Dicas da Lu

domingo, 25 de novembro de 2018

CATARINA, DE MARCO DE BARROS, DA CHIADO BOOKS

De regresso a este meu espaço para deixar o meu testemunho do último e-book que li na semana passada e que foi gentilmente cedido pela Chiado Books: Catarina.
A temática deste livro foi diferente relativamente às minhas últimas leituras: trata-se de uma história de ficção, com uma escrita muito descritiva, que nos transporta para os acontecimentos que marcaram o dia a dia de várias gerações de uma família portuguesa, igual a tantas outras, num meio mais pequeno.
Fio condutor de toda a história e também personagem principal do livro é Catarina.
Somos transportados para os dias que antecedem o seu nascimento e enquadram a vida da sua mãe, depois assistimos à sua tenra infância, juventude e idade adulta. Um retrato social muito vívido.
Não querendo revelar a história, devo apenas sublinhar que este livro, no limite,  aborda a problemática do sentimento de rejeição, que pode surgir na mais tenra infância, fruto muitas vezes de um mal entendido.
Somos levados a refletir como o sentimento de rejeição gera um bloqueio que se arrasta por toda a vida de uma pessoa, condicionando e moldando o destino de Catarina e também inevitavelmente o destino dos seus familiares.
Após conhecer esta história coloquei a seguinte questão: como deverá uma pessoa que se sente rejeitada ultrapassar esse sentimento de forma a que a sua personalidade e ações não fiquem condicionadas de forma irremediável. Decerto nunca será tarde para procurar ultrapassar esse problema.
Tratou-se de uma leitura muito fácil e que desperta para questões mais profundas.
Já leram este livro ou conhecem o autor?
Deixem o vosso feed-back.
Beijinhos e até um dia destes.

https://www.chiadobooks.com/livraria/catarina

Data de publicação: Outubro de 2018
Número de páginas: 240
ISBN: 978-989-52-3542-1
Colecção: Viagens na Ficção
Género: Romance
Idioma: PT

  
SINOPSE:
Uma família de campo dos anos cinquenta do seculo XX.  Uma vida normal; trabalho, lar, filha. Adaptação às mudanças de estilo de vida na segunda metade desse século. Um evento desejado e acarinhado por todos...  Mas algo inesperado acontece.
Uma interpretação errada pode marcar, indelevelmente, quatro gerações seguidas de uma família?
Pode! 

SOBRE O AUTOR:
"Nasci aos 27 dias de Junho de 1965, na cidade de Maracay, na Venezuela. Estudei nessa cidade até ao décimo primeiro ano e vim  para o  Funchal viver em Abril de 1984. Filho de emigrantes madeirenses que tentaram a sua sorte em terras latino-americanas e que decidiram voltar à terra natal quando o dinheiro  já não compensava a insegurança.  Divorciado, pai de duas meninas, trabalho na indústria farmacêutica desde 1990, exercendo as minhas funções na Região. O  amor que conheci em julho de 2014  fez despertar em mim a escrita. Esta é a segunda obra desse amor."

A primeira obra do autor foi 'Menino' editada em Maio de 2017.

LILIAN, BEMVINDO AMOR PRÓPRIO

 
Algo bom em mim se modificou
Vibro a sensação, gosto da canção
É um grande amor
Vou descomplicar nosso bem querer
Posso perdoar, posso aceitar
Eu amo você
Não me perco mais
Sei que sou capaz
Tenho meu abrigo
Vou pedindo proteção
Eu não canto em vão
Se precisar eu grito
Assim como a si mesmo
Isso de se amar não é brincadeira
Ninguém dá o que não tem
Sou o meu amor pela vida inteira
Algo bom em mim se modificou
Posso perdoar, posso aceitar
Sou o meu amor

