura recomendada pelo Plano Nacional de Leitura para o Ensino Secundário.
Nunca tinha lido nada deste autor.
Trata-se de uma edição de Janeiro de 2011 com 251 páginas e 8 capítulos, contada a duas vozes de forma alternada: Saul Zurata mais conhecido como o mascarilla por apresentar um sinal de nascença na face e o outro narrador contemporâneo ex-colega de escola de Saul em Lima no Peru.
A leitura não é muito fácil pois a personagem e a voz de Saul Zurata mergulha-nos na selva amazónica e na vivência das tribos peruanas bem como no seu imaginário e crenças que aos olhos dos ocidentais parecem irracionais.
Mas a história vai mais além, ambas as personagens buscam e movimentam-se em contínuo em direção a compreenderem o seu propósito de vida, ambos partindo de Lima onde estudaram e foram colegas no curso superior de Etomologia. 
Saul junto das tribos peruanas amazónicas e o narrador no seu percurso que se cruza com a Europa, em Florença 
Uma história que discute a preservação da natureza e da antropologia nativa num mundo em constante mutação.
Uma história que discute o sentido e o propósito do indivíduo e nos leva a refletir sobre o contexto do enquadramento da deformidade física nas sociedades.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789896600747
Edição: 01-2011
Editor: BIS
Idioma: Português
Dimensões: 124 x 188 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro
Coleção: BIS
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Romance de dois mundos e duas linguagens, O Falador, de Mario Vargas Llosa, é uma obra que de novo arrasta os leitores para o interior do universo de magia e exotismo próprio do grande escritor peruano. Trata-se de uma ficção que sistematicamente contrapõe os ambientes da selva e da cidade, espelhando desse modo duas atitudes opostas face à vida e aos seus valores. Um narrador moderno e racional e o contador de histórias de uma tribo amazónica asseguram e estruturam em alternância o desenvolvimento do relato.

SOBRE O AUTOR:

Mario Vargas Llosa nasceu em março de 1936, em Arequipa, no Peru. Aos 17 anos decide estudar Letras e Direito e, no ano seguinte, casa com a sua tia Julia Urquidi – assegurando a subsistência com trabalhos muito diversos, como conferir e rever nomes de lápides, escrever para rádio ou catalogar livros.
Em 1959 abandona o Peru e, graças a uma bolsa, ingressa na Universidade Complutense de Madrid, onde conclui um doutoramento que lhe permite cumprir o sonho de, um ano depois, se fixar em Paris.
Aí, sempre próximo da penúria, foi locutor de rádio, jornalista e professor de Espanhol. Por esse tempo tinha apenas publicado um primeiro livro de contos.
Regressado ao Peru em 1964, divorcia-se de Julia Urquidi e casa-se no ano seguinte com a sua prima Patricia Llosa, com quem parte para a Europa em 1967 (depois de ter publicado A Casa Verde, em 1966).
Até 1974 viveu na Grécia, em Paris, Londres e Barcelona – após o que regressa ao Peru. Em Lima pode, finalmente, dedicar-se em exclusivo à literatura e ao jornalismo, nunca abandonando a intervenção política, que o levou a aceitar a candidatura à presidência da República em 1990.
Vive em Londres desde essa época, escrevendo romances, ensaios literários, peças jornalísticas e percorrendo o mundo como professor visitante em várias universidades.
Entre os muitos prémios que recebeu contam-se o Rómulo Gallegos (1967), o Príncipe das Astúrias (1986) ou o Cervantes (1994).
Em 2010, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura.



