Dicas da Lu

quarta-feira, 13 de maio de 2020

15 ( OU QUEM CONCEBEU O MUNDO NÃO LIA ROMANCES) DE ANDRÉ ÉME PELA CHIADO BOOKS



Autor: André Éme
Data de publicação: Dezembro de 2019
Número de páginas: 122
ISBN: 978-989-52-7162-7
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: PT

André não esconde: sempre foi mais próximo das letras. Fez da música um vício e, deste vício, caminho. As estórias foram tomando forma e eis senão quando, em 2019, viu ser lançada a sua primeira Obra: “15 (ou quem concebeu o mundo não lia romances”, com chancela Chiado Books. É Carlos Magno quem, ao assinar o prefácio, o revela: André «ameaça mesmo ser o caso mais sério da nova literatura portuguesa da actualidade»

SINOPSE
«Razão e coração.
Todos os dias, há milhões de coincidências que não acontecem. Mas as que acontecem ficam gravadas na nossa memória e acabamos por chamar coincidências a acontecimentos que a razão nos diz serem meras probabilidades matemáticas.
A morte do Quinze – uma figura pouco querida, mas familiar – e a reunião improvável de tantas antigas companheiras em torno do seu funeral, leva o narrador a fazer uma viagem dentro de si mesmo, à boleia de um ciúme tardio que o incomoda e envergonha.
Nesse caminho interior desenhado pelas memórias que se vão alinhando, os acasos tendem a ser negados, mas… até a menor probabilidade matemática acaba por poder mudar vidas – afinal, são tantas as ocasiões em que a lógica explica, mas não satisfaz!
Coração e razão.»

BIOGRAFIA

«Sempre fui mais próximo das letras do que dos números, mas foi na música que me viciei desde miúdo, entre o Superego e o Chão Nosso, servindo-me dela para contar as estórias que não coloquei em prosa. As poucas que ganharam forma fora do formato canção, foram escritas para a rádio, já perto do canto do cisne do projeto das emissoras locais. Acabei por me formar em Design e especializei-me em Comunicação e Cultura, ao mesmo tempo que me apaixonei pelo ensino da arte e das tecnologias aos mais novos.

Nasci e cresci em Aveiro, mas continuo a tentar fazer caber o presente na história, onde quer que seja.»

O QUE DIZ CARLOS MAGNO

«O André transforma qualquer velório numa passagem de modelos e, neste livro, não há carpideiras nem gatos pintados. Só literatura rápida e torrencial. Carregada de irónica ternura e amarga ironia. (…)

Quanto ao André… esperem só mais um pouco. Ele ameaça mesmo ser o caso mais sério da nova literatura portuguesa da actualidade.»

SOBRE A EDITORA

A Chiado Books é uma chancela do Break Media Publishing Group. Trata-se da maior editora do mundo em Língua Portuguesa em volume de obras publicadas. Ao celebrar, em 2020, 12 anos, a Chiado Books confirma que, mais do que uma missão, publicar livros é a paixão que move toda a equipa.

MAIS INFORMAÇÕES

Obra disponível em https://www.chiadobooks.com/livraria/15-ou-quem-concebeu-o-mundo-nao-lia-romances

segunda-feira, 20 de abril de 2020

O LIVRO 'A HUMANIDADE DESGOVERNADA' DE LUIZ CARLOS DE ANDRADE, PELA CHIADO BOOKS, REFLETE SOBRE DILEMAS COMTEMPORÂNEOS

São Paulo, Abril 2020 - Nunca antes na história da humanidade vivemos uma era de mudanças tão rápidas e profundas, a ponto de nos fazerem questionar todos os nossos valores e parâmetros. Temas como ética, poder e solidariedade são diariamente postos à prova em nossos relacionamentos pessoais, sociais e profissionais. Estas transformações foram o ponto de reflexão e partida para o livro “A Humanidade Desgovernada”, de Luiz Carlos de Andrade, que propõe 365 dilemas existenciais, sociais, morais e políticos em forma de verso, ao mesmo tempo surpreendente e simples, capaz de impactar o mais leigo dos leitores.

