Dicas da Lu

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

AKAAL AJEET KAUR e TREVOR HALL

                                                                    
Akaal - Ajeet kaur

Mother, I feel you under my feet
Father, I hear you
Your heartbeat within me
My spirit flies free

Carry me home
Carry me home

Mother, I feel you under my feet
Father, I hear you
Your heartbeat within me
My spirit flies free

Carry me home
Carry me home
Carry me home

Akaal
Akaal
Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal)

All my relations, I can hear you loud
The story circles, it comes back around
We chant Akaal and watch them all go through
That door I never saw, I never knew, me and You

We come from earth and water
Straight from that mountain's daughter
Back to the Mother we must journey now
We ride it up up on the wings of sound, hear it now

That holy tree is upside down, branches in the ground
Those roots and sky, open third eye, now pass the nectar 'round
Inside the heart is that eternal space
That melody showed me my own true face, yeah

You chant Akaal, I chant Akaal
All in the One, One in the all
Love on the rise, it never falls
Reach out your hand and I can pull you in
Reach out your hand and I can, pull you in

Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
(Akaal, Akaal, Akaal) Akaal
Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
Akaal (Akaal)
Akaal
Akaal

Can you see the faces of the mothers of your past?
Listen, they are calling for your healing (Akaal)
Can you see the faces of the fathers of your past?
Listen (Akaal) they are calling for your healing

(Father I hear you)
Can you see the faces of the mothers of your past?
(Akaal) Listen, they are calling for your healing (Mother I feel you)
Can you see the faces of the fathers of your past?
(Akaal) Listen, they are calling for your healing


 

sábado, 21 de outubro de 2023

VIDA A VIDA Felipe Duram




Procuro me sentir feliz
Sabe por quê?
Porque eu não espero nada de ninguém
Expectativas sempre machucam
E a vida é curta
Então, ame sua vida e seja feliz
E mantenha sempre um sorriso no rosto
Aquele seu sorriso
Viva a vida pra você
E antes de falar, escute
Antes de escrever, pense
Antes de gastar, ganhe
Antes de orar, perdoe
Antes de magoar, sinta
Antes de odiar, ame
Antes de desistir, tente, tente
Antes de morrer
Viva, viva a vida
He yeah yeh (he yeah yeh)
Procuro me sentir feliz
Sabe por quê?
Porque eu não espero nada de ninguém
Expectativas sempre machucam
E a vida é curta
Então, ame sua vida e seja feliz
E mantenha sempre um sorriso no rosto
Aquele seu sorriso
Viva a vida pra você
E antes de falar, escute
Antes de escrever, pense
Antes de gastar, ganhe
Antes de orar, perdoe
Antes de magoar, sinta
Antes de odiar, ame
Antes de desistir, tente, tente
Antes de morrer
Antes de falar, escute
Antes de escrever, pense
Antes de gastar, ganhe
Antes de orar, perdoe
Antes de magoar, sinta
Antes de odiar, ame
Antes de desistir, tente, tente
Antes de morrer
Viva, viva a vida
He yeah yeh, he yeah yeh
Viva a vida
Viva a vida

Composição: Felipe Duram

domingo, 30 de julho de 2023

Que O Amor Te Salve Nesta Noite Escura - Pedro Abrunhosa e Sara Correia



Que o amor te salve nesta noite escura
E que a luz te abrace na hora marcada
Amor que se acende na manhã mais dura
Quem há de chorar quando a voz se apaga?

Ainda há fogo dentro
Ainda há frutos sem veneno
Ainda há luz na estrada
Podes subir à porta do templo que o amor nos salve

Que a manhã levante a rosa dos ventos
E um cerco apertado à palavra guerra
Ninguém nesta terra é dono do tempo
Não é deste tempo o chão que te espera

Ainda há fogo dentro
Ainda há frutos sem veneno
Ainda há luz na estrada
Podes subir à porta do templo que o amor nos salve

Porque há uma luz que chama
E outra luz que cala
E há uma luz que é nossa

O princípio do mundo começou agora
Semente será fruto pela vida afora
Esta porta aberta nunca foi selada
P'ra deixar entrar a última hora

Ainda há fogo dentro
Ainda há frutos sem veneno
Ainda há luz na estrada
Podes subir à porta do templo que o amor nos salve

Ainda há fogo dentro
Ainda há frutos sem veneno
Ainda há luz na estrada
Podes subir à porta do templo que o amor nos salve
Podes subir à porta do templo (que o amor nos salve)

E há uma luz que chama
Outra luz que queima
E há uma luz que é nossa


Música: Pedro Abrunhosa: Música e Letra Sara Correia: Voz Pedro Abrunhosa: Piano e voz Gravado por: Nelson Carvalho no carro de exteriores da CLS Audiovisuais Misturado e Masterizado por João Bessa Vídeo: Realização / cor: João Pacheco Câmaras: RTP e Sebas Ferreira

domingo, 21 de maio de 2023

LET SOMEBODY GO COLPLAY E SELENA GOMEZ

LET SOMEBODY GO COLPLAY E SELENA GOMEZ




We had a kind of love, I thought that it would never end
Oh my lover, oh my other, oh my friend

