Dicas da Lu

sábado, 5 de janeiro de 2019

LADY GAGA, IS THAT ALL'RIGHT (A NEW STAR IS BORN)


Life is so simple
A little boy, a little girl
Laughing and loving
Tryin' to figure out the world
It felt like summer
When I kissed you in the rain
And I know your story
But tell me again
Nothing you say wouldn't interest me
All of your words are like poems to me
I would be honored if you would take me as I am
I want you
To look right in my eyes
To tell me you love me
To be by my side
I want you
At the end of my life
I wanna see your face when I fall with grace
At the moment I die
Is that alright?
Is that alright?
I hope you're still with me
When I'm not quite myself
And I pray that you'll lift me
When you know I need help
It's a warm celebration
Of all of our years
I dream of our story
Of our fairy-tale
Family dinners and family trees
Teachin' the kids to say, "Thank you, " and, "Please"
Knowin' if we stay together that things will be right
I want you
To look right in my eyes
To tell me you love me
To be by my side
I want you
At the end of my life
Wanna see your face when I fall with grace
At the moment I die
Is that alright?
Is that alright?
Is that alright?
Compositores: Aaron Ratiere / Lukas Nelson / Mark Jr. Nilan / Nick Monson / Paul Blair / Stefani Germanotta


 

FILME DA SEMANA: O REGRESSO DE MARY POPPINS

Assisti a este filme no passado fim de semana mas só agora pude passar por este cantinho para deixar o registo do mesmo.
Trata-se de um filme para ser visto por miúdos e graúdos!
Gostei muito do filme.
Mostra-nos que apesar das circunstâncias nem sempre serem as mais felizes ou prósperas, nunca deveremos deixar de lado a esperança, a entreajuda, a ilusão e a fantasia, que proporcionam boa disposição, determinação e coragem.
Passados 55 anos sobre o primeiro filme que estreou em 1964 também sob a chancela dos Estúdios da Disney, surge o segundo filme, baseado no segundo livro 'Mary Poppins Comes Back' de 1935 da atriz, jornalista e escritora Australiana Pamela Lyndon Tavers (Maryborough, 9 de agosto de 1899 - Londres, 23 de abril de 1996).
Consta que o processo de cedência dos direitos de autor do primeiro livro não havia sido fácil na década de 60, sendo que o processo da sequela nos anos seguintes ficou em standby.
Mas felizmente surge agora o segundo filme, embora a história pareça que se está a repetir, nunca é demais passar o tipo de mensagem inerente ao filme.
A história combina ação musical com animação.
Regressamos à rua das cerejeiras em Londres (Cherry Tree Lane), desta vez para os anos 30 do século XX.
A Ama Mary que não envelhece, desta vez e 30 anos depois, regressa novamente no contexto de uma tempestade de vento para ajudar os meninos da família Banks, Michael e Jane, agora adultos, sendo que Maichael que entretanto enviuvou é pai de três crianças: Pixie Davies, Nathanael Saleh e Joel Dawson.
E a aventura começa pois a família está em risco de perder a casa.
As músicas do primeiro filme tornaram-se icónicas, como 'Supercalifragisticexpialidocious', 'Chim-Chim Cher-ee'.
As deste filme poderão também ficar no ouvido.
Os figurinos, a caracterização das personagens e a fotografia são muito bons.
Já viram este filme?
Qual a vossa opinião?
 
A título de curiosidade, os livros da série Mary Poppins são os seguintes:
Mary Poppins, London: Gerald Howe, 1934
Mary Poppins Comes Back, London: L. Dickson & Thompson Ltd., 1935
Mary Poppins Opens the Door, London: Peter Davies, 1943
Mary Poppins in the Park, London: Peter Davies, 1952
Mary Poppins From A to Z, London: Collins, 1963
Mary Poppins in the Kitchen, New York & London: Harcourt Brace Jovanovich, 1975
Mary Poppins in Cherry Tree Lane, London: Collins, 1982
Mary Poppins and the House Next Door, London: Collins. 1988.


  
Título original:Mary Poppins Returns
De:Rob Marshall
Com:Emily Blunt, Meryl Streep, Colin Firth, Julie Walters, Angela Lansbury, Emily Mortimer, Dick Van Dyke
Género:Musical, Fantasia
Outros dados:EUA, 2018, Cores, 130 min.