O autor de “A Humanidade desgovernada”, Luiz Carlos de Andrade, é um baby-boomer legítimo, habilitado a falar, por experiência, desde temas do pós-guerra até aqueles que nos afligem nos dias de hoje. E não mede palavras na melhor tradição dos Andrade na literatura. Assim, os dilemas que apresenta no livro, na forma de perguntas, contemplam a mais completa atualidade bem como ecos do passado recente. Afinal, as certezas ou as incertezas da condição humana em 2020 não são exatamente datadas e assombram igualmente baby-boomers,e as gerações X, millennialse Z.
Aqui, vale ressaltar que o autor teve uma visão um tanto “profética”, pois os dilemas que compõem o livro, escritos antes da atual pandemia, são agora, mais do que nunca, atuais:
Vale quem se leva muito a sério,
Ou quem prefere ter critério?
Ou
Vale soar o alarme,
Ou é preferível manter o charme?
São questões como estas que se colocam diariamente à nossa frente, em um momento em que nos deparamos com uma situação sem precedentes na história recente da humanidade.
Os leitores encontrarão no livro a possibilidade de responder os dilemas e quiçá encontrar algum alívio, algum novo caminho, alguma descoberta no mais puro sentido psicanalítico da indução da solução.
O autor foi várias coisas na vida, de advogado a publicitário, mas se reconhece como poeta e acredita no poder curativo da poesia. Como no verso “Vale a serenidade da varanda, ou o celular que comanda?” Ou “Vale a generosidade, ou a melhor casa da cidade?“.
E por aí segue o livro nos 365 dilemas que ora apelam à leveza ora à acidez. Segundo Andrade: “a poesia, além de encantar, se presta à missão de tirar as pessoas do lugar”.
Nada mais definidor de “A Humanidade Desgovernada” do que a sua capacidade de impactar leitores e leitoras para além das zonas de conforto que anestesiam, tolhem, censuram, porém parecem agradáveis e seguras. Ainda conforme Andrade: “buscar a felicidade é saber amar a trajetória que, por natureza, acontece triste e alegre ao mesmo tempo”.
Para efeito de estilo, “A Humanidade Desgovernada” é um pouco de prosa, de ensaio e de filosofia, mas, sobretudo, um muito de poesia e boa subversão. O autor acredita que a poesia é uma espécie de terrorismo do bem! Que assim seja e que o livro possa aquecer ou irritar quem ousar a sua aquisição.

SOBRE O AUTOR
Luiz Carlos de Andrade nasceu em São Paulo, SP. Bacharel em direito, mestre em ciência da comunicação (ambos pela Universidade de São Paulo) e pós-graduado em direito antitruste pela SamfordUniversity de Birmingham-AL, nos EUA.
Após uma bem-sucedida carreira em comunicação e publicidade, ingressou nas artes, com as seguintes realizações: autor e diretor da peça de teatro “No elevador, entre dois andares”, com temporada no teatro Ágora, São Paulo; roteirista e diretor dos curtas-metragens “Cinzas Adolescentes” e “Cartas da FEB”, lançados na Cinemateca de São Paulo; autor dos livros: “Calça Justa, Homem Romântico, Mulheres Contemporâneas” (contos), pela editora Thesaurus; “Poemas de Atracação”, “Poemas de Arrebentação”e “Poemas de Arribação”, pela editora Patuá; “Mundo Corporativo – Memórias de Guerra” (crônicas) e “Novo Mundo – a Saga dos Imigrantes na Hospedaria do Brás” (teatro), pela editora Giostri; e “Chuva Fina” (haikais) pela editora Multifoco.

