Dicas da Lu

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

MARIZA, O TEMPO NÃO PÁRA



Eu sei que a vida tem pressa
Que tudo aconteça sem que a gente peça
Eu sei
Eu sei que o tempo não para
O tempo é coisa rara
E a gente só repara quando ela já passou
Não sei, se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo
Que me dê mais tempo, para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar pra ti
Não sei, se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo
Que me dê mais tempo, para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui
Não sei, se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo
Que me dê mais tempo, para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui


Compositor: Miguel Gameiro



quarta-feira, 2 de outubro de 2019

LANÇAMENTO DO PRIMEIRO LIVRO DE CONTOS DE TIAGO MOITA, OS CONTOS IMPOSSÍVEIS, PELA CHIADO PUBLISHERS

Mais uma novidade no mundo editorial, desta vez um livro de contos de uma autor português, Tiago Moita!

Após o sucesso de três obras de poesia e três romances, o escritor Tiago Moita aventura-se agora com um livro de contos. 

A harmonizar a ironia com o absurdo, o real com o transcendente e o surreal com o assombro, o autor apresenta dez histórias inéditas em “Os contos impossíveis”. 
A obra tem a chancela Chiado Publishers e está à venda nas livrarias de todo o país e em www.chiadobooks.com, www.fnac.pt, www.bertrand.pt e www.wook.pt.

A cada virar de página, o leitor poderá deparar-se com narrativas que trazem personagens e elementos variados, como um pintor aluado, um quadro vazio, um transatlântico em apuros, uma estátua viva e até mesmo o sexo dos anjos. 
A flertar com o imposssível, o autor usa elaboradas técnicas de escrita para abordar temas dramáticos e atuais. 
Entre eles, a situação dos refugiados, o idadismo e a dificuldade em expressar sentimentos na era digital em que vivemos.

O lançamento do livro ocorrerá em 26 de outubro, às 17h30, no Chiado Clube Literário, em Lisboa (Rua de Cascais, 57, Alcântara), com a presença de José Fanha. O evento é aberto ao público.
Sessões de lançamento
13 de outubro, 17h30: FNAC Aveiro - Aveiro (Oradora: Isabel Rosete)
19 de outubro, 17h00: FNAC MarShopping - Matosinhos (Orador: Alberto S. Santos)
26 de outubro, 17h30: Chiado Clube Literário - Lisboa (Orador: José Fanha)
9 de novembro, 18h00: FNAC Santa Catarina - Porto
14 de novembro, 21h30: Biblioteca Dr. Renato Araújo - São João da Madeira
16 de novembro, 17h30: FNAC GaiaShopping - Vila Nova de Gaia (Orador: Rui Sequeira)



ISBN: 9789895263899
Edição ou reimpressão: 10-2019
Editor: Chiado Books
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 154
Tipo de Produto: Livro
Coleção: Palavras Soltas
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Contos

SOBRE O AUTOR
Tiago de Vasconcelos e Moita nasceu em Lisboa em Abril de 1975. Começou a dar os primeiros passos na Poesia a partir dos quinze anos em São João da Madeira – cidade onde vive actualmente desde os dez anos. Estudou Direito na Universidade Lusíada do Porto, onde publicou um dos muitos poemas e textos em prosa que escreveu nesse período, em 1998, no jornal da Universidade, do qual foi principal colunista durante três anos e foi membro do E.L.S.A (European Law Students Association) entre 1998 e 2001.
Participou em workshops de declamação poética e cursos de Storytelling e Escrita Criativa, entre 2003 e 2013, e em eventos culturais em Portugal e em Espanha. Publicou alguns dos seus poemas e textos em jornais e blogs e fez parte de alguns grupos e associações culturais da sua terra, entre 2006 e 2010.
É autor de três livros de Poesia “Ecos Mudos” (2006), “Post Mortem e Outros Uivos” (2012) e “Metanoia” (2017), e três romances “O Último Império” (2012), “O Evangelho do Alquimista” (2016) e “A Fórmula do Peregrino” (2018). 
As suas obras têm sido comentadas e elogiadas por grandes nomes da Literatura Contemporânea Portuguesa como Mário Cláudio, Miguel Real, Nuno Júdice, Fernando Pinto do Amaral e Alberto S. Santos."
“Os Contos Impossíveis” é o seu primeiro livro de contos.
Site oficial do autor: tiagovmoita.com
E-mail oficial: tiagovmoita@tiagovmoita.com

