Dicas da Lu

domingo, 14 de outubro de 2018

CRÓNICAS DA FAMILIA CAZALET DE ELIZABETH JANE HOWARD: OS ANOS DA INOCÊNCIA E TEMPO SUSPENSO, DA ASA

No início deste Outono descobri dois livros, romances históricos (de 5 dado que só foram editados em Portugal os 2 primeiros) de uma autora Inglesa, Elizabeth Jane Howard.
São livros que nos transportam para a saga de um família de classe média inglesa, na primeira metade do século XX, através de uma escrita leve mas extremamente pormenorizada e rica na descrição das personagens e dos ambientes.
Aquele tipo de história que nos prende do início ao fim do livro num suspense acerca do que sucederá a cada um dos personagens.
Uma saga histórica, o primeiro volume passa-se nos anos idílicos antes da guerra e o segundo volume retrata como a guerra interferiu com o quotidiano, os sonhos e o destino de cada um.
Estou na expetativa para que sejam publicados no nosso país os outros volumes desta saga, que terá sido adaptada pela BBC.
Já leram estes livros?

Conhecem outros livros da autora?


SOBRE A AUTORA:
Elizabeth Jane Howard nasceu em Londres em 1923. 
Foi atriz e modelo antes de se tornar romancista. 
Autora premiada, publicou catorze romances no total. 
Em 2002 foi-lhe concedido o título de CBE (Dama Comendadora da Ordem do Império Britânico). 
As Crónicas da Família Cazalet são já um clássico moderno, tendo sido adaptadas para a BBC. 
Elizabeth faleceu em 2014, aos noventa anos.
Elizabeth Jane Howard teve uma carreira subestimada em parte pelo modo como as mulheres da sua geração eram vistas no mundo literário, resultado de uma sociedade que encarava a educação feminina como uma excepção. 
Elizabeth Jane Howard manteve-se na sombra e na chamada literatura séria até morrer, aos 90 anos, em 2014. Hilary Mantel, outra escritora britânica, autora de um dos mais envolventes textos que incitam à leitura de Howard, publicado noGuardian em 2016, defende essa tese: os romances de Jane eram de uma mulher e a opinião geral era que mulheres escreviam para mulheres. E assim, no entender da autora, a crítica desprezou aquilo que fazia de Howard uma escritora singular: a elegância, a inteligência e o humor com que falava do desajuste, da frustração, da desobediência — objectiva ou inconsciente — à norma. Na sua vida pessoal havia material para alimentar esse filão literário do desacerto.
“Os romances são para mostrar às pessoas como são outras pessoas “, disse Howard numa entrevista ao Guardian em 2014, pouco antes de morrer, com 60 anos de carreira e 18 livros terminados. E continuava: “É a única maneira de escrever. Eu não seria boa em desconstrução. Não tive muita educação. Então tive eu que fazer isso, lendo para me educar. A minha família nunca pensou em me mandar para a universidade. Na minha geração, a maioria das meninas não foi”. Nesta passagem, no fim da sua vida, ela explicava um percurso acidentado feito da obstinação em não se acomodar ao que se esperava de uma mulher da sua condição: casar e cuidar da casa. Na adolescência podia ter sido ela a manifestar o medo verbalizado por uma das suas personagens, Louise Cazalet, de 14 anos: “somos obrigadas a viver vidas inúteis...”
Como quase todos os livros de Elizabeth Jane Howard, há neste muito de autobiografia e influência da que foi a sua maior inspiração: Jane Austen. A profundidade das personagens femininas, o modo de narrar ou aceder ao íntimo dos outros sem pretensão moralista, valorizando o detalhe quotidiano; ou mostrando o tédio, a angústia ou a nostalgia através da encenação de gestos, ambientes, usando o humor para desmontar a pretensão humana. Ao fazer isto, ilumina tanto a sua própria rebelião contra o papel da mulher, como denota a submissão a que por vezes cedeu. Sobretudo nos anos em que sendo mulher de alguém, como a própria disse, incapaz de estrelar um ovo, tinha de cuidar de uma grande casa sempre cheia de gente, a casa de Amis. Ela acabou assim num papel secundário que não quis mas que alimentou. Parte da contradição que a define, ou da insegurança, vontade de ser amada, volatilidade e uma coisa que para ela era maior do que a literatura: o amor romântico. Kingsley Amis terá sido a junção perfeita, à partida.
Quis ser actriz, casou cedo, deixou o primeiro marido e a filha de três anos, Nicole, nascida numa noite de bombardeamentos em Londres na II Guerra Mundial. Aí para se dedicar em exclusivo à literatura. Foi nessa altura, depois de um atitude que classifica como “egoísta”, mas necessária, que publicou o primeiro romance, The Beautiful Visit (1950). Enquanto isso, para se sustentar, foi secretária, fazia revisão de textos, era modelo da Vogue. Em 1956 publicou The Long View, o segundo romance e com ele veio o reconhecimento público. Hilary Mantel refere-se a esta fase criativa de Howard como “efervescente”, e de um talento que parecia “imparável”. Teria sido? Secretamente ou não ela perseguia ainda com mais afinco o amor romântico.
Voltou a casar, mas não conseguiu suportar mais de um ano um segundo casamento. No início dos anos 60 conheceu Kingsley Amis, um ano mais velho, e ele apareceu-lhe como uma espécie de salvador. Eram dois nomes bem sucedidos nas respectivas carreiras literárias e tinham outro aspecto em comum: um e outro usavam a autobiografia de forma clara na escrita. Mas entre eles, Elizabeth foi quem consumou melhor esse contágio directo da biografia na obra.
Depois de se separar de Kingsley precisava de arrancar com um projecto. Tinha duas hipóteses: fazer uma espécie de actualização deSensibilidade e Bom Senso — outra vez Jane Austen — ou escrever uma saga familiar, baseada na sua própria experiência, em vários tomos. E o que era para ser uma trilogia estendeu-se a um quarteto e finalmente a uma saga completada pouco tempo antes da morte de Howard. Começa com este Os Anos da Inocência, seguem-se Marking Time, Confusion, Casting Off e, quando o quadro parecia fechado, com outros livros pelo meio, entre elas as memórias, publica All Change em 2013. A intenção era falar de uma sociedade marcada pela guerra não através das batalhas, mas do modo como a guerra interfere com o quotidiano, o trauma e o medo privados e as suas repercussões.

