Dicas da Lu

sábado, 10 de novembro de 2018

PARA SEMPRE, DE JUDITH MCNAUGHT, ASA

De regresso a este cantinho para deixar o registo da leitura da última semana.
Este romance foi o primeiro livro que li da autora.
Foi editado em 2004 e é o primeiro romance da autora editado em Portugal.
Considero a capa desta edição muito bonita.
A autora prende-nos à história através de algum suspense que cria em torno da personagem principal, a jovem Americana Victoria, que por circunstâncias da vida se vê a braços com a família de sangue que nunca conheceu e nem sequer ouvira falar.
Conseguimos perceber, através do livro, algumas das diferenças do quotidiano e convenções sociais que separavam a vivência na América da vivência na Inglaterra, nos primeiros anos do século XIX. 
A história transporta-nos, juntamente com Victoria, para a Inglaterra Burguesa da alta sociedade. Conseguimos vislumbrar através da descrição das atividades dos personagens e de toda a envolvente, como o quotidiano decorreria naquele tempo e naquele contexto.
Onde não se conseguia esconder quase nada pois, inevitavelmente, a criadagem percebia todos os pormenores, acabando mais tarde ou mais cedo por comentar e revelar o que se passava.
Sobre o casamento e o papel da mulher.
O livro centra-se como referi anteriormente, numa personagem feminina dotada de uma personalidade forte e irreverente, que procura muito bem disfarçar as suas fraquezas e que inteligentemente vai gerindo tudo o que lhe  sucede.
Tratando-se de um romance, claro que estamos sempre à espera de um final de alguma forma previsível.
Contudo, vemo-nos envolvidos, tal como Victoria, a tentar compreender o que leva o outro personagem principal, Jason, a ter determinadas atitudes. Jason acaba por se revelar um personagem um pouco desconcertante e frio.
Ao longo da história vamos descobrindo detalhes do seu passado e que terão moldado a sua personalidade.
A história vai sendo pontilhada com diálogos desafiantes e com algum sentido de humor.
Um acontecimento a meio da história é inevitavelmente marcante para Victoria.
O leitor acaba também por ficar preso àquele acontecimento que desperta uma enorme curiosidade para se perceber o desenrolar da história.
Uma personagem do passado ressurge e tudo fica em aberto.
Que opções serão tomadas?
A razão ou o coração?
A leitura é fluida e prende-nos até à última página.
Algum drama, romance, alguma pitada de humor e também algumas cenas um pouco mais apimentadas.
Já leram este livro?
Gostaram?
Recomendam outros livros da autora?


             

ISBN: 9789892328317                    
Edição ou reimpressão: 09-2014
Editor: Edições Asa
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 232 x 30 mm
Páginas: 448
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Victoria Seaton cruzou um oceano. Para trás, deixou tudo o que amava. A sua cidade, Nova Iorque. Andrew, o homem dos seus sonhos. E a casa onde nasceu, agora tristemente vazia após a morte súbita dos pais.
Desamparada, Victoria não tem outra solução que não rumar ao desconhecido. A Inglaterra, um país que que nunca visitou. Aos aristocráticos Fielding, uma família que nunca viu e à qual pertence apenas no papel. A uma herança que não sabia existir. O seu único conforto é a sua irmã Dorothy, a quem protege fingindo ser a mulher corajosa que, intimamente, teme não ser. A alta sociedade britânica rapidamente a põe à prova com as suas regras rígidas, tão diferentes dos modos calorosos e simples do seu país natal. Igualmente impenetráveis são as reacções da família. Quando conhece a avó - a duquesa de Claremont - Victoria não percebe o porquê do seu olhar venenoso e a sua obstinação em acolher apenas Dorothy. As irmãs acabam por ser separadas e Victoria fica à mercê do jovem lorde Jason Fielding, seu primo afastado. Jason é um homem frio, sensual e implacável. Nos salões da moda, é o alvo de todas as atenções, a chama que atrai homens e mulheres, o "felino selvagem entre gatinhos domésticos". Ele permanece um mistério aos olhos de Victoria, que recusa submeter-se às suas ordens ríspidas. Por seu lado, Jason não sabe como reagir ao temperamento explosivo da jovem americana. A relação de ambos é tão excitante quanto impossível. Sobre ela paira - negra e omnipresente - a sombra do passado com os seus mistérios, segredos e crimes…


SOBRE A AUTORA:
Judith McNaught nasceu nos Estados Unidos. Antes de se dedicar inteiramente à escrita, teve uma carreira profissional muito diversificada, tendo sido a primeira mulher a trabalhar como produtora executiva na rádio da CBS. Atualmente, a sua obra é publicada um pouco por todo o mundo e já vendeu mais de 30 milhões de exemplares. Vive em Houston, Estados Unidos.