We talked around in circles, and we talked around and then
I loved you to the moon and back again

You gave everything this golden glow
Now turn off all the stars 'cause this I know
That it hurts like so

To let somebody go

All the storms we weathered, everything that we went through
Now, without you, what on earth am I to do?
When I called the mathematicians and I asked them to explain
They said, "Love is only equal to the pain"

And when everything was going wrong
You could turn my sorrow into song
Oh, it hurts like so
To let somebody go

To let somebody go

Oh-oh-oh (oh-oh)

Oh-oh-oh
(Let somebody, let somebody go) yeah

Oh, oh-oh, when you love somebody
When you love somebody
Got to let somebody know
Oh, oh-oh, when you love somebody
When you love somebody
Got to let somebody know
So when you love somebody
When you love somebody

Then it hurts like so

To let somebody go
It hurts like so
To let somebody go

But you're still with me now, I know
(Let somebody, let somebody go)
Oh-oh-oh
(Let somebody, let somebody go)
But you're still with me now, I know

Compositores: Christopher Anthony John Martin, Guy Rupert Berryman, William Champion, Jonathan Mark Buckland, Max Martin, Oscar Thomas Holter, Olivia Charlotte Waithe, Leland Tyler Wayne, Bill Rahko, Apple Martin.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

1000 CRISTHMAS LIGHTS


Ashton Edminster

Cold enough to make you shiver

But not cold enough to snow
Cold enough to know it's winter
Perfect time to say our first hello

Scarves and sweaters, bundled up in cotton
Knowing names that wouldn't be forgotten
Laughing over our own sense of humour
Underneath the Christmas lights that glow

I'm glad I got to know you better
We've come so far since that December
Who would have known I would have
Made my best friend on that night
Under 1,000 Christmas lights

Another year went by so quickly
It's Christmas time again
And even though we both get busy
We still have time to talk for hours on end

I'm glad I got to know you better
We've come so far since that December
Who would have known I would have
Made my best friend on that night
Under 1,000 Christmas lights
Lights
Lights

The stars around you
That sparkle from the trees
I'm glad I found you
I'm not alone
It's you and me

I'm glad I got to know you better
We've come so far since that December
Who would have known I would have
Made my best friend on that night
Under 1,000 Christmas lights

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

D. TERESA, DE ISABEL STILWELL

 Há tanto tempo que não passava por aqui.

Desta vez deixo o registo da minha última leitura.

Foi muito interessante pois permitiu-me ter uma outra perspetiva de um passado tão distante mas indissociável da nossa história.

Percorrer o que teria sido a vida de D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques e o contexto social e geoestratégico da época.

Já leram?

Qual a vossa opinião?


ISBN 5607727720188

Edição/Reimpressão 03-2021
Editor: Livros Horizonte
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 232 x 38 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 600
Tipo de Produto: LivroClassificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:

Esta é a história de Teresa, uma mulher de armas, à frente do seu tempo, que governou num mundo de homens e de conspirações.

Filha de Ximena Moniz do Bierzo, de quem herdou os olhos verdes e a astúcia, e de Afonso VI de Leão e Castela. Viúva aos 25 anos do Conde D. Henrique de Borgonha regeu com pulso de ferro o que era seu por direito. Em 1116, o Papa Pascoal II reconhecia-a como Rainha.

Pelo Condado Portucalense confrontou a meia-irmã e rival Rainha Urraca de Castela, o pai, a igreja Católica, os nobres portucalenses e até mesmo o seu próprio filho D. Afonso Henriques, na lendária Batalha de São Mamede. Trinta e três anos depois de ter chegado ao condado, via-se obrigada a fugir, derrotada e traída. Restava-lhe o consolo de ter a seu lado o seu amado, Fernão Peres de Trava, e a certeza de que Alberto, seu fiel amigo, escreveria, com verdade, a sua história.

Isabel Stilwell é a autora de romances históricos mais lida em Portugal. D. Teresa - Uma Mulher que Não Abriu Mão do Poder é um romance emocionante sobre esta personagem fundamental da nossa história - mãe de D.Afonso Henriques, amante de Fernão Trava e Rainha de Portugal.