Londres, década de 1930. Passados 20 anos, Mary Poppins, a ama com poderes mágicos criada por P.L. Travers, volta para ajudar a família Banks, que está a tentar ultrapassar uma tragédia. Michael e Jane, as crianças da história original, são agora crescidas e, no caso de Michael, já têm os seus próprios filhos, mas precisam da ama mais do que nunca. Para assisti-la, Jack, que trata dos postes de iluminação pública e era aprendiz de Bert, o limpa-chaminés/faz-tudo do original.
Assinada por Rob Marshall, o ex-dançarino transformado em realizador de filmes como "Chicago" ou "Caminhos da Floresta", esta sequela chega 54 anos após "Mary Poppins", o filme de Robert Stevenson. No elenco, Emily Blunt como Poppins, Lin-Manuel Miranda como Jack, Ben Wishaw como Michael e Emily Mortimer como Jane. Além deles, participam também Julie Walters, Colin Firth, Angela Lansbury e Meryl Streep. Dick Van Dyke é o único actor do original que regressa.

domingo, 30 de dezembro de 2018

A MENSAGEM NA GARRAFA, DE JUSSI ADLER-OLSEN, DA EDITORIAL PRESENÇA

De regresso a este cantinho para deixar o registo da minha última leitura, desta vez de um policial, um trilher com crime, adrelanina, drama e mistério à mistura: A mensagem na garrafa de Jussi Adler-Olsen, da Editoral Presença, publicado em Agosto 2018.
Este livro faz parte de uma série, 'O departamento Q'. 
Contudo não é necessário ler os livros anteriores para percebermos esta história.
Trata-se de uma história baseada em factos reais, o que torna por si só, a história muito interessante.
Entramos no dia a dia, no início dos anos 2000, de um departamento policial dinamarquês, nada convencional, que se dedica a desmascarar os autores de casos muito difíceis e por vezes intricados.
O autor leva-nos a conhecer ao longo da história aspetos da vida pessoal dos agentes.
O fio condutor da história é uma mensagem numa garrafa atirada aos fiordes em circunstância trágicas em 1996, encontrada em 2002, ficando esquecida numa janela do departamento policial alguns anos, sendo depois alvo de atenção.
Aí começa toda a trama em paralelo com um caso de supostas vítimas de incêndios em empresas e fábricas.
A mensagem já desgastada pela deterioração do tempo e elementos não é fácil de decifrar e exige um interesse constante.
Aos poucos as peças do puzzle dos dois casos vão-se revelando num crescendo de adrenalina que nos conduz aos vários desfechos das personagens da história.
O livro transporta-nos para o contexto de máfias financeiras na Dinamarca bem como das inúmeras seitas existentes na Dinamarca e a forma como influenciam o carácter e as escolhas.
O autor vai-nos transportando sucessivamente quer para o dia a dia dos agentes, do criminoso, das vítimas e da própria mulher do criminoso que nada sabe.
Do meu ponto de vista, esta sucessão de acontecimentos e cenários diferentes torna a história empolgante, bem como o facto de se basear em factos reais.
Muito mistério, drama e crime.
Um policial diferente mas muito interessante que nos leva a tentar a cada página perceber o desfecho da história, sempre com muitas surpresas.
Gostei deste livro e fiquei curiosa para ler outras obras do autor.
Já leram?



ISBN: 9789722362573
Edição ou reimpressão: 08-2018
Editor: Editorial Presença
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 229 x 32 mm
 Encadernação: Capa mole 
Páginas: 504
Livro Coleção: O Fio da Navalha                                                                                     
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Policial e Thriller

SINOPSE:
Jussi Adler-Olsen regressa com um novo caso neste perturbador thriller da série Departamento Q.
O detetive Carl Morck segura na mão uma garrafa que contém uma mensagem escrita com sangue - um pedido de ajuda de dois jovens irmãos, prisioneiros em parte incerta, perto do mar.

Críticas de imprensa
«O novo autor-sensação do policial nórdico.»
The Times
«O estilo de Jussi Adler-Olsen é comparável ao de Stieg Larsson, mas a sua crueldade é menos óbvia e o seu sentido de humor é cativante.»
Booklist
“Um thriller frenético inspirado em eventos reais durante um período negro da história dinamarquesa»
The New York Times
«Uma história perversa... inspirada em acontecimentos reais durante um período negro da história da Dinamarca. Ah!, mas há muito mais que isso, muito mais neste thriller alucinante.»
The New York Times Book Review
«Um romance impressionante e inquietante... com uma criatividade notável e marcante.»
The Independent
SOBRE O AUTOR:
Jussi Adler-Olsen nasceu em Copenhaga.
Entre outros trabalhos, foi editor de diversas publicações antes de começar a escrever obras de ficção.
O Guardião das Causas Perdidas é o primeiro romance da série Departamento Q, a que se seguiu Desejo de Vingança e agora A Mensagem na Garrafa, todos publicados pela Editorial Presença.
Jussi Adler-Olsen recebeu numerosas distinções e prémios literários nos últimos anos e atualmente conta com mais de 16 milhões de exemplares vendidos em 40 países.

