Dicas da Lu: Romance
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sábado, 11 de maio de 2019

AS INSEPARÁVEIS, DE KRISTIN HANNAH, BERTRAND EDITORA

Este é o penúltimo livro de Kristin Hannah editado em Portugal e o meu primeiro livro desta autora, de quem já tinha ouvido falar acerca do livro 'O Rouxinol'.
O livro encontra-se dividido em quatro partes, sendo que a cada uma corresponde uma década: os anos 70 (dancing queen), os anos 80 (love is a battle field), os anos 90 (i´m every women) e o novo milénio (a moment like this).
O narrador vai oscilando entre os universos pessoais da personagem principal Kate e da sua melhor amiga Tully que se conhecem na adolescência nos anos 70. Começam por admirar o universo da outra sem perceberem que não há ninguém perfeito nem famílias perfeitas.
Aparentemente tão diferentes aproximam-se e partilham aventuras e sonhos, experiências e vivências.
À medida que o tempo vai passando acabam por prosseguir caminhos e ambições diferentes, muito embora mantenham sempre contacto e consigam manter uma profunda fidelidade apesar de algumas peripécias e desconfianças.
A história é dramática mas muito interessante pois transporta-nos para as décadas de 70 do século XX, ao novo milénio, sendo que é inevitável não nos deixarmos por identificar com muitos contextos e situações.
Para além de algum revivalismo, este livro aborda temáticas como a adolescência, escolhas, conflitos pessoais e familiares e o papel difícil do educador numa sociedade em constante transformação, desgostos e realizações, a passagem do tempo, bem como os sonhos que por vezes ficam para trás e finalmente, a redenção. Vamos vislumbrando o desenvolvimento pessoal das personagens ao longo da história, que podia ser a de qualquer um de nós.
Gostei deste livro apesar do desfecho não ter sido o mais positivo, pese embora a vida real ser também assim mesmo.
Na imprensa existem notas que noticiam a futura adaptação deste livro a série pela Netflix.
Vamos aguardar, pois promete.
Recomendo e fiquei curiosa para ler outros livros desta autora.



ISBN: 9789722536332
Edição ou reimpressão: 07-2018
Editor: Bertrand Editora
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 233 x 33 mm
Encadernação: Capa mole 
Páginas: 552
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Corre o ano de 1974 e o verão do amor está prestes a terminar. Os filhos das flores começam a perceber que não conseguem sobreviver apenas com paz e amor.
Kate aceitou o seu lugar no fundo da cadeia alimentar social do liceu. Até que, para seu grande espanto, a «rapariga mais fixe do mundo», Tully, a rapariga que todos os rapazes querem conhecer, muda-se para a casa da frente e quer ser sua amiga. Tully e Kate tornam-se inseparáveis e, chegado o fim do verão, prometem ser «melhores amigas para sempre».
Ao longo de trinta anos, Tully e Kate apoiam-se mutuamente, resistindo às tempestades próprias da amizade, do ciúme, da raiva, da dor e do ressentimento. Tully segue a sua ambição de conquistar o sucesso e a fama. Kate sabe que a única coisa que quer é apaixonar-se e ter uma família. O que ela não sabe é que ser mãe e esposa é algo que a vai mudar.
Julgam ter sobrevivido a tudo, até que um ato singular de traição as separa. Mas será que os laços de amizade que antes as uniram serão mais fortes do que esse afastamento quando surge uma tragédia?