SOBRE A CHIADO BOOKS
A Chiado Books é especializada na publicação de autores portugueses e brasileiros contemporâneos, sendo a maior empresa em Portugal e no Brasil neste segmento. Em mais de dez anos de existência, a Chiado Books revolucionou o mercado do livro em Língua Portuguesa, editando mais de mil novos títulos por ano! Em virtude de seus métodos inovadores de produção, todos os livros publicados pela Chiado Books estão, a todo o momento, disponíveis para todos os leitores.

MAIS INFORMAÇÕES EM:

quarta-feira, 1 de abril de 2020

FOI NA SERRA QUE NASCI, DE MANUEL ANTÓNIO JOÃO, PELA CHIADO BOOKS, REÚNE POESIA TRADICIONAL ALENTEJANA EM LIVRO

É com o característico estilo alentejano que a obra “Foi na serra que nasci” é apresentada ao público. A reunir as populares quadras poéticas da região portuguesa, o autor, Manuel António João, conduz o leitor numa viagem por temas quotidianos e também de sua vida. Desde muito jovem, teve de trabalhar para garantir o próprio sustento e, com isso, aprendeu a superar qualquer adversidade.

Publicado pela Chiado Books, o livro já está à venda em todo o país. O livro surgiu a partir de quadras que foram escritas pelo seu pai, António João. E numa conversa com poetas populares e idosos da aldeia de Felizes, o assunto veio à tona e surgiu o interesse de preservar a poesia alentejana.

“Mais tarde já em Lisboa, adoentado e com tempo para matar, escrevi uma poesia para um passatempo na rádio, que para meu espanto, ganhei. Depois, as injustiças do cotidiano e da sociedade, bem como algumas questões pessoais, levaram-me a escrever as quadras populares alentejanas presentes na obra”, relata o autor.

SINOPSE:

Este livro é para ser lido
Perdoe-me esta ousadia
Porque eu fiquei convencido
Que você gosta de poesia

Pode não ser muito bonita
E não mereça a vossa atenção
Esta não é erudita
É de minha inspiração

Foi feita com muito empenho
Um empenho pertinaz
Aqui dou o melhor que tenho
E de melhor não sou capaz

Eu só consigo escrever
Se estou mesmo inspirado
Se me conseguir ler
O meu muito obrigado


SOBRE O AUTOR

Manuel António João nasceu em Felizes, freguesia de São Barnabé, na serra Alentejana, em Fevereiro de 1944, filho de António João e de Maria das Dores. Frequentou a escola primária, onde completou a Terceira classe. Saiu de casa aos 11 anos para trabalhar na casa de um casal de idosos. Com 14 anos, resolveu comprar os livros da quarta classe, estudou-os por inteiro, e sem frequentar a escola, fez o exame com sucesso.
Aos 17 anos, em Março de 1961, com o apoio dos tios, foi trabalhar para as pedreiras de Pêro Pinheiro, em Sintra. Em Agosto, trocou as pedreiras por uma mercearia e taberna, em Albarraque. Durante três anos, trabalhou alegremente das oito da manhã à meia-noite.
Aos 20 anos, foi trabalhar para uma padaria que lhe permitiu ter tempo para estudar e ter explicações seis vezes por semana. Completou o primeiro ciclo, actuais 5º e 6º anos, e já na tropa completou o 5º ano, equivalente ao 9ºano. Mais tarde, e já empregado numa fábrica, completou o 7º ano, equivalente ao 12º ano. Não frequentou a universidade porque entretanto casou e teve dois filhos. Frequentou alguns cursos de formação na empresa, que entretanto foi dissolvida, dispensando-o com 23 anos de casa.
Felizmente, Manuel António João já tinha aprendido um outro ofício, a restauração e encadernação de livros. Este novo ofício proporcionou-lhe o contacto com todo o tipo de literatura, o que o tornou um amante de livros e da leitura. Acometido de doença grave e sem nunca ter escrito nada, surgiu-lhe aos 73 anos a inspiração para a poesia. Tentou recuperar as quadras do seu pai, António João, mas já era tarde, e só algumas foram recuperadas. Em fevereiro de 2017, resolve participar num concurso de poesia, “Os Enamorados por Lisboa” para o dia de São Valentim, e ganha com o seu primeiro poema, Lisboa Altar do Amor. Surpreendido com a notícia da vitória, inspirou-se para escrever mais dois sonetos sobre Lisboa: Lisboa Cidade do Amor e Lisboa Cidade Privilegiada.
E nunca mais parou.