domingo, 29 de setembro de 2019

O SENHOR DOUBLER E A ARTE DE CULTIVAR BATATAS, DE SENI GLAISTER, PELA HARPER COLLINS

Uma leitura de Julho que ainda não tinha deixado o registo neste meu cantinho, o Senhor Doubler e a arte de cultivar batatas, de Seni Glaister, uma edição de Maio de 2019 pela Harper Collins.
A história desenrola-se ao longo de 382 páginas e 39 capítulos, numa sequência cronológica.
Trata-se de uma história sobre resiliência, expetativas, o poder da amizade, a complexidade das relações familiares, a solidão muitas vezes voluntária e o sentido de legado e como a percepção deste pode variar de pessoa para pessoa.
Aborda também a perda e as suas consequências, bem como a redenção.
A leitura flui, transmitindo-nos boa disposição, apesar de alguns acontecimentos menos agradáveis.
A narrativa é na 3ª pessoa , descrevendo os pensamentos e vivências do senhor Doubler, que é a personagem central da história, proprietário de uma quinta, Mithfarm.
A quinta Mithfarm situa-se no sopé de uma colina, sendo o senhor Doubler o maior produtor de batatas do condado, dedicando o seu tempo a apurar técnicas que tornem as suas batatas mais resistentes a pragas.
Percebemos que o senhor Doubler vive sozinho na quinta e que perdeu a sua esposa.
As circunstâncias em que perdeu a esposa permanecem um mistério quase até o final da história.
Camilla e o seu irmão Julian, bem como os seus filhos, netos do senhor Doubler, visitam-no no primeiro domingo de cada mês.
Camilla faz questão em reunir a família nesse convívio mensal. Já Julian, ambicioso e com uma carreira de sucesso associa Mithfarm apenas à sua infância, sentindo uma ambivalência em relação às visitas ao pai e á quinta, distanciados do contexto social em que vive.
Percebemos que o Senhor Doubler terá entrado num 'precipício' após a perda da esposa , tendo optado por uma espécie de isolamento voluntário, convivendo praticamente com a sua empregada de limpeza , a senhor Millwood.
Muito dedicado às suas experiências com as batatas e até á produção de gin de alta qualidade, que mantém em segredo e lhe serve de moeda de troca com os fornecedores de víveres, Doubler aprecia estar sozinho , mas ocultava-o até aos próprios filhos para evitar críticas ou que estes interviessem, afastando-o da própria quinta.
Peele, o maior produtor de batatas do condado cujas terras rodeiam Mithfarm, efetua várias tentativas e propostas para adquirir a quinta, mas o senhor Doubler não está interessado em ceder.
Julian também procura persuadir o pai a ceder, mas sem sucesso.
Quando inesperadamente a senhora Millwood adoece e é hospitalizada, o isolamento do senhor Doubler começa a sofrer um revés.
Midge, advogada e filha da senhora Milwood, passa a visitar o senhor Doubler, auxiliando-o nas tarefas domésticas e contribuindo para a interação social do senhor Doubler.
As conversas telefónicas diárias com a senhora Millwood são um momento do dia que animam o senhor Doubler, sendo o lugar de voluntariado da senhora Millwood numa protetora de animais, a pedido foi transmitido para o reticente senhor Doubler.
Esta tarefa de voluntariado aproxima o senhor Doubler dos outros personagens da história e percebemos como a entreajuda passa a ser transformadora na vida de todos.
O coronel Maxwell, casado, que vive uma crise de autoridade na reforma, gere a protetora de animais com um punho de ferro.
A senhora Mitchell, pelas suas tentavas de furtar da protetora de animais o burro Percy, é vista como uma louca e cruel para com os animais. Contudo, ao longo da história compreendemos o motivo da sua atuação, tendo o senhor doubler desempenhado um papel crucial para que passasse a ser compreendida e integrada socialmente.
A senhora Olive, a dona da quinta Grovefarm, doou parte das terras onde está instalada a protetora de animais e vive muito isolada na casa da quinta, tendo também o senhor Doubler contribuído para alterar essa circunstância.
A partilha de experiências de vida permitiu que estes personagens encontrassem uma paz interior relativizando cada uma das suas histórias e passado, procurando vislumbrar o mais positivo que têm face aos revezes da vida.
E o senhor Doubler descobre que está apaixonado pela senhor Millwood.
Será que esta recupera?
Terá o Instituto de I&D da batata do norte da Índia reconhecido e certificado as experiências do senhor Doubler?
Já leram?
Qual a vossa opinião sobre este livro?



