Dicas da Lu

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A MEMÓRIA DA ÁRVORE, DE TINA VALLÈS, DA DOM QUIXOTE


A minha última leitura foi um livro que foi editado em setembro deste ano, pela Dom Quixote, de uma escritora catalã de que nunca tinha ouvido falar: Tina Vallès.
O livro chama-se A Memória da Árvore.
Escrito na primeira voz de um menino de dez anos, Jan, com a simplicidade do seu ponto de vista e ao mesmo tempo com uma profundidade comovente.
Conta-nos através de pequenos trechos, o dia a dia deste menino e da sua família: os seus pais e os seus avós.
Como os seus avós se mudam da casa de família de Vilaverd para o apartamento dos pais de Jan em Barcelona.
Jan vai descobrindo aos poucos o porquê dessa mudança e o que significa a doença do avô, que sofre de uma doença que lhe começa por roubar a memória das pessoas, das coisas e de quem é.
O fio condutor do livro é a história da árvore salgueiro chorão do seu avô.
Os diálogos e trechos são ao mesmo tempo simples e profundos.
Trata-se de um livro sobre memórias, sobre o tempo, sobre o significado do tempo e das memórias, bem como também sobre as perdas.
Tudo sob o olhar inocente de uma criança.
Sobre o amor que permanece, ainda que a memória já não.
Sobre a memória do coração.
Sobre a descoberta de quem se é.
A reler, apreciei muito este romance.
E vocês, já leram este livro ou outros livros da autora?



ISBN: 9789722065610
Edição ou reimpressão: 09-2018
Editor: Dom Quixote
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 232 x 14 mm
Encadernação: Capa mole 
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Posso ficar contente? Jan não sabe porquê, mas intui que não é uma notícia muito boa que agora passem a ser cinco em casa. Os avós Joan e Caterina deixaram Vilaverd e vieram instalar-se com eles no andar do bairro de Sant Antoni, em Barcelona. Esta mudança alterará o dia a dia em casa, onde as palavras e os silêncios adquirirão novos significados. Mas Jan e Joan têm o seu mundo, cheio de passeios, árvores e letras com mais significado do que parece.
 Entretanto, os adultos fazem o possível para que tudo continue como sempre. Jan repara nos pormenores à sua volta e vai juntando-os para perceber o que se passa. As conversas entre avô e neto, com perguntas sem resposta e respostas sem pergunta, constroem um mosaico de cenas por onde avança a relação entre os dois, e a história de um salgueiro-chorão será o seu fio condutor.
A Memória da Árvore é um romance terno, construído de forma inteligente, que consegue colocar o leitor na pele de uma criança e que fala da transmissão de memórias, de como estas são fabricadas e conservadas, de onde se guardam e de como se podem perder.
Um livro notável, que representa também a confirmação do talento da escritora Tina Vallès.


SOBRE A AUTORA:
'Nasci em Barcelona em 1976. Desde que aprendi a escrever nunca deixei de contar histórias, primeiro aos pais e aos amigos, depois aos leitores e, desde 2009, também, e sobretudo, às minhas duas filhas, a Alba e a Mar. Publiquei as antologias de contos para adultos L’aeroplà del Raval (2006, seleção de textos do blogue homónimo), Un altre got d’absenta (2012) e El parèntesi més llarg (2013, Prémio Mercè Rodoreda de contos e narrativa), e também o pequeno romance Maic (2011). E, para o público mais pequeno e exigente, escrevi El caganer més divertit del Nadal (2011), Petita història del Palau Gu¨ell (2011) e Totes les pors (2016). Para além de escritora, sou também tradutora e revisora'

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

FILME DA SEMANA: ROMA

De regresso a este espaço para deixar o registo acerca do filme que assisti este Natal: Roma, com realização, produção e argumento de Alfonso Cuarón, Mexicano.
Roma ganhou o prémio Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes e há quem diga que será nomeado para os óscares.
Surpreendeu-me pela fotografia, o filme é rodado a preto e branco, destacando-se o tempo das imagens e dos sons, que aqui se destacam de uma forma, do meu ponto de vista, poética.
Nesta história o cineasta transporta-nos de forma vívida para o dia a dia de uma família burguesa, com 4 filhos, na colónia/bairro Roma, na cidade do México nos anos 70 e decorre ao longo de cerca de um ano.
Ao longo desse ano vislumbramos a realidade social e política vivida naquela cidade.
De pendor autobiográfico, em que o cineasta retrata memórias da sua própria infância, sendo uma das quatro crianças da casa, o foco de todo o filme recai sobre o papel da empregada doméstica e ama, Cleo, indígena.
Cleo dotada de grande ingenuidade e ao mesmo tempo de uma imensa força é o centro de toda a história.
Aqui vislumbramos as suas origens e limitações em termos de oportunidades de futuro.
Sobre o papel das empregadas no contexto familiar.
Sobre as suas expetativas.
Sobre o Amor.
Sobre duas mulheres rejeitadas que se reiventam, cada uma à sua maneira, seguindo em frente.
Sobre os aviões que sobrevoam o céu como metáfora da realidade a que Cleo nunca conseguirá chegar.
Sobre os desafios diários das mulheres que lutam e sofrem sem qualquer reconhecimento.
Sobre ciclos, dualidades e desigualdades sociais.
Sobre os pilares que sustentam as famílias.
Sobre distâncias tão próximas.
Supreendeu-me este filme, já assistiram?
Uma boa reflexão e muitas interpretações metafóricas das cenas.