SOBRE A AUTORA:
Kristin Hannah nasceu em 1960 no sul da Califórnia. Aos 8 anos a família mudou-se para Western Washington. Trabalhou em publicidade, licenciou-se em Direito e trabalhou alguns anos em advocacia, em Seattle. Quando a gravidez a obrigou a ficar de cama durante vários meses, Kristin retomou uns textos antigos que tinha escrita em parceria com a falecida mãe, que sempre dissera que ela seria escritora. O marido encorajou-a e assim que o filho nasceu, Kristin abandonou a anterior atividade profissional e dedicou-se à escrita a tempo inteiro. O primeiro êxito surgiu em 1990 e desde então que a sua profissão é escrever. A autora já publicou 19 romances. Ganhou prestigiados prémios como um "Rita Award" (Romance Writers of América) em 2004 com Between Sisters, e o National Reader's Choice. A sua obra está traduzida em várias línguas. Vive com o marido e filho na costa noroeste dos Estados Unidos.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

A VIDA OCULTA DAS COISAS, DE CLÁUDIA CRUZ SANTOS, BERTRAND EDITORA

A vida oculta das coisas da escritora Cláudia Cruz Santos foi editado em Março 2019 pela Bertrand Editora e foi a minha última leitura.

O tema difere das minhas últimas leituras por ser mais sério, mas não deixou de ser bastante interessante.

Este livro desenvolve uma história de ficção que aborda o tema dos refugiados e da exploração sexual e tráfico humano.

Um livro sobre sobrevivência e libertação nas suas múltiplas dimensões. Sobre a crueldade física e psicológica do tráfego humano. Sobre esperança e ligações humanas apesar do caos e traumas.

O narrador vai descrevendo o decurso dos acontecimentos ao longo dos quais vamos conhecendo as diferentes personagens, contextos e motivações.

A leitura flui apesar da crueza do tema abordado.

Uma chamada de atenção para uma realidade muitas vezes encoberta mas presente na sociedade contemporânea.

A história está estruturada ao longo de 22 capítulos, cujos títulos apresentam a designação de um objeto central ao contexto descrito na história que vai sendo narrada em cada capítulo, na verdade, a verdadeira vida oculta das coisas.

Viriato é um engenheiro informático com pouco mais de 30 anos com uma vida aparentemente pacata. A avó sofre um acidente e a sua vida fica virada do avesso quando por um acaso aleatório conhece Carolina e também Alma, duas mulheres que estão longe de serem o que parecem.

Alice é a avó de Viriato, octogenária atenta ao mundo que a rodeia e com vitalidade.

Mariana a mãe de Viriato ficou viúva jovem e quando o filho sai de casa, depois de reformada ruma ao sul do país com um conjunto de amigas onde compram uma casa e vivem em comunidade.

Manuela, Mónica, Leonor e Adelaide são as quatro amigas de Mariana, muito diferentes entre si mas com o propósito comum de não se deixarem vencer pelo isolamento e pela solidão.

Alberto é o dono da empresa onde Viriato trabalha e tem com este uma relação paternal apesar dos conselhos nem sempre serem os melhores.

Carolina, a misteriosa rapariga que se cruza com Viriato no hospital onde o seu avô está internado em fase terminal.

Alma vivia no Nordeste brasileiro numa favela. Aos 15 anos uma paixão por um português que dizia ter negócios, por causa da sua promessa de casamento chega a Portugal onde é presa numa rede de exploração sexual e tráfico de pessoas.

Asali, nigeriana era casada e foi abandonada pelo marido em contexto de poligamia. Responsável pela sua recém nascida doente, a prostituição foi a sua única hipótese de sobrevivência. Chega a Portugal pela rota de refugiados do mediterrâneo. Não consegue fazer chegar dinheiro à família e acredita em ameaças de feitiçaria.

Luba foi raptada na zona rural da Roménia quando se dirigia para a escola. Foi levada em condições miseráveis e violentas para Itália  e é a mais traumatizada tendo ficado dependente das drogas porque começou a ser drogada à força.

Renato é o dono de vários estabelecimentos de diversão noturna e estima mais os cães de guarda, considerando as mulheres apenas mercadoria mais rentável que droga.

Carmen, colombiana, ex-prostituta é a companheira de Renato que gere as mulheres exploradas mas receia ser colocada de lado por Renato.