SOBRE O AUTOR:

Isabel Stilwell é jornalista e escritora. A sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança, ambos traduzidos para inglês, e D. Amélia, sempre com crescente sucesso.
Em abril de 2012, foi a vez de publicar D. Maria II, que mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro. Em outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha, em 2015, a história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa e em 2017 um romance sobre a vida da Rainha Santa, Isabel de Aragão, eleito o 2º melhor livro de ficção, no Prémio Livro do Ano Bertrand.
Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi diretora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e diretora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projetos. Atualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas peças sobre a adoção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de Jornalismo «Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a revista Pais e com o Jornal de Negócios, quando não está a escrever, vira diariamente os «Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1.

sábado, 30 de outubro de 2021

MOGLI, BIRD


I love you just the way you are I gave you all But what if we fall? Did it ever cross your mind That one day I could fly away? Oh oh oh oh oh Voices are calling for me And what if we are falling I love you just the way you are I gave you all But what if we fall? Did it ever cross your mind That one day I could fly away? Oh oh oh oh oh Their voices are calling for me What if we are falling? My eyes begin to flicker Following my fickled heart Leading my soul astray 'Causing me to sway What if I'll flap my wings and fly away? Fly away Fly away Fly away Oh oh oh oh oh Their voices are calling for me What if we are falling My eyes begin to flicker (Oh oh oh oh oh) Their voices are calling (Following my fickled heart) For me (Leading my soul astray, 'causing me to sway) What if we are falling? (What if I'll flap my wings and fly away?) I could fly away, fly away I could fly away (Oh oh oh oh oh) I gave you all (Their voices) But what if we fall? (Are calling) I could fly away I could fly away I could fly away I gave you all, but what if we fall? (But what if we are falling?) I could fly away I could fly away I could fly away I gave you all, but what if we fall? (What if I'll flap my wings and fly away?) I could fly away I could fly away I could fly away I gave you all, but what if we fall? Video by von schlechten Eltern Regie: Maxim Abrossimow Production: Ann-Kathrin Vollmers Edit: Maxim Abrossimow, Immanuel Spiegel Dancers: Tijana Prendovic, Marin Lemic

 

domingo, 18 de julho de 2021

ENQUANTO SALAZAR DORMIA, DE DOMINGOS AMARAL, PELA BIIS, LEYA


Este livro mergulha-nos no contexto geopolítico Português na primeira metade dos anos 40 em que em Portugal e em diversos pontos do território, em particular em Lisboa, operavam redes de espionagem e contraespionagem que procuravam defender as diferentes posições dos diferentes lados do conflito no contexto das manobras Atlânticas.

O livro encontra-se dividido em três partes e um prólogo, ao longo de 397 páginas e prende-nos a atenção pela aventura que encerra.

Com início em Fevereiro de 1941 e fim em Maio de 1945, cada parte com o nome de uma amante de um português (Mary, Alice e Anika), que pela sua posição privilegiada por deter uma companhia de navegação, se vê envolvido num conjunto de missões secretas ao serviço do MI6 Britânico.

Percebemos como a posição de Portugal caminhava 'sobre vidros'  num ambiente em que ocorriam resgates de aviadores ingleses, batalhas entre aviões das duas facções relacionadas com os comboios de navios que passavam pela costa portuguesa, a ação da polícia política e como se consolidou a influência da América no curso dos acontecimentos.

Uma história que poderia muito ser adaptada para o cinema ou série televisiva como se chegou a falar, mas julgo que a adaptação acabou por não ser concretizada.

Faria justiça a um passado recente do nosso País que também não deveria ser esquecido.

Já leram?

Qual foi a vossa opinião?

                

 

ISBN: 9789896600518
Editor: BIS
Idioma: Português
Dimensões: 125 x 189 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 400
Tipo de Produto: Livro
Coleção: BIS
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

 

SINOPSE:
Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que actuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; o sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade. Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam "enquanto Salazar dormia", como dizia ironicamente Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6. Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40

 

SOBRE O AUTOR: 
Domingos Amaral nasceu a 12 de outubro de 1967, em Lisboa. É pai de quatro filhos, três raparigas e um rapaz. Formado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, onde é atualmente professor da disciplina de Economia do Desporto (Sports Economics), tem também um mestrado em Relações Económicas Internacionais, pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Durante muitos anos foi jornalista, primeiro no jornal O Independente, onde trabalhou durante 11 anos, tendo depois sido diretor das revistas Maxmen, por sete anos, e GQ, durante quatro anos. Atualmente, é administrador da Escola Ave Maria e comentador na SportTV.

O TIGRE BRANCO, ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO LIVRO DE ARAVIND ADIGA

 


Não li o livro por isso não fazia a mínima idéia da história.
Este filme aborda o tema da ascensão social, sendo que o protagonista, Barlam, provém de uma das castas mais baixas da Índia.
Aborda a dimensão da servidão das castas mais baixas que constituem a maioria da população Indiana e que vivem reduzidas à sua condição de servos e de inferioridade vivendo abaixo do limiar da sobrevivência e servindo os seus 'senhores'.
Através do recurso ao flashback vamos percebendo como o personagem principal chegou onde se encontra no início do filme.
Barlam, ambicioso, dotado de uma inteligência fora do vulgar, cedo procura livrar-se dos grilhões de uma vida miserável, começando por tudo fazer para se tornar motorista do filho do clã que domina a sua aldeia em que todos vivem e trabalham em condições deploráveis na produção de carvão e a quem ainda assim têm que entregar parte dos miseráveis rendimentos.
O filho do clã mafioso, estudou nos Estados Unidos, parecendo ter uma postura um pouco diferente, mais moderna, mas ainda assim vive preso às tradições do clã.
Quem está à espera de uma oportunidade para se 'libertar' é Barlam, o personagem principal, astuto, sendo que devido ao tipo de atrocidades de que é vitima, consegue criar alguma empatia, apesar do tipo de caminho que vai trilhando procurando libertar-se a qualquer preço.
O filme aborda ainda a corrupção a diversos níveis, desde o mais baixo até o mais alto, incluindo o político.
Uma história dura, cruel que aborda a contradição social existente na Índia e de certa forma em todo o mundo, que se traduz de na eterna subserviência dos mais pobres em relação aos mais ricos, tal como na economia mundial.
Leva-nos a sentimentos contraditórios como relacionados com o poder de escolha, com a  compaixão, com o crime, com a justiça, a integridade, a traição e com o calculismo.
O filme tem uma boa fotografia, por vezes muito crua.
Já assistiram?
Qual foi a vossa opinião?