 Obra disponível em
https://www.chiadobooks.com/livraria/foi-na-serra-que-nasci

Autor: Manuel António João
Data de publicação: Setembro de 2019
Número de páginas: 180
ISBN: 978-989-52-6521-3
Colecção: Prazeres Poéticos
Idioma: PT

domingo, 8 de março de 2020

CORDIS, REFLEXO


O piano de Paulo Figueiredo e a guitarra portuguesa de Bruno Costa cruzam-se com paixão e intensidade, mostrando, através de uma nova abordagem estética, facetas desconhecidas de alguns clássicos da guitarra de Coimbra.
É desta forma que os dois instrumentos se fundem num constante diálogo de cordas, divagando e explorando a riqueza harmónica e rítmica de peças de reconhecidos compositores.
O resultado é uma fusão surpreendente de raízes e modernidade, tradição e inovação, traduzidos em pinturas musicais capazes de conduzir o ouvinte por novas e apaixonantes viagens.

quinta-feira, 5 de março de 2020

PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE MEDIEVAL SOBRE MUNDOS' DE PEDRO PIVA É LANÇADO EM PORTUGAL E NO BRASIL


O primeiro livro dasérie de ficção medieval “Sobre Mundos”, que engloba três décadas (entre 1476 a 1506), já está disponível em livrarias de Portugal e do Brasil. Publicada pela Chiado Books, a obra é assinada por Pedro Piva e pode adquiri-la aqui. A trama principal gira em torno de duas famílias, que têm as vidas marcadas pela ação de outros em nome da fé: os Gatéls e os Alcácer.
 
 
Nesta primeira parte da história, o menino judeu Isaac Gatél, após ter sido capturado e batizado como cristão é enviado como grumete para uma missão de espionagem ao Novo Mundo, a mando do rei de Portugal, Dom Manuel. O rei queria refazer o Tratado de Tordesilhas, com uma nova demarcação entre as terras portuguesas e espanholas. Na viagem, Isaac conhece o seu desafeto, o menino Emanuel de Alcácer, um fervoroso cristão. A partir de então, diversos conflitos e outros personagens e desafios surgem, sempre a testar a fé dos rapazes.

Os livros seguintes, que ainda estão a ser finalizados, completarão a trama, que se passa em Lisboa, Alcácer, Monsaraz e Óbidos, e também na Ilha de São Tomé e Príncipe, no período da sua colonização, no reino de Benin, na Costa Africana, Toledo, no reino de Castela, e ainda o Brasil recém descoberto.

— Escrevi essa série literária com o objetivo de provocar no leitor o interesse pela história pouco contada ou pouco entendida e, mesmo se tratando de uma ficção realista, também falar sobre o comportamento humano, como ele se molda de acordo com ambiente e os nossos interesses pessoais onde uma simples decisão pode afetar a vida de todos que convivemos, ou não.

A série possui personagens e acontecimentos reais e fictícios onde a maioria é de origem portuguesa. Entre os personagens reais, há o rei Dom Manuel I e Duarte Pacheco Pereira. Entre os personagens fictícios, os dois personagens centrais, os meninos Isaac Gatél e Emanuel de Alcácer, além dos jovens lisboetas Henrique Cão (homenagem a Diogo Cão), Nuno de Toledo (homenagem a Nuno Álvares Pereira), Simão de Monsaraz (homenagem a Simão Salvador de Cabo Verde e Pero da Covilhã), Eanes de Alcácer (homenagem a Gil Eanes) e Tito de Óbidos.