ISBN: 9789722537711
Edição ou reimpressão: 03-2019
Editor: Bertrand Editora
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 235 mm
Encadernação: Capa mole 
Páginas: 256
Tipo de Produto: Livro                        
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
A placidez da existência de Viriato é abruptamente interrompida quando a avó é levada de urgência para o hospital, onde ele conhece Carolina. Imperscrutável, sensual e perigosa, Carolina é uma mulher que esconde segredos e que se instala na casa dele desencadeando acontecimentos imprevisíveis. Mariana, a sua mãe, e Alberto, o seu patrão, unem-se, sem que ele saiba, para eliminar aquela ameaça. Em rutura com a tranquilidade da sua vida anterior, Viriato visita a Casa Cinzenta, onde moram pessoas que são tratadas como coisas por um «empresário» cruel e violento.
Apesar dos avisos de Alberto para Viriato se afastar antes que se dê alguma tragédia, mulheres como Luba, a romena, e Asali, a nigeriana, fascinam-no e inquietam-no - mas é o encontro com Alma que o fará mudar de rumo, levando-o a descobrir uma outra forma de amar e forçando-o a refletir sobre os seus limites, sobre o que é a liberdade de escolha e sobre os acasos a que alguns preferem chamar destino.

SOBRE A AUTORA:
Cláudia Cruz Santos nasceu em Aveiro em 1971.
Doutorou-se em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito de Coimbra, onde é professora auxiliar e docente de Direito Processual Penal e de Criminologia.
Foi a primeira mulher a presidir a um Órgão Disciplinar das competições profissionais de futebol em Portugal, foi assessora do ministro da Justiça entre 2000 e 2002 e foi uma das representantes portuguesas no Grupo de Estados contra a Corrupção do Conselho da Europa.
É autora de várias obras jurídicas já publicadas.
Em 2017, o seu primeiro romance, Nenhuma Verdade se Escreve no Singular, foi publicado pela Bertrand Editora.