ISBN: 9788491394013

Edição ou reimpressão: 05-2019
Editor: HARPER COLLINS
Idioma: Português
Dimensões: 156 x 228 x 22 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 384
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Cozidas, em puré, assadas ou fritas, o senhor Doubler sabe tudo sobre as suas batatas, mas o mesmo não se pode dizer sobre as pessoas.
Uma história meiga e emotiva.
As suas personagens fazem da leitura deste romance uma autêntica delícia.

SOBRE A AUTORA:
Seni Glaister mora numa quinta em West Sussex e trabalhou numa livraria durante grande parte da sua carreira profissional, antes de fundar a plataforma gastronómica WeFiFo (We Find Food), em 2016.
O seu primeiro livro, “The Museum of Things Left Behind”, foi publicado em 2015.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

MARIZA, MELHOR DE MIM


Hoje, a semente que dorme na terra
E se esconde no escuro que encerra
Amanhã nascerá uma flor

Ainda que a esperança da luz
Seja escassa
A chuva que molha e passa
Vai trazer numa gota amor

Também eu estou
À espera da luz
Deixo-me aqui
Onde a sombra seduz

Também eu estou
À espera de mim
Algo me diz
Que a tormenta passará

É preciso perder
Para depois se ganhar
E mesmo sem ver
Acreditar!

É a vida que segue
E não espera pela gente
Cada passo que dermos em frente
Caminhando sem medo de errar

Creio que a noite
Sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há-de sempre me iluminar

Quebro as algemas neste meu lamento
Se renasço a cada momento
Meu o destino na vida é maior

Também eu vou
Em busca da luz
Saio daqui
Onde a sombra seduz

Também eu estou
À espera de mim
Algo me diz
Que a tormenta passará

É preciso perder
Para depois se ganhar
E mesmo sem ver
Acreditar!

É a vida que segue
E não espera pela gente
Cada passo que dermos em frente
Caminhando sem medo de errar

Creio que a noite
Sempre se tornará dia
E o brilho que o sol irradia
Há-de sempre nos iluminar

Sei que o melhor de mim
Está para chegar
Sei que o melhor de mim
Está por chegar
Sei que o melhor de mim
Está para chegar

JOGO PARALELO, NOVO LIVRO DE FERNANDO BARRAL, ACABOU DE SER LANÇADO PELA CHIADO BOOKS

Mais uma novidade bem fresquinha deste mês de Setembro no mundo editorial, o novo livro 'Jogo Paralelo' do autor Fernando Barral com a chancela da Chiado Books!
Uma obra que promete abrir reflexões sobre o sentido da vida, um livro a não perder.



Retratar uma geração nascida no Rio de Janeiro dos tempos de liberdade e estupor com a vida é premissa do novo livro de Fernando Barral. 
Publicado pela Chiado Books, em Portugal e no Brasil, “Jogo Paralelo” é a terceira obra do autor. 
A partir da óptica singular do escritor, traduzida em palavras, o leitor é apresentado aos amigos Léo, Múcio e Michelangelo, que vivem a indagar sobe a realidade e a existência, até que acabam se vendo como parte de um estranho agrupamento, o Clube 99.
Encontros, desencontros, reminiscências e pessoas que buscam encontrar a si mesmas também fazem parte da trama. 
Rumos e acertos, fascínios e formações envolvem-se com uma juventude lúcida, mas um tanto sem rumo, tal qual parece ser o próprio país.
O leitor pode esperar uma visão inédita, existencial da vida. Ela transcende o Rio de Janeiro e nos oferece uma realidade alternativa e venturosa. Mexerá certamente com os apetites do leitor e a postura com que observa o desvelar da vida. É uma ficção e extrapola vestígios de pensamento, daqui e dali, que são vibrantes, corajosos e honestos. É um alô para o homem de amanhã — destaca o autor.