SINOPSE DE 'OS ANOS DA INOCÊNCIA'
ISBN: 9789892340296
Edição ou reimpressão: 11-2017
Editor: Edições Asa
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 34 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 520
É a narrativa de uma família da classe média alta a viver entre Londres e o campo inglês nos anos que precedem a II Guerra Mundial. Arranca no Verão de 1937 e com a aparente tranquilidade do Sussex a esconder o lado mais negro e íntimo de cada um dos seus habitantes. Nada mais do que a família da própria Jane aqui ficcionada. São os Cazalet.
Sussex, 1937.
O verão é sempre uma altura animada para os Cazalet. Os irmãos Hugh, Edward e Rupert levam as suas mulheres e filhos para a casa de campo da família, onde se juntam aos pais e à irmã Rachel. Os dias soalheiros são preenchidos com jogos, piqueniques na praia, passeios e banquetes. São dois meses repletos de alegre confusão para o clã.
Mas nem este idílico cenário consegue afastar medos, dor e solidão. Hugh vive atormentado pelas memórias dos campos de batalha em França, e teme que o mundo entre novamente em conflito. O charmoso Edward tem assuntos mais mundanos com que se preocupar - desde que a mulher, Villy, uma ex-bailarina entediada, não descubra. Rupert, artista talentoso, descobre que não consegue ser simultaneamente bom pintor e bom marido. E a lealdade feroz de Rachel para com a família parece arruinar quaisquer perspetivas amorosas que possa ter.
As três gerações da família Cazalet, os seus criados e amigos, sentem-se a salvo da tormenta que se avizinha na Europa. São verões inesquecíveis. Os derradeiros anos da inocência do mundo
CRÍTICAS
«Absolutamente maravilhoso, com rasgos de genialidade.»
Martin Amis
«Elegante, civilizado e cheio de estilo.»
Julian Barnes