domingo, 18 de novembro de 2018

PRAÇA DO ROSSIO, N.º 59, DE JEANNINE JOHNSON MAIA, DA CASA DAS LETRAS

De regresso a este cantinho para deixar a minha impressão sobre a última leitura: um romance histórico que se passa durante apenas nove dias do mês de Abril de 1941, em Lisboa.
De uma forma extremamente realista, a autora transporta-nos para o universo de Claire (uma jovem refugiada francesa com apenas 17 anos que chega a Lisboa proveniente de Marselha) e de António (um jovem que trabalha no café Chave de Ouro no Rossio e que vive com a sua avó na Mouraria).
O livro é escrito a duas vozes para a vivência dos 2 jovens numa Lisboa que constituía a última rota de fuga para outros destinos como o Brasil ou os Estados Unidos da América.
Interessante é a nota de abertura de cada um dos nove dias ao longo dos quais decorre a história:  notícias reais do Diário de Notícias daqueles mesmos dias.
Lisboa respirava intriga, espionagem e contra-espionagem, crimes e mistério.
Trata-se por isso de uma história envolvente e de alguma forma comovente.
Para obterem um visto de trânsito por 3 meses, era necessário o visto de saída de França, o visto de trânsito em Espanha, o visto do país de acolhimento e uma passagem marítima confirmada e paga.
Os refugiados chegavam a Lisboa por comboio e por barco. Partiam de barco num oceano Atlântico patrulhado por submarinos alemães prontos a afundar os navios que se dirigiam aos EUA que tomavam a posição de forças aliadas.
Em Lisboa várias agências humanitárias ajudavam no que podiam o acolhimento dos refugiados durante os dias que estes aguardavam pelo navios. Consta que naquela época eram longas as filas nos correios da Praça do Comércio para se saber de notícias dos familiares que tinham ficado para trás, bem como nos consulados dos países de destino, tal como nos escritórios das agências de navegação.
Cafés, bordéis, hotéis ou transmissores de rádio eram o palco de espionagem e contra-espionagem onde as movimentações bélicas maiores dos aliados e das forças alemãs eram influenciadas e determinadas.
Neste contexto, Claire investiga acerca de duas crianças refugiadas que chegam órfãs a Lisboa e António investiga acerca de um amigo, cliente do Chave de Ouro.
Num ápice, os seus destinos cruzam-se e vêm-se envolvidos numa trama de mistério, perseguição, tendo que decidir, no limite, entre o seu amor ou a força do 'dever'.
Como as expetativas de vida são moldadas fortemente pelo contexto em que vivem Claire e António.
Considero uma história apaixonante, de leitura muito fácil num suspense crescente para descobrirmos o desenrolar da história dos dois personagens principais. Somos praticamente transportados para a tela de um filme!
Aliás, do meu ponto de vista, este livro daria um bom filme!
Recomendo e releria de novo.
Já leram este livro?
Qual a vossa opinião?




ISBN: 9789897419225
Edição ou reimpressão: 05-2018
Editor: Casa das Letras
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 22 mm
Encadernação: Capa mole 
Páginas: 328

SINOPSE:
Lisboa, abril de 1941. Em apenas nove dias, as vidas de uma mulher e de um homem mudarão para sempre. Vinda de Marselha, Claire, uma franco-americana de 17 anos, desembarca do comboio na estação do Rossio. À chegada, o seu caminho cruza-se - de maneira pouco agradável - com o de um jovem empregado do café Chave d’Ouro. Desenhador (e carteirista) nos tempos livres, António testemunha em primeira mão e tira partido dos conluios entre os espiões que se passeiam livremente pela capital portuguesa.

Enquanto aguarda pela família, na esperança de poderem partir juntos para os Estados Unidos, Claire vai à procura de duas crianças separadas dos pais à força e abandonadas à sua sorte, que transportam, sem saber, um segredo perigoso. António, chocado com o assassinato de um amigo, refugiado alemão raptado pela PVDE, tenta descobrir o responsável pelo crime. As investigações de ambos - e as suas vidas - vão cruzar-se, sem apelo nem agravo, à medida que descobrem que os desaparecimentos estão relacionados com um objeto que os nazis procuram em Lisboa.

Numa cidade repleta de espiões, intrigas e traição, a posse de tal objeto pode representar uma sentença de morte. Mas pode ser bem mais angustiante ter de decidir entre o amor e o dever.