 
Título original: Roma
De:Alfonso Cuarón
Com:Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Diego Cortina Autrey, Carlos Peralta
Género: Drama
Classificação:M/14
Outros dados:EUA/MEX, 2018, Preto e Branco, 135 min.

Cidade do México, década de 1970. Cleo, de origem indígena, é empregada em casa de António e da sua esposa Sofia. Para além da responsabilidades domésticas, ela tem a seu cargo as quatro crianças do casal. Cleo é a primeira a levantar-se para acordar as crianças, alimentá-las e levá-las à escola e também a última a deitar-se depois de deixar tudo em ordem para o novo dia. Enquanto isso, o casamento está em ruptura e o país em mudança…
Leão de Ouro na 75.ª edição do Festival de cinema de Veneza, um filme autobiográfico filmado a preto e branco que recria uma época conturbada da História do México e uma fase importante da infância de Alfonso Cuarón (“E a Tua Mãe Também”, “Os Filhos do Homem”, “Gravidade”) que, para além da realização, acumula aqui a responsabilidade do argumento, fotografia e montagem. O elenco conta com a estreante Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Diego Cortina Autrey, Carlos Peralta, Nancy García García , Marco Graf, Daniela Demesa e Jorge Antonio Guerrero. Uma produção Netflix que mesmo assim chega às salas de cinema.

domingo, 23 de dezembro de 2018

UMA CARTA INESPERADA DE BARBARA TAYLOR BRADFORD, DA ASA

De volta a este cantinho para deixar o registo da leitura da última semana: Uma carta inesperada de Barbara Taylor Bradford, das edições ASA publicado em 2012.
Trata-se de um romance em estilo de thriller, uma vez que nos prende até à última página para a obtenção das respostas às questões com que nos vamos deparando ao longo da história, que são também as respostas que a personagem principal Justine procura.
A história desenrola-se entre Abril de 2004 e Julho de 2004 e descreve uma saga familiar, transportando-nos para a América e Istambul contemporâneos, bem como para Berlim do tempo da segunda Grande Guerra.
A escrita da autora consegue descrever muito bem os lugares, os cheiros e os sons de Istambul.
Um mistério: uma carta endereçada à mãe de Justine que, na sua ausência, é aberta pela filha e revela um segredo inesperado: afinal a sua avó está viva.
O que terá levado a mãe de Justine a mentir aos seus dois filhos dizendo que a avó teria morrido?
O que estará por detrás do comportamento distante da mãe de Justine?
Justine, com 32 anos e uma carreira próspera no setor audiovisual viaja sozinha para Istambul à procura da sua avó, sem conhecer o endereço onde a mesma se encontra.
A carta que fora escrita por uma amiga da sua avó, não possui remetente.
Inicia uma busca inteligente e fruto do acaso, visualiza na sua câmara de filmar o rosto da sua avó.
O reencontro.
Uma parte da história e das razões da separação são reveladas.
Mas só quando a sua avó olhe revela um diário sobre o seu passado sobre o qual não consegue falar, Justine compreende tudo o que se encontra por detrás da história e relacionamentos da sua família.
No entretanto, a história é pontuada também por um pouco de romance: Justine, encontra um amor à primeira vista, afinal tão próximo, que se revela um companheiro excepcional.
O livro transporta-nos também, com uma descrição tão real, para a vivência dos Judeus e seus protetores durante a segunda guerra mundial em Berlim, bem como para o papel que um país neutro como a Turquia teve nessa época ao nível do fluxo de refugiados.
A autora consegue descrever-nos de uma forma extraordinariamente vívida os lugares, sons, cheiros, emoções e carácter das personagens, de tal forma que conseguimos visualizar todo o cenário, como se de um filme se tratasse.
Um história envolta em mistério, um pouco de romance e muito drama à mistura.
Apreciei esta leitura e releria.
Já leram este livro ou outros da autora?