SINOPSE DE 'TEMPO SUSPENSO'
ISBN: 9789892341446
Edição ou reimpressão: 04-2018
Editor: Edições Asa
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 233 x 37 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 560
Sussex, 1939.
Na casa de campo dos Cazalet as janelas estão tapadas e os alimentos são racionados. Sobre a mansão outrora repleta de sol e de risos paira a negra sombra da guerra. As crianças despreocupadas da família deram lugar a adolescentes apreensivos, cada um com os seus desejos e temores. 
Louise, agora com dezasseis anos, acalenta o sonho de se tornar atriz. Clary dedica-se à escrita, e acredita fervorosamente que ainda voltará a ver o pai, desaparecido em combate. E Polly, de catorze anos, carrega um fardo que precisa de partilhar. Três jovens entre a infância e a idade adulta, desesperadas por dar um sentido às suas vidas mas dolorosamente conscientes dos perigos que se avizinham. 
No segundo volume da saga Cazalet, Elizabeth Jane Howard volta a pintar o retrato de uma época através dos olhos de uma família. 
Com uma autenticidade conseguida apenas por quem viveu nesses tempos, a autora mostra-nos a realidade de uma sociedade em profunda mutação.
 CRÍTICAS
«Requintado e subtil.»
Hilary Mantel
«Elegante, civilizado e cheio de estilo.»
Julian Barnes
«Absolutamente maravilhoso, com rasgos de genialidade»
Martin Amis

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

CREME PARA PÉS COM 10% UREIA MUITO ECONÓMICO: MILDEEN

De volta a este cantinho para partilhar uma excelente dica para cuidado dos pés
Se me dissessem que existe um creme para cuidado dos pés com 10% ureia, glicerina e panthenol que custa apenas 2,99 eu não iria acreditar uma vez que as opções que encontramos no mercado rondam os 12€!

Encontrei esta solução numa das minhas idas ao ALDI.

A embalagem Mildeen vem selada e traz 150ml.

Com a vantagem de não conter parafina, que encontramos no creme com ureia também muito acessível, do Mercadona.

Por esse motivo trata-se de uma boa escolha, com uma excelente relação qualidade preço!

O creme Mildeen não tem perfume, espalha-se bem e não é gorduroso.

Pela sua composição adequa-se a tratar os pés secos e gretados sendo igualmente indicado para o cuidado do pé diabético.

Já vos tinha referido anteriormente neste post, os benefícios os da ureia para a pele:

UREIA O QUE É
A ureia é um componente essencial num bom hidratante.
Trata-se de uma substancia que existe na camada superficial da pele que contribui para o equilíbrio da água na pele.

PARA QUE SERVE
Umectante, com propriedades cicatrizantes, é normalmente utilizada para tratar a pele ressecada dada a sua capacidade hidroscópica que penetra nas camadas mais profundas da pele como a derme e hipoderme.
É eficaz nas concentrações de 3% a 10%. Nas concentrações de 20% apresenta uma função queratolitica sendo indicada par tratar a pele oleosa ou acneica ao promover a renovação celular.
Não é recomendada a sua utilização por grávidas e lactantes.

O QUE USAR

VEJAMOS AGORA OS INGREDIENTES DE MILDEEN:


Agua: hidrato que aporta os demais princípios ativos
Ureia: hidratante
Gliceril stearate: é encontrado naturalmente no corpo humano e atua como um lubrificante na superfície da pele, o que dá à pele uma aparência suave e macia. Penetra facilmente na pele e retarda a perda de água da pele, formando uma barreira na superfície da pele
Octydodecanol: solvente e emoliente com propriedades hidratantes e suavizantes
Ceteryl álcool: emoliente com efeito hidratante
Methylpropanediol: solvente que atua permitindo a penetração dos princípios ativos na pele
Glycerin: hidratante
Panthenol: hidratante
Simmondsia chinesis seed oil: reforça a função protetora da pele
Stearic acid: ingrediente de fragrância, surfactante e emulsificante
Palmitic acid: antienvelhecimento
Dimethicone: agente anti-espumante, previne a perda de água formando uma barreira hidratante na pele
Caprylyl glycol: agente humectante com propriedades de hidratação, emoliência e umectação
Triacetin: ?
Phenylpropanol: conservante
Cítric acid: afina o grão da pele
Sodium hidrocid: ?
Heliotropine: fragrância


Já tinham descoberto este creme?
Que creme para cuidado dos pés utilizam?