SOBRE A AUTORA:
Antes de se mudar para Portugal, Jeannine Johnson-Maia trabalhou como jornalista na Bélgica e em Washington, D.C.
Na qualidade de assessora de imprensa, integrou a missão norte-americana junto da União Europeia, em Bruxelas.
Estudou nos Estados Unidos e em Itália, ensinou Inglês em França e viveu em Cabo Verde.
A atração pelas viagens e pelas complexas relações entre os países começou a ganhar forma nos tempos do liceu, graças, em parte, a uma fascinante fotografia do monte de Saint-Michel na capa de um belo livro.
Com o tempo, esses interesses levaram-na a licenciar-se em Política Externa pela Universidade de Virgínia (EUA), a concluir um mestrado em Economia, Estudos Europeus e Relações Internacionais, na Johns Hopkins School of Advanced International Studies (EUA) e a obter um segundo mestrado em Escrita Criativa na Universidade de Lancaster (Reino Unido).
Jeannine aprecia particularmente temas históricos, andando sempre em busca da história por detrás da História.
Fanática por Ted Talks, acha que os passeios à beira-mar são a melhor forma de terapia.
Vive no Porto, cidade que considera irresistivelmente fotogénica.
Praça do Rossio, N.º 59 é o seu primeiro romance.



AVRIL LAVIGNE, HEAD ABOVE WATER

 
I've gotta keep the calm before the storm
I don't want less, I don't want more
Must bar the windows and the doors
To keep me safe, to keep me warm
Yeah, my life is what I'm fighting for
Can't part the sea, can't reach the shore
And my voice becomes the driving force
I won't let this pull me overboard
God, keep my head above water
Don't let me drown, it gets harder
I'll meet you there at the altar
As I fall down to my knees
Don't let me drown, drown, drown
Don't let me, don't let me, don't let me drown
So pull me up from down below
'Cause I'm underneath the undertow
Come dry me off and hold me close
I need you now, I need you most
God, keep my head above water
Don't let me drown, it gets harder
I'll meet you there at the altar
As I fall down to my knees
Don't let me drown, drown, drown
Don't let me, don't let me, don't let me drown
Don't let me drown, drown, drown
Keep my head above water, above water
And I can't see in the stormy weather
I can't seem to keep it all together
And I, I can't swim the ocean like this forever
And I can't breathe
God, keep my head above water
I lose my breath at the bottom
Come rescue me, I'll be waiting
I'm too young to fall asleep
God, keep my head above water
Don't let me drown, it gets harder
I'll meet you there at the altar
As I fall down to my knees
Don't let me drown
Don't let me drown (don't let me, don't let me, don't let me drown)
Don't let me drown (don't let me, don't let me, don't let me drown)
Keep my head above water, above water

sábado, 10 de novembro de 2018

PARA SEMPRE, DE JUDITH MCNAUGHT, ASA

De regresso a este cantinho para deixar o registo da leitura da última semana.
Este romance foi o primeiro livro que li da autora.
Foi editado em 2004 e é o primeiro romance da autora editado em Portugal.
Considero a capa desta edição muito bonita.
A autora prende-nos à história através de algum suspense que cria em torno da personagem principal, a jovem Americana Victoria, que por circunstâncias da vida se vê a braços com a família de sangue que nunca conheceu e nem sequer ouvira falar.
Conseguimos perceber, através do livro, algumas das diferenças do quotidiano e convenções sociais que separavam a vivência na América da vivência na Inglaterra, nos primeiros anos do século XIX. 
A história transporta-nos, juntamente com Victoria, para a Inglaterra Burguesa da alta sociedade. Conseguimos vislumbrar através da descrição das atividades dos personagens e de toda a envolvente, como o quotidiano decorreria naquele tempo e naquele contexto.
Onde não se conseguia esconder quase nada pois, inevitavelmente, a criadagem percebia todos os pormenores, acabando mais tarde ou mais cedo por comentar e revelar o que se passava.
Sobre o casamento e o papel da mulher.
O livro centra-se como referi anteriormente, numa personagem feminina dotada de uma personalidade forte e irreverente, que procura muito bem disfarçar as suas fraquezas e que inteligentemente vai gerindo tudo o que lhe  sucede.
Tratando-se de um romance, claro que estamos sempre à espera de um final de alguma forma previsível.
Contudo, vemo-nos envolvidos, tal como Victoria, a tentar compreender o que leva o outro personagem principal, Jason, a ter determinadas atitudes. Jason acaba por se revelar um personagem um pouco desconcertante e frio.
Ao longo da história vamos descobrindo detalhes do seu passado e que terão moldado a sua personalidade.
A história vai sendo pontilhada com diálogos desafiantes e com algum sentido de humor.
Um acontecimento a meio da história é inevitavelmente marcante para Victoria.
O leitor acaba também por ficar preso àquele acontecimento que desperta uma enorme curiosidade para se perceber o desenrolar da história.
Uma personagem do passado ressurge e tudo fica em aberto.
Que opções serão tomadas?
A razão ou o coração?
A leitura é fluida e prende-nos até à última página.
Algum drama, romance, alguma pitada de humor e também algumas cenas um pouco mais apimentadas.
Já leram este livro?
Gostaram?
Recomendam outros livros da autora?