Autor: Fernando Barral
Data de publicação: Setembro de 2019
Número de páginas: 120
ISBN: 978-989-52-6428-5
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: PT

SINOPSE:
Jogo Paralelo é um livro sobre encontros e desencontros, sobre reminiscências e sobre uma geração carioca e universal que busca se encontrar. 
Aponta rumos e acertos, fascínios e formações – sempre irmanada a uma juventude lúcida mas um tanto sem rumo, como sem rumo parece ser o país. Nessa canoa furada vão os nossos amigos Léo, Múcio e Michelangelo, sempre indagando aos quatro ventos sobre a Realidade e a Existência. Nessa toada, descobrem-se pertencentes a um estranho clube – com estranhas regras.

SOBRE O AUTOR:
Escoltado no sonho e na realidade, Fernando parece chegar a uma maturidade intelectual inquestionável. 
Seu assunto é a vida e a filosofia, engajando-se em reflexões, divagações e inquietações de modo bastante original. 
Mora há cinco anos em Cascais. 
Dizem os colegas que eu não sou mais o que parecia. 
Muito bem, sou um Cidadão do Mundo, agora, e a realidade é tudo o que aparece. 
Tem outros dois livros: “Ar Sujo” e “O Rei da Montanha”.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

A PRINCESA DO ÍNDICO, DE PEDRO INOCÊNCIO, PELA CHIADO BOOKS

Mais um tempo passado à volta dos livros, desta vez do ebook gentilmente cedido pela Chiado Books, A princesa do Índico, de Pedro Inocêncio, uma edição de Agosto de 2019 com a chancela da Chiado Books.
A história encontra-se narrada na terceira pessoa  e está repleta de diálogos ao longo das 660 páginas e 82 capítulos. A itálico vamos encontrando os pensamentos de alguns personagens.
Apesar da dimensão do livro a leitura é fluída e a história prende-nos página após página pela expetativa dos acontecimentos.
O autor envolve-nos na história de uma forma extraordinária pelas emoções intensas que confere aos personagens bem como pela profunda reflexão que nos conduz acerca de valores e do mundo que nos rodeia.
A par de uma denúncia ao poder, ao lucro e às injustiças que daí decorrem, abre uma porta para a possibilidade de escolha individual e de sentido de justiça, ainda que pareçam utópicos.
Será que num mundo orientado para o lucro à custa da sobre-exploração dos recursos, incluindo os recursos humanos, será possível acreditar num ideal de justiça e de respeito para com os direitos fundamentais do ser humano? Será ainda possível reparar o passado? Abre-se ainda uma reflexão sobre os mecanismos inerentes ao contexto para a adesão a correntes terroristas e a sua ligação com a vertente muçulmana.
Tudo começa com um atentado à bomba com contornos terroristas nas cerimónias do 25 de Abril de 2024 na Assembleia da República.
Do capítulo 1ª ao 7ª é nos apresentado o personagem principal Pedro Tomás da Costa e o seu pai Tomás da Costa, um dos antagonistas da história , os acontecimentos do dia do atentado e o contexto no ãmbito do qual Pedro testemunha o atentado.
A partir do 8º capítulo até o 31º somos transportados para o arquipélago situado no oceano índico, as Maldivas, 2 anos antes do atentado, onde Pedro acompanha o pai numa viagem a pedido deste.
Ficamos a perceber que existe um acordo entre o empresário Tomás da costa e o presidente das Maldivas Nadim Muslim (outro antagonista da história) para a instalação de uma fábrica do multimilionário português numa das ilhas daquele arquipélago tirando partido da mão de obra barata.
Ficamos com a percepção de tudo o que separa o seu filho e António da Costa, self-made-man, determinado, ambicioso e calculista.
Pedro fica chocado com o contexto operacional da fábrica e numa visita às instalações conhece a trabalhadora fabril muçulmana Bahira Kadeen (a outra protagonista da história) e os seus dois irmãos Nasim e Abdul.
Entre ambos começa a desenhar-se uma profunda atração, sendo que Pedro manifesta um profundo desagrado e revolta com as condições que os trabalhadores da unidade fabril experimentam sob o jugo do seu primo Luis da Costa (outro antagonista da história).
Dos capítulos 32º ao 34º somos confrontados com acontecimentos avassaladores nas instalações fabris das Maldivas quando Pedro e o seu pai já se encontram em Portugal.
Nos capítulos 35º 3 36º os acontecimentos sofrem uma grande reviravolta quando Bahira e Nasim começam a trabalhar na fábrica de Palmela de António da Costa.
Nos capítulos 39º, 41º, 43º, 46º e 48º somos transportados para o Afeganistão, para o contexto de recruta e atuação do Estado Islâmico, onde Abdul irmão de Bahira acaba por se inserir, apesar dos inúmeros conflitos morais que experiencia, até que um mês antes do atentado se reencontra em Lisboa com os seus irmãos. Vamos vislumbrando também o que levou Abdul a escolher esse caminho.
A partir do 38º capítulo viajamos para Lisboa e conhecemos o dia a dia de Pedro, Bahira e Nasim, que chega a sofrer uma agressão xenófoba.
Os acontecimentos sucedem-se então a um ritmo vertiginoso até o dia do atentado no capítulo 63º.
Após o atentado os acontecimentos precipitam-se novamente com muitas voltas e reviravoltas culminando num final surpreendente que nos deixa reflexões acerca dos seguintes dizeres: 'nada acontece por acaso' e 'somos o resultado das circunstâncias em que nos encontramos'.
Uma história sobre valores, ideais, amor, medo, subjugação, manipulação, o que move os atentados e as suas vertentes complexas, sobre o clima de suspeição em relação a determinadas etnias ou religiões, sobre os dilemas interiores de cada um, sobre escolhas, no limite, sobre coragem, liberdade e o sentido da vida.
Já leram?
Qual a vossa opinião?