LADY GAGA E BRAQDLEY COOPER, I'LL NEVER LOVE AGAIN

 
Wish I could, I could've said goodbye
I would've said what I wanted to
Maybe even cried for you
If I knew it would be the last time
I would've broke my heart in two
Tryin' to save a part of you
Don't wanna feel another touch
Don't wanna start another fire
Don't wanna know another kiss
No other name falling off my lips
Don't wanna give my heart away
To another stranger
Or let another day begin
Won't even let the sunlight in
No, I'll never love again
I'll never love again, oh, oh, oh, oh
When we first met
I never thought that I would fall
I never thought that I'd find myself
Lying in your arms
And I want to pretend that it's not true
Oh baby, that you're gone
'Cause my world keeps turning, and turning, and turning
And I'm not moving on

Don't wanna feel another touch
Don't wanna start another fire
Don't wanna know another kiss
No other name falling off my lips
Don't wanna give my heart away
To another stranger
Or let another day begin
Won't even let the sunlight in
No, I'll never love
I don't wanna know this feeling
Unless it's you and me
I don't wanna waste a moment, ooh
And I don't wanna give somebody else the better part of me
I would rather wait for you, ooh
Don't wanna feel another touch
Don't wanna start another fire
Don't wanna know another kiss
Baby, unless they are your lips
Don't wanna give my heart away
To another stranger
Don't let another day begin
Won't let the sunlight in
Oh, I'll never love again
Never love again
Never love again
Oh, I'll never love again
Compositores: Aaron Ratiere / Hillary Lindsey / Natalie Hemby / Stefani Germanotta

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

FILME DA SEMANA: COLETTE

De passagem por este cantinho para deixar o registo de um filme de época que retrata o ambiente da alta sociedade boêmia Parisiense nos finais do século XIX, inícios do século XX.
Sem desvalorizar a história ou as interpretações, este filme marca pela beleza da fotografia, das paisagens, dos cenários, dos figurinos, das caracterizações.
Deste ponto de vista, magnifico.
Já no que respeita à história, procura retratar, a título biográfico, uma fase da vida da famosa escritora Parisiense Sidoine Gabrielle Colette, irreverente e bastante polémica.
De órfã sem dote, criada em ambiente rural, mas com grande potencial para a escrita, surge uma mútua atração e interesse por um homem mais velho, Henry que utiliza o pseudónimo Willy, escritor numa Paris progressista.
Vislumbramos a indústria criativa Parisiense, onde os escritores na verdade dispunham de um leque de verdadeiros escritores que contratavam para escrever as suas obras.
Assistimos a um relacionamento tão aberto a ponto de se partilharem os mesmos amantes.
Como se de um acordo tácito se tratasse.
Alguma pitada de humor à mistura.
Numa gestão financeira difícil e cheia de estratagemas.
Numa espécie de um jogo mútuo de interesses.
Colette reinventa-se, afirma a sua identidade e nunca assume o papel de vítima.
Vemos Colette a ser fechada numa sala da sua própria casa para dar lugar a um processo criativo imposto pelo seu próprio marido.
E se não fosse essa circunstância, não teria escrito da mesma forma os livros nem procurado a sua afirmação.
A história culmina com a separação e a confirmação de Colette como escritora e atriz.
Trata-se de um filme sobre afirmação, liberdade, identidade e liberdade de gênero.
Como refere a própria, 'Que vida incrível eu tive, só me queria ter dado conta mais cedo'
Apreciei o desempenho dos atores, em especial de Keira Knightley, bem como o filme.
Já assistiram?



Título original: Colette
De:Wash Westmoreland
Com:Keira Knightley, Eleanor Tomlinson, Dominic West, Denise Gogh
Género:Drama, Biografia
Classificação:M/14
Outros dados:EUA/GB, 2018, Cores, 111 min.