             

ISBN: 9789892328317                    
Edição ou reimpressão: 09-2014
Editor: Edições Asa
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 232 x 30 mm
Páginas: 448
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Victoria Seaton cruzou um oceano. Para trás, deixou tudo o que amava. A sua cidade, Nova Iorque. Andrew, o homem dos seus sonhos. E a casa onde nasceu, agora tristemente vazia após a morte súbita dos pais.
Desamparada, Victoria não tem outra solução que não rumar ao desconhecido. A Inglaterra, um país que que nunca visitou. Aos aristocráticos Fielding, uma família que nunca viu e à qual pertence apenas no papel. A uma herança que não sabia existir. O seu único conforto é a sua irmã Dorothy, a quem protege fingindo ser a mulher corajosa que, intimamente, teme não ser. A alta sociedade britânica rapidamente a põe à prova com as suas regras rígidas, tão diferentes dos modos calorosos e simples do seu país natal. Igualmente impenetráveis são as reacções da família. Quando conhece a avó - a duquesa de Claremont - Victoria não percebe o porquê do seu olhar venenoso e a sua obstinação em acolher apenas Dorothy. As irmãs acabam por ser separadas e Victoria fica à mercê do jovem lorde Jason Fielding, seu primo afastado. Jason é um homem frio, sensual e implacável. Nos salões da moda, é o alvo de todas as atenções, a chama que atrai homens e mulheres, o "felino selvagem entre gatinhos domésticos". Ele permanece um mistério aos olhos de Victoria, que recusa submeter-se às suas ordens ríspidas. Por seu lado, Jason não sabe como reagir ao temperamento explosivo da jovem americana. A relação de ambos é tão excitante quanto impossível. Sobre ela paira - negra e omnipresente - a sombra do passado com os seus mistérios, segredos e crimes…


SOBRE A AUTORA:
Judith McNaught nasceu nos Estados Unidos. Antes de se dedicar inteiramente à escrita, teve uma carreira profissional muito diversificada, tendo sido a primeira mulher a trabalhar como produtora executiva na rádio da CBS. Atualmente, a sua obra é publicada um pouco por todo o mundo e já vendeu mais de 30 milhões de exemplares. Vive em Houston, Estados Unidos.

KELLY CLARSON, STRONGER

 
You know the bed feels warmer
Sleeping here alone
You know I dream in color
And do the things I want
You think you got the best of me
Think you had the last laugh
Bet you think that everything good is gone
Think you left me broken down
Think that I'd come running back
Baby you don't know me, 'cause you're dead wrong
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over 'cause you're gone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and I
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
You heard that I was starting over with someone new
But told you I was moving on over you
You didn't think that I'd come back
I'd come back swinging
You try to break me but you see what doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over 'cause you're gone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and I
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
Thanks to you I got a new thing started
Thanks to you I'm not the broken-hearted
Thanks to you I'm finally thinking 'bout me
You know in the end the day to left was just my beginning
In the end
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over 'cause you're gone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and I
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
When I'm alone