domingo, 21 de fevereiro de 2021

MOGLI, EARTH




We are floating peacefully in the shades
In the shades of green
Memories have me chevering with all the worlds we
All the worlds we've seen
Uh uh... uh uh uh uh uh uh
Uh uh uh uh uh uh mm...
To you my heart grows
My mind goes... out
The mother of love
In me now
Over stones and under skies we are letting go of
Letting go of thoughts
Memories singing with the birds in the tree tops
Hiding away the clouds
Uh uh... uh uh uh uh uh uh
Uh uh uh uh uh uh mm...
To you my heart grows
My mind goes out
The mother of love
In me now
To you my heart grows
My mind goes out
The mother of love in me now

Source: Musixmatch
Songwriters: Johannes Falk / Hannes Butzer / Mogli


A ESCAVAÇÃO, THE DIG: ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO LIVRO DE JOHN PRESTON


Ficha Técnica:
Direção: Simon Stone
Produção: Gabrielle Tana, Ellie Wood, Carolyn Marks Blackwood, Murray Ferguson
Roteiro: Moira Buffini
Baseado emThe Dig, de John Preston
Elenco: Carey Mulligan, Ralph Fiennes, Lily James, Johnny Flynn, Ben Chaplin, Ken Stott, Archie Barnes, Monica Dolan
Música:Stefan Gregory
Companhia(s) produtora(s): Magnolia Mae Films, Clerkenwell Films
Distribuição: Netflix
Lançamento:29 de janeiro de 2021
Idioma: inglês

Um filme de época que se passa na véspera da segunda guerra mundial, baseado em factos reais e no livro de John Preston, sobrinho da personagem principal a viúva Edith, que na altura contrata o arqueólogo Basil (autoditada com larga experiência em escavações e que aprendera a profissão pelo seu pai e avô não tendo tido no entanto oportunidade e condições para estudar), para escavar umas elevações artificiais que se encontram na sua propriedade. Edith que se encontrava adoentada, pretende descobrir que tipo de achados se encontrariam sob as elevações. Basil foi o escolhido porque parecia não haver grande interesse por parte do museu local naquela empreitada numa altura em que se viviam as semanas anteriores à declaração da Guerra entre Inglaterra e a Alemanha.
A fotografia e os figurinos merecem também a visualização do filme.
A fotografia principal terá sido efetuada em Shackleford, em Surrey, em outubro de 2019. 
Norney Grange terá sido usada como a casa de Edith Pretty em Sutton Hoo, com as filmagens ocorrendo em Suffolk, perto do local da descoberta original.
Os achados arqueológicos ali encontrados terão sido 'escondidos no metro de Londres durante a Guerra', tendo ficado expostos no Museu de Londres 9 anos após a morte de Edith que terá falecido em 1942, tendo o papel de Basil sido omitido da história. Só após a publicação do livro redigido pelo sobrinho de Edith é que o nome de Basil terá tido a mais que justa homenagem na inscrição do Museu de Londres.
Aqueles achados arqueológicos (um barco funerário do século VI) terão sido os mais importantes da história de Inglaterra, tendo trazido 'luz' à chamada Idade das Trevas.
Um filme que aborda a diferença de classes e como a mesma se sobrepõe ao mérito pela falta de oportunidades e de condições daqueles que têm menos rendimentos. 
Como a partir do momento em que foi conhecida a importância da descoberta a equipa de arqueólogos do museu tomou a liderança nas escavações menosprezando o trabalho e experiência de Basil.
Ou seja, Basil foi subvalorizado por não ter tido estudos apesar de ser um estudioso autodidata, com interesses também pela astronomia.
Aborda a discriminação no feminino no caso da arqueóloga que se destacou pelos estudos e investigações subvalorizada, estando presente por estar casada com um dos arqueólogos, tendo sido escolhida não pelo seu mérito mas pelo seu 'peso', ou seja, seria 'leve' não causando estragos.
Sobre o sentido de legado e o sentido da vida.
Sobre o sentido de urgência a diferentes níveis.
Uma história com muitas nuances subtis como a homossexualidade escondida.
Um drama com uma pitada de romance à mistura.
Apreciei este filme, embora tenha achado que a atriz que representa Edith parecia demasiado jovem para as circunstâncias da retratada.
Já assistiram?
Gostaram?