ISBN: 9789892319780
Edição ou reimpressão: 07-2012
Editor: Edições Asa
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 233 x 29 mm                        
Encadernação: Capa mole Páginas: 432
Tipo de Produto: Livro                                                   
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Justine Nolan é uma mulher de sucesso com uma carreira artística fulgurante. Mas as memórias que guarda com mais carinho remontam à sua infância, um tempo que recorda como mágico. De visita a casa da mãe, Justine abre inadvertidamente uma carta que vai mudar tudo o que ela julgava saber sobre a sua família e até sobre si própria.
As revelações são tão chocantes que a jovem pede a ajuda e o conforto de Richard, o seu irmão gémeo. Juntos, resolvem descobrir a verdade custe o que custar. Mas para o fazer, ela terá de viajar até Istambul - a vibrante e sedutora cidade onde se cruzam Ocidente e Oriente. É um lugar com os seus próprios segredos e cujo magnetismo aproxima Justine de um homem fascinante que parece saber mais do que aquilo que está disposto a revelar.
E quando os enigmas ocultos durante décadas pareciam finalmente deslindados, Justine recebe um revelador livro de memórias. No coração deste diário reside a sua verdadeira identidade. Esta é a sua grande oportunidade de sarar as feridas de traições do passado e de abraçar um novo amor e uma nova vida.


SOBRE A AUTORA:
Barbara Taylor Bradford nasceu e cresceu em Inglaterra. Começou a sua carreira no Yorkshire Evening Post e trabalhou depois como jornalista em Londres. O seu primeiro romance, Uma Mulher, foi um bestseller instantâneo e, desde então, já escreveu mais vinte e seis romances. Os seus livros venderam já mais de 82 milhões de exemplares em mais de noventa países e quarenta línguas, tendo sido por diversas vezes adaptados para o cinema e a televisão. Em 2007 foi agraciada pela rainha Isabel II com a Ordem do Império Britânico pelos seus serviços à literatura. Vive atualmente em Nova Iorque com o marido, o produtor televisivo Robert Bradford. Uma Carta Inesperada é o seu primeiro romance a ser publicado na ASA.

sábado, 15 de dezembro de 2018

MARISA, QUEM ME DERA


Que mais tem de acontecer no mundo
Para inverter o teu coração pra mim
Que quantidade de lágrimas devo deixar cair
Que Flor tem que nascer
Para ganhar o teu amor

Por esse amor meu Deus
Eu faço tudo
Declamo os poemas mais lindos do universo
A ver se te convenço
Que a minha alma nasceu para ti

Será preciso um milagre
Para que o meu coração se alegre
Juro não vou desistir
Faça chuva faça sol
Porque eu preciso de ti para seguir

Quem me dera
Abraçar-te no outono, verão e primavera
Quiçá viver além uma quimera
Quiçá viver além uma quimera
Herdar a sorte e ganhar teu coração

Será preciso uma tempestade
Para perceberes que o meu amor é de verdade
Te procuro nos outdoors da cidade, nas luzes dos faróis
Nos meros mortais como nós
O meu amor é puro é tão grande e resistente como embondeiro
Por ti eu vou onde nunca iria
Por ti eu sou o que nunca seria

Quem me dera
Abraçar-te no outono, verão e primavera
Quiçá viver além uma quimera
Herdar a sorte e ganhar teu coração

domingo, 9 de dezembro de 2018

O QUE FICA SOMOS NÓS, DE JILL SANTOPOLO, SUMA DE LETRAS

Hoje passei por este meu cantinho para deixar o registo da leitura da última semana, uma edição de junho deste ano da Suma de Letras.
Foi um livro que não me motivou muito no início, contudo, com o decorrer da história foi despertando interesse no sentido de perceber a conclusão da história.
Trata-se de um história de ficção, contada na primeira pessoa da personagem principal, feminina (Lucy) e que gira em torno da importância do primeiro amor, neste caso um amor muito forte e marcante.
Lucy conta a história na primeira pessoa, em estilo de 'carta' dirigida à outra personagem central do livro, o seu primeiro grande amor, Gabe.
A ligação de Lucy e Gabe surgiu na tarde de 11-09-2001.
Jovens idealistas, com um futuro pela frente, ambos buscam um significado para as suas vidas, admirando-se mutuamente.
Iniciam um relacionamento e acabam por se separar quando Gabe decide aceitar uma proposta para trabalhar como repórter fotográfico no médio oriente.
Lucy ter-se-á sentido excluída dessa decisão e opta por não acompanhar Gabe, prosseguindo a sua carreira como guionista para crianças.
Um fosso desenha-se entre os dois, permanecendo no entanto uma ligação emocional muito forte, por vezes desconcertante, inquietante e talvez 'irracional'.
Os destinos de ambos cruzam-se ao longo de cerca de dez anos (período abrangido por este livro).
Lucy constitui família e Gabe vai tendo alguns relacionamentos e permanece mais inconstante, mantendo contacto com Lucy.
Lucy descreve a ligação com Gabe como ' ... uma paixão que transcende o tempo, o espaço e toda a lógica, um amor absorvente e poderoso, que faça sentir que estás a enlouquecer ligeiramente (...) quando te entregas a esse amor, o coração fica magoado (...) mas também te sentirás invencível e infinito...'.
Ao longo da história Lucy parece que vive um abismo no sentido em que parece que só se sente viva com Gabe.
Sobre o primeiro amor, a paixão, as escolhas e o sentido da vida.
Já leram?
Qual a vossa opinião?
Este é o segundo livro da autora que em 2017 já editou ' The light we lost'.