 

terça-feira, 9 de outubro de 2018

BILHETES DE CINEMA A 2,5€ NOS DIAS 22,23 e 24 OUTUBRO 2018

De volta a este cantinho para divulgar uma dica para assistir a filmes por apenas 2,5€ mas apenas nos dias 22, 23 e 24 Outubro, no âmbito da 'Festa do Cinema' mas apenas para estas Salas de Cinema e para estes filmes!

No Algarve aderiram a esta iniciativa 12 salas de cinema. Julgo que valerá a pena aproveitar!




" Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas, com o apoio do ICA - Instituto do Cinema e do Audiovisual, e dos distribuidores de conteúdos audiovisuais, representados pela  Associação de Defesa das Obras Audiovisuais e da Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores, promovem, pelo terceiro ano consecutivo, a Festa do Cinema, disponibilizando bilhetes pelo valor unitário de 2,50€ para o espectador assistir a qualquer um dos filmes em cartaz em todas as salas de cinema, com mais de 94 mil lugares e mais de 10 mil sessões, durante os três dias, de 22 a 24 de Outubro de 2018.

Com todas as salas de cinema no território nacional, totalizando 94.000 lugares, este será o maior evento promocional cinematográfico alguma vez ocorrido em Portugal.
A Festa do Cinema tem como mote promover o envolvimento do público com o acto cultural de assistência cinematográfica em sala, uma prática social por excelência que queremos cada vez mais desenvolver no nosso mercado.
As associações envolvidas reconhecem o elevado valor cultural e de entretenimento associado à 7ª Arte, e esperam no futuro coincidir este evento com a estreia de obras cinematográficas nacionais, com vista a uma maior projeção do cinema português com o seu próprio público.
No valor de 2,50€ não estão incluidas as taxas suplementares cobradas para lugares VIP, sessões de filmes exibidos em 3D, sessões IMAX, sessões 4DX e eventos especiais. Outras promoções de preço não acumuláveis."

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

FILME DA SEMANA: ALPHA

De regresso a este meu cantinho para deixar o registo do último filme que assisti: Alpha.
O filme Alpha recria uma possível história da origem da ligação entre o ser humano e o antepassado do cão, bem como os motivos que poderão ter levado à aproximação destas duas espécies e da aliança que os une há milhares de anos.
Na Europa de há cerca de 20.000 anos, na dureza das condições de sobrevivência em que a brutalidade das ações ditava a diferença entre a vida e a morte, eis que surge uma ligação improvável entre um predador e a presa: o lobo (Alpha) e o humano da Era do Paleolítico.
Não obstante a ficção, todos nós já nos questionámos qual terá sido o verdadeiro ponto de partida, a verdadeira história, para esta aliança de mútuo interesse ter ocorrido.
Terá sido um acidente, uma hesitação do instinto de sobrevivência?
Um decisão emotiva ao invés do ato de matar?
A verdade é que esta história nos envolve de tal forma, que a determinada altura damos por nós a torcer pela sobrevivência do jovem caçador e do lobo.
Trata-se de um história de sobrevivência e de como da necessidade de entreajuda para sobreviver poderá ter estado na origem desta parceria onde ambas as espécies retiram vantagens.
Alpha foi filmado num parque natural no Canadá.
A fotografia do filme é marcante.
O final não deixa de ser simpático e nos deixar todos a sorrir.
Excelente para assistir em família.
Quem já assitiu?


 
Título original:Alpha
De:Albert Hughes
Com:Kodi Smit-McPhee, Natassia Malthe, Leonor Varela
Género:Acção, Aventura
Classificação:M/12
Outros dados:EUA, 2018, Cores, 96 min.