KELLY CLARSON, STRONGER

 
You know the bed feels warmer
Sleeping here alone
You know I dream in color
And do the things I want
You think you got the best of me
Think you had the last laugh
Bet you think that everything good is gone
Think you left me broken down
Think that I'd come running back
Baby you don't know me, 'cause you're dead wrong
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over 'cause you're gone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and I
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
You heard that I was starting over with someone new
But told you I was moving on over you
You didn't think that I'd come back
I'd come back swinging
You try to break me but you see what doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over 'cause you're gone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and I
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
Thanks to you I got a new thing started
Thanks to you I'm not the broken-hearted
Thanks to you I'm finally thinking 'bout me
You know in the end the day to left was just my beginning
In the end
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over 'cause you're gone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes you stronger, stronger
Just me, myself and I
What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
When I'm alone

domingo, 4 de novembro de 2018

OS FIOS, DE SANDRA CATARINO DA LEYA EDITORA



De passagem por este meu cantinho para deixar o registo de mais uma leitura.
Este livro lê-se muito bem e rápido pois prende-nos sempre na expectativa de percebermos o curso da história de cada personagem.
Contudo, apesar de se ler de forma fluida e rápida, o tempo de cada personagem e dos acontecimentos decorre a um ritmo mais lento, compassado pela evolução das personagens ao longo de cerca de 16 anos, abrindo em simultâneo janelas para acontecimentos passados e que moldaram o íntimo de cada personagem.
A abordagem da narrativa, do meu ponto de vista, é poética e é contada na voz de Antónia uma viúva que vive sozinha. Ao mesmo tempo, vão surgindo as descrições que revelam o curso da vida dos outros personagens, bem como o perfil e evolução do íntimo de cada um.
Como independentemente da classe social há traumas, bloqueios, frustrações que precisam ser purgados a seu tempo.
Predominam as personagens femininas num tempo que nos transporta ao passado rural.
Há um fio que liga toda a história: uma memória de infância acerca dos pássaros do Japão: se forem dobrados mil a partir de folhas de papel e lançados pelo ar, um desejo será concretizado!
Sobre a resiliência e o sonho de pessoas humildes num tempo passado.
Gostei muito deste livro, é sem dúvida um livro que marca.
Já leram?
Qual a vossa opinião?


SINOPSE:
Numa noite de lobos em que todos rezam a Santa Bárbara e os mais velhos recordam uma tragédia antiga, chega misteriosamente à aldeia um estrangeiro e a sua filha Madalena, de três anos, cujos olhos cinzentos tão depressa atraem como assustam.
Nessa mesma noite, a criada do solar vem chamar Violeta para que acuda à sua senhora - pois a hora do parto chegou intempestiva - e Celeste nascerá pouco depois, ignorando que a solidão rodeará grande parte da sua vida. No Fundo do Lugar, onde a água da chuva irrompe em ondas pelas casas mais pobres, é a vez de Samuel - o que desenha bichos no chão dos quintais e imita o canto das aves - temer, como sempre, pela vida da mãe.
Madalena, Celeste e Samuel são os lados desiguais do triângulo donde brotam os fios desta história, contada por três mulheres que se assemelham a fiandeiras do tempo: Antónia, a viúva que tricota camisolas e mantas, acrescentando dias à vida de cada um; Violeta, a que apara nas mãos os filhos da terra e guarda segredos tristes numa gaveta; e Emília, a que ouve em sonhos o afiar de facas e calcula os caminhos que a morte escolhe percorrer.
Os Fios - romance de estreia que revela uma surpreendente maturidade literária - combina de forma magistral a crueza do meio rural com um lirismo inesperado e bem-vindo que torna esta narrativa mágica e poderosamente empática.

SOBRE A AUTORA:
Sandra Catarino nasceu em 1972 e é natural de Cascais.
Licenciou-se em História e fez uma pós-graduação em Ciências da Educação.
Durante alguns anos foi professora de História do Ensino Básico e Secundário.
Mais tarde, desenvolveu um projeto de História da Arte direcionado aos mais novos, trabalhando com uma associação cultural em escolas de 1.º ciclo.
Nos últimos tempos, tem-se dedicado inteiramente à escrita.


SHALLOW, LADY GAGA & BRADLEY COOPER

 
Tell me something, girl
Are you happy in this modern world?
Or do you need more?
Is there something else you’re searching for?
I’m falling
In all the good times
I find myself longing for change
And in the bad times I fear myself
Tell me something, boy
Aren’t you tired trying to fill that void?
Or do you need more?
Ain’t it hard keeping it so hardcore?
I’m falling
In all the good times
I find myself longing for change
And in the bad times I fear myself
I’m off the deep end, watch as I dive in
I’ll never meet the ground
Crash through the surface
Where they can’t hurt us
We’re far from the shallow now
In the shallow, shallow
In the shallow, shallow
In the shallow, shallow
We’re far from the shallow now
I’m off the deep end, watch as I dive in
I’ll never meet the ground
Crash through the surface
Where they can’t hurt us
We’re far from the shallow now
In the shallow, shallow
In the shallow, shallow
In the shallow, shallow
We’re far from the shallow now