domingo, 14 de fevereiro de 2021

MOGLI, ROAD HOLES


You cover the road holes before I stumble
Lead me through those fields of traps

The road ahead it starts to crumble
You build bridges over gaps

But when I fall I'm gonna hit the ground
Have to get up on my own

'Cause you run to hold my hand
And get on the wrong side of me instead

You let it rain before I start a fire
Always the right tools in your hand

It's your words of love I desire
Sadness you don't understand

'Cause when I fall I'm gonna hit the ground
Have to get up on my own

'Cause you run to hold my hand

And get on the wrong side of me instead

Picking up, picking up pieces on my own
Picking up, picking up pieces on my own
Picking up, picking up pieces on my own

You don't know, you don't know I'm scared to be alone

'Cause when I fall I'm gonna hit the ground
Have to get up on my own

'Cause you run to hold my hand
And get on the wrong side of me instead
You get on the wrong side of me instead

Songwriters: Selima Taibi

O REGRESSO, DE NICHOLAS SPARKS, PELA ASA

A minha última leitura, uma narrativa leve, contada na primeira pessoa, do personagem principal no masculino.
Trevor vai viver uns tempos na casa herdada do seu avô apaixonado por apicultura, que entretanto faleceu, para organizar tudo no sentido de a colocar à venda, ao mesmo tempo que progride com a sua recuperação dos ferimentos graves e dos traumas pós traumáticos (transtorno de stress pós traumático) após ser vítima de uma explosão à porta do hospital onde trabalhava no Afeganistão.
A leitura é fluida pois a história é contada de uma forma leve e bem humorada, o que facilitou a leitura mesmo em momentos em que me sentia muito cansada.
O que nos prende a leitura é percebermos a evolução do personagem à medida que o tempo passa, a par da resolução do mistério associado às palavras, um pouco desconexas, que o avô disse a Trevor pouco antes de falecer de avc, longe da sua casa, na Geórgia, numa viagem cujo móbil se desconhece.
A par, ficamos também a perceber a história de Callie, a rapariga adolescente que vive no parque de caravanas vizinho e que nada quer revelar sobre a sua história. Callie conhecia o avô de Trevor mas tem reações estranhas quando Trevor procura saber mais coisas sobre o avô.
Acompanhamos a evolução pessoal do personagem principal Trevor que conhece Natalie, delegada do Xerife local da pequena terra New Bern na Carolina do Norte, pela qual sente forte atração, mas cuja história se desconhece. Mas Natalie não quer ser vista junto de Trevor e recusa o relacionamento sem se perceber bem porquê.
Irá Trevor recuperar do TST, vender a casa do seu avô para iniciar nova carreia na medicina e descobrir o que se passou?
Um livro com algum romance e um pouco de mistério, sobre resiliência, auxílio ao próximo, perdão, redenção e sobre o processo da vida, que toma novos e inesperados rumos que transformam a própria personalidade e a postura de cada um perante a vida.
O livro transporta-nos para New Bern e inicia-se com um prólogo, sendo que depois iniciamos uma viagem no tempo desde 2014 ao longo dos 21 capitulos até chegarmos a esse momento. No epílogo, vislumbramos novamente os destinos de Callie, Trevor e Natalie.
Já leram?
Qual foi a vossa opinião?




ISBN: 9789892349206
Edição: 09-2020
Editor: Edições Asa
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 233 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:

Trevor Benson não planeava voltar a New Bern, na Carolina do Norte. Mas quando uma explosão perto do hospital onde trabalha no Afeganistão o deixa com ferimentos devastadores, a velha casa que herdou do avô parece um bom lugar para recuperar.

Decidido a regressar à faculdade de Medicina, Trevor não está minimamente disponível para amar… mas o primeiro encontro com Natalie abala as suas convicções. A ligação entre ambos é impossível de ignorar, mesmo que Natalie se esforce por manter uma distância inexplicável.

Igualmente difícil de compreender é Callie, a adolescente solitária que mantinha com o avô de Trevor uma profunda relação de amizade. Trevor espera que a jovem o ajude a desvendar o mistério que paira sobre a misteriosa morte do avô, mas com pouco sucesso… até que a verdadeira natureza do passado de Callie ameaça ser revelada, deixando Trevor perante um segredo que nunca poderia ter antecipado.

Na sua missão para decifrar os segredos de Natalie e de Callie, Trevor irá descobrir o verdadeiro significado do amor e do perdão… e que na vida, para seguir em frente, temos muitas vezes de voltar atrás.

