Dicas da Lu: Chá das Cinco
Mostrar mensagens com a etiqueta Chá das Cinco. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Chá das Cinco. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

A MULHER NO EXPRESSO DO ORIENTE, DE LINDSAY ASHFORD, CHÁ DAS CINCO

De regresso a este espaço para deixar o registo da minha última leitura: um romance histórico que abraça a biografia dos anos e factos determinantes que marcaram a vida a Agatha Mary Clarissa Cristhie e que até terão originado argumento para publicações da famosa escritora britânica que se destacou pelo subgênero romance policial, como 'o crime no expresso do oriente', 'morte na mesopotânia', 'morte no nilo', 'morte entre ruínas' e 'aventura em bagdad'. 
O Narrador e os diálogos transportam-nos no prólogo e epílogo para agosto de 1963 onde um desconhecido chega pelo rio ao jardim de camélias onde se encontrava Agatha e lhe mostra duas fotografias tiradas em 1928 uma em Veneza e outra junto a um rio próximo de Ûr, onde se situam as ruínas da antiga Suméria, pedindo-lhe para lhe explicar quem são aquelas pessoas.
Agatha dirigindo-se a casa com o desconhecido vai pensando no que decidirá revelar.
De seguida, a história transporta-nos para cerca de 30 anos antes, Outubro de 1928, em Londres, onde vislumbramos o contexto em que se inseriam Agatha, Nancy e Katherine e que levou a que os seus destinos se cruzassem na viagem no comboio expresso do oriente, com destino ao médio oriente.
A verdade é que vamos descobrindo ao longo do livro que a história de cada uma se foi intrincando de tal maneira que os seus destinos ficam irremediavelmente associados.
A própria Agatha tem dificuldade em perceber os segredos que a rodeiam.
No final do livro, no epílogo passado em agosto de 1963, percebemos então quem é o jovem desconhecido e o rumo das vidas durante 1928 e os anos que se seguiram.
Os restantes capítulos do livro mergulham-nos no que se passou na viagem no comboio expresso do oriente de Londres a Paris, de Lausaunne a Milão, de Milão a Veneza, de Veneza a Trieste, de Zagreb a Sófia, de Sófia a Simeonovgrad, de Lyubimets a Istambul, de Istambul a Ulukisla, de Adana a Damasco, de Damasco a Bagdad. Depois a história desenrola-se em Bagdad no Tigris Palace Hotel, em Jebel Sinjar, de Bagdad a Ur, em Ur, de Ur a Ukhaidir.
Uma história de época passada nos anos 30 do século passado constituindo um interessantíssimo roteiro de viagem.
Do que 'fugiriam' as 3 personagens principais tão independentes para a época e que escondem segredos do passado?
O que terá levado Agatha então com 38 anos e uma falsa identidade a embarcar nesta viagem?
Katherine, jovem viúva, dirige-se para as escavações arqueológicas de Ur onde trabalha e com casamento marcado.
Nancy foge do seu marido e está grávida de um misterioso homem casado.
Trata-se de uma história apaixonante e emocionante com muito mistério, intriga e aventura, sobre enganos e desenganos, escolhas, entreajuda, relacionamentos, coragem e esperança, pontuada com com muitas reviravoltas.
Foi uma história que me cativou e que considero que proporcionaria um bom filme.
Um livro que vale a pena reler.
Quem já leu?

ISBN: 9789897103148
Edição ou reimpressão: 05-2018
Editor: Edições Chá das Cinco
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 228 x 18 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Depois de um divórcio difícil, Agatha Christie embarca incógnita no famoso Expresso do Oriente. Mas, ao contrário da sua personagem Hercule Poirot, ela não consegue desvendar com clareza os mistérios com que se depara nessa viagem fatal.
Agatha não é a única pessoa a bordo com segredos. O casamento da sua companheira de cabine acabou em tragédia, levando-a a uma segunda relação envolta em engano. Outra, recém-casada mas grávida de um estranho, tenta desesperadamente esconder essa gravidez. Cada mulher oculta ferozmente o seu passado, mas, à medida que o comboio para o Médio Oriente avança, as suas vidas acabam por se cruzar e as repercussões irão mudá-las para sempre.
Recheado de imagens evocativas, suspense e complexidade emocional, A Mulher no Expresso do Oriente explora o laço de irmãs forjado pela partilha da dor e dos segredos.

SOBRE A AUTORA:
Lindsay Jayne Ashford nasceu em Wolverhampton, no Reino Unido, e foi a primeira mulher a licenciar-se no Queens’ College, em Cambridge. É formada em Criminologia e foi repórter na BBC antes de se tornar jornalista freelancer, escrevendo para várias revistas e jornais. Tem quatro filhos e divide o seu tempo entre uma casa onde avista o mar, na costa oeste de Gales, e uma pequena quinta, em Espanha. Quando não está a escrever, é voluntária na instituição de caridade Save the Children.

Também escreveu: Whisper Of The Moon Moth publicado em Outubro 2017, ainda não traduzido em Portugal.