terça-feira, 12 de março de 2019

OS DIAS DO ABANDONO DE ELENA FERRANTE, DA EDITORA DOM QUIXOTE

Os dias do abandono, publicado em Abril de 2014 pela Editora Dom Quixote, foi a minha primeira leitura de Elena Ferrante, autora que já me tinham aconselhado para ler o livro 'A amiga genial'.
Não estava nada à espera do tipo de escrita e embora seja muito absorvente pela densidade psicológica, fiquei curiosa para ler outros livros da autora.
A narrativa é contada na primeira pessoa de Olga com 38 anos, casada com Mário, mãe dos pequenos Gianni e Ilaria, dedicada exclusivamente à família por necessitar acompanhar o marido na sua experiência profissional internacional. Otto é o cão lobo da família, cujo destino origina a viragem psicológica de Olga, determinante para o curso dos acontecimentos.
Toda a história decorre em Turim, na casa, prédio e parque da zona onde Olga reside.
Naquela cidade Olga não tem apoio familiar apenas amigos comuns com Mário.
O antagonista da história é Mário, que a determinada altura abandona a esposa e os filhos não revelando os motivos.
Mergulhamos então no universo psicológico de Olga, primeiro procurando perceber o porquê, numa fase inicial ainda expectante do regresso do marido a casa, que aparecia pontualmente para ver os filhos.
Na sua infância Olga havia assistido a um caso semelhante e aos efeitos devastadores e trágicos para a esposa 'abandonada'.
Supostamente essa referência deveria servir como alavanca para Olga ultrapassar a situação em que se encontra, sem emprego e com os dois filhos a cargo.
Contudo Olga, começa a descer numa espiral de desespero ao aperceber-se que Mário poderá ter outro relacionamento.
Procura nos amigos as respostas que procura mas em vão.
Quando descobre com quem Mário se encontra, entra numa espiral de desespero, com pensamento obsessivos de tal ordem, que os dias parecem sem nexo e sem rumo, chegando até a descurar de si, da casa e dos filhos.
Outro personagem que surge na história é Carrano, um vizinho músico, que não apreciava Mário e que ameaçava a vida de Otto como represália. Carrano acaba por se envolver na história.
Assistimos ao longo da história ao desenrolar dos dias e pensamentos e ações aobcessivas de Olga, bem como às suas tentativas de ultrapassar o furacão de sentimentos em que se encontra.
Num dia que mais parecia um filme de terror para Olga em que esta se sente a enlouquecer, sem noção da realidade, Otto (o cão de Mário que trazia desconforto a Olga por esse motivo) desperta em Olga a viragem dos seus sentimentos e o ponto de partida para o curso da história.
Olga nunca amara Otto até então. Mas algo fez com que através de Otto, Olga começasse a recuperar a autoestima e um propósito. Não viver para Mário, num processo depressivo por causa do abandono, mas descobrir-se a si e viver para os seus filhos.
Uma história dramática sobre as escolhas e suas consequências, a perda, como gerir emoções, os processos depressivos em que facilmente qualquer um pode entrar, e a necessidade de um gatilho para o ponto de viragem emocional, a importância da autoestima.
Muito drama a par de uma grande densidade psicológica nesta narrativa:
"Os dias do abandono remete para a atmosfera e densidade da figura de mulher na tragédia grega, um romance intenso e visceral, uma queda vertiginosa de cortar a respiração, num relato que prende e arrasta para o fundo mais negro e mais doloroso da experiência feminina. O amor é o início e o fim de tudo."
Já leram este livro?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789722025607
Edição ou reimpressão: 04-2004
Editor: Dom Quixote
Idioma: Português
Dimensões: 160 x 240 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 224
Tipo de Produto: Livro Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Depois de quinze anos de casamento, Olga é abandonada por Mario. Presa ao cotidiano estilhaçado com dois filhos, um cachorro e nenhum emprego, ela se recusa a assumir o papel de poverella (a “pobre mulher abandonada”). Essa opção a projeta num turbilhão de obsessões, angústias e ímpetos violentos, capazes de afastar Olga do fato de que as derrotas precisam ser assumidas para que a vida possa enfim seguir adiante.

SOBRE A AUTORA:
Ninguém sabe quem é Elena Ferrante e os seus editores originais procuram manter silêncio absoluto sobre a sua identidade. Houve até quem suspeitasse que se trata de um homem; outros dizem que nasceu em Nápoles e viveu na Grécia e em Turim.
A maioria dos críticos considera-a a nova Elsa Morante, uma voz extraordinária que provocou um terramoto na narrativa dos últimos anos. O sucesso de crítica e público reflete-se em artigos publicados em jornais e revistas como The New York Times e Paris Review.
A saga composta por A amiga Genial, História do Novo Nome, História de Quem Vai e de Quem Fica e História da Menina Perdida está destinada a tornar-se um clássico da literatura europeia do século XXI.
"Não me arrependo de meu anonimato. Descobrir a personalidade do escritor através das histórias que propõe, das suas personagens, dos objetos e paisagens que descreve, do tom da sua escrita, não é mais nem menos que um bom modo de ler." Elena Ferrante numa entrevista via mail para Il Corriere della Sera.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