A escrita feminina e inconformista de Colette (Keira Knightley) causou escândalo na sociedade preconceituosa e retrógrada do princípio do século XX. Nascida e criada num ambiente rural, ela casa, em 1893, com Henry Gauthier-Villars (Dominic West), um escritor autocentrado e sedutor conhecido pelo pseudónimo Willy. Ao perceber o enorme talento dela para a escrita, Henry desafia-a a escrever romances para serem publicados em nome dele. Assim, em 1900, surge “Claudine à l'École”, que teve por base experiências da vida de Colette e onde, descrevendo as aventuras de uma adolescente, eram desafiados os conceitos de decência da época. Esse atrevimento em muito contribuiu para o seu sucesso, especialmente junto das mulheres mais jovens. Seguiram-se mais três volumes sobre a mesma personagem: “Claudine à Paris” (1901), “Claudine en Ménage” (1902) e “Claudine s'en Va”(1903). Mas a fama da saga, assinada por Willy mas não escrita por si, deixam Colette desconfortável. É então que decide enfrentar o marido e reclamar os direitos da sua obra. Em 1905, Colette pediu o divórcio, dando início a uma carreira de escritora independente e actriz no teatro de revista, sempre pautada por escândalos e atentados à moral.
Realizado por Wash Westmoreland (“O Meu Nome é Alice”), um filme biográfico sobre Sidonie-Gabrielle Colette (1873 – 1954), figura “escandalosa” na Paris da transição do século, que
hoje é considerada uma das mais importantes e inovadoras escritoras francesas do século passado.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A MEMÓRIA DA ÁRVORE, DE TINA VALLÈS, DA DOM QUIXOTE


A minha última leitura foi um livro que foi editado em setembro deste ano, pela Dom Quixote, de uma escritora catalã de que nunca tinha ouvido falar: Tina Vallès.
O livro chama-se A Memória da Árvore.
Escrito na primeira voz de um menino de dez anos, Jan, com a simplicidade do seu ponto de vista e ao mesmo tempo com uma profundidade comovente.
Conta-nos através de pequenos trechos, o dia a dia deste menino e da sua família: os seus pais e os seus avós.
Como os seus avós se mudam da casa de família de Vilaverd para o apartamento dos pais de Jan em Barcelona.
Jan vai descobrindo aos poucos o porquê dessa mudança e o que significa a doença do avô, que sofre de uma doença que lhe começa por roubar a memória das pessoas, das coisas e de quem é.
O fio condutor do livro é a história da árvore salgueiro chorão do seu avô.
Os diálogos e trechos são ao mesmo tempo simples e profundos.
Trata-se de um livro sobre memórias, sobre o tempo, sobre o significado do tempo e das memórias, bem como também sobre as perdas.
Tudo sob o olhar inocente de uma criança.
Sobre o amor que permanece, ainda que a memória já não.
Sobre a memória do coração.
Sobre a descoberta de quem se é.
A reler, apreciei muito este romance.
E vocês, já leram este livro ou outros livros da autora?



ISBN: 9789722065610
Edição ou reimpressão: 09-2018
Editor: Dom Quixote
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 232 x 14 mm
Encadernação: Capa mole 
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Posso ficar contente? Jan não sabe porquê, mas intui que não é uma notícia muito boa que agora passem a ser cinco em casa. Os avós Joan e Caterina deixaram Vilaverd e vieram instalar-se com eles no andar do bairro de Sant Antoni, em Barcelona. Esta mudança alterará o dia a dia em casa, onde as palavras e os silêncios adquirirão novos significados. Mas Jan e Joan têm o seu mundo, cheio de passeios, árvores e letras com mais significado do que parece.
 Entretanto, os adultos fazem o possível para que tudo continue como sempre. Jan repara nos pormenores à sua volta e vai juntando-os para perceber o que se passa. As conversas entre avô e neto, com perguntas sem resposta e respostas sem pergunta, constroem um mosaico de cenas por onde avança a relação entre os dois, e a história de um salgueiro-chorão será o seu fio condutor.
A Memória da Árvore é um romance terno, construído de forma inteligente, que consegue colocar o leitor na pele de uma criança e que fala da transmissão de memórias, de como estas são fabricadas e conservadas, de onde se guardam e de como se podem perder.
Um livro notável, que representa também a confirmação do talento da escritora Tina Vallès.


SOBRE A AUTORA:
'Nasci em Barcelona em 1976. Desde que aprendi a escrever nunca deixei de contar histórias, primeiro aos pais e aos amigos, depois aos leitores e, desde 2009, também, e sobretudo, às minhas duas filhas, a Alba e a Mar. Publiquei as antologias de contos para adultos L’aeroplà del Raval (2006, seleção de textos do blogue homónimo), Un altre got d’absenta (2012) e El parèntesi més llarg (2013, Prémio Mercè Rodoreda de contos e narrativa), e também o pequeno romance Maic (2011). E, para o público mais pequeno e exigente, escrevi El caganer més divertit del Nadal (2011), Petita història del Palau Gu¨ell (2011) e Totes les pors (2016). Para além de escritora, sou também tradutora e revisora'