segunda-feira, 17 de agosto de 2020

O CÃO DOS BASKERVILLES DE ARTUR CONAN DOYLE PELA BERTRAND EDITORA, 11X17

Este livro estava na estante há já bastante tempo e este verão consegui satisfazer a minha curiosidade pela história, entusiasta que sou por histórias com muito suspense e mistério.
A narrativa é contada na primeira pessoa do Dr. Watson, assistente do detetive londrino Sherlock Holmes.
Henry, o sobrinho de Sir Charles Baskerville, recém chegado da América, recorre aos serviços de Holmes para averiguar as circunstâncias da morte do seu tio, multimilionário.
Henry suspeita que pode também estar em perigo.
O seu tio foi encontrado morto, sozinho, no exterior da mansão e de noite, aparentemente por falência cardíaca.
Contudo, pegadas de um cão foram encontradas junto da zona onde Sir Charles terá começado a correr tendo caído de susto.
Existe uma lenda associada à família de que um cão negro estará associado à morte de alguns antepassados.
A mansão dos Baskervilles situa-se numa zona isolada, roadeada de uma charneca e também de uma zona pantanosa onde existem vestígios de ocupação humana muito remota.
A aventura inicia-se em Londres onde Holmes é contatado para investigar o caso.
Logo que Sir Henry abandona o apartamento de Holmes, Holmes e Watson vislumbram um homem de barba negra que de charrete persegue Sir Henry de forma dissimulada.
Holmes decide enviar Watson para acompanhar Sir Henry na Mansão até se deslindar o caso.
São inúmeros os pormenores e o autor consegue envolver-nos também a juntar todas as peças do puzzle conjuntamente com Holmes que entretanto ficou em Londres a resolver outros casos.
Aos poucos são-nos introduzidos os caseiros da mansão, um entomologista entusiasta que reside na charneca com a sua irmã, bem como outros peculiares residentes na zona.
Aos olhos de Watson todos podem ser suspeitos.
Existe também um prisioneiro que se evadiu na charneca e um homem misterioso que Watson avista numa noite.
Uma aventura que nos prende até à ultima página para percebermos os contornos da morte de Sir Charles, se Sir Henry consegue sobreviver também à terrível lenda e as motivações dos envolvidos.
Holmes consegue surpreender até o Dr. Watson.
Uma história sobre ambições desmedidas em relação a uma avultada herança, personalidades astuciosas e dissimuladas, perseverança e muita argúcia.
Apreciei a história e fiquei curiosa para ler mais deste autor.
As descrições são vívidas e conseguem transportar-nos de forma muito clara para os lugares e para o testemunho do Dr. Watson.
Este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura




ISBN: 9789898231147
Edição: 02-2010
Editor: 11x17
Idioma: Português
Dimensões: 119 x 188 x 14 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Literatura, Romance


SINOPSE:
Como uma maldição, a antiga lenda do cão dos Baskervilles, datada de 1742, persistira na história da família durante gerações. A misteriosa morte de Sir Charles, nas imediações da Mansão Baskerville, leva Sherlock Holmes a iniciar a investigação de um dos seus mais famosos e intrigantes casos, na fantasmagórica e selvagem charneca do Devon. Depois de ter morto Sherlock Holmes, o seu criador, Conan Doyle, é perseguido e apupado durante anos por milhares de leitores das aventuras do imortal detective. E, pressionado pelo seu editor da Strand Magazine, acaba por escrever aquela que viria a ser a mais conhecida aventura de Sherlock Holmes e do Dr. Watson — O Cão dos Baskervilles. É assim que, nove anos após a publicação de "O Problema Final", Doyle publica na Strand Magazine, entre 1901 e 1902, aquela que viria a ser a sua obra mais adaptada para cinema, televisão e rádio, situando-a cronologicamente antes da luta fatal com o Professor Moriarty. Novamente, o ilustrador é o talentoso Sidney Paget.

SOBRE O AUTOR:
Médico e escritor escocês, nasceu a 22 de maio de 1859, em Edimburgo, e faleceu a 7 de julho de 1930. Notável contador de histórias, que concebia com grande poder imaginativo, tornou-se extremamente popular a partir da publicação da primeira aventura do detetive Sherlock Holmes, em 1887. Seguiram-se dezenas de histórias com Holmes como protagonista. Para além destas obras, Doyle publicou também narrativas históricas (como The White Company) e de ficção científica (como The Lost World).