ISBN: 9789896655488
Edição ou reimpressão: 06-2018
Editor: Suma de Letras
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 228 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 344
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Numa luminosa manhã de fim de Verão, Lucy e Gabe encontram-se na universidade, em Nova Iorque, e apaixonam-se. Parece o começo de uma história como muitas outras, mas estamos a 11 de setembro de 2001 e, enquanto a cidade está envolta em poeira e detritos, eles beijam-se e trocam promessas. Assumem que têm de encontrar um significado para as suas vidas, tirar proveito dela, deixar uma marca. Jovens e apaixonados, pareciam ter o mundo a seus pés. Não esperavam que os seus próprios sonhos os separassem. Mas Gabe aceita trabalhar como fotógrafo de imprensa no Médio Oriente e Lucy decide continuar a sua carreira em Nova Iorque.
Treze anos depois, Lucy está numa encruzilhada. Sente a necessidade de revisitar as épocas fundamentais do seu relacionamento com Gabe, marcado por escolhas que os conduziram por diferentes caminhos, ao longo de diferentes vidas. Escolhas que, no entanto, nunca romperam o vínculo profundo que os une. Então, é chegado o momento, naquele dia... Lucy mantém um último segredo, e é hora de o revelar a Gabe. Todas as suas escolhas os conduziram até ali. Agora, uma última escolha decidirá o seu futuro.
 
SOBRE A AUTORA:
Jill Santopolo era aluna na Universidade de Columbia a 11 de setembro de 2001. Desde então, concluiu um mestrado em Ficção e construiu uma carreira de grande sucesso no mundo da literatura infantil e juvenil. Além de trabalhar no mundo da edição, é professora adjunta do programa de escrita criativa em The New School, Nova Iorque. Uma das suas paixões é viajar pelos EUA, pelo Canadá e pela Europa para falar sobre escrita e narração de histórias.

sábado, 8 de dezembro de 2018

FILME DA SEMANA: ASHRAM

Já há muito tempo que não passava por aqui para deixar o registo de um filme.
Desta vez assisti a um filme mais alternativo que prima por uma fotografia extraordinária que nos transporta para a Índia contemporânea.
A fotografia é realmente fascinante.
De resto, vamos tendo flashes de uma Índia povoada por Ocidentais em busca de retiro e de iluminação.
Em certa medida o filme retrata esse ambiente em que o turismo espiritual é muito comum.
No entanto, na pele do personagem Jaime que busca incessantemente a sua namorada que desapareceu sem deixar rasto, no seguimento da separação de ambos, percebemos que a iluminação não será mais que um caminho interior.
Deparamo-nos com uma Índia povoada de rituais, rios sagrados, gurus, seres iluminados e a crença na reencarnação.
Algum suspense para perceber se Jaime consegue descobrir o que se passou.
O final, não deixa de nos deixar com um sorriso nos lábios.
Nem todos apreciarão este filme.
Do meu ponto de vista esperava mais ação, contudo a fotografia é boa e não deixa de nos colocar algumas interrogações.
Já assistiram?
Qual a vossa opinião?


Título original:
De:
Ben Rekhi
Com:Sam Keeley, Hera Hilmar, Melissa Leo, Zachary Coffin, Manoel Orfanaki
Género:Drama, Thriller
Classificação:M/12
Outros dados:EUA/Índia, 2018, Cores, 85 min.
 

Sinopse:
Jamie é um jovem norte-americano que se aventura até uma zona remota dos Himalaias, depois de receber uma estranha mensagem de Sophie, a sua ex-namorada. Ao chegar à Índia, percebe que, antes de desaparecer, a rapariga passou vários meses numa comunidade religiosa liderada por um guru com poderes paranormais. Jamie entra para a congregação com o único intuito de a encontrar. É então que se dá conta de que naquele local existe um portal para uma dimensão paralela que pode conter o segredo da reencarnação…
Um "thriller" realizado por Ben Rekhi, segundo um argumento seu e de Binky Mendez. O elenco inclui Sam Keeley, Hera Hilmar, Kal Penn, Radhika Apte e Melissa Leo.