SOBRE O AUTOR:

Nicholas Sparks nasceu em Omaha, no estado do Nebraska, Estados Unidos. Escreveu o livro que deu início à sua carreira meteórica e um dos seus títulos mais famosos – O Diário da Nossa Paixão – com apenas vinte e oito anos.
E, para alegria dos seus inúmeros fãs, nunca mais parou de contar as histórias que o consolidaram como um dos mais aclamados escritores da atualidade.
Todos os seus livros integram de imediato a lista de bestsellers do New York Times e estão traduzidos para mais de quarenta e cinco línguas, tendo vendido cerca de cento e oito milhões de exemplares até à data.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

MOGLI, IN ANOTHER LIFE

 

I can't seem to keep them in
I was happy I was happy till the morning
But you love her and I love him
And this was never this was never happening

In another life
This could have been
In another life
I‘d let you in
but this was never this was never happening

Every word under my skin
Then a new day. Then a new dawn had us leaving
Cause you want her and I want him
And this was never this was never happening

In another life
This could have been
In another life
I‘d let you inI can't seem to keep them in
I was happy I was happy till the morning

This was never this was never happening
I can't seem to keep them inI was happy I was happy till the morning
In another life
This could have been

I was happy I was happy till the morning
In another lifeThis could have been
but this was never this was never happening

Every word under my skin
I was happy I was happy till the morning
But you love her and I love him
And this was never this was never happening

Songwriters: Selima Taibi / Tim Uhlenbrock


sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

REBECCA, ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA DO LIVRO DE DAPHNE MAURIER


Trata-se de uma história romântica gótica com uma pontada de terror, que já havia sido foi adaptada ao cinema em 1941 por Alfred Hitchcock.

Um casamento de uma dama de companhia, com ascensão social. 

Uma mansão à beira mar.

Uma ex-mulher, Rebecca, que faleceu em circunstâncias misteriosas e que parece ainda estar muito presente na memória de todos e até na própria mansão.

À medida que a história avança começamos a perceber os contornos psicológicos das personagens e em que circunstâncias Rebecca morre.

Não deixa de surpreender um pouco.

Mais um filme com uma fotografia e figurinos que por si só merecem a visualização do filme, do meu ponto de vista.

Não li o livro mas fiquei curiosa pois muitas vezes existem outros pormenores nos livros, sendo que muitas vezes os livros ultrapassam as adaptações cinematográficas.

Alguém já leu o livro?

O que preferiu, o livro ou o filme?

Rebecca é um thriller romântico britânico editado em 2020 e dirigido por Ben Wheatley a partir de um roteiro de Jane Goldman , Joe Shrapnel e Anna Waterhouse.

As filmagens começaram em 3 de junho de 2019. Cranborne Manor em Dorset  e Hartland Quay em Devon foram usados ​​para as filmagens em julho de 2019. 

No total, Rebecca foi filmada em seis diferentes mansões ou propriedades . 

Para além de Cranborne, Hatfield House serviu de cenário para os corredores internos, Mapperton para o jardim dos fundos de Manderley (que às vezes é aberto ao público ao contrário da mansão real), Loseley Park para os quartos principais e escadas das alas leste e oeste de Manderley , Petworth House para um corredor cheio de estátuas de mármore e pinturas e, por último, Osterley Park para a cozinha de Manderley. 

Sobre o livro editado em 1938 de Daphne Maurier:

'Escrito em 1938, Rebecca é uma obra de fôlego, diversas vezes adaptada ao cinema. 
Porém, só em 1941, numa versão de Alfred Hitchcock, o filme ganharia protagonismo, chegando mesmo a vencer dois Óscares estando nomeado para nove categorias. 
Rebecca é um clássico onde os sentimentos adquirem um lugar de destaque. 
Sentimentos no feminino, já que se trata da história de duas mulheres que se envolvem com o mesmo homem, apenas com uma particularidade: Rebecca está morta. E é o fantasma, embora nunca visível, do seu passado que assombra a nova mulher, agora casada com o nobre britânico e apaixonado de Rebecca. 
A intriga é assombrosa e ao mesmo tempo envolvente deixando sempre a sensação de que Rebecca é omnipresente. 
E é com esta imagem antiga que a nova mulher do viúvo Maxim de Winter terá de enfrentar todos os que amavam Rebecca e que a encaram como alguém que veio para lhe roubar o lugar. 
Rebecca é o romance que celebrizou Daphne du Maurier e que conheceu 28 reedições em quatro anos só na Grã-Bretanha.'
Fonte: Wook

domingo, 10 de janeiro de 2021

O MÁGICO DE AUSHWITZ, DE JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS, PELA GRADIVA