Há aproximadamente 20 mil anos, durante o período do Paleolítico Superior, um rapaz caiu num precipício durante uma caçada. Convencidos de que a queda fora fatal, o pai e os restantes companheiros deixam-no para trás, desolados. Mas ele resistiu. Ao despertar, sabe que a sua vida está em risco e que, para sobreviver, tem de encontrar uma forma de regressar para a sua tribo. É então que encontra um lobo que, tal como ele, está magoado e separado da matilha. Aos poucos, vão conquistando a confiança um do outro, o que os vai ajudar a escapar às constantes ameaças do caminho…
Com realização de Albert Hughes ("A Verdadeira História de Jack, o Estripador", "O Livro de Eli"), segundo um argumento de Daniele Sebastian Wiedenhaupt, um filme de aventura sobre a amizade entre espécies, com Kodi Smit-McPhee, Leonor Varela e Jens Hultén nos papéis principais

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ATÉ AQUI TIAGO IORC E DUCA LEINDECKER


Sei o que sou mas quero mais
Das certezas que estão
No olhar para o céu
Na fogueira de São João

Nas brincadeiras de verão
Dentro de alguém que já cresceu
E não sei bem
Como foi que cheguei até aqui
Até aqui...

Nas luzes que se apagam antes de brilhar
No infinito da memória
Ainda sou herói que vem pra te salvar
Do labirinto dessa história

Nem sei onde vou
Mas quero mais
Da certeza dos vãos
No olhar trago o céu
E a fogueira de uma paixão

Nas luzes que se apagam antes de brilhar
No infinito da memória
Ainda sou herói que vem pra te salvar
Do labirinto dessa história
Nas luzes que se apagam antes de brilhar
No infinito da memória
Ainda sou herói que vem pra te salvar
Do labirinto dessa história
As luzes que se apagam antes de brilhar...
No infinito da memória
Ainda sou herói que vem pra te salvar

Sei o que sou
Mas quero mais
Das certezas...

sábado, 15 de setembro de 2018

FILME DA SEMANA: THE HEALER


Mais um registo neste espaço, desta vez de um filme que assisti e que tem uma boa causa: as receitas revertem a favor do IPO Lisboa.  
O realizador do filme abraça causas solidárias a favor das crianças pelo que as receitas deste filme em todo o mundo revertem a favor das crianças com cancro.
Além disso, o filme honra a memória do ator Paul Newman que também desenvolveu um projeto em prol das crianças e jovens com cancro.
Apesar da seriedade do tema, a história abraça cenas com muita comédia que nos deixam com muito boa disposição e nos arrancam umas boas gargalhadas.
O personagem principal vê-se de repente a braços com uma espécie de mudança forçada de Inglaterra para o Canadá (Nova Escócia) onde acaba por encontrar o seu sentido para a vida apesar das inúmeras peripécias.
Como não podia deixar de ser, o filme ainda nos brinda com uma pequena dose de romance à mistura, que parece precisar de um pequeno empurrão.
Sobre a consciência da necessidade do voluntariado e sobre o que move o altruísmo em prol do bem comum.
Ora assistam ao trailer e digam lá se não ficamos com vontade de assistir a esta história!


O Que de Verdade Importa
Título original:The Healer

De:Paco Arango
Com:Oliver Jackson-Cohen, Jonathan Pryce, Camilla Luddington, Jorge Garcia
Género:Comédia Dramática
Classificação:M/12
Outros dados:EUA/CAN/ESP, 2017, Cores, 113 min.

Alec vive uma vida feita de hedonismo, mulheres e bebida, em Londres, onde tem uma loja de reparação de electrónica, só que também inúmeras dívidas que fazem com que a falência esteja muito perto. Um dia, um tio que ele nunca conheceu propõe-lhe saldar todas as suas contas com apenas uma contrapartida: que ele se mude para o Canadá e viva lá durante um ano. Chegado à aldeia, o engenheiro ganha a reputação de alguém que pode curar pessoas e não só aparelhos electrónicos, o que o leva a descobrir um segredo de família. Pelo meio, cruza-se com uma adolescente com um cancro terminal.

Depois de "Maktub", o segundo filme de Paco Arango, que também foi cantor e nasceu no México, cresceu em Espanha e estudou nos Estados Unidos. O realizador faz voluntariado com crianças com cancro e os lucros mundiais do filme revertem a favor de instituições que apoiem quem sofre dessa doença. No caso de Portugal, as receitas irão para o IPO.