A CASA DE VERÃO DE JUDE DEVERAUX, DA BERTRAND EDITORA

A minha última leitura foi uma obra de ficção de Jude Deveraux, A casa de Verão, editada em Junho de 2018 pela Bertrand Editora.
Já saíram entretanto mais dois livros desta autora que estou curiosa por ler.
A leitura fluiu muito bem e retrata o universo pessoal das três personagens principais, Ellie, Leslie e Madison que se haviam conhecido aos 18 anos no Departamento de viação de Nova Iorque quando esperavam pelos documentos.
Nessa altura partilham as suas experiências e  naturalmente, as expetativas de futuro.
As suas vidas decorreram sem que se tivessem mantido contacto ou encontrado.
Passados 22 anos, quando Ellie, que se tornara uma escritora de renome, se vê a braços com uma depressão fruto das circunstâncias da vida, a sua psicóloga oferece a Ellie uma estadia na sua casa de verão sugerindo que Ellie se encontre com Leslie e Madison, com o propósito de partilharem as suas experiências de vida com o intuito de Ellie compreender que nenhuma vida é perfeita e que há que seguir em frente recuperando expetativas, sonhos e esperanças.
Assim, somos transportados para os dias passados numa casa de verão no Maine e que acabam por transformar a vida destas três mulheres.
Ali celebram o seu 40º aniversário juntas.
A narrativa oscila entre as vozes de cada uma destas três personagens, que vão descrevendo o lugar idílico, o encontro, a partilha que vai acontecendo aos poucos à medida que ganham confiança e a grande aventura que mudará as suas vidas.
São histórias de vida com realizações e frustrações.
As personagens encontram-se numa fase em que necessitam de um ponto de viragem nas suas vidas, encontrarem-se, recuperarem o que eram, a sua essência, um propósito e serem felizes.
Mergulhamos então na história pessoal de cada uma das personagens partilhada com as demais durante a estadia.
Eis que a história sofre uma viragem quando vão comprar os presentes de aniversário e encontram em todos os sacos um cartão de uma 'Madame Zoya' que promete 'mudar o passado'.
Em jeito de brincadeira procuram a Madame e mergulham numa experiência fantasiosa/ficção científica onde cada uma escolhe uma data no passado onde pretende regressar e mudando as suas escolhas, experimentam o curso dos acontecimentos que as suas vidas teriam tomado.
Decorridas as três semanas, podem escolher a vida que viveram ou a nova vida, apagando as memórias ou recordando ambas as vidas.
Neste ponto o livro foi uma surpresa pois não contava com esta possibilidade em jeito de ficção científica.
Conhecemos então os momentos chave escolhidos pelas três personagens e o rumo que as suas vidas teriam fruto de diferentes escolhas.
Todos nos questionamos 'e se?'. 
Este livro aborda os cenários do rumo dos acontecimentos fruto de diferentes escolhas.
Leslie escolhe manter a sua vida atual mas encontra-se de novo, recupera aquilo que era e reanimada por uma nova energia altera a sua forma de estar.
Madison e Ellie decidem viver a escolha da nova vida e encontram a felicidade perdida.
Um livro sobre escolhas e a reinvenção necessária que a determinada altura da vida todos necessitamos. O encontro com aquilo que fomos, a nossa essência. O recuperar de um propósito e esperança.
Uma leitura leve e interessante, com uma mensagem muito positiva.
Já leram?
ISBN: 9789722535311Edição ou reimpressão: 06-2018
Editor: Bertrand Editora
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 233 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 344
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Alguma vez quiseste mudar o passado?
Três melhores amigas estão prestes a fazer quarenta anos, todas no mesmo dia. Decidem assinalar o aniversário juntas numa casa de verão no Maine, a conversarem sobre a vida e o amor, os seus desejos e escolhas. Mas nenhuma delas poderia adivinhar o que as espera: a oportunidade de tornar o «como podia ter sido» em realidade.
Leslie, Madison e Ellie conheceram-se dezanove anos antes, no mais improvável dos lugares: na fila do departamento de Viação de Nova Iorque. Desde esse dia memorável em que as três faziam vinte e um anos, tornaram-se um trio de amigas íntimas. Agora que se reúnem para o quadragésimo aniversário, cada uma recebe um estranho cartão de «Madame Zoya», que lhes oferece a oportunidade de uma vida: reviver três meses do passado à escolha de cada uma…