A minha primeira leitura do Ano.
Terminei este livro sem ter lido qualquer review ou artigo sobre a polémica acerca do autor relativamente a esta publicação. 
A narrativa encontra-se na terceira pessoa ao longo de 456 páginas, um prólogo e três partes: o grande mágico, a lei dos fortes e prelúdio de morte e alterna capítulo a capítulo com a descrição do que vai sucedendo a cada um dos dois personagens principais.
Fiquei entusiasmada para perceber o curso do destino dos dois personagens principais: o soldado legionário português Francisco que integrou as SS e o mágico Levin, judeu. 
O autor consegue, pela sua descrição, transportar-nos para todos os contextos em que os personagens se encontram.
Ambos os personagens encontram-se no final do livro em diferentes papéis no complexo de campos de concentração na Polónia.
Aborda também o eventual papel do ocultismo no nazismo. 
O conceito de 'sub-humano'.
E temos uma perspetiva das condições sanitárias deploráveis do complexo de campos de concentração, bem como do seu objetivo e do papel dos SS.
A propaganda.
Agora terei que ler o Manuscrito de Bikernau para perceber o destino de ambos os personagens. 
O autor mostra-nos que quem chegava ao complexo, inclusivé os próprios SS, não percebiam muito bem o motivo para tanta atividade nos crematórios.
Infelizmente aos poucos vão descobrindo o que ali se passa.
Lidar com as emoções e a tragédia.
O princípio básico de sobrevivência.
Esperança que as forças germânicas fossem derrotadas e o propósito de procurar a todo o custo sobreviver até lá.
Um tema pesado, sem dúvida, mas que merece estar presente para que nunca se volte a repetir.
Uma história baseada em factos reais.
Este ano a 27 de Janeiro cumprir-se-ão 76 anos após a libertação do complexo Auschwitz Bikernau na Polónia.
Já leram?
Qual foi a vossa opinião?


ISBN: 9789896168841
Edição: 09-2020
Editor: Gradiva
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 228 x 28 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 456
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
A vida do Grande Nivelli, o mágico judeu que encanta Praga, muda quando os nazis invadem a Checoslováquia. 
A Segunda Guerra Mundial começa e ele é deportado com a família. 
O seu destino é o de milhões de judeus. Auschwitz. 
O português Francisco Latino sempre foi considerado um bruto na Legião Estrangeira. 
Mas o seu coração amolece durante o cerco de Leninegrado, onde integra a Divisão Azul espanhola e se apaixona por uma russa. 
Até que as SS o levam... 
O mágico judeu e o soldado português unem os seus destinos em AuschwitzBirkenau. 
A magia do Grande Nivelli será chamada a desempenhar um papel central num evento largamente desconhecido, mas que se revelou a maior conspiração levada a cabo pelas vítimas contra o Holocausto.

SOBRE O AUTOR:
José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. 
É sobretudo conhecido pelo seu trabalho como jornalista, carreira que abraçou em 1981, na Rádio Macau. 
Trabalhou na BBC, em Londres, de 1987 a 1990, e seguiu para a RTP, onde começou a apresentar o 24 horas. 
Em 1991 passou para a apresentação do Telejornal e tornou-se colaborador permanente da CNN entre 1993 e 2002.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, tendo ocupado por duas vezes o cargo de Diretor de Informação da televisão pública. 
É um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.


ALASKA, MOGLI




Nestes dias frios de Janeiro...

All the seasons in one day
The heat takes my breath away

Melting snow in crystal veins
With wind comes the rain

Lost in the sweep of the horizon
Water so deep, mountains are rising

No one but you by my side, through lows and highs
Lost in the sweep of the horizon

Frozen river skeletons
Tear streak to orca's shores

Blinded by the midnight sun, I run
Lost in the sweep of the horizon

Water so deep, mountains are rising
No one but you by my side, through lows and highs

Lost in the sweep of the horizon
I'm on top of the world

And then the wolves howl
And then the wolves howl
And then the wolves howl
The wolves
On top of the world
They howl


Songwriters: Jonathan Kluth / Selima Taibi / Johannes Butzer
Alaska lyrics © Budde Music Publishing Gmbh

domingo, 3 de janeiro de 2021

A INCRÍVEL HISTÓRIA DE GIORGIO DI ROSA


Trata-se de um filme do estilo comédia com um pouco de drama, baseado em factos reais que parecem 'fantásticos', uma verdadeira história insólita: um engenheiro decide construir uma ilha em alto mar e fundar nela um estado independente.

De facto, em 1967 o inventivo engenheiro italiano Giorgio di Rosa decide construir uma pequena plataforma marítima com 400 metros quadrados a cerca de 10km de Rimini na zona de Bolonha, fora dos limites do Estado Italiano, ou seja em águas internacionais e proclamou-a um estado independente a 1 de Maio de 1968. Através de uma captação de água doce no mar, possuía água doce potável. Possuía ainda uma estação de correios, um bar e um restaurante. Num ambiente em que se vivia a revolta estudantil, atraía inúmeras pessoas e era uma espécie de 'expressão da liberdade'.

Um filme que vale a pena assistir, muito bem humorado e até custa a acreditar que o que nele parece insólito, poderá ficar aquém daquilo que terá sido a própria realidade!

A ilha foi considerada uma afronta ao Estado Italiano que desencadeou inúmeras ações para pôr fim à atividade realizada na ilha e à própria ilha, onde não se pagavam impostos, naturalmente.

