A ESCAVAÇÃO, THE DIG: ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO LIVRO DE JOHN PRESTON - Dicas da Lu

domingo, 21 de fevereiro de 2021

A ESCAVAÇÃO, THE DIG: ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO LIVRO DE JOHN PRESTON


Ficha Técnica:
Direção: Simon Stone
Produção: Gabrielle Tana, Ellie Wood, Carolyn Marks Blackwood, Murray Ferguson
Roteiro: Moira Buffini
Baseado emThe Dig, de John Preston
Elenco: Carey Mulligan, Ralph Fiennes, Lily James, Johnny Flynn, Ben Chaplin, Ken Stott, Archie Barnes, Monica Dolan
Música:Stefan Gregory
Companhia(s) produtora(s): Magnolia Mae Films, Clerkenwell Films
Distribuição: Netflix
Lançamento:29 de janeiro de 2021
Idioma: inglês

Um filme de época que se passa na véspera da segunda guerra mundial, baseado em factos reais e no livro de John Preston, sobrinho da personagem principal a viúva Edith, que na altura contrata o arqueólogo Basil (autoditada com larga experiência em escavações e que aprendera a profissão pelo seu pai e avô não tendo tido no entanto oportunidade e condições para estudar), para escavar umas elevações artificiais que se encontram na sua propriedade. Edith que se encontrava adoentada, pretende descobrir que tipo de achados se encontrariam sob as elevações. Basil foi o escolhido porque parecia não haver grande interesse por parte do museu local naquela empreitada numa altura em que se viviam as semanas anteriores à declaração da Guerra entre Inglaterra e a Alemanha.
A fotografia e os figurinos merecem também a visualização do filme.
A fotografia principal terá sido efetuada em Shackleford, em Surrey, em outubro de 2019. 
Norney Grange terá sido usada como a casa de Edith Pretty em Sutton Hoo, com as filmagens ocorrendo em Suffolk, perto do local da descoberta original.
Os achados arqueológicos ali encontrados terão sido 'escondidos no metro de Londres durante a Guerra', tendo ficado expostos no Museu de Londres 9 anos após a morte de Edith que terá falecido em 1942, tendo o papel de Basil sido omitido da história. Só após a publicação do livro redigido pelo sobrinho de Edith é que o nome de Basil terá tido a mais que justa homenagem na inscrição do Museu de Londres.
Aqueles achados arqueológicos (um barco funerário do século VI) terão sido os mais importantes da história de Inglaterra, tendo trazido 'luz' à chamada Idade das Trevas.
Um filme que aborda a diferença de classes e como a mesma se sobrepõe ao mérito pela falta de oportunidades e de condições daqueles que têm menos rendimentos. 
Como a partir do momento em que foi conhecida a importância da descoberta a equipa de arqueólogos do museu tomou a liderança nas escavações menosprezando o trabalho e experiência de Basil.
Ou seja, Basil foi subvalorizado por não ter tido estudos apesar de ser um estudioso autodidata, com interesses também pela astronomia.
Aborda a discriminação no feminino no caso da arqueóloga que se destacou pelos estudos e investigações subvalorizada, estando presente por estar casada com um dos arqueólogos, tendo sido escolhida não pelo seu mérito mas pelo seu 'peso', ou seja, seria 'leve' não causando estragos.
Sobre o sentido de legado e o sentido da vida.
Sobre o sentido de urgência a diferentes níveis.
Uma história com muitas nuances subtis como a homossexualidade escondida.
Um drama com uma pitada de romance à mistura.
Apreciei este filme, embora tenha achado que a atriz que representa Edith parecia demasiado jovem para as circunstâncias da retratada.
Já assistiram?
Gostaram?

Sem comentários:

Enviar um comentário