SOBRE A AUTORA:
Jude Deveraux é autora de uma vasta obra, com mais de 30 títulos publicados, que marcam regularmente presença na lista dos livros mais vendidos do New York Times, incluindo First Impressions, Carolina Isle, Holly Always, Wild Orchids, Forever and Always, The Mulberry Tree, The Summerhouse, Temptation e Secrets. Os seus livros, bestsellers em vários países, já venderam mais de 50 milhões de exemplares em todo o mundo. 
Jude Deveraux nasceu em 1947 em Fairdale, Kentucky. Licenciou-se em Arte na Universidade de Murray. Foi professora durante alguns anos, antes de se dedicar exclusivamente à escrita. Atualmente vive na Carolina do Norte.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A MEMÓRIA DA ÁRVORE, DE TINA VALLÈS, DA DOM QUIXOTE


A minha última leitura foi um livro que foi editado em setembro deste ano, pela Dom Quixote, de uma escritora catalã de que nunca tinha ouvido falar: Tina Vallès.
O livro chama-se A Memória da Árvore.
Escrito na primeira voz de um menino de dez anos, Jan, com a simplicidade do seu ponto de vista e ao mesmo tempo com uma profundidade comovente.
Conta-nos através de pequenos trechos, o dia a dia deste menino e da sua família: os seus pais e os seus avós.
Como os seus avós se mudam da casa de família de Vilaverd para o apartamento dos pais de Jan em Barcelona.
Jan vai descobrindo aos poucos o porquê dessa mudança e o que significa a doença do avô, que sofre de uma doença que lhe começa por roubar a memória das pessoas, das coisas e de quem é.
O fio condutor do livro é a história da árvore salgueiro chorão do seu avô.
Os diálogos e trechos são ao mesmo tempo simples e profundos.
Trata-se de um livro sobre memórias, sobre o tempo, sobre o significado do tempo e das memórias, bem como também sobre as perdas.
Tudo sob o olhar inocente de uma criança.
Sobre o amor que permanece, ainda que a memória já não.
Sobre a memória do coração.
Sobre a descoberta de quem se é.
A reler, apreciei muito este romance.
E vocês, já leram este livro ou outros livros da autora?



ISBN: 9789722065610
Edição ou reimpressão: 09-2018
Editor: Dom Quixote
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 232 x 14 mm
Encadernação: Capa mole 
Páginas: 208
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Posso ficar contente? Jan não sabe porquê, mas intui que não é uma notícia muito boa que agora passem a ser cinco em casa. Os avós Joan e Caterina deixaram Vilaverd e vieram instalar-se com eles no andar do bairro de Sant Antoni, em Barcelona. Esta mudança alterará o dia a dia em casa, onde as palavras e os silêncios adquirirão novos significados. Mas Jan e Joan têm o seu mundo, cheio de passeios, árvores e letras com mais significado do que parece.
 Entretanto, os adultos fazem o possível para que tudo continue como sempre. Jan repara nos pormenores à sua volta e vai juntando-os para perceber o que se passa. As conversas entre avô e neto, com perguntas sem resposta e respostas sem pergunta, constroem um mosaico de cenas por onde avança a relação entre os dois, e a história de um salgueiro-chorão será o seu fio condutor.
A Memória da Árvore é um romance terno, construído de forma inteligente, que consegue colocar o leitor na pele de uma criança e que fala da transmissão de memórias, de como estas são fabricadas e conservadas, de onde se guardam e de como se podem perder.
Um livro notável, que representa também a confirmação do talento da escritora Tina Vallès.


SOBRE A AUTORA:
'Nasci em Barcelona em 1976. Desde que aprendi a escrever nunca deixei de contar histórias, primeiro aos pais e aos amigos, depois aos leitores e, desde 2009, também, e sobretudo, às minhas duas filhas, a Alba e a Mar. Publiquei as antologias de contos para adultos L’aeroplà del Raval (2006, seleção de textos do blogue homónimo), Un altre got d’absenta (2012) e El parèntesi més llarg (2013, Prémio Mercè Rodoreda de contos e narrativa), e também o pequeno romance Maic (2011). E, para o público mais pequeno e exigente, escrevi El caganer més divertit del Nadal (2011), Petita història del Palau Gu¨ell (2011) e Totes les pors (2016). Para além de escritora, sou também tradutora e revisora'