Rose Island , um filme de 2020 baseado na República da Rose Island dirigido por Sydney Sibilia , foi lançado na Netflix em 8 de dezembro de 2020





 

sábado, 26 de dezembro de 2020

WINTER SUN, MOGLI



Wild summer gone
Floating over water at the break of dawn

Breathing in the warmth
Of the winter sun

Wild summer gone
Glowing under cover in our reflection

We're the only ones in the winter sun
Home, home

We are home in the winter sun
In the winter sun

Wild summer gone
Glowing under cover in our reflection
We're the only ones in the winter sun


Songwriters: Selima Taibi / Johannes Butzer





quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

D. MARIA I, DE MARY DEL PRIORE, PELA CASA DAS LETRAS

Uma leitura muito interessante, que desvenda aspetos da personalidade e do contexto em que viveu a primeira Rainha portuguesa, D. Maria I, rotulada para história como a louca.

Tenhamos presente que na época os cargos de poder passavam sempre ao lado das mulheres. Uma mensagem de empoderamento feminino à época.

Em toda a europa, a par da sua contemporânea D. Maria Ana da Áustria, foi a primeira mulher num cargo decisório.

Trata-se de uma narrativa na terceira pessoa ao longo de 9 capítulos e 180 páginas: 1. Era uma vez; 2. De princesa a rainha num castelo de madeira; 3. A mão que batia e abençoava; 4. Os prazeres e os dias dos reis; 5. Nossa Senhora das Dores; 6. Tempos de lágrimas e de expiação; 7. Com o diabo no corpo?; 8. Morrer e não morrer; 9. Venha morte, venha; Caderno de Imagens; Referências.

Fruto de uma grande pesquisa bibliográfica resultante, inclusivé, do acesso à correspondência pessoal da Rainha, esta narrativa procura fazer justiça à pessoa de D. Maria I.

Pensemos o que seria uma mulher num cargo decisório tão importante, rodeada de conselheiros e partes com interesses contraditórios, desde a Nobreza ao Clero e ainda o ambiente no Brasil, então colónia mas já a formar alguns passos em direção à independência. As invasões Francesas.

Além disso, D. Maria tinha ainda o papel de esposa e de mãe.

Descobrimos que afinal D. Maria não era louca. 

Sofreu inúmeras pressões psicológicas de conspiração contra si, desde nova, assistiu a atos de execução pública como o processo dos Távoras, as invasões Francesas e perdas pessoais.

Provavelmente estaria só, apesar de rodeada de muita gente.

Com este livro mergulhamos no contexto político, económico e social da época em Portugal e no Brasil e compreendemos que afinal D. Maria poderia não estar louca.

Uma chamada de atenção para tantos problemas que até a medicina tarda em compreender.

Um testemunho de empoderamento feminino, que vai para além do tempo e do lugar, como tantos outros.

Uma maravilhosa aventura, que recomendo.

ISBN: 9789896608439
Edição: 07-2020
Editor: Casa das Letras
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 248
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > História > História de Portugal

SINOPSE:
D. Maria I foi a primeira mulher a governar Portugal e ficou conhecida para a história como a Rainha Louca. Mãe de D. João VI e avó do primeiro imperador do Brasil, teve um longo reinado de 38 anos - marcado por intensa atividade governativa, pela ação social e pelo desenvolvimento das artes e das ciências - e, no entanto, a sua vida conta com aspetos muito importantes não esclarecidos. Se era mentalmente instável, o que a levou a isso? E seria realmente louca, ou antes incompreendida? Que impacto tiveram nela as mortes do marido e do filho primogénito? A fim de lançar uma nova luz sobre esta figura marcante da história de Portugal, a historiadora Mary del Priore investigou a fundo a sua vida.
Neste livro, Del Priore conta a história da monarca de uma perspectiva inédita e intimista, e revela que o seu estado mental era provavelmente fruto das muitas tristezas e contratempos que sofreu ao longo da vida, numa época em que a depressão e a melancolia eram confundidas com insanidade - e até mesmo consideradas obras do demónio.
Abordando a vida de D. Maria I desde o seu nascimento em Lisboa, em Dezembro de 1734, até à sua morte no Brasil, para onde foi em 1808, passando pela sua devoção ao catolicismo, a coroação como primeira rainha portuguesa, o conflito com o Marquês de Pombal e o aparecimento dos primeiros sintomas de doença, esta obra faz justiça a uma mulher que conseguiu sobreviver a tempos e circunstâncias que lhe foram muito adversos

SOBRE A AUTORA:
Mary del Priore nasceu
em 1958 no Rio de Janeiro. Com um doutoramento em História Social pela Universidade de São Paulo e um pós-doutoramento pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, foi professora de História em diversas universidades brasileiras. Pelo seu trabalho na área da divulgação da História, recebeu mais de 20 prémios nacionais e internacionais, entre os quais os reconhecidos Prémio Jabuti (1998), prémio União Brasileira de Escritores (1998), Prémio Personalidade Cultural do Ano (1998), Prémio Casa Grande e Senzala (1998 e 2000) e Prémio Fundação Biblioteca Nacional (2009). Além de ter publicados mais de 40 livros, colabora ainda regularmente com diversos jornais e revistas brasileiros e internacionais.