— A série demorou dez anos para ser concebida. Isso porque exige-se muita responsabilidade de um autor quando se fala em personagens reais. Houve um trabalho intenso de pesquisa onde a maioria dos assuntos históricos não são encontrados com facilidade. Usei a religião e o comportamento humano como pano de fundo para dar estrutura a história, pois tratasse de meus assuntos preferidos devido a “elasticidade literária” que o tema nos permite — afirma o autor.

SAIBA MAIS

É impossível falar sobre a baixa Idade Média (final do século XIV e início do século XV) sem citar a importância de Portugal. A contribuição histórica foi fundamental para a escolha e o cenário da série. Os acontecimentos reais são descritos da seguinte forma:

Livro 1 - SOBRE MUNDOS -O tema central é o Tratado de Tordesilhas e a Conversão Forçada dos Judeus em 1497 (ocorre em Lisboa e no Brasil).

Livro 2 - SOBRE MUNDOS II - O RESGATE DE ABSALOM - O tema central é A Colonização de São Tomé e Príncipe em 1472(ocorre em São Tomé e Lisboa).

Livro 3 - SOBRE MUNDOS III - ESPADA CONSUELO–O tema central é A lenda de Preste João em 1.485 (ocorre em Lisboa, Monsaraz e Abissínia).

Livro 4 - SOBRE MUNDOS IV - DESEJO E TRAIÇÃO (título provisório)– O tema central é a Santa Inquisição e a Peste Negra em 1.476 (ocorre em Toledo, Alcácer e Lisboa).

Livro 5 - SOBRE MUNDOS V - É A LUZ DO SOL–O tema central é o Pogrom de Lisboa em 1.506 (ocorre em Lisboa).
 

SINOPSE:

Essa é a primeira obra de uma trilogia de ficção que mistura datas, acontecimentos e personagens reais com fictícios. Ocorrida na idade média entre os anos de 1492 a 1506 em Portugal e no Brasil em uma época efervescente da história humana. Durante a descoberta do chamado Novo Mundo, em uma espionagem secreta promovida por Portugal seis personalidades diferentes embarcaram com propósitos distintos. Mas encontraram uma terra selvagem onde evidencias de uma conspiração divina afetava todo aquele mundo. Agora eles devem salvar as suas vidas e o resto do mundo encontrando o ser puro de coração, isento de todo mal e sem pecado sequer em pensamento. Mas na luta por essa procura eles terão que conviver com as divergências e diferenças para definir as suas opiniões, porém o tempo conspirará obrigando-os a serem práticos e concisos. Essa não é uma obra especifica sobre religião. Trata-se de um tema intimista promovendo o quão magnifico e surpreendente é o comportamento humano.
 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