ISBN: 9789895262632
Edição ou reimpressão: 08-2019
Editor: Chiado Books
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 230 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 660
Tipo de Produto: Livro
Coleção: Viagens na Ficção
Classificação Temática: Livros em Português > Literatura > Romance

SINOPSE:
Um atentado bombista à Assembleia da República, em Portugal, desperta o país para a realidade do terrorismo em grande escala! Ávidas de encontrarem culpados, as autoridades mundiais apontam as suas baterias para três irmãos muçulmanos: Bahira, Abdul e Nasim.
Como pode este crime estar relacionado com o amor vivido entre Pedro Tomás da Costa, herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, e Bahira Kadeen, uma bela muçulmana, que trabalha em regime de escravidão, numa das Fábricas da família da Costa?
Quando o magnata António Tomás da Costa decide investir nas Maldivas, convida o seu filho para o acompanhar. António construiu a sua colossal fortuna através do êxito planetário de uma bebida energética chamada Su-Cola.
Mas, a sua extraordinária visão empresarial é camuflada por uma implacável falta de caráter e crueldade impiedosa para com os seus trabalhadores. Pedro jamais poderia suspeitar que aquela viagem iria mudar a sua vida e inspirar uma Revolução!
O amor improvável entre Pedro e Bahira será a centelha de luz e inspiração vulcânica para uma mudança que se impõe no mundo!
A Princesa do Índico é um extraordinário romance, que embalará o leitor entre o quadro idílico de um oceano prateado e a imagem incómoda da escravidão em massa...

SOBRE O AUTOR:
Autor do arrebatador romance de estreia, Tudo Acontece Por Uma Razão, Pedro Inocêncio tem vindo a conquistar cada vez mais apreciadores da sua escrita vibrante e espontânea.
A sua página de autor, no Facebook, já conta com mais de 20.000 seguidores! É nessa plataforma social que publica, regularmente, excertos das suas obras, poemas, bem como outros textos originais.
Professor de Educação Física, confessa que, para além do desporto, a escrita é a sua grande paixão. O autor classifica os seus períodos de criatividade no papel como um ato de libertação das rotinas diárias e de procura pela criação de uma realidade paralela àquela que habitamos... Nos seus tempos de lazer revela-se um leitor obstinado e praticante regular de ténis.
Pedro Inocêncio conta ainda com uma significativa e engenhosa coletânea de poemas e letras para canções. Muitos desses temas foram editados em CD, por diversas bandas e artistas singulares, tendo alguns dos seus poemas sido incluídos em antologias de poesia contemporânea.
Pai de Afonso e Leonor, o autor sabe que cada momento que vive com os seus dois príncipes é único e irrepetível. E sabe também que o seu sorriso só é pleno quando usufrui da singular companhia dos seus dois filhos…