A BICICLETA QUE FUGIU DOS ALEMÃES, DE DOMINGOS AMARAL, PELA CASA DAS LETRAS

Uma leitura do início do mês de Agosto, A bicicleta que fugiu dos Alemães, um livro de Domingos Amaral, numa edição de Maio de 2019 pela Casa das Letras.
A história encontra-se estruturada em 353 páginas, 52 capítulos e 5 partes: adeus Paris (que se passa de 3 a 13 junho de 1940 em Paris), volta a França (13 junho a 24 junho de 1940 de Paris, Orleães, Chenonceau, Poitiers, Bordéus a Bayonne), desencontros (24 junho a 1 julho 1940 Hendaia, San Sébastian, Guernica, Salamanca, Hendaia, Fuentes de Onoro, Pau), negócios arriscados (2 de julho a 26 agosto 1940 Vilar Formoso, Guimarães, Figueira da Foz, Gurs, Lisboa), as andorinhas/les hirondelles (15 setembro 1940 a abril de 1941 Gurs, Lisboa, Pau, Gurs, Lago de Fabréges, Lisboa).
A narrativa encontra-se contada na voz do primo da personagem principal que reside em Lisboa, tendo presente o que lhe foi revelado por Carol e também pela enfermeira Mary Bowls que operava infiltrada para resgatar soldados ingleses dos campos de prisioneiros franceses.
A personagem principal é Carol, uma jovem portuguesa com cerca de 21 anos que estuda literatura em Paris na universidade de Souborne e que é apaixonada pela sua bicicleta da marca Hirondelle.
Carol vê-se de repente com a premente necessidade de abandonar Paris face à proximidade dos exércitos alemães em junho de 1940.
Em simultâneo, a sua amiga Sara, também de uma família abastada, vê-se separada dos pais, sendo o seu pai perseguido pela gestapo.
Sara, o irmão e a governanta fogem num citrõen azul, tal como muitos residentes da cidade.
Carol também abandona a cidade na sua bicicleta hirondelle e acompanhada de Rover, um piloto inglês que perdeu uma mão num raid aéreo, bem como do gato cego Chamberlain. Carol resgatou ambos de uma hospital que havia sido evacuado e onde ficaram apenas Rover à beira do suicídio e o seu gato.
Trata-se de uma extraordinária história de coragem, amizade e determinação, ousadia e entrejuda, onde a lealdade é muitas vezes posta à prova em função do sentido de sobrevivência. 
Enfrentaram todos os perigos como as metralhadoras da aviação alemã que dizimaram estradas inteiras, ou os elementos da gestapo, espionagem e contra-espionagem.
Percorremos através desta história o caminho trilhado por milhares de refugiados e todas as dificuldades sentidas.
O porto de Bordéus é fechado, o processo de obtenção de vistos para a entrada em Portugal através de Aristides de Sousa Mendes, a gestão dos comboios de refugiados também controlada pelos alemães, o exílio e a passagem por Portugal rumo às Américas.
Uma história sobre sacrifício em prol da reunião familiar.
Sobre a liberdade e o sentido da vida.
Um livro que apesar de encerrar uma história de ficção é revelador de muitas histórias reais nunca contadas, vividas por muita gente naquela época.
Apesar da seriedade do tema, considero que valeu a pena a leitura, que foi fluída e entusiasmante para perceber o rumo da história e da vida dos personagens, sendo o final um pouco surpreendente por não esperado.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


ISBN: 9789897801242
Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: Casa das Letras
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 233 x 24 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 352
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Nos primeiros dias de junho de 1940, a população de Paris entra em pânico, pois os exércitos de Hitler aproximam-se. De carro, de camioneta, de carroça ou a pé, mais de cinco milhões de pessoas fogem da capital francesa.
Entre a multidão apavorada encontra-se Carol, uma portuguesa estudante na Sorbonne, que deixa Paris contrariada e ao volante da sua bicicleta Hirondelle.
Sempre em fuga e receosos da Gestapo, alguns deles conseguirão vistos de entrada em Portugal, passados por Aristides Sousa Mendes e chegarão a Vilar Formoso, onde a fronteira fechou por ordem de Salazar.
Uma história de amizade, sexo, solidariedade e amor, de uma rapariga portuguesa cujos sonhos eram apenas estudar literatura, namorar e pedalar feliz pelos boulevards de Paris.



SOBRE O AUTOR:
Domingos Amaral nasceu a 12 de outubro de 1967, em Lisboa. É pai de quatro filhos, três raparigas e um rapaz. Formado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa, onde é atualmente professor da disciplina de Economia do Desporto (Sports Economics), tem também um mestrado em Relações Económicas Internacionais, pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Durante muitos anos foi jornalista, primeiro no jornal O Independente, onde trabalhou durante 11 anos, tendo depois sido diretor das revistasMaxmen, por sete anos, e GQ, durante quatro anos. Atualmente, é administrador da Escola Ave Maria e comentador na SportTV.